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‘Cinquentões’ e ‘sessentões’ já somam 20% das vendas de monociclos elétricos

Brasil, por Kleber Patricio

Gilberto Santos, de 63 anos, diz: “Não me vejo mais tendo carro. Com o mono, parece que tenho 18 anos”. Foto: divulgação.

Os cinquentões e sessentões não são mais os mesmos — eles estão cada vez mais dispostos, arrojados, saudáveis, modernos e buscando novas experiências. Os tempos mudaram. Os chamados ageless (pessoas cuja idade não se define pela cronologia) misturam-se facilmente a quarentões e trintões em bares, shoppings, restaurantes, shows, festas e, com muita frequência, é difícil até de identificar, entre eles, quem é o mais jovem ou o mais velho. Não se trata apenas de visual, jeito de se vestir ou local que frequentam. É uma questão de mentalidade e vitalidade, que mudou muito nas últimas décadas.

A turma que nasceu nos anos 50 e 60 sempre enxergou, durante sua adolescência, as pessoas dessa faixa etária como alguém “velho”. Pessoas acima de 40 anos já eram reconhecidas como idosas. “Mas o tempo passou e muita coisa mudou e, com isso, vivemos tempos mais modernos, com novas tecnologias chegando a todas as idades, novas formas de se viver e novos procedimentos”, afirma Márcio Canzian, CEO da Eletricz e diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve). É só reparar como os cinquentões e sessentões se vestem hoje, como fazem atividade física regularmente nas academias e parques, estudam, iniciam faculdades e cursos, viajam com frequência, fazem planos para o futuro, mudam de carreira, se reinventam.

Luis Roberto Fink, 62: “Andar de monociclo é uma terapia”.

“Na mobilidade urbana não é diferente e fica cada vez mais perceptível o crescimento deste perfil de usuário, especialmente no que se refere aos micros modais elétricos”, explica Canzian. Atualmente, basta uma volta pelas ruas e ciclovias de São Paulo para constatar que eles estão lá em seus patinetes, bikes e monociclos elétricos, em números cada vez maiores. “Para mim, o monociclo elétrico representa liberdade. E liberdade não tem idade. Quem pensa muito em idade, perde a liberdade. Me sinto com 15 anos conduzindo meu monociclo”, afirma Márcia Regina, de São José dos Campos (SP), que já pilota há sete anos. Mas Márcia é apenas um dos muitos exemplos de cinquentões e sessentões que encontraram uma espécie de “fonte da juventude” cima dos seus monos. Ela mesma é chamada de “vovó doidinha” pelos netos quando a vêem pilotando.

A Eletricz comercializa monociclos, patinetes e bicicletas elétricos, mas 80% do seu faturamento vêm do monociclo, mercado que ele já virou referência nacional. “Aqui na loja a base principal dos clientes oscila entre 25 e 45 anos. Até um ano atrás, para se ter ideia, o número de clientes acima dos 50 anos era próximo do zero. Hoje, sem dúvida, essa turma que nasceu nos anos 50 e 60 já representa perto de 20% dos nossos negócios”, revela o executivo.

Esse salto aconteceu em apenas um ano e parece ser uma tendência irreversível. De certa forma, a questão da pandemia acabou por impulsionar a adesão das pessoas mais maduras, especialmente aquelas do grupo de risco da Covid-19, já que os micros modais são uma opção mais segura de locomoção. Mas, para muitos deles, modais como o monociclo elétrico também são sinônimo de liberdade, qualidade de vida e diversão pura.

Dentista aposentado, Paulo Sperandio, de 67 anos, pilota seu monociclo há cinco anos: “Antes de andar de monociclo eu tinha várias dores pelo corpo. Não tinha vontade de sair de casa. Hoje eu me sinto uma pessoa de 35 a 40 anos. Melhorou muito minha disposição e até as dores que eu tinha pelo corpo. Uso meu mono o dia todo. Não é a idade que faz a gente não querer sair de casa. Nossa cabeça é que nos limita”.

Eles vão ao mercado, à farmácia, visitar netos e filhos, simplesmente passear e até trabalhar. Não são raros os casos de cinquentões e sessentões que trocaram o automóvel pela praticidade de se locomover diariamente em seu pequeno veículo elétrico. Outro exemplo marcante é Paulo Sperandio, de 67 anos, um dentista aposentado de São Paulo (SP), que pilota seu monociclo há cinco anos. “Antes de andar de monociclo eu tinha várias dores pelo corpo. Não tinha vontade de sair de casa. Hoje eu me sinto uma pessoa de 35 a 40 anos. Melhorou muito minha disposição e até as dores que eu tinha pelo corpo. Uso meu mono o dia todo. Não é a idade que faz a gente não querer sair de casa. Nossa cabeça é que nos limita”, acrescenta. O monociclo elétrico mudou sua vida.

Para Luis Roberto Fink, de 62 anos, que mora em Piratininga (SP), andar de monociclo é uma terapia. “Uma monoterapia, como eu chamo. Quando estou estressado, até minha mulher fala: vai andar de mono”, diz ele. “O monociclo elétrico é pura diversão. Me sinto 30 anos  mais jovem quando estou pilotando o meu mono”, conclui. Gilberto Santos, de 63 anos, morador de Taboão da Serra (SP), diz que com ele foi um caso de amor à primeira vista. “Estou realmente encantado com este produto. Antes de ter o meu, quando eu vi um deles passar perto de mim pela primeira vez, eu já pensei: é isso que eu quero”, explica. Gilberto usa seu mono diariamente, a trabalho, para visitar clientes. “Não me vejo mais tendo carro. Com o mono, parece que tenho 18 anos”. “O fato é que esse público, em especial, vem se livrando das crenças limitantes atribuídas à idade cronológica e percebendo que ao mudar a forma como se locomove, ganha, entre outras coisas, algo que vai se tornando cada dia mais valioso: o tempo”, avalia Márcio Canzian.

(Fonte: Agência Press Voice)

Invisíveis: 38 milhões ficarão sem assistência com o fim do auxílio emergencial

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Roberto Parizotti / Fotos Públicas.

Um contingente de 38 milhões de trabalhadores brasileiros que recebeu o auxílio emergencial do governo federal durante a pandemia não está inscrito no Cadastro Único do governo federal e, por isso, não receberá os benefícios do Bolsa Família quando o auxílio emergencial for extinto. Chamados recentemente de “invisíveis” pelo ministro Paulo Guedes, eles representam 61% dos trabalhadores que receberam auxílio emergencial. Mais da metade desses trabalhadores desempenham atividades informais (64%) e têm um baixo nível de qualificação com, no máximo, ensino fundamental (55%), fatores que os tornam vulneráveis às intempéries do cenário econômico. A análise, de pesquisadores do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira (FGVcemif) da Fundação Getulio Vargas, está em relatório publicado nesta terça (6).

Para explorar a questão dos trabalhadores “invisíveis” e entender como um futuro cenário de ausência de mecanismos de transferência de renda e de falta de recuperação econômica poderia afetá-los, os pesquisadores trabalharam com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19 de trabalhadores que receberam o auxílio emergencial. Além de descrever as características dos “invisíveis” — que receberam o auxílio, mas não recebem o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) —, os pesquisadores estimaram os efeitos do auxílio emergencial sobre a renda desses trabalhadores e atualizaram estimativas de pesquisas anteriores de efeitos sobre renda de todos os trabalhadores. O governo federal ainda não detalhou como vai inserir esses trabalhadores no programa social Renda Cidadã, anunciado na semana passada (28).

O ganho médio de renda dos trabalhadores “invisíveis” foi semelhante ao ganho de outros tipos de trabalhadores. Dentre os invisíveis, os trabalhadores informais são os que obtêm maior ganho percentual de renda com o auxílio emergencial. No caso das mulheres, o ganho de renda comparado à renda usual anterior à pandemia chega a 52%. Nos homens, o ganho é de 37% comparado à renda anterior.

Apesar de estarem fora do radar do Cadastro Único e, consequentemente, não poderem acessar o principal programa de transferência de renda do governo, a maioria destes trabalhadores (74%) ganha em torno de R$1.254,00 mensais, o que os coloca em uma posição de vulnerabilidade. “O fato de não serem pobres o suficiente os torna inelegíveis para o Bolsa Família, enquanto outros não atendem aos critérios de elegibilidade do Benefício de Prestação Continuada, destinado a pessoas com deficiência ou aposentados. Também temos falhas de implementação do programa e falta de recursos para expansão que causam essa situação de invisibilidade dessas pessoas”, explica o pesquisador Lauro Gonzalez, autor do estudo.

Para Lauro, o auxílio emergencial escancarou a precariedade de parcela relevante do mercado de trabalho no Brasil e mostra a insuficiência do Bolsa Família como programa de transferência de renda social. “Há um contingente de milhões que, embora não recebam o Bolsa Família ou o BPC, possuem fluxos de renda baixos e variáveis, geralmente oriundos de atividades inseridas na economia do ‘bico’”, diz. Para sair desta situação, segundo ele, “é preciso repensar as políticas de transferência de renda e formular programas que levem em consideração as características da baixa renda e suas formas de inserção no mercado de trabalho”.

(Fonte: Agência Bori)

Casa Mário de Andrade oferece programação especial em comemoração ao mês de aniversário do escritor

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: André Hoff.

“Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta”: assim se definia o poeta, escritor, pesquisador, músico, fotógrafo, ensaísta, crítico de arte e gestor cultural Mário de Andrade, que nasceu em 9 de outubro de 1983, em São Paulo. Mário foi um dos principais ideólogos do movimento modernista e da Semana de Arte Moderna de 1922, integrando o grupo fundador da revista Klaxon, porta-voz do movimento. É autor, entre outras obras, de Pauliceia Desvairada, o primeiro livro de poemas do Modernismo, e do romance Macunaíma, um marco na literatura brasileira. Neste ano de 2020 completaram-se 75 anos de sua morte.

Em 1921, Mário se mudou com a família para a casa situada na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda, local em que viveu até a sua morte – ocorrida há 75 anos – e que abriga o museu Casa Mário de Andrade, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciada pela Poiesis, que neste mês de outubro presta uma homenagem ao escritor com uma programação on-line muito especial.

No dia do aniversário do Mário de Andrade, 9 de outubro das 19h às 21h, acontecerá o encontro Museus-casas: o dilema de habitar o patrimônio, em que a direção e a equipe do Museu conversam com o historiador Fernando Atique sobre as potencialidades e limitações dos conjuntos arquitetônicos, reconhecidos como museus-casas, para a compreensão dos modos de morar na cidade de São Paulo do início do século XX aos dias atuais. As inscrições estão abertas até o dia do evento, neste link.

No dia seguinte, sábado, das 16h30 às 18h30, Fifo Lazarini apresentará aos participantes a primeira versão do jogo Os Andrades, idealizado por ele. O jogo inclui uma aventura de Mário de Andrade à procura de poemas do livro Pauliceia desvairada pelo centro histórico da cidade. Para participar, é necessário se inscrever, até o dia do evento, neste link.

O lançamento do livro Muito prazer, sou Mário de Andrade!, redigido por Karina Almeida, acontecerá no dia 24 de outubro, sábado, das 16h30 às 18h. Karina fará uma apresentação de sua pesquisa, que apresenta a obra do autor de Macunaíma para o público infanto-juvenil. Para realizar a inscrição, é preciso acessar este link e preencher o formulário até o dia do evento.

SERVIÇO:

Mesa-redonda

Museus-Casas: O dilema de habitar o patrimônio

Com Fernando Atique, Ivanei da Silva e Marcelo Tápia

9 de outubro, sexta-feira, das 19h às 21h

Inscrições até o dia 9 de outubro, neste link

Palestra

Lançamento do Jogo Os Andrades – Uma aventura de Mário de Andrade

Com Fifo Lazarini

Sábado, 10 de outubro, das 16h30 às 18h30

Inscrições até o dia 10 de outubro, neste link

Lançamento de livro

Muito prazer, sou Mário de Andrade!

Com Karina Almeida

Sábado, 24 de outubro, das 16h30 às 18h

Inscrições até 24 de outubro, neste link

Casa Mário de Andrade

Telefone: (11) 3666-5803 | 3826-4085 | e-mail: contato@casamariodeandrade.org.br

Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo/SP

Acessibilidade: rampa de acesso ao andar térreo e fraldário móvel.

Programação gratuita

http://www.casamariodeandrade.org.br e http://poiesis.org.br/maiscultura/.

Sobre a Casa Mário de Andrade

A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. O museu também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.

Sobre a Poiesis

A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Com aquecimento do oceano, recifes de corais do litoral brasileiro podem ser tomados por algas

Brasil, por Kleber Patricio

Acanthurus bahianus (Peixe Cirurgião). Foto: Thiago Mendes.

Os recifes de corais do Caribe e do litoral brasileiro podem sofrer uma transformação drástica nas próximas décadas por causa do aquecimento dos oceanos. A queda na densidade de peixes se alimentando na região pode fazer com que esses ecossistemas percam a sua diversidade de espécies e virem recifes de algas já em 2050 — já que muitos peixes migrarão para outras regiões em busca de comida. As projeções foram feitas por um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que será publicado nesta terça (6) na revista Global Change Biology.

Para entender como a interação dos peixes com a alimentação se modificará ao longo das próximas décadas, os pesquisadores fizeram projeções a partir de dados de interações de peixes coletados de diversos recifes que se estendem da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, até o estado brasileiro de Santa Catarina. “Esses dados servem para caracterizar como as interações estão distribuídas hoje, no clima atual”, explica o pesquisador Guilherme Longo. Com base nestes dados, os pesquisadores usaram modelo matemático para projetar o que vai ocorrer com a mudança de temperatura dos oceanos. Os modelos calcularam a probabilidade das espécies de peixe acontecerem no local, a estimativa da quantidade de peixes e, também, estimaram onde os peixes comerão mais. “As interações dos peixes herbívoros diminuirão bastante na região tropical, do Caribe até o sul do Brasil, e aumentarão no norte do Caribe, indicando uma mudança na distribuição geográfica das interações”, comenta a pesquisadora Kelly Inagaki, autora principal do estudo, fruto de sua dissertação de mestrado no Laboratório de Ecologia Marinha da UFRN. Com essas mudanças, a estrutura dos recifes pode ser ameaçada, já que os peixes herbívoros desempenham um papel ecológico importante neste ambiente. Eles são os responsáveis por controlar a quantidade de algas, possibilitando que corais prosperem, por exemplo.

Para Kelly, a pesquisa serve como alerta para os efeitos das mudanças climáticas globais. “Provavelmente esse cenário de abundância de peixes que encontramos nos recifes do nordeste brasileiro não vai existir daqui a 30 ou 70 anos. Isso pode impactar o turismo da região, a conservação e até a pesca, porque a conservação destes recifes é o que garante que a gente tenha um estoque pesqueiro local e regional”, explica.

O foco nas interações ecológicas ainda é uma abordagem pouco usada por estudos de mudanças climáticas, o que faz com que esse estudo seja pioneiro na área. “Normalmente, pensamos que as mudanças climáticas vão provocar extinções em massa de espécies e deixamos de perceber que existem efeitos mais tênues. Mudar o local onde as espécies ocorrem ou mudar o que elas fazem nesses locais são mudanças menos dramáticas, mas que podem provocar efeitos em cascata e alterar o ecossistema como um todo”, reflete Guilherme Longo.

(Fonte: Agência Bori)

Obra de Plínio Marcos é celebrada em documentário

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A vida e a obra de Plínio Marcos são mais uma vez consagradas com o lançamento oficial do documentário Plínio Marcos – Nas Quebradas do Mundaréu. O material, dirigido pelo cineasta Julio Calasso, retrata com assimetria a trajetória de vida do ator, escritor, diretor e jornalista.

Com autorização da família e participação de diversos amigos de Plínio, o material é considerado por muitos o que melhor personifica quem foi este que encantou e transitou pelas noites madrigais e pelos caminhos do “roçado do bom deus”.

Com diversos livros e livretos publicados, peças de teatro consagradas e trabalhos memoráveis, Plínio Marcos escreveu sua carreira mantendo uma linha tênue com o povo, o que fica evidenciado em peças como Abajur Lilás, Barrela, Dois perdidos numa noite suja e Navalha na Carne, entre outros.

Julio Calasso ao lado de Neville d’Almeida. Foto: Acervo Julio Calasso.

Um grande artista, que ajudou a fomentar a carreira de outros grandes nomes do teatro, televisão e da música brasileira por meio de suas peças e que exaltou com carinho o samba paulistano nos palcos com Balbina de Iansã, Jesus Homem e Nas Quebradas do Mundaréu (nome que reforça o título do documentário).

Foi vencedor do Prêmio da Associação dos Críticos de Arte em 1976 e agraciado com a Grã Cruz da Ordem do Mérito em 2012, fora outros prêmios que acumulou ao longo de sua carreira.

Plínio, que completaria, na mesma data, 85 anos, merecia este recorte, feito com muito cuidado e capricho e que contou com o acompanhamento de sua família em cada parte do processo.

Trecho da peça “Navalha na Carne”.
Foto: Acervo Julio Calasso.

Viajam nessa nave do tempo os temperos desse caldeirão: Tônia Carrero, Rogério Sganzerla, Aguilar, Geraldo Sarno, Vera Fischer, Gilberto Mendes, Geraldo Filme, Cacilda, Cleide Yaconis, Abujamra, Cartola, Vanzolini, Gero Camilo, Neville d’Almeida, Zé Joffily, Carlos Cortez, Braz Chediak, Cláudio e Sérgio Mamberti, Renato Ciasca e Beto Brandt, Nelson Xavier, Buñuel, Andrea Tonacci, Itamar Assumpção, Glauce Rocha, Jece Valadão e Joelho de Porco – tudo junto e misturado.

Uma grande obra, que ratifica, o talento, a arte e a capacidade de expor cada detalhe deste que enxergou de forma peculiar todo cotidiano da população brasileira. São intensos 100 minutos pela arte e pela vida.

O filme já está disponível no Youtube.

Ficha técnica:

Julio Calasso: roteiro, produção, direção, coedição

Pedro Calasso: edição, arte, edição de som

Adécimo De Lucca: assistente de edição e montagem

Aloysio Raulino: fotografia e câmera

Yan Saldanha (Rio de Janeiro): som direto.