Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
O Iguatemi Campinas recebe de 25 de setembro a 10 de novembro a exposição Reflexão, do artista plástico Paulo Roberto Giavoni. Cerca de 50 quadros serão distribuídos no segundo piso do shopping, em torno do Jardim Iguatemi, com bastante espaçamento entre eles para garantir a segurança dos visitantes durante a visitação. A mostra poderá ser conferida gratuitamente durante todo o horário de funcionamento do Iguatemi Campinas, que no momento opera em horário reduzido de segunda a sábado das 13h às 21h e, aos domingos e feriados, das 12h às 20h.
Com referência em Portinari, além de outros vários artistas regionais, o artista de estilo cubista retrata a vida e o ser humano. Giavoni aprendeu os primeiros traços com seu pai e daí por diante não parou mais. Hoje traz na bagagem várias obras em acrílico, nas quais retrata a experiência do homem, muitas vezes de aparência cotidiana, mas que na verdade nos revelam temas mais profundos, que muitas vezes, clamam por reflexão.
Sobre a exposição, o artista diz: “A Arte, como fator de sensibilidade e esperança, é uma poderosa arma para vencer este momento e, da mesma forma, canalizar a capacidade dos homens, para novas e boas ações”.
Giavoni já realizou várias mostras individuais e participou de importantes eventos no país e exterior. Assim como exposições itinerantes e coletivas desenvolvidas pela Associação Brasileira de Arte, sempre buscando entre outras coisas promover, divulgar e desenvolver a arte como elemento de transformação, como modo de aperfeiçoamento, de auto aprimoramento, de análise, de busca e equilíbrio.
Serviço:
Exposição Reflexão, do artista plástico Paulo Roberto Giavoni
Quando: de 25 de setembro a 10 de novembro
Onde: segundo piso do Iguatemi Campinas, ao redor do Jardim Iguatemi (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas)
Horário de visitação: de segunda a sábado das 13h às 21h e aos domingos e feriados das 12h às 20h
Entrada gratuita.
Com apoio da iniciativa Documenta Pantanal e depois de dez viagens realizadas em um período de cinco anos à região, o livro Pantanal, de João Farkas, é o novo lançamento das Edições SESC São Paulo. Com 80 imagens acompanhadas de pequenos textos e distribuídas em 160 páginas, a obra desnuda a alma pantaneira a partir de um desafio ao tradicional estilo de documentação do fotógrafo. “Por ser muito fotogênico, esse ecossistema já foi objeto de muitos ensaios fotográficos. Não valeria a pena fazer um livro com os mesmos aspectos ou com a mesma visão. Trata-se de um olhar autoral com imagens que fogem do simplesmente documental e trazem uma visão pessoal por vezes idílica, por vezes dramática”, diz o autor. Quem compartilha de igual percepção é o diretor do SESC São Paulo, Danilo Santos de Miranda, que afirma: “Habituado ao gênero do retrato, João Farkas se deparou com vastas áreas pantaneiras onde a ausência humana é um aspecto eloquente, o que o levaria a assumir a paisagem como tema principal de seu ensaio fotográfico, exigindo-lhe o desenvolvimento de uma linguagem visual capaz de enquadrar vistas tão múltiplas e fugidias”.
No livro, as fotos revelam toda a complexidade retratada, perpassando uma simbiose extremamente particular entre o bioma e a vida humana, gerando um emaranhado de sensações. Ao mesmo tempo em que instiga mistério e distanciamento, a obra de Farkas remete a um assunto amplamente discutido e em evidência: as profundas ameaças e transformações do Pantanal por conta do assoreamento de seus rios e da mudança climática. “Na edição de todo o material produzido, eu incluí imagens das consequências destas alterações ao lado de fotos espetaculares e pouco conhecidas de alguns aspectos da região, como a floresta de buritis, as lagoas do Rio Paraguai e a fantástica florada dos ipês”, cita o autor. Nesse sentido, Farkas complementa: “Cada bioma exige uma aproximação visual diferente e o Pantanal é sui generis. Tem uma amplidão e uma horizontalidade radicais. Lá, as coisas estão muito próximas ou muito longe do ponto de vista do fotógrafo. Acho que foi isto que acabou me levando a uma visão aérea, quando a composição se torna interessante, sem a onipresença do horizonte. Mas, lá de cima, há ainda uma questão única: é um local onde ‘terra e água’ se misturam e se fecundam, como bem disse Manoel de Barros, o grande poeta pantaneiro”.
Ao rever o desafio de registrar a região, o fotógrafo afirma que encontrar imagens diferentes e inesperadas do Pantanal era fundamental para que as pessoas dessem atenção ao trabalho, cuja missão subjacente é alertar a sociedade para o processo de degradação ambiental. Sobre isso, vale lembrar que, em outubro de 2019, Farkas documentou as maiores queimadas de que se tem notícia no Mato Grosso do Sul, assim como o desaparecimento do Rio Taquari em seu baixo curso. Este último ponto também revela, na obra, a existência de heróis locais, como Ruivaldo Nery de Andrade, que, por meio de sua apaixonada luta em defesa do meio ambiente, inspirou o filme Ruivaldo, o homem que salvou a Terra, que teve aporte da iniciativa Documental Pantanal, da qual o fotógrafo é um dos porta-vozes. Com 46 minutos de duração, o documentário conta com direção de Jorge Bodanzky e é codirigido pelo próprio Farkas. Depois de estrear internacionalmente em Bruxelas em setembro de 2019 e ter sido apresentado em Corumbá (MS) e na capital paulista, o título participou do evento Manifestos Para Adiar o Fim do Mundo e, mais recentemente, da programação especial dedicada à Semana do Meio Ambiente, que antecipou a nona edição da Mostra Ecofalante de Cinema (trailer disponível em https://www.youtube.com/watch?v=WFZQjkfa3QQ&frags=pl%2Cwn).
Quanto ao aspecto mais humano de Pantanal, Farkas recorre ao retrato – sua especialidade – para estampar a melancolia das pessoas que ali residem e resistem à destruição causada pela exploração não responsável das áreas produtivas. Esse olhar tristonho é recorrente nas imagens deste povo acometido por dificuldades e isolamento. Em poucas palavras, a proximidade do fotógrafo com a região pode ser definida como uma mescla de encantamento e estranhamento, como ele próprio relata em uma das passagens de seu novo livro: “Caminhei instintivamente para imagens em tudo diversas das que já tinha visto, radicalmente distintas e surpreendentes. Quanto mais conheci o Pantanal, com mais profundidade mergulhei neste paradoxo de beleza.”
Escolhido para escrever a orelha do livro, o fotógrafo Luciano Candisani, em sua reflexão sobre a profundidade do trabalho de Farkas, afirma que a obra imprime uma tônica fiel ao que o leitor verá em seguida. Por sua vez, o biólogo Sandro Menezes Silva, professor-doutor da Universidade Federal da Grande Dourados e um dos maiores especialistas sobre o Pantanal, presenteia o leitor, no final do livro, com todo o suporte teórico necessário para entendimento da realidade deste paraíso inundado.
Os títulos das Edições SESC São Paulo podem ser adquiridos em todas as unidades do SESC São Paulo, nas principais livrarias, em aplicativos como Apple Store e Google Play e também pelo portal www.SESCsp.org.br/livraria.
SOBRE O AUTOR
Paulistano, João Farkas é formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, com cursos complementares de fotografia no International Center of Photography e na School of Visual Arts (ambos em Nova York). Profissionalmente, foi editor da Revista Fotoptica e IstoÉ, tendo seus trabalhos publicados nos principais veículos da imprensa nacional e em importantes títulos internacionais. Em sua trajetória, participou de mais de 40 exposições individuais e coletivas nos principais museus brasileiros e em galerias, assim como no exterior e seu trabalho integra o acervo de grandes coleções privadas e de reconhecidas instituições, como MASP, MAM-SP, MAM-BA, Museu de Arte do Rio, Maison Europeénne de Photographie e International Center of Photography, entre outras. Pantanal é o quinto livro de fotografias do autor, que também assina Amazônia ocupada, Trancoso, Nativos e biribandos e Caretas de Maragojipe.
SOBRE DOCUMENTA PANTANAL
Registrar, documentar e valorizar a cultura e a natureza pantaneiras por meio da promoção de atividades em prol da difusão do conhecimento e da preservação. A partir dessa proposta, a iniciativa Documenta Pantanal, após um ano de atuação, reafirma seu papel de contribuir para o desenvolvimento de ações multimídias (exposições, livros, vídeos e documentários, por exemplo) que, mais do que celebrarem a beleza e a biodiversidade desse ecossistema, pretendem chamar a atenção da sociedade para a urgência em conhecer e preservar este patrimônio da Humanidade. Ao apoiar pesquisas, compartilhar conhecimentos científicos e manifestações tradicionais da cultura do Pantanal, a Documenta busca contribuir para a adoção e a valorização de uma visão de desenvolvimento sustentável na agricultura, na pecuária e no turismo de qualidade. A iniciativa reúne estudiosos, empresários, artistas e produtores para, em conjunto, alertar a sociedade para as questões primordiais desse bioma.
http://documentapantanal.com.br/
https://www.instagram.com/documentapantanal/
https://www.facebook.com/documentapantanal/
Participantes da Documenta Pantanal
Organização: João Farkas – Mônica Guimarães – Sandro Menezes Silva e Teresa Cristina Ralston Bracher
Acaia Pantanal – Associação Onçafari – Agrotools – Araquém Alcântara – Bichos de Pantanal – Cenap – ICMbio – Chef Paulo Machado – Editora Vento Leste – Embrapa Pantanal – Fazenda Barraco Alto – Aquidauana /MS – Fazenda Fazendinha – Aquidauana/MS – Fazenda Figueiral – Corumbá/MS – Fazenda Santa Tereza – Corumbá/MS – Fazenda São Camilo – Corumbá/MS – Fazenda São Francisco do Perigara – Barão de Melgaço/MT – Fazenda Vera Lúcia – Aquidauana/MS – Instituto Agwa – Instituto Arara Azul – Instituto Delta do Salobra – Instituto Homem Pantaneiro – Jorge Bodanzky – Lawrence Wahba – Lucia Barbosa Machado – Luciano Candisani – Márcia Hirota – Marina Klink – Marina Lutz – Maurício Copetti – Miguel Milano – Moinho Cultural de Corumbá – Onças do Rio Negro – Panthera Brasil – Porto São Pedro – Corumbá/MS – Raquel Machado – Rede Nacional Pro Unidades de Conservação – Refúgio Ecológico Caiman – Miranda/MS – RPCSA – Rede do Amolar – Silas Ismael – Sindicato Rural de Corumbá – SOS Pantanal – SOS Taquari.
A Pinacoteca de São Paulo disponibiliza em seu site as inscrições para o Curso Livre de História da Arte. Este ano, toda a programação acontecerá online e propõe percursos sobre a nova exposição da coleção do museu que será inaugurada após a reabertura e ocupará 19 salas divididas entre o primeiro e o segundo andar do Edifício da Pina Luz.
Ao todo, 250 vagas estão sendo ofertadas. Dessas, 20 vagas gratuitas são para professores da rede pública de ensino e 20 vagas para educadores sociais, mediante apresentação de comprovante do cargo e carta de intenção por meio do e-mail cursos@pinacoteca.org.br.
O curso é realizado em dois módulos que poderão ser cursados de maneira independente. O objetivo é apresentar as ideias norteadoras da nova montagem, principalmente no tocante à temática Corpo e do Território, um dos núcleos da mostra. O projeto curatorial da nova exposição da coleção mescla tempos históricos e técnicas artísticas, debate a representatividade de artistas mulheres, afrodescendentes e indígenas no acervo e investiga as relações entre arte e sociedade, bem como a representação da paisagem e do espaço urbano. A mostra é toda construída sobre diálogos, estratégia testada por muitos anos pelos programas educativos. É um museu cada vez mais aberto e plural e os módulos do curso funcionarão como fóruns de debates para essa construção.
O projeto
O Núcleo de Pesquisa e Curadoria deu início ao projeto de reformulação do acervo da Pinacoteca em 2017. A inciativa foi discutida com todas as áreas do Museu, em fóruns que se tornaram semanais. Além de pesquisa de opinião realizada com visitantes do museu, um seminário realizado em 2018, Modos de ver, modos de exibir, trouxe muitos subsídios de reflexão para a equipe, especialmente no que diz respeito aos debates sobre o pós-colonialismo e a representatividade étnica e de gênero. O projeto contou também com a interlocução de outros profissionais externos, como Moacir dos Anjos, Julia Rebouças, Renata Bittencourt e Denilson Baniwa, que debateram com a equipe da Pinacoteca os conceitos principais da exposição.
Serviço:
Curso de História da Arte da Pinacoteca
Pinacoteca: Acervo. Percursos pela nova exposição
*250 vagas, sendo 20 vagas gratuitas para professores da rede pública de ensino e 20 vagas para educadores sociais
Valor por módulo:
R$200 (inteira)
R$160 (amigos e patronos da Pina)
R$100 (meia-entrada)
Programação:
Sábados, das 15h às 17h
Primeiro módulo: Corpo individual / corpo coletivo: aproximações à nova exposição do acervo da Pinacoteca de São Paulo
26/9
Aula 1 – Pinacoteca: Acervo, a nova mostra de longa duração. Com Valéria Piccoli.
3/10
Aula 2 – Lugares, processos e discursos da arte. Com José Augusto Ribeiro.
10/10
Aula 3 – Figurações do corpo: o artista e o outro. Com Fernanda Pitta.
17/10
Aula 4 – Corpo, violência e resistência. Com Ana Maria Maia.
24/10
Aula 5 – Corpo, corpos: sobre identidades, afetos e performatividade. Luciara Ribeiro.
Segundo módulo: Corpo, lugar e território: aproximações à nova exposição do acervo da Pinacoteca de São Paulo.
7/11
Aula 1 – Pinacoteca: Acervo, a nova mostra de longa duração. Com Yuri Quevedo.
14/11
Aula 2 – Identidade nacional: personagens e territórios em disputa. Com Fernanda Pitta.
21/11
Aula 3 – O corpo como medida e metáfora da paisagem e do território. Com Valéria Piccoli
28/11
Aula 4 – Terra como lugar e matéria. Com Ana Maria Maia.
5/12
Aula 5 – Na cidade: figurações, abstracionismos e ações. Com José Augusto Ribeiro.
Mais informações: cursos@pinacoteca.org.br.
A 9ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil (GPVB 2020), maior e mais respeitada prova às cegas de vinhos brasileiros disponíveis no mercado, está com as inscrições abertas até o próximo dia 16 de outubro. Para se inscrever gratuitamente, basta enviar duas garrafas de cada rótulo ou suco de uva que serão avaliados.
Por conta da situação atual, o evento será preparado de forma diferenciada. O foco será nesse momento satisfatório da indústria nacional de vinhos, que teve sua melhor safra da história. Preservando a tradição, um time de renomados especialistas serão os responsáveis por degustar os exemplares. “Manter a crescente participação, aferindo safras sequencialmente de melhor qualidade, é o desafio da GPVB 2020”, enfatiza Marcelo Copello, presidente do júri da GPVB 2020. Copello salienta que, apesar de existirem muitas medalhas e prêmios no mercado, a Grande Prova é a mais relevante para os vinhos do Brasil. A disputa será realizada entre os dias 26 e 29 de outubro no Hotel Vila Galé, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, seguindo os critérios e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), bem com os decretos locais.
Em 2012, na primeira edição da GPVB, foram mais de 284 amostras de vinhos de 46 vinícolas. O recorde ocorreu em 2019, quando a prova recebeu 1072 amostras, sendo 1034 vinhos e 38 sucos de uva de 122 vinícolas. Os sucos de uva participaram pela primeira vez em 2016 e, neste ano, acontece a 5ª Grande Prova Sucos de Uva do Brasil. A novidade desta edição está nas categorias, que ganha mais quatro classificações: o espumante tinto e três classes de orgânicos/naturais/biodinâmicos: tintos, brancos e espumantes. “Temos ciência da grande visibilidade que o evento traz para nossos vinhos, espumantes e sucos de uva. É uma realização imensurável, que se tornou tradicional no calendário de eventos do setor vitivinícola brasileiro. Temos convicção da importância do evento e de como ele auxilia na disseminação da cultura do vinho nacional. Evoluímos e alcançamos o reconhecimento da qualidade, mas ainda temos um longo caminho pela frente, atraindo novos públicos e ampliando este universo de apreciadores. O Brasil vitivinícola é imenso. Temos 26 regiões produtoras e o brasileiro está descobrindo essa diversidade”, comenta Deunir Luis Argenta, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), entidade apoiadora da GPVB 2020. Argenta acompanha o percurso do Grupo Baco Multimídia e reconhece a sua relevância na valorização e divulgação do vinho brasileiro.
A melhor safra de todos os tempos
A safra 2020 é considerada por todos como a melhor de todos os tempos, como atesta o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Daniel Salvador. “Estamos diante da safra das safras. Esta vindima foi bela, uma escultura, um monumento que a natureza nos deu. É um misto de alegria e satisfação que emociona. Não se faz um vinho sozinho e, neste ano, a mãe natureza fez a sua parte de forma esplêndida. Agora, nós, enólogos, precisamos ter a sensibilidade e o conhecimento suficientes para gerar o melhor vinho com equilíbrio e sintonia”, destaca.
E o motivo de comemoração de Salvador também reflete em números de mercado impressionantes. De janeiro a junho de 2020, boa parte em período de pandemia, os vinhos finos nacionais cresceram 50% em vendas em comparação ao ano anterior, contra alta de 8% dos importados. O bom resultado aumentou a participação do mercado em 18%. O mercado do vinho já alcança 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), com R$16 bilhões, oriundo dos 380 milhões de litros vendido em 2019, número que deve aumentar significativamente em 2020.
Diante de tantas boas notícias, a GPVB 2020 sabe da responsabilidade e do desafio de aferir safras sequencialmente de melhor qualidade. “A Grande Prova deste ano será muito especial, terá uma safra histórica – considerada a melhor de todos os tempos. Temos que aproveitar esse momento positivo e consolidar de vez o posicionamento dos Vinhos do Brasil”, ressalta Sergio Queiroz, jurado, diretor do Grupo Baco.
Selo e premiação
A novidade da edição 2020 será a divulgação dos grandes vencedores logo após a conclusão da GPVB 2020, em um evento do dia 31 de outubro, consagrando a abertura do Rio Wine and Food Festival 2020. O evento seguirá rigorosamente as orientações da OMS e os vinhos poderão ser conhecidos e experimentados em primeiríssima mão. Além disso, poderão ser comprados com descontos atrativos. Interessados em participar podem solicitar a ficha de inscrição pelo e-mail imprensa@bacomultimidia.com.br.
Conheça as categorias que serão avaliadas:
1 – Espumante Brut Branco Champenoise
2 – Espumante Brut Branco Charmat
3 – Espumante Brut Rosé Champenoise
4 – Espumante Brut Rosé Charmat
5 – Espumante Extra-Brut Branco (Charmat e Champenoise)
6 – Espumante Extra-Brut e Nature Rosé (Charmat e Champenoise)
7 – Espumante Nature Branco (Charmat e Champenoise)
8 – Espumante Prosecco/Glera (Charmat e Champenoise)
9 – Espumante Demi-Sec Branco Champenoise
10 – Espumante Demi-Sec Branco Charmat
11 – Espumante Moscatel Branco
12 – Espumante Moscatel e Demi-Sec Rosé (Charmat e Champenoise)
13 – Espumante Tinto
14 – Branco Chardonnay
15 – Branco Sauvignon Blanc
16 – Branco Gewurztraminer
17 – Branco Riesling Itálico e Renano
18 – Branco Moscato
19 – Branco Viognier
20 – Branco de Outras Castas e Cortes
21 – Tinto Cabernet Sauvignon
22 – Tinto Merlot
23 – Tinto Tannat
24 – Tinto Cabernet Franc
25 – Tinto Pinot Noir
26 – Tinto Syrah
27 – Tinto Marselan
28 – Tinto Malbec
29 – Tinto Touriga Nacional
30 – Tinto Teroldego
31 – Tinto Sangiovese
32 – Tinto Tempranillo
33 – Tinto Ancellotta
34 – Tinto Petit Verdot
35 – Tinto de Outras Castas
36 – Tinto Cortes
37 – Tinto Super Premium (acima ou igual a R$ 150)
38 – Bag in Box
39 – Rosé
40 – Doces e Fortificados
41 – Suco de Uva Integral Branco
42 – Suco de Uva Integral Tinto
43 – Orgânico/naturais/biodinâmicos tintos
44 – Orgânico/naturais/biodinâmicos brancos
45 – Orgânico/naturais/biodinâmicos espumantes.
Sobre o Grupo Baco Multimídia
O Grupo Baco Multimídia, idealizador e organizador da Grande Prova Vinhos do Brasil, é uma empresa de comunicação, consultoria e inteligência de mercado que tem na geração de conteúdo e nos eventos sua plataforma de atuação. É responsável pela edição da revista Baco e do anuário Vinhos do Brasil, entre outros produtos editoriais, além de uma série de eventos no Brasil e no exterior. Destaque para o Rio Wine and Food Festival, que vem sendo realizado há sete anos na cidade do Rio de Janeiro.
Podem cidadãos comuns (não cientistas) discutir temas muito complexos? Há um grupo de pesquisadores que quer demonstrar não apenas que eles podem, mas que isso é essencial para a construção de decisões que têm profundas implicações morais. Para tanto, estão conduzindo um experimento para que pessoas leigas ao redor do mundo possam debater um tema bastante complicado: o uso da edição genética. O projeto de participação deliberativa é único pelo escopo e amplitude transnacional e tem participação de dois cientistas brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As ideias que o alicerçam foram publicadas no periódico científico Science da última semana, com edição disponível desde quinta (17), às 15h. O estudo integral está disponível para jornalistas cadastrados na plataforma Eurekalert e pode ser obtido por jornalistas com os autores do trabalho (ver contatos na ficha técnica).
Coordenado pelo professor John Dryzek, do Centre for Deliberative Democracy and Global Governance da Universidade de Canberra, Austrália, o projeto Global Citizen Deliberation on Genome Editing mobiliza pesquisadores vinculados a 22 instituições para organizar Assembleias de Cidadãos em diversos países e, na sequência, uma Assembleia Global de Cidadãos. Ancorado em uma tradição de estudos sobre participação e democracia, a iniciativa busca criar condições adequadas de informação e discussão para que pessoas comuns reflitam conjuntamente.
A edição genética, que é o tema de debate do experimento, é uma técnica que permite a alteração de trechos específicos do DNA de organismos para vários fins. Seria possível, por exemplo, modificar mosquitos para eliminar a transmissão de enfermidades, criar plantas mais resistentes e com maior produtividade ou, mesmo, alterar gerações futuras de seres humanos para prevenir o aparecimento de certas doenças. O uso de tal técnica é, contudo, atravessado por muitas controvérsias, incluindo aquelas relativas a riscos desses avanços científicos. A quem caberia decidir se, quando e como tal técnica deveria ser empregada? Deveriam cientistas decidir isso sozinhos, já que, em última instância, as consequências são compartilhadas por toda a humanidade?
Os pesquisadores Ricardo Fabrino Mendonça, do Departamento de Ciência Política da UFMG, e Yurij Castelfranchi, do Departamento de Sociologia da UFMG, são responsáveis por organizar o braço brasileiro da iniciativa. Convém lembrar que o Brasil é reconhecido internacionalmente pelo escopo e efetividade de muitas inovações democráticas desde os anos 1980. O mundo tem mudado, contudo, e a dimensão dos dilemas colocados à humanidade também ganha novas configurações e proporções. Pensar práticas democráticas capazes de atravessar fronteiras nacionais e lidar com problemas complexos parece ser não mais apenas uma opção, mas uma necessidade para a sobrevivência tanto da democracia como da humanidade.
Para saber mais sobre o trabalho, acesse aqui.
(Fonte: Agência Bori)