Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
O cantor, compositor e músico João Suplicy faz show nesta sexta-feira (18/9), às 21h30, em live no Festival Cultura Em Casa. A apresentação será pela plataforma, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos da Arte. Os conteúdos da plataforma podem ser assistidos gratuitamente por televisão, computador, tablets e celulares. O acesso é por meio do site http://www.culturaemcasa.com.br.
João, que transita entre a MPB e o rock, promete um setlist com músicas de sua autoria, entre elas, Santa e Louca e Cores. “Também vamos apresentar composições como Samba e Amor, de Chico Buarque”, afirma o músico, que estará acompanhado Vic Hime (baixo) e Danilo Moura (bateria).
Serviço:
Festival #CulturaEmCasa
João Suplicy
18 de setembro (sexta-feira) às 21h30
Site: www.culturaemcasa.com.br
Redes Sociais:
http://www.facebook.com/culturaemcasasp/
No dia 21 de setembro, comemora-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, data importante que celebra os avanços já ocorridos na sociedade em relação a esse tema e que serve para lembrar os direitos que ainda precisam ser conquistados. Pensando no significado desse dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, que atua em prol da autonomia e inclusão das pessoas cegas e com baixa visão, selecionou 5 filmes que retratam a história — ficcional ou real — de personagens protagonistas com deficiência visual.
Confira:
Hoje eu quero voltar sozinho (2014)
Leonardo é um adolescente que nasceu com deficiência visual e Giovanna é sua amiga inseparável. Na escola, Leo senta-se na primeira carteira com a máquina de escrever Braille e o lugar atrás do menino está sempre vazio, devido ao barulho que produz ao escrever. O adolescente sonha em ter uma vida com mais autonomia e viajar, mas é constantemente impedido pelos instintos superprotetores de sua mãe. Tudo muda com a chegada do aluno novo, Gabriel, deixando a vida do protagonista menos solitária. Juntos, descobrem novos sentimentos e passam por experiências características da idade. Filme disponível no catálogo da Netflix.
Margarita com Canudinho (2014)
Laila é uma estudante de música da Universidade de Deli. A jovem indiana possui paralisia cerebral e, por isso, precisa da ajuda de sua mãe para algumas atividades. Laila, então, encontra uma oportunidade de mudar-se para Nova York, para continuar seus estudos e sua mãe a acompanha para garantir sua segurança. Já nos Estados Unidos, Laila conhece Khanum, uma jovem ativista paquistanesa com deficiência visual e começa um processo de descobertas pessoais. Filme disponível no catálogo da Netflix.
Ray (2004)
A cinebiografia protagonizada por James Foxx conta a história do incomparável Ray Charles. O artista estadunidense perdeu a visão aos 7 anos e, motivado por sua mãe, aprendeu a tocar piano. Dono de sucessos como Hit the Road Jack e I Can’t Stop Loving You, o músico estava vivo no começo das gravações do filme e participou do processo, ajudando James Foxx a treinar e regravando algumas músicas. Filme disponível para aluguel no Looke.
Demolidor – O Homem sem medo (2003)
Matt Murdock perdeu a visão durante a infância, enquanto salvava um idoso que seria atropelado por um caminhão que transportava resíduos radiativos. A substância cegou o menino e, ao mesmo tempo, lhe conferiu sentidos sobre humanos. Com a habilidade de perceber tudo que acontece ao seu redor, Matt torna-se então um super-herói disposto a combater duplamente o crime: de dia, ele atua como advogado e, à noite, se transforma no Demolidor. O ‘homem sem medo’ surgiu pela primeira vez nos quadrinhos da Marvel na década de 60 e hoje tem sua história contada tanto pelo filme homônimo de 2003, quanto pela série da Netflix.
O Milagre de Anne Sullivan (1962)
Helen Keller nasceu com surdocegueira, condição que tornava a comunicação com a criança extremamente difícil para sua família despreparada. Quando Helen gritava, a mãe entregava doces para que ela parasse, sem saber o que a filha realmente queria comunicar. Aos 7 anos, Helen conheceu a educadora Anne Sullivan, que introduz a linguagem através do tato na vida da menina. Helen Keller é uma personagem real e que, com a ajuda da comunicação através do tato e alfabeto Braille, torna-se escritora e luta pelos direitos de pessoas com deficiência. Filme disponível para aluguel na Apple TV.
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
Há mais de 70 anos, A Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha para que crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional. Responsável por um dos maiores parques gráficos de Braille no mundo, com capacidade de impressão de até 450 mil páginas no sistema por dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis Braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Contando com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes: www.fundacaodorina.org.br.
Só com os seus cursos de graduação, as universidade estaduais paulistas USP, Unicamp e Unesp dão um retorno à sociedade maior do que os recursos públicos nelas investidos. Os resultados estão em estudo inédito elaborado por economistas das três instituições com base na análise de salários. O relatório está antecipado à imprensa pela Bori e será apresentado publicamente na quinta (17).
Na economia, a análise de salários é uma das formas de se medir produtividade. A lógica parte do princípio de que o retorno que o trabalhador traz para seu empregador deve ser pelo menos igual ao seu salário. Assim, com base em salários, é possível analisar a produtividade de profissionais formados em diferentes instituições de ensino ou se debruçar sobre a produtividade de determinado grupo de profissionais em relação aos recursos que foram investidos na sua formação. “O salário é um indicativo do valor que o profissional gera para a empresa, ou seja, é um meio para acessarmos os níveis de produtividade gerados por eles”, explica Carlos Azzoni, pesquisador da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA/USP), coordenador do estudo. “Características pessoais, características do emprego em que foram alocados e diferença da qualidade de ensino destas instituições ajudam a explicar as diferenças de produtividade destes profissionais”, comenta Azzoni.
No estudo, os cálculos de produtividade foram baseados nos dados mais recentes (2018) da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, que agrega informações sobre os trabalhadores formais no país — como empregados sob regime CLT e servidores da administração pública direta ou indireta, federal, estadual ou municipal. A análise se debruçou, primeiro, na análise salarial dos 138 mil formados pela USP, Unicamp e Unesp de 2005 a 2015 que constam na RAIS (de um total de 180 mil egressos no mesmo período). Depois, os pesquisadores compararam esses dados com os 13 milhões de profissionais com nível superior universitário formados em outras instituições do país.
Os resultados revelam que, em 2018, a média da produtividade (ou seja, a média salarial) dos egressos das universidades públicas paulistas foi 62% maior que a média de todos trabalhadores formados em outras instituições de ensino superior do país. Se considerados na análise fatores como idade, gênero, UF de atuação, tipo e setor de atividade e posição de trabalho — para comparar profissionais no mesmo nível de carreira e faixas salariais compatíveis —, a produtividade de egressos das universidades públicas paulistas é em média 24% superior no conjunto de todos os trabalhadores e 30% maior no conjunto de trabalhadores do setor privado. Na prática, no ano analisado, cada egresso das três universidades teve um acréscimo de produtividade anual médio de R$27,8 mil em relação aos demais trabalhadores com nível superior.
Considerando que a vida profissional se estende por, em média, 40 anos e multiplicando-se o acréscimo de produtividade anual pelos cerca de 16 mil formados na graduação das três universidades públicas paulistas a cada ano, os pesquisadores concluíram que a produtividade dos egressos das estaduais paulistas (R$12,6 bilhões) é 14,5% maior do que os R$10,1 bilhões que representam a soma do orçamento da USP, Unesp e Unicamp.
Vale lembrar: o montante governamental destinado às universidades estaduais paulistas (9,57% do total arrecadado pelo ICMS) dá conta de todas as atividades das universidades ligadas a ensino, pesquisa e extensão. Isso significa que também entraram na conta de gastos com formação de alunos de graduação os dispêndios com, por exemplo, hospitais universitários e museus. Na prática, para cada real de investimento feito pela sociedade paulista nas suas universidades, a sociedade como um todo obtém um retorno de 2,78% ao ano em termos de aumento do produto social.
O estudo traz contribuições importantes para o debate sobre o financiamento público das universidades públicas paulistas ao mostrar — de maneira inédita — o retorno dessas instituições à sociedade em termos de produtividade. Segundo comenta Azzoni, os resultados do relatório se contrapõem à “ideia de que as universidades não geram produto nenhum, e que só geram custos para os cofres públicos”, usada como justificativa para propostas de corte de orçamento destas instituições. Exemplo disso é o projeto de lei 529/20, em trâmite na Assembleia do Estado São Paulo, que propõe uma série de mudanças no gerenciamento de recursos destas instituições — e que, se aprovado, trará impactos enormes para a ciência brasileira.
(Fonte: Agência Bori)
Há quem esteja mais ativo que antes, em tempos de pandemia; porém, o estilo de rotina que a grande maioria foi obrigada a levar fez com que muitas mudanças acontecessem – algumas boas e outras, nem tanto.
Vamos falar um pouco sobre os desconfortos, dores, limitações que surgiram com essa nova rotina. A verdade é que, com as academias fechadas, o home office e a vida social limitada, o território ficou muito mais propenso ao surgimento de problemas. Trabalhar em casa tem claramente suas vantagens, mas quem estava habituado a um local de trabalho específico teve alterado o ritmo desse trabalho. As pausas para uma água ou um cafezinho batendo um papo com os colegas acabaram. Algumas pessoas têm passado horas e horas direto sentadas em frente ao computador. As pausas são poucas e muitas vezes o horário de trabalho acaba se estendendo mais do que se estivesse na empresa.
O ânimo para prática de exercícios também não ficou de sobra. Quem é muito regrado seguiu na linha, mas quem sempre precisou de um empurrãozinho conseguiu achar mais desculpas para não treinar. Quanto à alimentação, alguns melhoraram a qualidade do alimento, já que conseguem comer mais em casa, enquanto outros atacaram as bobagens em busca de conforto para a ansiedade e também pela praticidade. No geral, algumas mudanças favoreceram muito mais o desequilíbrio da saúde.
Passar horas sentado é algo que, biomecanicamente, nosso corpo não tolera. Não evoluiu para isso e, por isso, as dores surgem ou pioram.
Preocupação, medo e pânico, somados ao isolamento, à falta de um tempinho para desligar com os amigos, tornaram a ansiedade algo mais à flor da pele. Nossa espécie evoluiu em bando, socializando, movimentando.
Para quem se sente seguro, minha dica é que tome os devidos cuidados e volte à rotina de movimentos – volte aos seus tratamentos e cuidados com a saúde. Para quem ainda vai continuar trabalhando em home office, policie seu tempo sentado. Movimente-se, coma bem e permita-se desligar.
Sua saúde física e mental agradece.
Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.
Há mais de três meses no ar e com mais de 620 mil visualizações, a série Cinema Em Casa Com SESC, realizada pelo SESC São Paulo, disponibiliza gratuitamente ao público filmes em streaming pela plataforma do SESC Digital. Nesta semana, além das estreias, a série exibe novo longa da Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa e um título do Cine África, além de um curta-metragem. A série traz ainda os últimos dias para ver os filmes selecionados no 46º Festival SESC Melhores Filmes.
Uma das estreias da semana é o premiado Deus é Mulher e Seu Nome é Petúnia, (Macedônia, 2019), da diretora Teona Strugar Mitevska, que denuncia o machismo e conservadorismo existente na sociedade e na igreja. Inspirado em um evento verídico – uma tradição local reservada apenas aos homens, quando uma cruz é atirada em um rio e aquele que conseguir resgatá-la terá um ano inteiro de sorte e prosperidade –, o filme conta a história de Petúnia, que mergulha na água e consegue agarrar a cruz antes dos outros. Todo o inferno se abre, mas Petúnia mantém o seu chão, pois ela ganhou a cruz e não vai desistir. A classificação indicativa é de 14 anos. O longa foi indicado ao Urso de Ouro e Vencedor dos prêmios de Melhor Filme pelo Júri Ecumênico e pelo Sindicato no Festival Internacional de Cinema de Berlim, o Berlinale, em 2019.
A Câmera de Claire, do diretor sul-coreano Hong Sang-soo, traz a personagem Manhee (Kim Min-hee), uma agente de filmes, e Claire (Isabelle Huppert), uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua Polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Por meio das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados. A classificação do filme é de 12 anos.
O Cinema #EmCasaComSESC estreia também o longa-metragem nacional Mutum, de Sandra Kogut. Mutum é o nome de um lugar isolado no sertão de Minas onde vivem Thiago e sua família. Thiago tem dez anos e não é um menino como os outros: é por meio do seu olhar que enxergamos o mundo nebuloso dos adultos, com suas traições, violência e silêncios. Outro destaque da programação é a animação francesa A Raposa Má, de Benjamim Renner e Patrick Imbert. O filme mostra a vida no campo e vários animais inusitados, como uma raposa que pensa ser uma galinha, um coelho que se faz de cegonha e um pato que quer substituir o Papai Noel. O longa ganhou o Prêmio César de Melhor Filme de Animação em 2018. Os dois filmes têm classificação livre. Outra estreia da semana é o curta-metragem brasileiro Entremarés, de Anna Andrade, documentário que mostra a vida das mulheres que compartilham os seus vínculos e vivências com a maré, a pesca e a Ilha de Deus. A classificação indicativa também é livre.
CINE ÁFRICA
O projeto Cine África, que traz filmes de países como Burkina Faso, Camarões, Egito, Etiópia, Nigéria, Quênia, Senegal e Sudão direto na plataforma do SESC Digital, exibe esta semana o longa-metragem O Enredo de Aristóteles, de Jean-Pierre Bekolo. Em uma cidade africana, uma gangue de jovens circula pelo Cinema África, onde eles se encontram para assistir filmes de ação estadunidenses. Um dia, um cineasta entusiasta entra em cena e, com a ajuda oficial do governo, tenta exibir mais filmes nacionais e africanos. Quando fica claro que dificilmente vai conseguir qualquer apoio e aqueles jovens vão sabotá-lo, ele se torna um vigilante da cultura cinematográfica local. A classificação indicativa é livre. O projeto Cine África tem realização do SESC São Paulo e acontece de setembro a novembro de 2020, com exibições, entrevistas e curso. Para saber mais sobre a Mostra de Cinemas Africanos e o projeto Cine África, acesse: mostradecinemasafricanos.com.
MOSTRA MUNDO ÁRABE DE CINEMA EM CASA
Mais um filme da Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa estará na programação desta semana. Selves and Others – Um Retrato de Edward Said, de Emmanuel Hamon, é um documentário sobre o intelectual Edward Said, que aborda sua doença, suas teorias e sua posição na causa palestina. Conhecido como um dos grandes intelectuais contemporâneos da América e um importante porta-voz da causa palestina nos Estados Unidos, Said morreu em setembro de 2003, aos 67 anos. Pouco antes de sua morte, uma equipe de filmagem francesa passou várias semanas com ele e sua família, resultando em um documentário intimista que oferece um vislumbre de algumas das reflexões finais de Said sobre os temas que dominaram sua obra. A classificação indicativa é livre.
46º FESTIVAL SESC MELHORES FILMES
E o 46º Festival SESC Melhores Filmes está chegando ao fim. Para esta edição especial online, o CineSESC disponibilizou um recorte com alguns dos filmes mais votados pelo público e pela crítica que estariam na programação da edição presencial do Melhores. O público pode ver e rever gratuitamente até domingo, dia 20 de setembro, o filme polonês Guerra Fria, de Paweł Pawlikowski, o dinamarquês Rainha de Copas, de May el-Toukhy, e o sueco Border, de Ali Abbasi e Cine São Paulo, de Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli. Para assistir, basta acessar SESCsp.org.br/cinemaemcasa.
PROGRAMAÇÃO
#EmCasaComSESC
Estreias 17/9
Deus É Mulher E Seu Nome É Petúnia
(Dir.: Teona Strugar Mitevska, Bélgica, Croácia, Eslovénia, França, Macedônia, 2019, 100 min, Ficção, 14 anos)
Sinopse: Em Stip, uma pequena cidade da Macedônia, sempre no mês de janeiro, o padre local joga uma cruz de madeira no rio e centenas de homens mergulham atrás dela. Quem recuperar o objeto tem garantia de boa sorte e prosperidade. Desta vez, Petúnia mergulha na água por um capricho e consegue agarrar a cruz antes dos outros, deixando os concorrentes furiosos: como ousa uma mulher participar do ritual? Todo o inferno se abre, mas Petúnia mantém o seu chão. Ela ganhou a cruz e não vai desistir.
A Câmera de Claire
(Dir.: Hong Sang-soo, França, 2017, 69 min, Ficção, 12 anos)
Sinopse: Manhee (Kim Min-hee) é agente de filmes e foi demitida por sua chefe sem explicações. Claire (Isabelle Huppert) é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua Polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Através das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados.
Mutum
(Dir.: Sandra Kogut, Brasil, 2007, 86 min, Ficção, Livre)
Sinopse: Mutum quer dizer mudo. Mutum é um pássaro preto que só canta à noite. E Mutum é também o nome de um lugar isolado no sertão de Minas onde vivem Thiago e sua família. Thiago tem dez anos e não é um menino como os outros. É através do seu olhar que enxergamos o mundo nebuloso dos adultos, com suas traições, violência e silêncios. Ao lado de Felipe, seu irmão e único amigo, Thiago será confrontado a este mundo que ele também terá que aprender a deixar.
A Raposa Má
(Dir.: Benjamim Renner, Patrick Imbert, França, 2018, 80 min, Animação, Livre)
Sinopse: Aqueles que pensam que o campo é um lugar calmo e tranquilo se enganam – lá há animais particularmente agitados; uma raposa que pensa ser uma galinha, um coelho que se faz de cegonha e um pato que quer substituir o Papai Noel. Se quiserem tirar férias, mudem de caminho. Prêmio César do Melhor Filme de Animação em 2018.
CURTA-METRAGEM
Entremarés
(Dir. Anna Andrade, Brasil, 2018, 20 min, Documentário, Livre)
Sinopse: O chão de lama, mulheres compartilham os seus vínculos e vivências com a maré, a pesca e a Ilha de Deus.
Cine África
[Disponível de 17 a 23/9]
O Enredo de Aristóteles
(Dir.: Jean-Pierre Bekolo, França/Reino Unido/Zimbábue/Camarões, 1996, 72 min, Ficção, Livre)
Sinopse: Em uma cidade africana, uma gangue de jovens circula pelo Cinema África, onde eles se encontram para assistir filmes de ação estadunidenses. Um dia, um cineasta entusiasta entra em cena e, com a ajuda oficial do governo, tenta exibir mais filmes nacionais e africanos. Quando fica claro que dificilmente vai conseguir qualquer apoio e aqueles jovens vão sabotá-lo, ele se torna um vigilante da cultura cinematográfica local.
MOSTRA MUNDO ÁRABE DE CINEMA EM CASA
[Disponível de 21 a 27/9]
Selves And Others – Um Retrato de Edward Said
(Dir.: Emmanuel Hamon, França, EUA, 2004, 54 min, Documentário, Livre)
Sinopse: O intelectual Edward Said aborda sua doença, suas teorias e sua posição na causa palestina. Conhecido como um dos grandes intelectuais contemporâneos da América e um importante porta-voz da causa palestina nos Estados Unidos, Said morreu em setembro de 2003, aos 67 anos. Pouco antes de sua morte, uma equipe de filmagem francesa passou várias semanas com ele e sua família, resultando em um documentário intimista que oferece um vislumbre de algumas das reflexões finais de Said sobre os temas que dominaram sua obra.
46º FESTIVAL SESC MELHORES FILMES
[Disponível até 20/9]
Guerra Fria
(Dir.: Pawel Pawlikowski, Polônia, Reino Unido, França, 2018, 78 min, Ficção, 14 anos)
Sinopse: Durante a Guerra Fria entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos completamente diferentes vivem um amor impossível.
Rainha de Copas
(Dir.: May el-Toukhy, Dinamarca, Suécia, 2019, 128 min, Ficção, 18 anos)
Sinopse: Anne é uma advogada do direito das crianças e dos adolescentes. Acostumada a lidar com jovens complicados, ela não tem muitas dificuldades para estreitar laços com seu enteado Gustav, filho do primeiro casamento de seu marido Peter, que acaba de se mudar para sua casa. No entanto, a relação que deveria ser maternal se torna romântica, envolvendo Anna em uma situação complexa e arriscando a estabilidade tanto de sua vida pessoal quanto profissional.
Border
(Dir.: Ali Abbasi, Suécia, 2018, 108 min, Ficção, 16 anos)
Sinopse: Tina (Eva Melander) é uma policial que trabalha no aeroporto fiscalizando bagagens e passageiros. Depois de ser atingida por um raio na infância, ela desenvolveu uma espécie de sexto sentido, fazendo com que seja capaz de “ler as pessoas” apenas pelo o olhar. Isso sempre representou uma vantagem na sua profissão, mas tudo muda quando ela identifica um criminoso em potencial e não consegue achar provas para justificar sua intuição. Após o episódio, ela passa a questionar seu dom, ao mesmo tempo em que fica obcecada em descobrir qual o verdadeiro segredo de Vore (Eero Milonoff), seu único suspeito não legitimado.
Cine São Paulo
(Dir.: Ricardo Martensen, Felipe Tomazelli, Brasil, 2017, 77 min, Documentário, Livre)
Sinopse: Seu Chico cresceu brincando no cinema de seu pai, um majestoso prédio construído em 1910 na cidade de Dois Córregos. Uma vida que sempre girou em torno da telona, sua paixão. Interditado pela justiça por problemas de segurança, o local passa por uma complexa reforma para voltar a funcionar.