Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Coro da Osesp fará apresentações em mais três espaços da capital paulista em setembro, regido por seu Maestro Preparador, William Coelho, na segunda etapa de 2024 da série gratuita Coro na Capital. Este projeto de itinerância, que já se tornou tradicional na agenda deste conjunto vocal da Fundação Osesp, tem por objetivo mostrar um pouco do que é produzido e apresentado na Sala São Paulo a novos públicos em diferentes locais da cidade.
O programa dos três recitais a capella, que acontecem entre terça (24/set) e sexta-feira (27/set), percorre o repertório coral mundial por meio de nomes como os brasileiros Heitor Villa-Lobos (Choros nº 3 – Pica-pau), Aylton Escobar (Sabiá, coração de uma viola) e Ronaldo Miranda (Suíte nordestina), o italiano Antonio Lotti (Crucifixus a oito vozes), o argentino Astor Piazzolla (Fuga y misterio) e os norte-americanos contemporâneos Morten Lauridsen (O magnum mysterium) e Eric Whitacre (Sleep), entre outros.
Esta segunda – e última etapa – do Coro na Capital em 2024, ano em que o Coro celebra três décadas de atividades, tem início com uma performance na Fábrica de Cultura Brasilândia, na região norte de São Paulo, na terça (24/set, às 15h). Na quinta-feira (26/set), porém às 19h, o corpo artístico volta a se apresentar na Igreja Luterana da Paz, na região sul da capital. E finaliza esta fase do projeto com um recital na Igreja Anglicana da Santíssima Trindade, na região central de São Paulo, sexta (27/set) no mesmo horário (19h). Todas as apresentações são gratuitas e a distribuição de ingressos na Fábrica de Cultura Brasilândia ocorre 1h (uma hora) antes do início na bilheteria do espaço, limitada à capacidade máxima. Nas igrejas, a entrada é livre.
Sobre William Coelho, maestro preparador
É Maestro Preparador do Coro da Osesp desde 2019. Doutor em Musicologia e Bacharel em regência pela USP, foi Regente Assistente do Coral e da Orquestra de Câmara da ECA-USP, professor de Regência Coral da Pós-graduação da Faculdade Paulista de Artes e da Universidade Federal de Juiz de Fora, professor de Canto Coral da Unesp e Professor Convidado da Academia de Regência da Osesp. É Regente Titular da Eos Música Antiga USP, orquestra especializada no repertório dos séculos XVII e XVIII, e Regente Convidado da Orquestra Sinfônica da USP e da Orquestra Sinfônica de Piracicaba. Em 2020 regeu o Coro da Osesp no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Sobre o Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019). Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas e grupos de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, por Aylton Escobar, foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como coordenadora e regente, funções que, entre 2017 e 2019, foram desempenhadas por Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador, posição que ele ainda ocupa.
PROGRAMA
CORO NA CAPITAL: CORO DA OSESP E WILLIAM COELHO
CORO DA OSESP
WILLIAM COELHO regente
MORTEN LAURIDSEN | O magnum mysterium [O grande mistério]
ANTONIO LOTTI | Crucifixus a oito vozes
ERIC WHITACRE | Sleep [Sono]
ASTOR PIAZZOLLA | Fuga y misterio
LEO BROUWER | Cántico de celebración
NIBALDO ARANEDA | Ismália
HEITOR VILLA-LOBOS | Choros nº 3 — Pica-pau
AYLTON ESCOBAR | Sabiá, coração de uma viola
RONALDO MIRANDA | Suíte nordestina.
Serviço:
24 de setembro, terça-feira, às 15h00
Fábrica de Cultura Brasilândia – Teatro | Av. General Penha Brasil, 2508, Brasilândia, São Paulo, SP
Taxa de ocupação limite: 270 lugares
26 de setembro, quinta-feira, às 19h00
Igreja Luterana da Paz | Rua Verbo Divino, 392, Chácara Santo Antônio, São Paulo, SP
Taxa de ocupação limite: 300 lugares
27 de setembro, sexta-feira, às 19h00
Igreja Anglicana da Santíssima Trindade | Praça Olavo Bilac, 63, Santa Cecília, São Paulo, SP
Taxa de ocupação limite: 150 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Distribuição gratuita de ingressos 1h (uma hora) antes do início da apresentação, limitada à capacidade máxima do espaço (Fábrica de Cultura Brasilândia); nos demais espaços, a entrada é livre.
Mais informações em (11) 3367-9500 (Fundação Osesp) ou no site da Osesp
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura
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(Fonte: Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)
O Viagem Literária está de volta pronto para levar os participantes a uma jornada encantadora pelo mundo dos livros, onde histórias ganham vida e a imaginação voa sem limites. De agosto a outubro de 2024, 67 bibliotecas de 66 municípios paulistas realizam a 16ª edição do programa, que é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A ação visa estimular a leitura, a literatura e a valorização das bibliotecas públicas buscando promover o prazer de ler e incentivar o uso desses importantes espaços culturais.
A aventura se inicia com o módulo Contação de Histórias: Literatura de Cordel, de 6 a 30 de agosto. Nesse período, artistas excepcionais como Juvenal Bernardes, Lígia Borges, Márcio Maracajá e Mari Bigio encantam pessoas de todas as idades em 134 eventos presenciais.
De 2 a 27 de setembro, a novidade surge com o módulo virtual Clubes de Leitura: Prêmio São Paulo de Literatura. Esta etapa visa garantir o acesso à literatura como um direito humano fundamental, além de oferecer apoio às equipes das bibliotecas na preparação dos participantes para o próximo módulo. Destaque para as coordenadoras Janine Durand e Luciana Gerbovic, junto com outras mediadoras parceiras, que lideram 67 atividades virtuais voltadas para adolescentes, jovens e adultos interessados em participar desses clubes de leitura tão estimados.
Por fim, de 1º a 25 de outubro, a jornada culmina no esperado módulo Encontros com Escritores: Prêmio São Paulo de Literatura. Este momento tem como objetivo principal valorizar e resgatar a memória desse prêmio significativo para a literatura brasileira contemporânea. Autores renomados, como Aline Bei, Claudia Lage, Cris Judar, Cristovão Tezza, Débora Ferraz, Ignácio de Loyola Brandão, Mariana Salomão Carrara, Maurício de Almeida e Micheliny Verunschk, entre outros que marcaram história nesta premiação, compartilham suas experiências em 134 encontros especiais com o público.
Para celebrar junto aos participantes, alguns dos títulos dos 17 escritores envolvidos neste módulo estão disponíveis na BibliON, a biblioteca digital gratuita de São Paulo. Todas as ações são abertas aos públicos e a programação completa pode ser encontrada aqui.
O programa do Governo do Estado de São Paulo, por meio do SisEB (Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas), é realizado pela SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura. Desde a sua criação em 2008, o Viagem Literária já percorreu 235 municípios paulistas com cerca de quatro mil ações. Contou com a participação de 294 convidados e impactou mais de 380 mil pessoas.
“Nossa intenção com o programa é aproximar a literatura, os livros e autores com o público participante, mas também fortalecer a imagem da biblioteca pública contemporânea como um espaço voltado para a comunidade. Queremos promover diálogos atuais, despertar práticas e comportamentos nos leitores, ampliar o hábito e o gosto pela leitura e incentivar a produção literária”, explica Pierre André Ruprecht, diretor executivo da SP Leituras. Ele acrescenta que esta edição foi mais uma vez construída em parceria com as bibliotecas regionais, cujas equipes escolhem os temas que serão os motes dos módulos no momento da inscrição no edital.
Bibliotecas participantes
A seleção das bibliotecas participantes obedece a critérios técnicos e leva em conta o compromisso dos municípios com: as contrapartidas e os pré-requisitos do programa; a estimativa do potencial do Viagem Literária na cidade; a participação das equipes nas ações anuais do SisEB – capacitações presenciais, virtuais e a distância, doação de acervo, Seminário Internacional Biblioteca Viva e atualização do cadastro das unidades na plataforma Bibliotecas Paulistas. Os municípios devem, obrigatoriamente, adquirir as obras indicadas pelos facilitadores do programa para compor os acervos das bibliotecas e a programação das atividades da edição.
Serviço:
16ª edição do Viagem Literária
Módulo Contação de Histórias: Literatura de Cordel [presencial] – 6 a 9 de agosto; 13 a 16 de agosto; 20 a 23 de agosto; 27 a 30 de agosto | 134 ações
Módulo Clubes de Leitura: Prêmio São Paulo de Literatura [virtual] – 2 a 6 de setembro; 16 a 20 de setembro; 23 a 27 de setembro | 67 ações
Módulo Encontros com Escritores: Prêmio São Paulo de Literatura [presencial] – 1º a 4 de outubro; 8 a 11 de outubro; 15 a 18 de outubro; 22 a 25 de outubro | 134 ações
siseb.sp.gov.br/viagem-literaria/.
(Fonte: Com Vitoria Matos/Growth Comunicações)
A passagem de Lenny Kravitz por São Paulo, marcada para o dia 23 de novembro, no Allianz Parque, fica cada vez mais especial. Após anunciar o show de abertura de Lianne La Havas e Frejat, o rockstar incrementa a programação da noite com a apresentação de Liniker. A relação do artista americano com a cantora paulista não se dá de hoje. No ano passado, Lenny Kravitz compareceu à uma apresentação da cantora em Paris, na França, onde se conheceram pessoalmente e puderam trocar experiências. O anúncio é feito em um ótimo momento da carreira de ambos: Lenny Kravitz acaba de marcar presença no MTV Video Music Awards e venceu o prêmio de Melhor Vídeo de Rock pelo clipe de ‘Human’, música de seu 12º álbum, Blue Electric Light (2024); enquanto Liniker alcançou resultados excelentes com o lançamento do seu segundo disco-solo, ‘Caju’ (o trabalho soma mais de 30 milhões de plays em todas as plataformas de streaming de áudio). Em uma coprodução da 30e e Mercury Concerts, apresentado pelo Santander Brasil e com patrocínio da Budweiser, a noite de Lenny Kravitz tem ingressos disponíveis no site da Eventim.
Depois de passar pela Europa e pelos Estados Unidos, Lenny Kravitz traz a Blue Electric Light Tour 2024 para o Brasil, sendo o único show em São Paulo. A turnê reforça um ano marcante para o artista, apelidado pela Billboard de ‘Lennaissance’. Em maio, o músico lançou seu 12º álbum de estúdio, Blue Electric Light (2024), e foi aclamado pela crítica. A Associated Press descreveu o projeto como “glorioso… o melhor trabalho do astro do rock em anos”. A NPR, por sua vez, o chamou de “um caleidoscópio de rock vibrante, funk psicodélico, soul suave e muito mais”. Neste ano, Kravitz também foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, com o Prêmio Ícone da Música no People’s Choice Awards 2024 e com o Prêmio Ícone da Moda do CFDA (Council of Fashion Designers of America), por seu papel não apenas como um dos músicos mais respeitados do rock, mas também como uma grande influência na moda.
Sem se apresentar em São Paulo desde 2019, quando subiu ao palco do Lollapalooza Brasil, Lenny Kravitz apresentará canções do álbum Blue Electric Light (2024) e clássicos que marcaram a sua trajetória. Além de Liniker, Frejat e Lianne La Havas serão as outras apresentações de abertura.
Sobre Lenny Kravitz
Considerado um dos músicos de rock mais proeminentes de nosso tempo, Lenny Kravitz transcendeu gênero, estilo, raça e classe ao longo de uma carreira musical que já dura mais de três décadas. Celebrando as influências de soul, rock e funk dos anos 60 e 70, o escritor, produtor e multi-instrumentista ganhou quatro prêmios GRAMMY®. Lenny Kravitz ainda foi recentemente homenageado com o Prêmio Ícone da Música no People’s Choice Awards 2024 e também foi indicado como integrante do Rock and Roll Hall of Fame 2024. Ele recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 2024 e também foi reconhecido pelo CFDA (Council of Fashion Designers of America) com o Prêmio Ícone da Moda por seu papel não apenas como um dos músicos mais respeitados do rock, mas também como uma grande influência na moda. Além de seus onze álbuns, que venderam 40 milhões de cópias em todo o mundo, sua empresa criativa Kravitz Design Inc. possui um portfólio impressionante de projetos notáveis, incluindo propriedades hoteleiras, projetos de condomínios, residências privadas e marcas lendárias de luxo como Rolex, Leica e Dom Perignon. Em 2022, ele lançou sua própria marca de bebidas ultra premium Nocheluna Sotol, um destilado de Chihuahua, México, derivado da planta sotol. Kravitz é autor de ‘Flash’, um livro que exibe fotografia única. Sua recente autobiografia, ‘Let Love Rule’, também o colocou na lista de best-sellers do The New York Times. O músico atualmente atua como embaixador da marca e rosto global do YSL Beauty’s Y cologne e é embaixador global da marca de relógios de luxo Jaeger-LeCoultre. Este artista multidimensional também se aventurou no cinema nos sucessos de bilheteria ‘Jogos Vorazes’ e ‘Jogos Vorazes: Em Chamas’, além de filmes aclamados pela crítica como ‘Preciosa’ e ‘O Mordomo’.
Serviço:
Lenny Kravitz – Blue Electric Light Tour 2024
Realização: 30e e Mercury Concerts
SÃO PAULO
Data: 23 de novembro
Local: Allianz Parque
Horário de abertura da casa: 16h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais
Setores e preços:
Cadeira Superior – R$190,00 (meia-entrada legal) | R$342,00 (cliente Santander) | R$380,00 (inteira)
Pista – R$240,00 (meia-entrada legal) | R$432,00 (cliente Santander) | R$480,00 (inteira)
Cadeira Inferior Sul – R$240,00 (meia-entrada legal) | R$432,00 (cliente Santander) | R$480,00 (inteira)
Cadeira Inferior Leste/Oeste – R$340,00 (meia-entrada legal) | R$612,00 (cliente Santander) | R$680,00 (inteira)
Pista Premium – R$425,00 (meia-entrada legal) | R$765,00 (cliente Santander) | R$850,00 (inteira)
Vendas:
Venda geral na bilheteria oficial
Vendas online em: eventim.com.br/LennyKravitz
Bilheteria oficial: Allianz Parque – Bilheteria B (apenas na pré-venda e abertura da venda geral) – mediante disponibilidade – Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Portão B – Água Branca – São Paulo/SP
Funcionamento: terça a sábado das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas. *Taxa ADM cobrada em todos os canais de venda
Allianz Parque – Bilheteria A – mediante disponibilidade – Endereço: Rua Palestra Itália, 200 – Portão A – Perdizes – São Paulo/SP
Funcionamento: terça a sábado das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas. *Taxa ADM cobrada em todos os canais de venda.
Sobre a 30e | A 30e representa a nova geração do entretenimento ao vivo e vem desenvolvendo o posicionamento Delivering Happiness, que traduz uma atuação que valoriza a experiência do público e das marcas. Criar momentos de felicidade para as pessoas é o que guia cada uma das etapas dos seus eventos. Estes foram alguns nomes que a 30e trouxe para o Brasil: Paul McCartney, Lana Del Rey, Twenty One Pilots, Florence and the Machine, Kendrick Lamar, Slipknot, Gorillaz, The Killers, Roger Waters e Bring Me The Horizon. A promotora revolucionou o formato de turnês nacionais ao trazer novas tecnologias e possibilidades para artistas brasileiros. Titãs Encontro, NX Zero e JÃO são apenas algumas das turnês que estão sob os cuidados da 30e. Na frente de festivais, por sua vez, a produtora tem em sua cartela o MITA, o KNOTFEST Brasil e o GPWeek.
Sobre a Mercury Concerts | A Mercury Concerts é responsável pelo agenciamento de turnês internacionais na América Latina e também pela idealização e produção de shows e festivais de grande sucesso em todo o Brasil. Entre suas realizações nesses 30 anos de história estão festivais como Monsters of Rock, Ruffles Reggae, Close-up Planet, Skol Rock, São Paulo Trip e Rockfest. Além disso, a Mercury também realizou no país shows e turnês de artistas de renome como AC/DC, Bon Jovi, Yes, Black Sabbath, David Gilmour, Sting, KISS, Guns N’ Roses e Aerosmith.
(Fonte: Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)
De 20 a 22/9, sexta a domingo, o Sesc Bom Retiro recebe três diferentes atrações em seu palco. Na sexta, a Orquestra Paulista de Choro traz choro e gafieira com homenagem ao compositor Laércio de Freitas (1941–2024). No sábado a compositora, música e intérprete Badi Assad se apresenta ao lado da filósofa Viviane Mosé numa celebração do legado de mulheres compositoras. E para fechar o fim de semana, o domingo conta com violão e voz de Guinga, acompanhado da cantora e violonista Luísa Lacerda, em ode à canção brasileira a partir de clássicos da MPB.
Orquestra Paulista de Choro – Show Tributo a Laércio de Freitas | Apresentação da Orquestra Paulista de Choro em tributo ao compositor Laércio de Freitas. Tendo como base o disco ‘São Paulo no Balanço do Choro’, de 1980, o espetáculo traz composições de Laércio de Freitas (1941–2024) arranjadas pela Orquestra e também pelo próprio compositor, especialmente para o grupo. O coletivo também conta com o repertório do show Baile da Gafieira realizado entre 2016 e 2017. Dia 20/9, às 20h.
Badi Assad e Viviane Mosé – Show Mulheres Pelo Mundo | Apresentação da cantora, violonista e compositora Badi Assad ao lado da filósofa e poeta Viviane Mosé, em show dedicado às mulheres compositoras, artistas e cantoras. ‘Mulheres Pelo Mundo’ traz repertório com canções autorais de Badi Assad feitas em parceria com outras artistas brasileiras ou ainda obras que compôs em homenagens às mulheres. No show, a música se entrelaça com a poesia declamada por Viviane Mosé. Dia 21/9, às 20h.
Guinga e Luísa Lacerda – Show Canção Brasileira | Apresentação do compositor, violonista e cantor Guinga ao lado da compositora, violonista e cantora Luísa Lacerda em show que celebra a Canção Brasileira: Guinga, em seus mais de 50 anos de carreira, e Luísa, com mais de 15 anos de carreira, tocam e cantam composições que marcaram a MPB, como ‘Chá de Panela’, ‘Porto de Araújo’, ‘Noturna’, ‘Bolero de Satã’ e ‘Você Você’, entre outras. Dia 22/9, às 18h.
Serviço:
Orquestra Paulista de Choro – Show Tributo a Laércio de Freitas
Datas e horário: 20/9/2024, sexta-feira, 20h
Local: Teatro do Sesc Bom Retiro
Valor do Ingresso: Ingresso – R$60,00/R$30,00/R$18,00
Badi Assad e Viviane Mosé – Show Mulheres Pelo Mundo
Datas e horário: 21/9/2024, sábado, 20h
Local: Teatro do Sesc Bom Retiro
Valor do Ingresso: Ingresso – R$60,00/R$30,00/R$18,00
Guinga e Luísa Lacerda – Show Canção Brasileira
Datas e horário: 22/09/2024, domingo, 18h
Local: Teatro do Sesc Bom Retiro
Valor do Ingresso: Ingresso – R$60,00/R$30,00/R$18,00
Todos os shows acontecem no teatro
Espaço na unidade: Teatro | 291 lugares | 10 anos
Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro, ou nas bilheterias
Estacionamento do Sesc Bom Retiro – (vagas limitadas): O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.
Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros)
Valores para o público de espetáculos: R$11,00 (Credencial Plena). R$21,00 (Outros).
Horários: terça a sexta, 9h às 20h; sábado: 10h às 20h e, domingo, 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Transporte gratuito
O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz.
No dia do show a van atende a partir das 17h30 (teça a sábado) e 14h30 (domingo) até o término da apresentação. Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8.
Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3332-3600
Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube
Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro. É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.
(Fonte: Com Flávio Aquistapace/Assessoria de imprensa Sesc Bom Retiro)
Quando se pensa em ambientes com rica biodiversidade, o mais comum é que venham à mente imagens exuberantes de florestas tropicais úmidas. O Brasil abriga dois exemplos celebrados mundialmente: a Amazônia, que abriga cerca de 10 mil espécies de árvores, e a Mata Atlântica, em que podem ser encontradas cerca de 140 diferentes espécies arbóreas compartilhando uma área relativamente pequena, pouco maior do que um campo de futebol. Porém, outra fonte importante de biodiversidade são as chamadas áreas campestres. Estudos chegaram a apontar que a biodiversidade presente nesses espaços é comparável àquela encontrada nas florestas tropicais e, em áreas menores do que 50 m², ela chega a apresentar uma maior variedade de espécies de plantas do que ambientes florestados.
As áreas campestres estão em todos os continentes, com exceção da Antártica. Elas cobrem cerca de 40% de toda as terras emersas globais e recebem muitos nomes, incluindo pradarias, pampas, estepes e savanas. Apesar de sua presença marcante, porém, as áreas campestres ainda são objeto de poucas pesquisas, o que prejudica diretamente a adoção de iniciativas e políticas públicas para a sua preservação. Segundo um estudo publicado em fevereiro deste ano pela Grasslands, Rangelands, Savannahs and Shrublands (GRaSS) Alliance, esses ecossistemas estão entre os menos protegidos globalmente ao mesmo tempo que mais da metade das áreas campestres sofreram com degradação dos seus espaços.
Em um esforço para compreender um pouco mais sobre esses ambientes, um grupo internacional de pesquisadores ligados à NutNet (Nutrient Network), uma rede global com foco em análises de áreas campestres, publicou um estudo analisando as variações desses ecossistemas nos seis continentes, ao longo de quase 40 anos. Intitulada Widening global variability in grassland biomass since the 1980s, a pesquisa foi publicada na revista científica Nature Ecology & Evolution, do grupo Nature, e contou com a colaboração da docente Lucíola Santos Lannes, da Faculdade de Engenharia da Unesp, campus de Ilha Solteira. Combinando análises de imagens de satélite e pesquisas de campo, o grupo pôde constatar que, enquanto regiões mais úmidas e quentes tiveram um aumento da biomassa das áreas campestres, locais secos e com menor biodiversidade apresentaram uma diminuição dessas áreas.
A biomassa é tudo o que conseguimos ver
De maneira geral, a biomassa vegetal de um ecossistema nada mais é do que a quantidade de plantas vivas presentes em uma determinada área. “Quando a planta recebe luz solar, produz fotoassimilados, como açúcares e outros componentes. Uma parte desse material é utilizada para as funções metabólicas e para a respiração, e outra é usada no crescimento da planta. A biomassa é a parte que cresce, a parte que nós conseguimos ver”, explica a bióloga.
Pela identificação dos padrões da biomassa os pesquisadores podem perceber de que maneira um ecossistema experimentou crescimento ou diminuição e também estimar a duração da temporada do crescimento da vegetação, desde seu nascimento até a morte. Analisadas em conjunto com outros dados, como a variação de temperatura ou de chuvas, por exemplo, as informações sobre as variações da biomassa indicam tendências de desenvolvimento dos ecossistemas e apontam variações que podem ser utilizadas na elaboração de políticas públicas de preservação e restauração.
Na pesquisa, o grupo utilizou imagens de satélite para observar as alterações na biomassa de 84 regiões diferentes do planeta coletadas entre 1984 e 2020. Para medir as alterações que ocorreram no período, foi empregado um índice de vegetação chamado NDVI, sigla para Normalized Difference Vegetation Index, ou Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, em português. Esse indicador é utilizado em observações via sensoriamento remoto que medem a quantidade, saúde e vigor da vegetação em uma determinada área. Basicamente, o NDVI funciona como um ‘termômetro’ da vegetação, indicando quão viva ela está a partir de cores de luz que as plantas refletem. Quando a planta está saudável, ela reflete muito infravermelho e pouco vermelho, informação que é identificada pelo NDVI para gerar uma pontuação: quanto mais alto o número, mais viva a planta está e, quando a área não tem vegetação ou a vegetação está morrendo, o número é baixo ou mesmo negativo.
Para complementar as análises feitas a partir das imagens geradas via satélite, equipes de pesquisadores espalhadas pelas 84 áreas estudadas em todo o planeta conduziram estudos de campo com o objetivo de garantir a precisão obtida pelo NDVI. “O trabalho de campo consiste em selecionar uma parcela da área estudada, cortar a biomassa e deixá-la secando no laboratório. Com a biomassa seca, nós fazemos uma pesagem e podemos identificar, por exemplo, que a biomassa de uma área é de 900 gramas por metro quadrado”, explica Lannes. Entre 2007 e 2020 o grupo realizou uma coleta anual em cada uma das regiões, comparando os resultados do campo com os obtidos pelo NDVI. Isso funcionou como uma garantia de que aquilo que era observado no satélite estava, de fato, acontecendo na terra.
Os resultados revelaram que as áreas campestres sofreram variações no mundo inteiro e chegando a índices bastante expressivos, indo de um aumento de biomassa em até 51% em alguns lugares a um decréscimo de 34% em outros. As regiões com maiores aumentos de biomassa incluem o Ártico, noroeste do Pacífico e Europa Ocidental, enquanto áreas áridas na Austrália, Argentina e Califórnia apresentaram maiores declínios.
Embora a constatação de que o crescimento expressivo da biomassa possa parecer, inicialmente, uma boa notícia, Lannes destaca que, do ponto de vista do equilíbrio ecológico, não é necessariamente uma variação desejável. “A gente quer que a biomassa permaneça estável, não que aumente ou diminua”, diz a bióloga. Ela enfatiza que é preciso estar atento, também, aos motivos ensejando alterações. Esse é o tema de uma pesquisa que ela conduz. “A diminuição geralmente ocorre por conta da degradação ambiental. Por outro lado, o aumento da biomassa em áreas campestres não costuma ocorrer na forma de expansão da vegetação nativa e, sim, por meio da sua substituição por vegetação cultivada. Em geral, são grandes monoculturas, como soja e milho. Isso não é algo desejável porque diminui a biodiversidade do ecossistema.”
O ecossistema depende da biodiversidade
“A biomassa é um dos principais componentes para a sobrevivência dos ecossistemas e para diversos processos ecológicos que ocorrem no planeta”, diz Lannes. Entre as diversas funções associadas está a ciclagem de nutrientes. Neste ciclo, a morte das plantas gera a queda das suas folhas que se depositam no solo e começam a se decompor. Isso resulta na liberação dos nutrientes que, até então, estavam contidos dentro delas, e serviam aos processos internos de respiração e crescimento. Estes nutrientes nutrem o solo, preparando o espaço para uma nova temporada de crescimento.
Outro papel importante desempenhado pela biomassa é sua ação na captura do gás carbônico, um dos principais gases de efeito estufa. Isso ocorre naturalmente durante o processo de fotossíntese das plantas, quando elas absorvem o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e liberam oxigênio. Estima-se que as áreas campestres armazenem aproximadamente um terço dos estoques globais de carbono terrestre, o que faz desses ecossistemas importantes aliados na regulação e na mitigação das mudanças climáticas.
Para que possam cumprir de forma adequada essas e outras funções, entretanto, é essencial que essas áreas preservem sua biodiversidade, uma vez que esse fator será responsável por permitir que o ecossistema se desenvolva de maneira saudável, em especial por meio de um processo ecológico conhecido como ‘facilitação’. A facilitação ocorre quando características específicas de determinadas espécies permitem e favorecem o crescimento de outras. “Plantas com raízes profundas conseguem captar água em camadas subterrâneas e trazê-la à superfície. As gramíneas, com raízes curtas, podem então aproveitar essa água para facilitar seu crescimento. Além disso, elas produzem uma enzima chamada fosfatase, que libera fósforo no solo, permitindo que outras plantas se beneficiem desse nutriente para o próprio desenvolvimento”, explica.
A genética de cada espécie irá permitir que ela realize processos específicos, seja a captura de água, a liberação de enzimas, a fixação de nitrogênio ou algum outro. Por isso, explica Lannes, um sistema que seja biodiverso se mostrará mais resiliente às alterações climáticas. Essa resiliência permitirá que ele desempenhe funções que são aproveitadas também por atividades humanas – como no caso do sequestro de carbono ou da fixação de nutrientes no solo, que propiciam boas condições para a agricultura. Porém, quando a área é ocupada por monoculturas, o quadro é diferente. Uma vez que todas as plantas neste caso apresentam as mesmas características, elas competem pelos mesmos recursos. O resultado é um ambiente mais vulnerável, como um todo, a pragas, doenças e condições climáticas.
(Fonte: Assessoria de imprensa da Unesp)