Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Dia Nacional do Voluntariado, comemorado em agosto, é crucial para reconhecer e celebrar a importância do serviço altruísta, onde indivíduos dedicam seu tempo e habilidades a causas que beneficiam o bem-estar coletivo. O Colégio Santo Agostinho, pertencente à Rede Lius Agostinianos, foi uma das primeiras instituições de ensino em Minas Gerais a incluir o voluntariado no currículo escolar, com as horas de atividades registradas no histórico dos alunos.
O Programa de Voluntariado Agostiniano ocupa um espaço estratégico na Instituição por ser um espaço de aprendizado e transformação dos estudantes. “Mais do que isso, eles vivenciam a solidariedade em sua essência, compreendendo a importância de se colocar a serviço do próximo e lutar por uma sociedade mais igualitária”, destaca Jonathan Félix, coordenador institucional de Pastoralidade da Rede Lius.
Com 846 estudantes voluntários espalhados pelas unidades de Belo Horizonte, Gutierrez, Nova Lima, Contagem e na Escola Profissionalizante Santo Agostinho (EPSA, a instituição somou, no primeiro semestre de 2024, mais de 10.140 horas de trabalho voluntário, beneficiando 22 instituições em três eixos de atuação: educação, saúde e territorialidade. “Os grupos de voluntariado da Escola atuam de forma contínua até dezembro e o engajamento dos alunos tem sido notável. A participação ativa não só promove a formação social desses estudantes, mas também amplia sua visão de mundo e desenvolve habilidades essenciais como liderança, trabalho em equipe e resolução de problemas”, pontua.
O projeto na prática
A Rede Lius busca inserir os estudantes em diferentes realidades sociais: comunidades periféricas, instituições de cuidado a crianças e idosos, projetos socioambientais, coletas solidárias e campanhas de mobilização, para, a partir daí, transformá-las. “Oferecemos uma jornada para transformar as pessoas que vão transformar o mundo. Essa diversidade de experiências nos faz entender o serviço voluntário como uma forma de educar para a participação cidadã na sociedade. Queremos que, a partir desse conhecimento sobre a realidade do entorno em que estão inseridos — considerando o país, a cidade e o bairro — eles possam ser sensibilizados para ajudar a transformar vidas”, destaca.
Os integrantes do Programa cuidam desde a preparação das ações até a avaliação do trabalho realizado. Os projetos são desenvolvidos por meio de parcerias com instituições locais idôneas nas áreas de educação, promoção humana e assistência social, a partir da missão institucional e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. O voluntariado é oferecido para estudantes a partir do 6º ano do Ensino Fundamental.
A estudante Fernanda Lott Gonçalves, da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Santo Agostinho – Belo Horizonte, conta que iniciou no voluntariado da Instituição aos 15 anos. “Ser voluntária é uma experiência maravilhosa na minha vida. Eu me sinto importante fazendo parte de algo maior, que pode mudar a vida de alguém e deixá-la mais feliz”, diz.
Fernanda relata que, ao planejar as ações, sempre pensa no impacto que elas terão na vida dos assistidos. “Participar do projeto me ajudou a sair da minha bolha. Conhecer pessoas novas, com diferentes realidades e vivências, também desfaz os pré-julgamentos; afinal, você passa a ver o mundo com outros olhos. Em cada ação, me sinto feliz e realizada e espero que eles se sintam assim sempre que nos encontramos. Nem sinto que estou fazendo um trabalho voluntário, mas sim que faço parte de um grupo de amigos”, destaca.
Jonathan ressalta que o registro dessas experiências no currículo escolar é fundamental, pois reconhece e valoriza o compromisso dos estudantes com a transformação social. “Na nossa instituição educacional, pioneira nessa prática, todas as horas de voluntariado são cuidadosamente registradas no histórico do estudante, atestando sua dedicação e impacto positivo na comunidade”, ressalta. Ele acrescenta que “a desigualdade social é um problema que nos afeta a todos, não é apenas um problema alheio. Conscientizar os estudantes sobre a necessidade de transformar o mundo a partir de uma nova perspectiva proporcionará a eles uma compreensão mais ampla de cidadania global e de responsabilidade coletiva.”
Marco Henrique Silva, diretor de Ação Social e Pastoralidade da Rede Lius, enfatiza que o voluntariado é uma oportunidade para que a escola promova a cidadania ativa e o compromisso com a construção de uma sociedade melhor. “É fundamental que continuemos a apoiar e integrar o voluntariado em nossos programas educacionais. Integrar o voluntariado ao currículo escolar também permite que os estudantes desenvolvam novas habilidades. Muitas vezes, essas experiências os ajudam a identificar áreas de interesse que contribuem muito para as suas escolhas futuras”, pontua.
Conheça mais sobre o Programa de Voluntariado Agostiniano no site https://bh.santoagostinho.com.br/programa/Voluntariado.
(Fonte: Com Lorraine Souza/Interface Comunicação)
É fato que, desde os tempos de isolamento da Covid, os brasileiros passaram a beber mais e melhor, aguçando seu paladar por vinhos de qualidade. Com base nisso, a Associação Turismo de Lisboa (ATL) propõe um roteiro enoturístico especial, convidando todos os entusiastas a percorrerem por sua longa história no universo da viticultura.
A rota lisboeta é uma oportunidade de aprender, vivenciar e experimentar alguns dos melhores e mais carismáticos vinhos do mundo. Sua produção é, tradicionalmente, caracterizada pela combinação de conhecimentos ancestrais, inovação, sabor e as mais belas paisagens. Da beleza desse território surge uma grandeza de solos, microclimas e topografias onde prosperam as famosas castas portuguesas, marcadas sempre por traços fortes e de caráter único.
Entre planícies, serras e rios, suas vinhas situam-se em terras que condicionam também o terroir, valorizando assim a singularidade das diferentes uvas nas diversas regiões em que são plantadas. Tão produtiva quanto heterogênea, a região vitivinícola de Lisboa abriga várias denominações de origem controlada. Adegas como Casa Cadaval, Quinta do Sanguinhal e Casa Santos Lima proporcionam as melhores experiências.
Vinícolas
Lisboa, por si só, já concentra uma infinidade de pontos de interesse ao enoturismo. Um deles é o Parque Vinícola, responsável pela produção das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Arinto. Com área de 2 hectares e vista para o aeroporto Humberto Delgado, o local destina-se a promover a sensibilização e a educação ambiental acerca da vinha e do vinho nas tradições, na cultura e na economia nacional. A próxima parada, no Terreiro do Paço, é a ViniPortugal, um espaço onde é possível provar vinhos de diferentes regiões.
Com três endereços na cidade, a Garrafeira Nacional, fundada em 1927, é uma das especialistas de maior renome em vinhos e espirituosos, com um acervo que impressiona pela alta qualidade. Na unidade Santa Justa, há um pequeno museu com os mais raros e excecionais néctares da história vitivinícola portuguesa e internacional.
E por falar em tradição, que tal desfrutar de uma bela taça em atrações icônicas, como a Torre de Belém e o Castelo de S. Jorge, enquanto aproveita a melhor vista sobre o Tejo e a cidade? A Wine with a view viabiliza essa possibilidade, vendendo suas taças em pequenas motos. Já, com função de educação, investigação e produção, a Vinha da Meia Encosta, no Instituto Superior de Agronomia, na Tapada da Ajuda, é a única que assume uma perspectiva absolutamente experimental, dependendo muitas vezes da ajuda de voluntários para a realização da vindima.
Sob reserva prévia, a Villa Oeiras oferece visita guiada à vinha e às adegas, com direito a provas. Uma delas é a Adega do Palácio de Marquês de Pombal — edifício do século XVIII cuja arquitetura é atribuída a Carlos Mardel. Ali perto, a Estação Agronómica, importante berço do ilustre vinho de Carcavelos.
Limitada a oeste pelo Atlântico e a sul pela serra de Sintra, chega-se a Colares, denominação de origem controlada desde 1908. Sede da cooperativa mais antiga de Portugal, a Adega de Colares, fundada em 1931, prioriza a proteção e a preservação da cultura do vinho local, bem como suas castas e métodos de cultivo.
Seguindo para Mafra, encontra-se a romântica Quinta de Sant’Ana. Situada junto à Tapada de Mafra, oferece uma autêntica experiência portuguesa, incluindo uma visita pelas ondulantes vinhas e finalizando com uma prova de vinhos numa impressionante adega centenária. Como se isso não bastasse, ainda é possível hospedar-se numa das cinco casas familiares do espaço. Também pode optar por experiências diferentes de enoturismo com a Manzwine.
Já em Bucelas, o destaque vai para o Museu do Vinho e da Vinha. Instalado num prédio cuja história está ligada à tradição vitivinícola local, tem o Arinto como seu vinho caraterístico e sua casta rainha da região, demarcada desde 1911.
Partindo para sul, no coração de Palmela, uma antiga adega surpreende o visitante pela beleza interior do edifício. É a Casa Mãe, central de informação enoturística e de reservas para visitas guiadas nas adegas, entre outras atrações. Atua também como loja, com degustação, dos vinhos certificados.
Inserida numa paisagem especial, a Quinta da Bacalhôa remete ao início do século XIV, tendo sido embelezada ao longo dos tempos com azulejos portugueses evocando desenhos mouriscos. Lá, é possível ver peças únicas da coleção de arte privada do Comendador Berardo, passando pelos jardins e vinhas, onde destaca-se o primeiro azulejo datado em Portugal. O museu dispõe, também, de uma sala de provas onde o visitante pode experimentar o vinho enquanto admira o horizonte. Ainda em Azeitão, há de se conhecer a bela Casa Museu Jose Maria da Fonseca e provar alguns de seus famosos vinhos. O trajeto começa com uma breve explicação sobre a história da empresa, seguindo-se a visita aos locais onde estagia o popular Periquita e onde repousam os mais antigos Moscatéis de Setúbal; entre os quais, algumas verdadeiras relíquias com mais de um século.
Finalizando, há a possibilidade de fazer o Percurso Pedestre Jardins de Vinhas na região, uma rota de 11 km, com duração de três horas, que leva os visitantes a conhecerem as várias castas caraterísticas do local a partir de adegas como a Fernão PÓ e Filipe Palhoça.
Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL) | Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída através de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade. Informações:
https://www.instagram.com/visit_lisboa/
https://www.facebook.com/visitlisboa
https://twitter.com/TurismodeLisboa.
(Fonte: Com Lívia Aragão/Mestieri PR)
Palhaço que se preze necessita de um mestre. Ou melhor, de alguns. Um dos principais professores do ator-pesquisador Ricardo Puccetti, do Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais – Unicamp), foi o clown italiano Nani Colombaioni, referência da palhaçaria internacional e colaborador do cineasta Federico Fellini em filmes como ‘I Clowns’ (1970). E qual o resultado desse encontro? É claro, só poderia dar em espetáculo: ‘La Scarpetta’, em cartaz de sexta (20/9) a domingo (22/9), às 20h, na Sede do Lume Teatro, em Barão Geraldo, Campinas (SP). A entrada é franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada apresentação).
A temporada de La Scarpetta faz parte do Ciclo 1 | Lume em Casa, que integra o projeto Atuação e Presença, contemplado pela Lei Paulo Gustavo (Edital LPG nº 18/2023 – Manutenção de Atividades). Realizada pelo Ministério da Cultura e Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Cultura e Economia e Indústrias Criativas, a iniciativa abre a celebração de 40 anos de fundação do Lume Teatro, que acontecerá em 2025.
Em cartaz desde 1997, La Scarpetta – Spettacolo Artistico é uma das montagens mais antigas do Lume Teatro que permanecem ainda em cartaz. De lá para cá, o solo clownesco, com 80 minutos de duração e classificação indicativa livre, já desembarcou em palcos convencionais, bem como em ruas, praças e picadeiros de circo de diversas cidades do Brasil, além de países como Itália, Espanha, Bolívia, Dinamarca, França, México, Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Colômbia e Luxemburgo.
Na cena, o Palhaço Teotônio, uma espécie de artista ‘pau para toda a obra’, apresenta seu Spettacolo Artistico, composto de números de magia, equilibrismo, contorcionismo, música e acrobacia com ovos, provocando e surpreendendo o Respeitável Público, que vê surgir diante de si o caos. Com grande vivacidade, o jogo de Teotônio é contagiante, fazendo da alegria uma potência anárquica. Ou seja, uma demonstração do potencial de guerrilha do palhaço com o seu subversivo poder de transformação. “Uma das características principais do meu palhaço é justamente essa transformação, que o Nani Colombaioni sacou desde o início do trabalho. Teotônio é todo atrapalhado, todo confuso, se mete a todo instante em problemas e enrascadas, mas está sempre feliz e otimista, buscando resolver as adversidades do seu caminho e, claro, jamais desistindo. A ideia do solo ficou sobre esse poder. Ele chega para fazer um show, nada dá certo, mas continua, sempre continua…”, pontua o ator-pesquisador.
Um dos destaques do solo, de acordo com o protagonista, está na parceria do Lume Teatro com Nani Colombaioni, artista italiano circense de renome cuja família remonta à Commedia Dell’Arte. Ao longo de três anos, imerso em um intercâmbio abrigado na Itália, Ricardo Puccetti foi tecendo, a partir da observação e dos saberes do velho palhaço, o espetáculo em cartaz. Após a morte de Nani, em 1999, os laços não desataram: o artista brasileiro passou, desde então, a trabalhar e aprender com o filho do mestre, o também palhaço Leris Colombaioni.
“A Família Colombaioni tem um repertório de soluções e ideias que é impressionante. Por exemplo, se o chapéu do palhaço cai, os Colombaioni têm 50 maneiras de pegá-lo, todas elas muito interessantes e criativas. O que mais me pegou no trabalho com o Nani foi essa riqueza de criação, do imaginário do palhaço e da mistura dos repertórios, que precisam estar todos a serviço da concepção de uma cena ou de um número. Isso tudo aliado a um tempo cômico muito preciso e que precisa ser respeitado para dar certo”, destaca Ricardo.
E como manter o espetáculo em pleno vigor, mesmo após quase 30 anos em cartaz? “Na verdade, eu tenho que estar mantendo é a vivacidade do meu palhaço. Eu vejo a palhaçaria como uma lente de aumento. O palhaço é como se a gente colocasse uma lente de aumento na própria pessoa. Por isso, tal como esse indivíduo por detrás, o palhaço também vai crescendo, se desenvolvendo, ficando mais velho, o corpo se transformando e mudando ainda a maneira de ver o mundo. Ele nunca pode estar cristalizado. Inclusive, com sua relação com a plateia, que também é dinâmica e diferente a cada encenação”.
Por fim, qual mensagem Teotônio gostaria de estampar na mente da plateia a partir de suas peripécias circenses? Ricardo Puccetti responde pelo fanfarrão: “A que a vida vale a pena ser vivida, independentemente das coisas que acontecem, dos obstáculos e dos problemas. Precisamos estar sempre dispostos a aprender e a nos divertir com o ato de viver e experimentar”, finaliza o ator-pesquisador.
FICHA TÉCNICA
Atuação: Ricardo Puccetti
Concepção e criação: Ricardo Puccetti e Nani Colombaioni
Criação de cenografia e acessórios: Nani Colombaioni, Ricardo Puccetti e Abel Saavedra
Confecção de cenografia e acessórios: Abel Saavedra e Francisco Barganian
Técnicos responsáveis: Dani Salvi, Eduardo Albergaria e Francisco Barganian
Design Gráfico: Arthur Amaral
Audiovisual: Alessandro Poeta Soave
Realização: Lume Teatro
Tempo de Duração: 80 min.
Indicação Etária: Livre
Ciclo 1 | Lume em Casa
Trata-se da encenação de espetáculos do repertório do Lume Teatro em sua sede. Os próximos serão La Scarpetta (20/9 a 22/9) e Cnossos (26/10 a 28/10). Com entrada franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão), as apresentações serão realizadas sempre às 20h na Sede do Lume Teatro.
O Lume
Fundado em 1985, o Lume Teatro se tornou uma referência internacional na pesquisa da arte da atuação. Composto atualmente pelos atores pesquisadores Ana Cristina Colla, Carlos Simioni, Jesser de Souza, Naomi Silman, Raquel Scotti Hirson, Renato Ferracini e Ricardo Puccetti, o grupo já se apresentou em mais de 30 países, atravessou quatro continentes e vem desenvolvendo parcerias com coletivos, universidades, pensadores, mestres, mestras e artistas da cena mundial.
Vencedor do Prêmio Shell 2013 em pesquisa continuada, o Lume Teatro possui um repertório diversificado de ações artísticas e acadêmicas que abrange uma grande diversidade de processos experimentais no campo artístico e pedagógico das artes presenciais.
Assista o teaser em vídeo. Quer saber mais? Acesse www.lumeteatro.com.br.
Saiba mais:
O quê: Lume em Casa | setembro | La Scarpetta
Quando: sexta-feira (20/9), sábado (21/9) e domingo (22/9), às 20h
Onde: Lume Teatro (Rua Carlos Diniz leitão, 150 | Vila Santa Isabel | Barão Geraldo | Campinas/SP)
Quanto: Entrada franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes da apresentação).
Informações: @lumeteatro.
(Fonte: Com Thiago Gonçalves/Assessoria de Imprensa Lume Teatro)
Na segunda-feira (16), seguindo sua missão pela Espanha, a ministra da Cultura Margareth Menezes participou de uma série de compromissos com autoridades locais e representantes de organismos ibero-americanos. Entre eles, ela se reuniu com o ministro da Cultura da Espanha, Ernest Urtasun Domènech, com quem tratou de ações bilaterais, além da troca de experiências entre os países.
A ministra enfatizou a importância da economia criativa como um instrumento de justiça social e sustentabilidade, temas que também têm sido discutidos nos eventos paralelos do G20. Margareth Menezes aproveitou para convidar o ministro espanhol para a reunião de Ministros de Cultura do G20, que será realizada em novembro, em Salvador, na Bahia. “Queremos fortalecer pautas e relações culturais com a Espanha. Visitei alguns lugares e sei que a Espanha tem muita colaboração a oferecer, podemos aprender muito com essa troca”, afirmou a ministra.
Outro tema discutido foi a regulação do ambiente digital, especialmente no que se refere à arrecadação de direitos autorais e à atuação das grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs. “Temos debatido mundialmente com grandes empresas para regular esse ambiente”, disse a ministra brasileira ressaltando a necessidade de um marco regulatório robusto. “Muito se discute no Congresso e em outras instâncias sobre a necessidade de uma regulação que fortaleça tanto o Ministério da Cultura quanto o setor cultural como um todo, especialmente como uma fonte de geração de renda”, completou.
O ministro Ernest Urtasun também abordou questões de relevância para a Espanha, como os direitos autorais e a necessidade de regulação no setor cultural digital, incluindo a regulação de games e da Inteligência Artificial (IA), além das propostas de um acordo de coprodução audiovisual entre os países. “Estamos muito satisfeitos com o interesse da Espanha em firmar uma parceria na área do audiovisual. Podemos avançar nesse sentido, envolvendo a Ancine e a Secretaria do Audiovisual”, acrescentou a ministra.
Outras agendas
Mais cedo, em reunião com a Secretaria-Geral Iberoamericana (Segib), a ministra discutiu temas importantes sobre a cooperação ibero-americana na cultura. Um dos principais tópicos foi o Programa de Cooperação Ibero-Americana de Videogames, que ainda aguarda a adesão formal dos países-membros. A ministra destacou a relevância de um marco regulatório para o setor de games, mencionando o Brasil como exemplo, já que o país possui um modelo sólido que pode servir de referência para as outras 22 nações participantes. Essa regulação foi considerada essencial para o crescimento sustentável do setor.
Outro ponto de destaque foi o encontro programado para 14 e 15 de novembro, no Equador, que celebrará os 20 anos do programa Cultura Viva e os 10 anos do Ibercultura Viva, reunindo representantes de 12 países. Também foi discutida a importância do Mondiacult, com a necessidade de preservar a relevância do conceito de cultura e desenvolvimento nas negociações internacionais.
Em seguida, a ministra da Cultura reuniu-se também com representantes da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), incluindo o secretário-geral Mariano Jabonero e o diretor-geral de cultura, Raphael Callou. A identidade cultural do Brasil no cenário ibero-americano foi um dos principais temas, com ênfase no papel da cultura como propulsor do desenvolvimento das nações latino-americanas. Raphael Callou expressou interesse em fomentar a cultura por meio de novos mecanismos de financiamento.
A reunião terminou com o reforço do compromisso entre a OEI e o MinC de promover o desenvolvimento cultural e econômico por meio da cooperação e ações concretas.
(Fonte: Com Nathalia Neves/Ministério da Cultura)
Os visitantes do Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia, já podem se preparar para uma viagem astronômica e pré-histórica única. O Planetário Ibirapuera convida os frequentadores do espaço a assistirem às sessões especiais ao vivo O Último Céu dos Dinossauros, que serão realizadas no próximo final de semana. No dia 21, às 17h, e no dia 22, às 15h, os espectadores terão a oportunidade de reviver os últimos momentos de existência destes animais fantásticos, além de visualizar como o universo mudou ao longo de mais de 60 milhões de anos.
Esse grupo de répteis gigantes viveram na Terra durante a Era Mezosoica, que se dividiu entre os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. O surgimento desses seres ocorreu durante o Triássico, enquanto no período subsequente houve a multiplicação das espécies e, por fim, sua extinção se deu no decorrer do Cretáceo. Durante as sessões, os participantes irão se aprofundar, do ponto de vista astronômico, como foram os últimos momentos dos dinossauros no planeta. Para aproveitar ao máximo, a Urbia recomenda chegar com antecedência, ir agasalhado e desligar o celular durante as apresentações. Os ingressos já estão disponíveis pelo Urbiapass.
Sessões especiais ao vivo no Planetário Ibirapuera: O Último Céu dos Dinossauros
Datas e horários: 21 de setembro, às 17h, e 22 de setembro, às 15h
Localização: cúpula do Planetário Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana, São Paulo – SP – Portão 10
Ingressos: Urbiapass.
Sobre a Urbia
Criada em 2019, pela Construcap, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os visitantes. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor, com mais diversidade, inclusão e cidadania, reconectando as pessoas à natureza. Ao todo, há cinco concessões especializadas na gestão de parques públicos, urbanos e naturais, hoje concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado). Apoiada no desenvolvimento sustentável, ela tem o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza no meio urbano. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Estaduais do Horto Florestal (Alberto Löfgren) e da Cantareira, ambos localizados na zona norte de São Paulo/SP; dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, considerando suas principais áreas de visitação – as áreas do Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho e Rio do Boi, situadas em Cambará do Sul/RS e Praia Grande/SC; e das Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu/PR, em parceria com o Grupo Cataratas, com os mesmos propósitos e modelos de gestão. Recentemente, também em parceira com o Grupo Cataratas, a Construcap sagrou-se vencedora da licitação do Parque Nacional de Jericoacoara, cujo contrato já foi assinado. Para mais informações, acesse: Site | Instagram | Facebook | LinkedIn.
(Fonte: Com Mylena Zintl/Máquina Cohn & Wolfe)