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Rio Coffee Nation transforma o Rio de Janeiro na capital dos cafés especiais em outubro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Na plataforma digital do evento estarão reunidos estandes virtuais, palestras, workshops, apresentações, sala de negócios, exposição, e-vouchers, brindes para os visitantes e muito mais. Fotos: divulgação.

O Rio de Janeiro sediará, entre os dias 24 e 25 de outubro, a primeira edição do Rio Coffee Nation, evento dedicado exclusivamente ao segmento de cafés especiais e orgânicos. Diante do novo cenário, o evento foi reestruturado para garantir a segurança do público, expositores e palestrantes. Na plataforma digital do evento estarão reunidos estandes virtuais, palestras, workshops, apresentações, sala de negócios, exposição, e-vouchers, brindes para os visitantes e muito mais. Serão realizadas algumas atividades presenciais, que terão transmissão nas plataformas digitais. Todos os protocolos de segurança serão respeitados.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Além desta liderança, cresce também o interesse dos brasileiros para o consumo de produção de cafés especiais, que seguem algumas premissas em sua produção: seleção qualificada dos grãos, produção com certificado de qualidade, além das diferenças de fragrância, sabor, acidez e corpo. A programação do Rio Coffee Nation vai mostrar a evolução do mercado de cafés especiais – da cereja à xícara, para consumidores, produtores, profissionais e empresas do setor. O público poderá ainda conferir uma exposição virtual sobre as regiões do cultivo dos grãos especiais no Brasil, bem como, os terroirs e métodos de produção.

Serão cerca de 30 estandes virtuais de cafeicultores e outros produtos ligados ao segmento. Entre os participantes já confirmados estão:

– Ilha “Cafés do Rio de Janeiro”: Grupo de 16 marcas de café especial do estado; entre elas, café Fazenda Florença (melhor café especial do Rio de Janeiro em 2019), Vale do Er, Café da Serra.

– Café Terras de São Francisco

– Café Klem

– Café Gran Monteiro

– Leite de aveia NAVEIA

– Café Clessico

– Café Flô

– Cerveja de café Matisse

O francês Hippolyte Courty, fundador da L’Arbre à Café e um dos maiores especialistas em cafés orgânicos e especiais, participa da primeira edição do Rio Coffee Nation.

Uma loja virtual/marketplace funcionará para que os visitantes possam comprar os produtos expostos.

O francês Hippolyte Courty, fundador da L’Arbre à Café e um dos maiores especialistas em cafés orgânicos e especiais, participa da primeira edição do Rio Coffee Nation. “O maior valor dos cafés especiais está em conhecer o sabor, dar valor ao processo agrícola de produção e a função social que podemos exercer com este trabalho”, diz Hippolyte Courty.

Em paralelo, acontecem palestras e apresentações com especialistas nacionais e internacionais sobre produção, importação e exportação, torrefação, métodos de extração dos grãos (soft, espresso, filtração), diferentes formatos de preparo de café, sustentabilidade, café na gastronomia, turismo e receitas, entre outros.

Palestras confirmadas

Café & Saúde – Monica Pinto – Diretora ABIC

Passo a passo para produzir um café especial – Flavio Borem – Professor da UCLA

Sustentabilidade na distribuição de produtos orgânicos – Rafael Coimbra – Empresário

Modo de preparo do café coado – Adriana Valinhas – Barista

Entrevista com Presidente da Ascarj – Moacyr Santos – Produtor de café especial

Receita de sobremesa com café – Frederic Monnier – Chef

Receita com café – Frederic Monnier – Chef

Ministério da Agricultura – Marcia Nejaim

Tendências do mercado de cafés especiais no Brasil – Leonardo Gonçalves – Empresário

Métodos de preparo de café: Prensa Francesa e Aeropress – Ana Paula Zerbini – Barista

Protagonismo feminino na cadeia de café – Isabel Vilela – Produtora de café especial e diretora da IWCA

A importância do marketing para as estratégias da indústria do café – Benedito Cantanhede – Consultor

A quarta onda no mercado de café – Paula Dulgherof – Barista e empresária

Articulação dos cafés especiais do Brasil – Vanusia Nogueira – Diretora BSCA

Fazendas de café na rota do turismo – Paulo Roberto Santos – Produtor e empresário

Cafés da Fazenda Terras de São Francisco, de Carmo de Minas/MG, que participa do evento.

A Competição de Melhor Café Torrado e Moído para Espresso, com chancela da BSCA, será presencial para os participantes e terá transmissão ao vivo para o público na plataforma. Serão cerca de 10 horas de competição e o vencedor terá sua marca exposta na Paris Coffee Nation 2021. A coordenadora da competição é Adriana Valinhas, barista e brewer profissional formada pela SCA Education, membro da BSCA e da IWCA – aliança internacional das mulheres do café – que ministra aulas na escola Le Cordon Bleu do Rio de Janeiro. Ela também é fundadora e idealizadora do LANGUAGECAFÉ, cafeteria escola de proposta cultural e conceito educacional que harmoniza café, livros e idiomas, reunindo pessoas, música e arte.

“Promover o Rio Coffee Nation tem como objetivo incentivar o mercado de cafés especiais no Brasil, desde a cereja à xícara. É também uma forma de estimular os produtores destes grãos e apresentar a excelência dos terroirs obtidos em plantações nacionais e que estão cada dia mais presentes nas xícaras dos brasileiros e conquistam cada dia mais admiradores no exterior. Queremos que, com nossa iniciativa, os consumidores passem a conhecer e exigir cafés de melhor qualidade e que um dia tenhamos uma carta de cafés nos restaurantes – como a de vinhos. Será uma oportunidade enriquecedora para os fãs da bebida e para toda a categoria”, afirma Martina Marina Barth d’Avila, idealizadora do evento e proprietária da SonImage. Para a realização do Rio Coffee Nation, Martina conta com a parceria da Take the Lead, de Vania Tavares.

O Rio Coffee Nation é parceiro exclusivo do Paris Coffee Show, considerado o maior evento de café da França, com 35 anos de existência e referência no ramo de cafés. Os ingressos para a primeira edição do Rio Coffee Nation custam a partir de R$25 e podem ser adquiridos pelo site www.riocoffeenation.com.

O Rio Coffee Nation tem patrocínio da Secretaria da Agricultura do Estado do Rio de Janeiro e da Melitta. O evento tem como apoiadores BSCA, ABIC, SindRio, IWCA (International Women Coffee Association), Ascarj, Paris Coffee Show, L’Arbre à Café, Escola Languagecafé, Casa do Barista, Gran Coffee (fornecedor do equipamento oficial da competição), Castanhal e Café ao Leo.

Serviço:

Dias: 24/10 – 10h às 18h

25/10 – 10h às 18h

Local: Plataforma Digital Rio Coffee Nation

Ingressos: www.riocoffeenation.com

Quem comprar ingresso até o dia 24 de setembro ganha uma amostra de café de um dos expositores do evento.

Instagram: http://www.instagram.com/riocoffeenation/

#riocoffeenation  #purosabordocafe.

Maior festival de música instrumental do interior paulista acontece pela primeira vez em formato on-line

São Paulo, por Kleber Patricio

MIA virtual terá encerramento com João Bosco e Hamilton de Holanda. Crédito da foto: Marcos Hermes.

Realizado pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Poiesis e Oficinas Culturais, o MIA foi criado em 2015, em Araçatuba, no interior paulista. O festival já levou atividades para mais de 20 mil pessoas, em mais de 100 ações de formação e difusão. Em 2020, sua primeira edição virtual tem como pressuposto o encontro e a experimentação de possibilidades de conexão entre diferentes contextos, geografias e gerações, tornando as redes de Oficinas Culturais palco de um recorte da diversidade da música instrumental que acontece agora.

Com foco na formação, na troca e na interação, o Festival traça um panorama da música instrumental brasileira e reflete sobre seus lugares, mercados e caminhos por meio do diálogo com diversos nomes, olhares, linguagens, gêneros e estilos, transitando entre jazz, erudito, popular, eletrônico, experimental e improvisação livre. A programação estará disponível nas páginas do YouTube, Facebook e Instagram das Oficinas Culturais. Nos dias 27 de setembro e 4 de outubro, a programação terá acessibilidade em libras. No dia 15 de outubro, o conteúdo da transmissão ao vivo do festival será disponibilizado no YouTube com audiodescrição.

INTRO

No dia 27 de setembro às 16h, o MIA Convida receberá Charles Raszl para uma conversa sobre música e acessibilidade com Luis Zanetti e Walker de Souza, respectivamente professor e orientador social do Instituto Adhara, organização criada com o objetivo de promover a inclusão de crianças, adolescentes e jovens surdos na sociedade.

No dia seguinte, às 19h, Ivan Vilela, virtuose da viola de dez cordas, e Juliana Andrade, afilhada de Inezita Barroso e uma das maiores violeiras do Brasil, conversarão sobre suas produções musicais, cultura caipira, tradição e cultura popular pelas páginas de YouTube e Facebook das Oficinas Culturais. Ivan Vilela, virtuose da viola de dez cordas, e Juliana Andrade, afilhada de Inezita Barroso e uma das maiores violeiras do Brasil, irão compartilhar a respeito de suas produções musicais, cultura caipira, tradição e cultura popular no dia 28 de setembro, às 19h. No dia 29, também às 19h, dois dos maiores bateristas da atualidade, Mariá Portugal e Sergio Machado, trarão suas perspectivas sobre processo criativo, produção musical, colaborações, trabalhos solos, projetos em andamento e refletem sobre os desafios do contexto atual. Ambas as atividades serão transmitidas pelo Instagram das Oficinas Culturais.

A revelação baiana Josyara e o veterano paulistano Kiko Dinucci irão refletir sobre música, composição, seus trabalhos recém-lançados e sobre ser artista na atualidade. Foto: divulgação.

François Muleka, artista visual, cantautor e multi-instrumentista, e Ana Karina Sebastião, baixista do programa Conversa com Bial e integrante da banda de Chico César, conversarão sobre seus trabalhos, referências, processos criativos e pontos artísticos em comum no dia 30 de setembro, às 19h no Instagram.

Aorelio Domingues, mestre rabequeiro e idealizador e músico da Orquestra Rabecônica do Brasil, e Felipe Gomide, músico e fundador do Curso Livre de Rabeca e do Bloco de Pífanos de São Paulo, abordarão a música e cultura tradicional, relembrando mestres da cultura popular e a paixão pela rabeca. A atividade será transmitida pelo Instagram no dia 1 de outubro, às 19h.

Duas gerações, intensas produções e um tempo complexo: a revelação baiana Josyara e o veterano paulistano Kiko Dinucci irão refletir sobre música, composição, seus trabalhos recém-lançados e sobre ser artista na atualidade. O encontro acontecerá pelo Instagram no dia 2 de outubro, às 19h.

Por fim, no dia 3 de outubro às 19h, Dois dos mais criativos e inquietos talentos da música brasileira, Arthur Joly, criador do estúdio Reco-Master, e Donatinho, vencedor do Prêmio da Música Brasileira pelos álbuns Zambê e Sintetizamor, conversarão sobre produção musical, sintetizadores e trabalhos autorais. A transmissão será realizada pelo Instagram.

FESTIVAL

Badi Assad. Foto: divulgação.

O festival acontecerá no dia 4 de outubro, das 16h às 21h pelo YouTube e Facebook das Oficinas Culturais. O conteúdo da transmissão ao vivo do festival será disponibilizado no YouTube com audiodescrição no dia 15 de outubro.

As trajetórias de Badi Assad e Simone Sou estão impressas na história da música brasileira. Na abertura deste MIA virtual de encontros e conexões, a parceira musical que começou há mais de 25 anos traduz a força da palavra colaboração.

Em seguida, às 16h20, Letieres Leite, Maria Beraldo e Rafael Barone, artistas de diferentes bagagens e gerações, refletirão sobre os impactos deste cenário pandêmico em seus processos criativos com mediação de Ana Morena em Processo criativo em confinamento.

Com produção musical de Monica Agena, MIA promoverá este encontro inédito entre os instrumentistas Ariane Bego (piano), Beatriz Marques (bateria) e Viviane Nukamoto (guitarra), da região de Araçatuba; Bruno Barbosa (baixo), de Ribeirão Preto e Esdras Nogueira (sax), de Brasília. O primeiro Conexão MIA terá início às 17h10.

Desde o início de sua história na década de 1970, no Pará, a guitarrada é executada, comumente, por homens. Em 2017, Beá (sintetizadores e programações) e Renata Beckmann (guitarra) invertem essa lógica e criam o duo que alia experimentalismo instrumental e sonoridade regional: Guitarrada das Manas, símbolo do protagonismo feminino em um cenário amazônico. A apresentação se iniciará às 17h20.

Parceria de Hamilton de Holanda e João Bosco já rendeu shows, turnê e o álbum recém-lançado ‘Canto da Praya’. Foto: Gustavo Marra.

Na conversa Festivais Instrumentais Agora, às 17h30, realizadores de quatro dos mais relevantes festivais instrumentais da atualidade no Brasil conversam sobre a diversidade musical da cena instrumental contemporânea, novos artistas, circuito de festivais, curadoria e produção cultural nestes tempos. Com mediação de Barral Lima do Circuito Instrumental, os integrantes desta atividade são Bruno Braz Golgher (Savassi Festival), Luciana Simões (Festival BR135) e Renée Chalu (Festival Sonido).

A alquimia da criação musical está em Zé Renato Gimenes e André Abujamra, dois multi-instrumentistas que atravessam gerações com suas obras inquietas e inventivas. Desde 2001, foram pontuais e memoráveis parcerias. No MIA virtual, invocamos a bruxaria de André Abujamra e o artesanato sonoro de Zé Renato Gimenes para este aguardado reencontro, que acontecerá às 18h20.

Às 18h30, Gabriela Pompermayer, Jonathan Ferr e Vince De Mira, com mediação de Nancy Silva, discutirão sobre as oportunidades e desafios do ambiente on-line para a música.

Com produção musical de Maria Beraldo, o segundo Conexão MIA promoverá mais um encontro inédito entre a baterista carioca ÀIYÉ, a percussionista baiana Lenynha Oliveira, a saxofonista paulista Mayara Almeida e o contrabaixista araçatubense Fernando Barbosa. O início desta atividade está previsto para as 19h25.

Amaro Freitas e Xenia França entram em cena às 19h35. Amaro Freitas, pianista pernambucano, representa um novo momento da música instrumental brasileira. Xenia França, cantora baiana, é uma das grandes vozes deste tempo e, juntos, em uma colaboração especial para o MIA virtual, expressarão a potência artística e criativa desta geração.

Na conversa Música & Comunicação, mediada por Pedro Antunes e com participação de Alexandre Matias, Katia Abreu e Nerie Bento, a reflexão será acerca dos impactos de 2020 para a comunicação na área da música. A atividade terá início às 19h45.

Com produção musical de Deep Leaks (Juliano Parreira e Gustavo Koshikumo), o último Conexão MIA, às 20h35, promoverá o encontro entre os paulistas Ana Karina Sebastião (baixo), Romulo Alexis (trompete), o mineiro Guilherme Peluci (sax, clarone, flauta) e os araçatubenses Angieli Queiroz (sax) e Daniel Freitas (bateria).

Dois dos maiores nomes da música brasileira encerrarão este simbólico MIA virtual. A parceria de Hamilton de Holanda e João Bosco já rendeu shows, turnê e o álbum recém-lançado Canto da Praya. O encontro de duas brilhantes trajetórias de comprometimento com a música acontecerá às 20h45.

Serviço:

INTRO

27 de setembro – 16h | Conversa

MIA CONVIDA

Charles Raszl, Luis Zanetti e Walker de Souza

Assista em:

youtube.com/OficinasCulturaisdoEstadodeSaoPaulo

facebook.com/OficinasCulturais

28 de setembro – 19h | Conversa

MIA CONVIDA

Ivan Vilela e Juliana Andrade

Assista em: instagram.com/OficinasCulturais

29 de setembro – 19h | Conversa

MIA CONVIDA

Mariá Portugal e Sergio Machado

Assista em: instagram.com/OficinasCulturais

30 de setembro – 19h | Conversa 30 de setembro – 19h | Conversa

MIA CONVIDA

Ana Karina Sebastião e François Muleka

Assista em: instagram.com/OficinasCulturais

1 de outubro – 19h | Conversa MIA CONVIDA 1 de outubro – 19h | Conversa

MIA CONVIDA

Aorelio Domingues e Felipe Gomide

Assista em: instagram.com/OficinasCulturais

2 de outubro – 19h | Conversa MIA CONVIDA Josyara e Kiko Dinucci2 de outubro – 19h | Conversa

MIA CONVIDA

Josyara e Kiko Dinucci

Assista em: instagram.com/OficinasCulturais

3 de outubro – 19h | Conversa

MIA CONVIDA

Arthur Joly e Donatinho

Assista em: instagram.com/OficinasCulturais

FESTIVAL

4 de outubro – domingo, das 16h às 21h

Apresentação Patricia Palumbo

Assista em:

youtube.com/OficinasCulturaisdoEstadodeSaoPaulo

facebook.com/OficinasCulturais

16h | Música

BADI ASSAD & SIMONE SOU

16h20 | Conversa

PROCESSO CRIATIVO EM CONFINAMENTO

com Letieres Leite, Maria Beraldo e Rafael Barone | Mediação: Ana Morena

17h10 | Música

CONEXÃO MIA

Ariane Bego (piano), Beatriz Marques (bateria), Bruno Barbosa (baixo), Esdras Nogueira (sax) e Viviane Nukamoto (guitarra) | Produção Musical: Monica Agena

17h20 | Música

GUITARRADA DAS MANAS

17h30 | Conversa

FESTIVAIS INSTRUMENTAIS AGORA

com Bruno Braz Golgher (Savassi Festival), Luciana Simões (Festival BR135) e Renée Chalu (Festival Sonido) | Mediação: Barral Lima (Circuito Instrumental)

18h20 | Música

ANDRÉ ABUJAMRA & ZÉ RENATO GIMENES

18h30 | Conversa

OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO AMBIENTE ON-LINE

com Gabriela Pompermayer, Jonathan Ferr e Vince De Mira | Mediação: Nancy Silva

19h25 | Música

CONEXÃO MIA

ÀIYÉ (bateria e programações), Fernando Barbosa (contrabaixo), Lenynha Oliveira (percussão) e Mayara Almeida (sax) | Produção Musical: Maria Beraldo

19h35 | Música

AMARO FREITAS & XENIA FRANÇA

19h45 | Conversa

MÚSICA & COMUNICAÇÃO

com Alexandre Matias, Katia Abreu e Nerie Bento | Mediação: Pedro Antunes

20h35 | Música

CONEXÃO MIA

Ana Karina Sebastião (baixo), Angieli Queiroz (sax), Daniel Freitas (bateria), Guilherme Peluci (sax, clarone, flauta) e Romulo Alexis (trompete) | Produção Musical: DeepLeaks

20h45 | Música

HAMILTON DE HOLANDA & JOÃO BOSCO.

Atriz e influenciadora digital com síndrome de Down promove lives do projeto “Oi Eu Estou Aqui” para desmistificar as pessoas com deficiência

Brasil, por Kleber Patricio

Crédito da foto: website da atriz – www.tathipiancastelli.com.

A atriz e ativista com síndrome de Down Tathi Piancastelli promove o trabalho de desmistificação das pessoas com deficiência de forma leve e criativa em seus projetos no teatro e nas redes sociais. Na próxima segunda-feira (21) será comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência em todo o Brasil e, com o intuito de difundir o conhecimento sobre as pessoas com trissomia do cromossomo 21 e fomentar a inclusão, Tathi realizará uma live em celebração à data, com a participação da fotógrafa Nila Costa. O encontro será transmitido no Instagram, às 19h15, em um formato curto de 15 minutos. “As lives são para todo mundo – quero estourar bolhas e as pessoas saberem que faço coisas. Os meus convidados chegam para um papo descontraído. Muita gente nunca teve oportunidade de ouvir alguém com a síndrome de Down e perguntar coisas para mim. Esta é uma chance”, conta Tathi Piancastelli.

No formato express, com duração de 15 minutos, a influenciadora digital apresenta uma conversa espontânea e alegre sobre diversos temas conscientizando da importância da inclusão e diversidade. Para mostrar que existem outras possibilidades além do nosso universo, ao final do bate papo a atriz estoura bolhas de sabão de verdade, em alusão a quebra de barreiras e ao primeiro passo para conhecer pessoas novas e sair da bolha social. Com um público diversificado, já passaram pela live o chef Lucas Corazza, o ator Renato Liveira, a apresentadora Fernanda Pontes, o comediante Paulinho Serra e a empresária Mônica Sousa, filha de Maurício de Sousa. Os próximos participantes serão advogados, maquiadores e modelos, entre outros.

No teatro, Tathi Piancastelli realiza um trabalho artístico engajado, abordando a síndrome de Down de forma a encorajar a sociedade a perceber a importância da representatividade em todos os segmentos. Em parceria com o diretor Fabio Costa, co-escreveu o espetáculo solo com três atos Oi Eu Estou Aqui, que apresenta a jornada de Ana Vasconcelos, uma mulher com trissomia em busca da independência e autonomia. O projeto foi exibido durante a Bienal de Veneza e a versão longa, em um ensaio aberto em Miami. No próximo ano, a turnê abre no Brasil, no Itaú Cultural de São Paulo. Em 2016, Menina dos Meus Olhos, peça de teatro escrita e protagonizada por ela, com a participação de outros 10 artistas sem deficiência, recebeu o prêmio de Melhor Teatro/Espetáculo no Brazilian International Press Awards USA e indicação a Melhor Atriz.

Serviço:

Live Express Tathi Piancastelli

Data: 21 de setembro

Horário: às 19h15

Instagram: @tathipiancastelli.

Exposição “Trama Incomum” marca reabertura do Instituto Pavão Cultural

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Gabriela Zanardi e Mário Braga.

Fechado desde março deste ano em função da pandemia do novo coronavírus, o Instituto Pavão Cultural, em Barão Geraldo, retoma parcial e, por ora, virtualmente, suas atividades no final deste mês, com Trama Incomum, exposição realizada em parceria com o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira. Serão exibidas obras do acervo do Museu Vivo Cândido Ferreira produzidas pelos usuários da instituição a partir da década de 1990, ainda no âmbito do hospital psiquiátrico, até os dias atuais, em ateliês de arte ou como parte da terapia domiciliar.

Os arquitetos Teresa Mas e Mario Braga, gestores do Pavão, que assinam a curadoria junto com a artista visual Cecília Stelini, do Museu Vivo Cândido Ferreira, chamam a atenção para o valor não apenas artístico, mas documental, do projeto. “Esse acervo faz parte da história do processo de luta antimanicomial e da busca de um tratamento solidário, afetivo e inclusivo aos portadores de sofrimento mental, luta essa em que o Cândido é referência para todo o Brasil”, comenta Teresa.

Trama Incomum traz lonas pintadas em grandes formatos (1,60 x 1,60 m), paninhos bordados “muito pequenos e delicados”, retratos impressos em tecido e retrabalhados com materiais diversos pelos próprios retratados, máscaras grafitadas e envelopes desenhados com poesia. “São obras produzidas por cerca de 40 artistas. O número não é exato, pois há trabalhos feitos a muitas mãos e por pessoas de quem se perdeu o contato”, diz Braga.

Foto: Gabriela Zanardi e Mário Braga.

A mostra será aberta em dois dias, apresentando virtualmente o show de voz e violão Águas de dentro, dos músicos Guga Costa e Breno Lopes, gravado semana passada no Pavão, com inserção de clipes de vídeo-dança criados por Hellen Audrey e Raquel Gouvêa, dialogando com o espaço e as obras. O show será transmitido pelos canais do Pavão no Youtube e no Facebook (veja no quadro abaixo). Na sexta, dia 25, às 15h, será exibida uma versão pocket, seguida de uma conversa com o público sobre a exposição, via Zoom (link para a sala fornecido via chat durante a apresentação). No sábado será transmitido o show completo, às 20h, igualmente seguido de bate-papo via Zoom para os interessados.

Durante as transmissões será solicitada uma contribuição financeira dos espectadores, que poderá ser feita em ambiente seguro e certificado, por meio de QR Code e transferência bancária. “Em ambos os dias faremos uma introdução sobre a exposição e a importância desse apoio para a nossa manutenção das oficinas do Cândido e, também, para a remuneração dos músicos nesses tempos tão difíceis para a cultura”, explica Teresa.

As obras poderão ser conferidas em imagens e vídeos curtos que o Pavão divulgará em suas redes sociais ao longo do período da mostra, que vai até 21 de novembro de 2020. Um vídeo de visita mediada por arte-educadora sobre Trama Incomum deve ser gravado em breve, com todo o conteúdo da exposição.

Foto: Gabriela Zanardi e Mário Braga.

Nas semanas seguintes à abertura, sempre às quartas-feiras, às 15h, haverá uma série de rodas de conversa entre artistas e profissionais da saúde promovidas pelo Pavão com participação virtual do público, que abordarão, entre outros temas, arte e o contexto da saúde mental; trabalho dos atelieristas de espaços de saúde mental; luta antimanicomial; Museu Vivo e memórias do Cândido Ferreira. As condições para as inscrições serão divulgadas nas redes sociais do Pavão.

Visitas presenciais

As visitas acontecerão de forma agendada, assim que a cidade entrar na fase verde do plano de retomada, que permitirá a abertura de espaços expositivos com circulação maior, informa Mário Braga. “Receberemos, então, no máximo 20 pessoas ao mesmo tempo, o que corresponde a 25% da nossa capacidade. O espaço permanecerá com as janelas abertas para ventilação natural, será obrigatório o uso de máscaras e o teste de temperatura na entrada. Serão disponibilizados todos os itens de higiene recomendados pelas autoridades, bem como a comunicação visual interna lembrando a todos das precauções a serem tomadas”, garante.

Trama incomum

O título da mostra foi proposto a partir do recorte selecionado do acervo do Museu Vivo Cândido Ferreira, constituído principalmente por obras em lonas e tecidos, pintados e bordados e feitas, muitas vezes, de forma coletiva nos ateliês de arte da entidade.

Remete também ao histórico das artes de usuários de serviços de saúde mental no País, acrescenta Braga. “Em 1981, o curador Walter Zanini criou, no contexto da 16ª Bienal de São Paulo, um módulo formado apenas por artistas marginalizados, dentre eles pacientes de saúde mental. Esse módulo foi chamado de Arte Incomum. Tal termo, apesar dos anos corridos, ainda se mostra extremamente relevante, considerando as diversas dúvidas, mistérios e tabus que circundam a saúde mental e o papel das artes neste meio”, afirma o curador (para saber mais, acesse https://pavaocultural.org/trama-incomum).

Art Brut

Os curadores explicam que obras produzidas por usuários de serviços de saúde mental são categorizadas e reconhecidas no mundo das artes como Art Brut. “Esse conceito, ainda que controverso, foi apresentado em 1945 pelo artista Jean Dubuffet”, comenta Teresa Mas. Ela registra a designação dada por Christian Berst, um galerista francês especializado nessa arte: “Essas obras sem um destinatário claro são produzidas por personalidades que vivem na alteridade – seja mental ou social. Suas produções ora nos remetem à metafísica da arte – isto é, ao impulso criativo como tentativa de elucidar o mistério de estar no mundo – ora à necessidade de reparar este mundo, de curá-lo, de torná-lo habitável”.   

Fotos de usuários do CAPS Toninha fazem parte da mostra. Crédito: Lucas Justo.

“Nesse momento de pandemia, em que todos sofremos angústias pela falta de afeto, pela necessidade de isolamento, pela falta de liberdade, pelo medo ou luto, parece que estamos todos dentro da mesma trama. Não faz muita diferença um estado alterado de consciência transitório ou permanente, esses sentimentos expressados pela arte trazem a reflexão que esperamos dessa mostra”, opina Teresa.

“O Pavão Cultural é uma instituição dedicada a exposições e projetos culturais voltados para artes visuais, cênicas, música, e atividades educativas na cidade de Campinas. Sua estrutura física e de recursos humanos torna possível o compartilhamento de parte desse importante acervo com a comunidade. O reconhecimento da diversidade social e cultural se dá pela inclusão afetiva de diferentes atores no circuito artístico”, defende Braga.

“Será uma experiência incrível e uma oportunidade única de conhecer um acervo artístico vigoroso e um patrimônio da cidade de Campinas”, finaliza Teresa.

Ateliês

Participam de Trama Incomum os seguintes ateliês vinculados ao Serviço de Saúde Cândido Ferreira:

Acervo de Arte Cândido Ferreira: Acervo formado em grande parte a partir da produção de usuários da saúde mental no Espaço 8 Atelier (1992 a 2005), sob a orientação do artista plástico João Bosco, ainda no hospital psiquiátrico. Muitas obras foram selecionadas e premiadas em salões e bienais de arte.  Atualmente gerido pela psicóloga Gal Soares de Sordi.

Ateliê de Livre Expressão do Centro de Convivência Casa dos Sonhos: espaço aberto à comunidade, reúne usuários da saúde mental, alunos da Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec), artistas em geral, parceiros e voluntários. Fundado em 2009, ao longo de sua história foi coordenado por alguns profissionais da instituição. Atualmente está sob orientação de Larissa Camatta Zambon, do Cândido Ferreira, e Rodrigo Ribeiro, do Centro de Convivência Intergeracional e Inclusivo da Associação Cornélia. Em 2009, o Ateliê ganhou o Prêmio Loucos pela Diversidade – edição Austregésilo Carrano – Ministério da Cultura (MinC) e Ministério da Saúde – FIOCRUZ.

Arte Urbana do Centro de Convivência Casa dos Sonhos: voltado para público jovem, é um espaço aberto à comunidade para criações em grafite, sticker, estêncil, sobre a perspectiva da arte urbana como movimento libertário de ocupação do espaço público a partir de reflexões e reivindicações sobre a vida na sociedade. O ateliê é coordenado pelo artista plástico Mirs Monstrengo e pelo educador social Rodrigo Ribeiro e mantido pelo Centro de Convivência Intergeracional e Inclusivo da Associação Cornélia e pelo Cândido Ferreira.

Ateliê do Centro de Convivência Toninha: espaço aberto que reúne usuários da saúde mental e demais artistas da comunidade, alunos da Fumec, parceiros e voluntários. Coordenado pelo ator Marcelo Pinta.

Ateliê de Experimentação em Arte do CAPS Esperança: Trabalho coordenado por Caroline Ferreira Jorge, voltado aos usuários da saúde mental do Caps Esperança.

Serviço:    

Mostra coletiva Trama Incomum

Abertura virtual – 25/9 às 15h – Vídeo do pocket show de voz e violão Águas de dentro, com os músicos Guga Costa e Breno Lopes, transmitido pelos canais do Pavão no Youtube (http://bit.ly/youtube_pavao) e no Facebook (www.facebook.com/pavaocultural). Na sequência haverá uma conversa sobre a exposição aberta à participação do público, via Zoom – os interessados devem entrar em contato pelo chat do canal (Youtube ou Facebook) durante o show para solicitar o link de acesso.

26/9 às 20h – Vídeo completo do show de voz e violão Águas de dentro, com os músicos Guga Costa e Breno Lopes, transmitido pelos canais do Pavão no Youtube (http://bit.ly/youtube_pavao) e no Facebook (www.facebook.com/pavaocultural). Logo depois do show também haverá um bate-papo via Zoom, com link fornecido nos chats dos canais durante a apresentação.

Durante as transmissões será solicitada uma contribuição financeira dos espectadores, que poderá ser feita em ambiente seguro e certificado, por meio de QR Code e transferência bancária.

Indicação etária: livre

O Instituto Pavão Cultural fica na Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708, Cidade Universitária, Barão Geraldo, Campinas, SP. Telefone (19) 3397-0040 e WhatsApp (19) 99633-4104 (atendimento das 14h às 20h).

Contrabaixista Jorge Helder lança disco com Chico Buarque e Dori Caymmi

São Paulo, por Kleber Patricio

Jorge Helder e Chico Buarque. Fotos: Maria Carolina Rodrigues.

Um álbum que “refina a tradição de música instrumental e traz a canção para dentro dela como ninguém” — é assim que Caetano Veloso classifica o primeiro trabalho autoral do músico, compositor e arranjador nascido em Fortaleza e radicado no Rio de Janeiro há 34 anos. Foi na capital fluminense que Jorge Helder passou a ser requisitado pelos mais célebres cantores da música popular brasileira para fazer parte de seus conjuntos musicais, seja para entrar em estúdio ou cair na estrada em turnê. A ele, que já participou de mais de 350 discos tocando ao lado de Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, João Bosco, Miúcha (1937-2018), Maria Bethânia, Gal Costa, Elza Soares, Roberto Carlos, Rosa Passos, Joyce Moreno e Adriana Calcanhoto — e por aí vai, a lista é extensa—, faltava em sua discografia um trabalho para chamar de seu. Agora, isso está completo. Neste mês, o Selo SESC, a gravadora do SESC São Paulo, lança Samba Doce, um repertório samba-jazz inteiramente autoral com a assinatura do contrabaixista. O álbum chega com exclusividade ao SESC Digital no dia 18 e, nos demais players de streaming, em 23 de setembro .

Samba Doce reúne mais de 40 artistas em dez faixas, todas compostas por Jorge Helder, sendo metade delas em parceria com Chico Buarque, Aldir Blanc (1946-2020) e Rosa Passos. “Eu quis convidar vários músicos com os quais trabalhei e aprendi ao longo da carreira. Cada faixa tem uma formação diferente pensando no estilo musical de cada um, abarcando diferentes sensibilidades”, destaca Helder.

De família musical, com passagem por um grupo de chorinho e uma banda de rock na infância e adolescência, em Samba Doce ele intercala o contrabaixo com o baixo elétrico, ficando de fora apenas da faixa Vagaroso, que traz Paulo Aragão (arranjo de cordas), Nailor Proveta (sax alto), Marcos Nimrichter (piano) e a Orquestra de Cordas de São Petersburgo.

Dori Caymmi e Jorge Helder. Foto: Maria Carolina Rodrigues.

Abrindo o disco, tem a sofisticação instrumental da faixa-título composta em 2017 e interpretada com a maestria do trio formado por Jorge Helder (contrabaixo), Lula Galvão (violão) e Erivelton Silva (bateria). Na sequência, uma lembrança à obra do grande compositor Aldir Blanc com a canção Dorivá, cuja letra, de sua autoria, é uma homenagem a Dorival Caymmi (1914-2008) e que em Samba Doce é cantada por Dori Caymmi.

A parceria com Chico Buarque é de longa data. Desde 1993, o mestre do contrabaixo participa da gravação de discos e de shows do cantor e compositor carioca, pelo Brasil e exterior. O ponto de partida desta combinação musical se deu com uma turnê na Europa seguida pelo disco Paratodos. A primeira parceria, Bolero Blues, foi feita em 2006 e gravada no álbum Carioca. O momento no qual Chico contou-lhe que havia feito uma letra para a sua música tem um registro audiovisual — conhecido pela reação emotiva de Helder — no documentário Desconstrução, DVD sobre os bastidores da gravação do disco.

Em Samba Doce eles dividem a autoria de Bolero Blues, com Chico no vocal; de Rubato, que traz a participação do cantor Renato Braz e do bolero Casualmente, faixa que encerra o álbum e cantada pelo grupo Boca Livre, formado por Zé Renato, David Tygel, Lourenço Baeta e Mauricio Maestro.

Capa do álbum.

A cantora Rosa Passos interpreta a parceria Inocente Blues, um blues abrasileirado. Das dez composições selecionadas para o disco, a mais antiga é Tema Novo, escrita em 1983 quando Helder ainda morava em Brasília, antes de se mudar em definitivo para o Rio de Janeiro.

Sem muitas pretensões e feito de forma muito espontânea, o disco começou a ser gravado em 2013 e ao longo do tempo o projeto foi ganhando consistência. Com ilustração assinada pelo arquiteto, compositor e poeta Fausto Nilo, parceiro de trabalho de Geraldo Azevedo, Moraes Moreira (1947-2020) e de tantos outros artistas, a capa de Samba Doce foi inspirada em uma fotografia cujo instante é de crianças saltando em uma dança, dando a impressão de que flutuam.

REPERTÓRIO DO ÁLBUM

Samba Doce – Jorge Helder

Jorge Helder (contrabaixo), Lula Galvão (violão) e Erivelton Silva (bateria)

Dorivá – Jorge Helder e Aldir Blanc

Mario Adnet (arranjo de cordas), Dori Caymmi (voz), João Carlos Coutinho (piano), Pedro Franco (violão), Jorge Helder (baixo elétrico), Marcelo Costa (percussão) e a Orquestra de Cordas de São Petersburgo

Passo o Ponto – Jorge Helder

Jessé Sadoc (arranjo), Stefano Bollani (piano) e Orquestra Atlântica formada por Marcelo Martins (sax tenor), Danilo Sina (sax alto), Levi Chaves (sax barítono), Jessé Sadoc e Gesiel Nascimento (trompetes), Bebeto Germano e Elias Correa (trombones), Jorge Helder (baixo elétrico), Williams Mello (bateria) e Dadá Costa (percussão)

Inocente Blues – Jorge Helder e Rosa Passos

Jessé Sadoc (arranjo de sopros), Rosa Passos (voz), Antonio Adolfo (piano), Lula Galvão (guitarra) e Orquestra Atlântica formada por Marcelo Martins (sax tenor), Danilo Sina (sax alto), Levi Chaves (sax barítono), Jessé Sadoc e Gesiel Nascimento (trompetes), Bebeto Germano e Elias Correa (trombones), Jorge Helder (contrabaixo) e Williams Mello (bateria)

Vagaroso – Jorge Helder

Paulo Aragão (arranjo de cordas), Nailor Proveta (sax alto), Marcos Nimrichter (piano) e a Orquestra de Cordas de São Petersburgo

Bolero Blues – Jorge Helder e Chico Buarque

Luiz Cláudio Ramos (arranjo de cordas), Chico Buarque (voz), João Rebouças (piano), Jorge Helder (contrabaixo), Jurim Moreira (bateria) e a Orquestra de Cordas de São Petersburgo

Outubro 86 – Jorge Helder

Marcelo Martins (sax tenor), Nelson Faria (guitarra), Rafael Vernet (piano), Jorge Helder (contrabaixo) e Kiko Freitas (bateria)

Rubato – Jorge Helder e Chico Buarque

Renato Braz (voz), Bruno Cardozo (piano), Marcus Teixeira (violão), Jorge Helder (baixo elétrico) e Edu Ribeiro (bateria)

Tema Novo – Jorge Helder

Ricardo Silveira (guitarra), Renato Neto (piano), Jorge Helder (contrabaixo) e Jurim Moreira (bateria)

Casualmente – Jorge Helder e Chico Buarque

Mauricio Maestro (arranjo vocal), João Carlos Coutinho (piano), Jorge Helder (contrabaixo), Pantico Rocha (bateria), Chico Batera (percussão) e o grupo Boca Livre formado por Zé Renato, David Tygel, Lourenço Baeta e Mauricio Maestro (vozes)

Ficha Técnica

Produção artística: Jorge Helder

Produção executiva: Maria Carolina Rodrigues

Ilustração da capa: Fausto Nilo

Técnico de mixagem do álbum: Roberto Lioli

Técnicos de edição: Jeronimo Orselli e Edu Costa

Mixado no Cia. dos Técnicos Studios

Agradecimentos especiais: Caetano Veloso, Paula Lavigne, João Pedro Campos, Lucas Campos, Mario Adnet, Mariza Adnet, Fausto Nilo, Kleber Augusto, todos os amigos que participaram e toda equipe do Selo SESC.

Sobre o artista

Crédito da foto: Nelson Faria.

Nas tardes com a tia em Fortaleza, no Ceará, Jorge Helder aprendeu a tocar violão e, com o pai, bandolim. Ainda na adolescência, teve contato com o baixo elétrico e depois, ao mudar-se para Brasília, estudou baixo acústico na Escola de Música de Brasília. Jorge Helder levou essa formação afetuosa e formal, popular e erudita para o Rio de Janeiro, onde vive desde 1986 tocando com artistas de variados gêneros musicais.

Ao longo de 40 anos de carreira, atuou em shows e participou de mais de 350 discos de inúmeros artistas da música brasileira e internacional. A lista é grande — dos consagrados Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, João Bosco, Ivan Lins, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Gal Costa, Elza Soares, Roberto Carlos, Adriana Calcanhoto, Miúcha e Zélia Duncan, passando por tantos outros importantes nomes como Sandra de Sá, Cássia Eller, Rosa Passos, Leila Pinheiro, Marcos Valle, Edu Lobo, Guinga e os irmãos Nana, Dori e Danilo Caymmi. Com Tom Jobim e Dorival Caymmi, gravou o DVD Meu Caro Amigo sobre a obra de Chico Buarque.

Nesta trajetória artística, Jorge Helder também dividiu estúdio e palco com Joyce Moreno, Francis Hime, Leny Andrade, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Roberta Sá, Moacyr Luz, Alexandre Pires, Ivete Sangalo, Angela Maria, Bebel Gilberto, Rita Lee, Jards Macalé, Roberto Menescal, Carlos Lyra, João Donato, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Fausto Nilo e Luiz Melodia. Entre os internacionais, Jorge gravou com o francês Henri Salvador, a cubana Omara Portuondo, o italiano Stefano Bollani, as portuguesas Mariza e Carminho e a japonesa Lisa Ono, só para citar esses.

Produtor musical em diversos projetos, como compositor Helder tem uma obra pequena, mas consistente. Considera-se um músico que ainda tateia no gesto de compor e que está em constante desenvolvimento através de muito estudo, da gama de referências e experiências que adquire com o contato de músicos de todos os cantos do Brasil e do mundo. Seus parceiros são Chico Buarque, Aldir Blanc, Rosa Passos, Joyce Moreno e Celso Viáfora.

Serviço:

Lançamento do álbum Samba Doce, de Jorge Helder

A partir de 18/9 no SESC Digital

A partir de 23/9 nas plataformas de streaming

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