Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
Vivemos um momento de pandemia sem precedentes na nossa história recente. Para que o público possa expressar seus pensamentos sobre esse momento único, o setor educativo da Casa-Museu Ema Klabin realiza, nas mídias sociais do museu, a atividade #PartilhasPoéticas.
A ação convida o público a se tornar cronista do seu tempo e enviar desenhos, pinturas, poesias, fotografias, colagens, pequenos vídeos ou qualquer outra forma de expressão sobre a realidade atual. O objetivo é expressar ideias, pensamentos, sentimentos. A produção será publicada nas plataformas virtuais, gerando diálogos e trocas. Crianças e adultos podem participar; basta enviar sua arte para educativo@emaklabin.org.br.
De acordo com a coordenadora do educativo do museu, Cristiane Alves, para sensibilizar o público, foram reunidas obras de grandes artistas que também foram cronistas do seu tempo.
“A programação deste mês apresenta obras que transcendem seu tempo, imortalizando contextos sociais e políticos que motivaram sua produção. Pertencentes à Coleção Ema Klabin, as gravuras da série Desastres de Guerra, de Francisco de Goya, fazem uma crônica da guerra e seus horrores, enquanto o álbum Balada do Terror e 8 Variações, da artista contemporânea Maria Bonomi, lembra a tortura durante a ditadura civil-militar brasileira e os artistas Enivo, Mag Magrela e Rafael Rayashi, participantes da série Backdrop Grafite, tratam das lutas contemporâneas que envolvem questões raciais, sociais e de gênero”, explica Cristiane. Segundo ela, essas obras farão parte de um vídeo que estará nas redes sociais do museu a partir do dia 14 de setembro.
Além disso, haverá muita música nas redes sociais do museu, tanto relembrando artistas que já se apresentaram nas Tardes Musicais como vídeos com apresentações inéditas. As músicas inéditas deste mês serão de dois espetáculos realizados em 2019 nas dependências da Casa-Museu. Daniel Murray (violão), que trouxe como convidados Adriana Holtz (violoncelo) e Ari Colares (percussão) e apresentaram músicas compostas por autores paulistas, e o espetáculo Aos Homens, com Linna Karo, que lançava seu primeiro disco solo, em uma apresentação cheia de teatralidade e belíssimos arranjos.
Terão destaque em setembro nas redes sociais do museu shows completos de artistas que participaram do Programa Tardes Musicais; entre eles, Maria Ó e Gato Preto, além de apresentação inédita gravada por violonista direto de sua residência, em parceria com o Violão e Ponto. E também é possível prestigiar a última live da série Encontro com Escritores, que traz Fabiana Vans Dias mediada por Paloma Durante.
Para realizar visitas virtuais a linda casa-museu paulista, é só acessar o Google Arts & Culture, no link https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin, ou por meio da ferramenta digital Explore, no site do museu: https://emaklabin.org.br/explore/.
Serviço:
Casa-Museu Ema Klabin: #CasaMuseuEmCasa
Atividades nas redes sociais do museu:#PartilhasPoéticas: 14 de setembro – produção deve ser enviada para: educativo@emaklabin.org.br
Apresentação exclusiva: Casa-Museu Ema Klabin e Violão e Ponto: músicas inéditas sobem no Canal do YouTube do Museu, semanalmente, sempre às 17 horas – Linna Karo e Daniel Murray, acompanhado por Adriana Holtz e Ari Colares.
Relembre shows completos: Gato Preto e Maria Ó. Shows já disponíveis no Canal do YouTube.
Encontro com Escritores: Outros Olhares – Fabiana Vans 9/9, às 17h – 95 vagas – Inscrição: https://emaklabin.org.br/-gratuito.
Acesse as redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Twitter: https://twitter.com/emaklabin
Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w
Site: https://emaklabin.org.br/.
Primavera à vista aqui no Hemisfério Sul: embora com um clima predominantemente quente e ensolarado quase o ano todo, no Brasil também é época de colorir cidades de norte a sul com diferentes tipos de flores e plantas, para todos os gostos, solos e climas, diferentemente do hemisfério “de cima”, que fica restrito apenas à primavera para poder desfrutar da beleza das flores. É o caso da Alemanha, cujos habitantes são reconhecidamente pessoas apaixonadas pelas flores e buscam o cultivo dela em cada pedacinho de terra.
Essa admiração e encanto alemães com as flores também dão ao país alguns títulos grandiosos, como, por exemplo, o de ter a maior coleção de rosas do mundo, segundo o Guinness Book. Fundada em 1896, em Sangerhausen, a coleção reúne 80 mil rosas de 8,6 mil de diferentes espécies em uma área se 13 hectares. As rosas florescem entre fim de maio e meados de julho e encontram-se nos canteiros de um parque de jardinagem perfeitamente conservado, no qual a “rainha das flores” desempenha o papel principal. No final de junho, é realizado no local a Noite das Mil Luzes, um festival de fogos de artifício, música, dança e delícias culinárias.
A Alemanha também abriga a Bundesgartenschau (BUGA), evento bienal de jardinagem que transforma a cidade, inclusive com a criação de atrações que, após o término da mostra, permanecem no local. Centenária, em 2021 a BUGA ocorrerá em Erfurt, local onde ocorreu o primeiro evento, em 1865. Nota-se, portanto, que os visitantes apaixonados por flores só precisam se decidir (dura tarefa) pelo destino na Alemanha: seja na região de Munique, ao Sul, ou em Hamburgo, ao Norte; ou ainda em Colônia, Berlim ou Dresden. Basta escolher o roteiro que mais agradar e gute reise .
Uma ilha inteira de flores
A paixão dos alemães por flores é algo tão sério que resultou numa ilha todinha repleta delas, a ilha Mainau, também conhecida como Ilha das Flores, claro. Com cerca de 45 hectares de jardins e atrações para despender um dia de passeio, Mainau está localizada no lago de Constança (Bodensee), na fronteira com a Suíça e a Áustria, e fica aberta o ano inteiro para visitação, sendo a primavera a estação mais agradável e o momento em que os jardins se enchem de tulipas.
Um dos must see do local é o Italienische Blumen-Wassertreppe, uma escadaria imensa cercada por flores e que lembra uma cascata. Preparado para tirar muitas fotos? Então esse momento do passeio vai valer cada click. Também vale visitar o borboletário – afinal, esses insetos encantadores estão intimamente ligados às flores –, o parquinho e a fazendinha com inúmeros animais. Ou seja, diversão garantida para diferentes perfis de turistas, com ou sem crianças.
Sobre o DZT
O Centro de Turismo Alemão (DZT) é o portal nacional do turismo na Alemanha, com sede em Frankfurt am Main. Ele representa a Alemanha como país turístico em nome do Ministério da Economia e Energia (BMWi), que o apoia conforme uma resolução do Parlamento Federal alemão. A DZT desenvolve e comunica estratégias e produtos para ampliar no exterior a imagem positiva dos destinos turísticos alemães e para promover o turismo na Alemanha. Para isso, mantém 30 representações nacionais em todo o mundo. Mais informações no centro de imprensa do portal www.germany.travel/presse.
A Quinta Sustentável retorna ao Parque Mall a partir do dia 17 de setembro. A já tradicional feirinha dos produtores de Indaiatuba volta a ocorrer todas as quintas-feiras, das 12h às 18h, seguindo todos os protocolos de segurança determinados via decreto pelas autoridades municipal e estadual. As barracas respeitarão o distanciamento, os atendentes estarão de máscaras e viseiras e o shopping conta com medição de temperatura na entrada, além de totens de álcool em gel. É obrigatório o uso de máscara para ingressar no Parque Mall.
Realizada desde o início de 2019 em parceria com a TS Eventos, a Quinta Sustentável foi pausada devido às medidas de isolamento social. Agora, com autorização dos órgãos de saúde e todas as medidas de segurança, volta com as opções de alimentos frescos, orgânicos e saudáveis; entre eles, frutas, hortaliças, verduras e legumes – inteiros ou picados, doces (inclusive fitness), cafés e chás, temperos variados, pimentas, queijos, mel e geleias, bolos, pães e massas integrais, oleaginosas, artesanatos e outros produtos – tudo trazido por produtores locais.
Serviço:
Quinta Sustentável
Quintas-feiras – a partir de 17/9 – das 12h às 18h
Endereço: Rua das Primaveras, 1050
Estacionamento: R$5 – período de três horas iniciais/R$2 a cada hora adicional.
O mundo da moda sempre trabalhou fortemente as questões de pertencimento e de identidade, refletindo a sociedade e a cultura de cada época. Sua essência disruptiva também contribuiu para a realização de sonhos em mulheres, homens e adolescentes e para questionamentos – principalmente de jovens, que utilizam as roupas em protesto e como forma de expressão. Por outro lado, nos dias atuais, esse setor enfrenta dois desafios: o alto impacto ambiental da atividade e a precária condição de trabalho em alguns lugares do mundo.
“Eu ouvi a expressão de que a ‘moda é a filha predileta do capitalismo’. E, de fato, ela sempre incentivou o consumo exagerado”, afirmou Fernanda Simon, diretora executiva do Instituto Fashion Revolution Brasil, durante a BW LIVE: Moda e Sustentabilidade, transmitida no dia 9 de setembro pelo perfil @bwexpo no Instagram. Ela avaliou que antigamente as confecções trabalhavam em quatro coleções e, atualmente, esse número pode chegar a 50; por isso lojas recebem semanalmente algumas peças novas, principalmente as de departamento. Em sua opinião, para combater os dois desafios, é preciso olhar na cadeia como um todo. “Necessitamos de uma revolução e uma mudança sistêmica no mundo da moda. Não adianta olhar apenas um aspecto, como por exemplo, a matéria-prima ou o comportamento do consumo”, enfatizou Fernanda, que ressaltou que o consumidor tem uma “chave na mão” para essa mudança porque é ele quem faz o investimento em uma peça. Para isso, ela ponderou que é possível incentivar o cidadão a questionar as marcas sobre a origem dos produtos, a forma como as peças foram feitas e que tipo de matéria-prima ou processo de tingimento foi utilizado. “Esse poder do consumidor pode abrir uma porta para essa transformação sistêmica, despertando as marcas para a necessidade de melhorias”.
Entretanto, o questionamento é apenas uma etapa nesse processo. Outra seria a mudança de comportamento no consumo de forma geral. Isso porque, segundo Fernanda, não basta apenas adquirir produtos de marcas ecologicamente sustentáveis, mas também como usar essa roupa – “O cidadão pode, por exemplo, refazer, trocar, comprar de segunda mão, customizar, ir além da simples aquisição do produto”, complementou.
No caso da indústria, a diretora executiva do Instituto Fashion Revolution Brasil comentou sobre a importância de uma alteração em todo o ciclo de produção, desde a adoção de matérias-primas mais limpas, de processos de beneficiamento atóxicos, do desperdício em todas as etapas – no corte, por exemplo, pode chegar até 30% – e no uso de tecidos biodegradáveis, entre outros. “Essa nova geração está muito mais crítica e informada. Por isso, as marcas têm buscando mudanças, que precisam também ser reconhecidas. Mas ainda temos muito a fazer”, finalizou.
Para assistir ao evento na íntegra, basta acessar o Canal do YouTube da Sobratema.
BW 2020
O movimento BW 2020 irá promover, entre os dias 17 e 19 de novembro, um grande evento totalmente digital que proporcionará uma experiência ímpar para todos os seus participantes. Uma das propostas da BW 2020 é trazer os assuntos prioritários da sustentabilidade do meio ambiente para o mercado. Dessa forma, para abordar com profundidade esses temas, o movimento conta com Núcleos Temáticos que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos. São eles: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.
Campinas passa a ser uma das pioneiras no Brasil a contar com uma lei que regulamenta o setor de entregas por aplicativos, exigindo documentos dos estabelecimentos comerciais cadastrados nas plataformas digitais para entrega de alimentos, perecíveis ou não. A Lei Complementar Nº 286, conhecida como Lei do Delivery, aprovada pela Câmara Municipal, foi sancionada pelo Prefeito Jonas Donizette nesta semana e já está em vigor.
Ao cadastrar um bar, restaurante ou empreendedor de comida, as empresas de aplicativos agora são obrigadas a exigir alvará de funcionamento do estabelecimento físico ou o protocolo desse alvará, alvará da Vigilância Sanitária e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB do estabelecimento físico do fornecedor, emitido pelo Corpo de Bombeiros.
A Lei também exige que empresas de aplicativos e plataformas digitais disponibilizem, nos anúncios e demais materiais publicitários que veicularem, o endereço e o telefone do fornecedor, sendo garantido ao consumidor o direito de visitar as dependências do estabelecimento físico onde são preparados os alimentos. O descumprimento implicará o pagamento de multa equivalente a 500 (quinhentas) Unidades Fiscais de Campinas – UFICs, dobrada em caso de reincidência, sem prejuízo de demais sanções incidentes na hipótese.
Presente nas discussões desde o início da elaboração do projeto, ainda no inicio deste ano, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC), Matheus Mason, comemorou a sanção da Lei, uma das primeiras em todo o Brasil. “É uma conquista de grande importância para todo consumidor de alimentação por aplicativo, que passa a contar com dados do fornecedor, saber a origem e a qualidade do produto e ter procedência da segurança sanitária, muito importante nos dias atuais com a pandemia da Covid-19, além de maior proteção aos funcionários e vizinhos dos estabelecimentos, expostos a sérios riscos”, explica o presidente da Abrasel RMC. “Ela também é importante para as empresas do setor, pois defende os pequenos negócios que atuam na legalidade de concorrências desleais, trazendo equilíbrio de mercado”, completa.
Mason explica que não tem uma estimativa de quantos estabelecimentos operam de forma irregular na cidade, mas acredita que seja muito elevado. “Muitos operam lugares irregulares, sem a devida estrutura para garantir a norma sanitária, segurança dos alimentos e os quesitos mínimos para a segurança do trabalhador.”