Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
O empreendedorismo brasileiro, nas mais diferentes facetas, será um dos destaques do 1º Festival Internacional Santista de Criatividade, Inovação e Sociedade. Com transmissão em plataformas de streaming a partir de Santos, o CriAtivar reunirá mais de 40 atividades gratuitas, divididas em quatro eixos temáticos. Especialistas nacionais e internacionais, como Brian Solis e Domenico De Masi, debaterão temas como economia criativa, inovação, construção de uma nova sociedade e novos paradigmas da economia local e mundial. Destaque para mesas com debates sobre o empreendedorismo feminino, negócios criativos e requalificação urbana, cidade criativa para além do empreendedorismo branco, desafios das mulheres no empreendedorismo, economia prateada: a revolução da longevidade, empreendedorismo trans, cannabusiness e empreendendo na música.
O evento CriAtivar surge como uma convergência com a Santos Criativa – selo adotado pela cidade em 2015, quando passou a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco na categoria Cinema. Em 2020, a cidade realizaria, pela primeira vez na América Latina, o Encontro Anual da Rede de Cidades Criativas das Organizações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Diante da pandemia, que demandou o cancelamento de atividades presenciais, o 1º Festival Internacional Santista de Criatividade, Inovação e Sociedade se estabelece como alternativa qualificada e disruptiva, muito alinhada ao vanguardismo de Santos. O festival é organizado pela DCovas Projetos Culturais e Corporativos, LAB 4D e Zopp Criativa; a curadoria é do Atelier do Futuro e realização do Governo do Estado de São Paulo, via ProAC.
Para Denise Covas, uma das organizadoras do evento, Santos sempre foi marcada pela vanguarda por ser aberta para o mundo. “A cidade sempre acolheu pessoas de diferentes nacionalidades, que buscavam oportunidades para empreender a própria vida e criar negócios. Ao longo da história, está no DNA de Santos ser disruptiva nos temas e nos costumes. O CriAtivar vai explorar exatamente essas possibilidades santistas. Olhando e integrando o mundo, reconhecendo as próprias potencialidades, queremos provocar reflexões, sobretudo, associadas à economia criativa e à inovação. Esse olhar para dentro e para fora é essencial para repensar novos caminhos para a sociedade e, nesse contexto, está o empreendedorismo”, afirma Denise.
De acordo com a executiva, a ênfase na economia criativa está baseada no potencial de negócios do setor. O mapeamento Indústria Criativa no Brasil mostra que o PIB Criativo totalizou R$171,5 bilhões, em 2017, representando 2,61% de toda a riqueza produzida no território nacional e contando com mais de 800 mil trabalhadores formais no período. “Essa pesquisa da Firjan Senai comprova que estamos diante de um setor com grande potencial de contribuir com a economia e gerar empregos”, afirma.
Danilo Tavares, fundador da Zopp Criativa, avalia que o Criativar será uma oportunidade de trocar experiências com iniciativas inovadoras e disruptivas – seja nas periferias ou nos centros econômicos nacionais e internacionais, nos festivais ou no cinema, nas startups ou nas usinas criativas ou nos empreendimentos solidários, na arquitetura ou no design. “O slogan Expanda a sua visão de futuro é um convite para acreditar no poder da criatividade e do diálogo para a construção de novas possibilidades de relacionamentos de consumo, de trabalho e renda, de negócios e de mundo. Esse é o momento para sonharmos e desenharmos o futuro”, pontua.
O evento tem a cocuradoria de Mariana Nobre, gestora do Atelier do Futuro. Santista – especialista em novos cenários culturais, inovação em tendências –, ela lembra que é importante evidenciar o que fez Santos conquistar o posto de Cidade Criativa para sediar o Encontro Anual da Rede de Cidades Criativas da Unesco. “A proposta da cidade tem como tema ‘Criatividade, caminho para a Igualdade’, com o objetivo de demonstrar o poder da criatividade e da cultura como fatores de desenvolvimento social, urbano e econômico sustentável para a redução das desigualdades no mundo. Esse é um tema de extrema importância para a reconstrução econômica da cidade em um cenário pós-pandemia; por isso, está em total consonância com a proposta do Criativar”, reforça. Mais informações: https://www.festivalcriativar.com.br/.
Veja a programação completa em https://www.festivalcriativar.com.br/programacao.
PARTICIPANTES
De 24 a 27 de setembro, o CriAtivar – que aposta na tendência da dispersão dos grandes centros urbanos, em decorrência do amadurecimento do trabalho remoto – vai reunir nomes como Brian Solis (escritor, antropólogo digital e futurista classificado pela Forbes como uma das mentes de negócio mais criativas e brilhantes do nosso tempo); Domenico De Masi (sociólogo italiano formulador do conceito ócio criativo); Dario Costa (chef vencedor do Mestres do Sabor), Ana Carla Fonseca (vencedora do Prêmio Jabuti, categoria Economia); Luiza Voll (Contente); Facundo Guerra; Helena Bertho (gerente de comunicação da Coca-Cola); Ana Fontes (empreendedora social RME e IRME, delegada líder BR W20/G20, eleita uma das 20 mulheres mais poderosas pela Forbes BR 2019, Top Voices LinkedIn 2020); Glamour Garcia (atriz, interpretou Britney na novela A Dona do Pedaço); Watatakalu Yawalapiti (uma das grandes lideranças indígenas no Alto Xingu, protagonista do documentário Gigantes pela própria natureza); Luli Radfahrer (professor, Ph.D. em comunicação digital pela ECA-USP, pesquisador, designer e analista de tendências digitais); Heitor Dhalia (sócio da Paranoid e diretor de filmes como O Cheiro do Ralo e Serra Pelada), entre outros.
Serviço:
CriAtivar – 1º Festival Internacional Santista de Criatividade, Inovação e Sociedade
Data: de 24 a 27 de setembro
Transmissão: redes sociais do CriAtivar (@festivalcriativar)
Organização: DCovas Projetos Culturais e Corporativos, LAB 4D e Zopp Criativa Cocuradoria: Atelier do Futuro
Realização: Governo do Estado de São Paulo | ProAC
CRIATIVAR | https://www.festivalcriativar.com.br.
O despreparo e o medo ainda marcam o cotidiano de profissionais de assistência social, apesar do avanço para o quinto mês de enfrentamento da pandemia de Covid-19. 74% destes profissionais continuam se sentindo despreparados para lidar com a crise do novo coronavírus, e o medo atinge 89%. A testagem para Covid-19, principal ferramenta para conter a disseminação do vírus, foi aplicada em apenas 11% destes profissionais. Esses são os resultados de estudo realizado pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado no último dia 13.
Em sua segunda etapa, a pesquisa realizou um survey online com 1.091 profissionais da assistência social de todas as regiões do Brasil, entre os dias 15 de junho e 1º de julho. O objetivo dos pesquisadores era compreender qual a percepção de assistentes sociais, psicólogos, educadores sociais, gestores e outros profissionais do setor sobre os impactos da crise no seu trabalho, bem-estar e modo de agir. Eles aumentaram o número de respondentes da primeira etapa, além de adicionar perguntas sobre saúde mental, assédio moral, emoções no serviço e testagem destes profissionais. A pesquisadora Gabriela Lotta, coordenadora da pesquisa, comenta que a ampliação do número de respondentes e de perguntas permitiu “compreender ainda mais as condições de trabalho dos profissionais da assistência durante a pandemia. Comparando as duas fases da pesquisa, infelizmente a constatação é de que a situação continua muito precária”.
As emoções negativas predominam entre os entrevistados. O medo e o estresse lideram, afetando 78% e 59% dos profissionais da assistência social, respectivamente. Em seguida, vem o cansaço (53%) e a tristeza (47%). Além do aumento da progressão das contaminações pelo vírus e do medo de infecção, a falta de ação dos governos está entre uma das causas destes sentimentos. Para 78% dos entrevistados, o governo federal não tem dado suporte no enfrentamento à pandemia.
A falta de suporte é sentida também em nível institucional. Apenas 11% dos profissionais que tiveram a saúde mental afetada durante a pandemia receberam apoio institucional para cuidar disso. “Estes dados demonstram como os profissionais da assistência estão atuando em um contexto muito vulnerável tanto em relação à sua proteção física como psicológica. O problema é que estes profissionais são responsáveis por cuidar das populações mais vulneráveis. E se o profissional está nestas condições ruins, como ele pode dar um tratamento acolhedor para um cidadão em um momento tão crítico?”, aponta Giordano Magri, que também coordenou a pesquisa.
Mudanças na rotina e pouco acesso a EPIs
A grande maioria (95%) dos profissionais viu sua rotina se transformar por causa da pandemia de Covid-19. A forma de interagir e atender pessoas, os cuidados constantes com higienização, o estresse, ansiedade e medo de interagir com os usuários foram algumas mudanças observadas pelos respondentes. O medo e a empatia eram os sentimentos que predominavam para 70% e 54% dos respondentes do survey.
O acesso a equipamentos de proteção individual (EPIs) parece ter melhorado em relação a abril de 2020, quando foi aplicada a primeira survey com profissionais da assistência social. Naquele momento, apenas 38,5% alegavam ter recebido EPIs. Na segunda rodada, esse percentual passou para 50%. A porcentagem de profissionais que relatam ter recebido algum tipo de preparo cresceu um pouco, passando de 12,9% para 17,1% de respondentes. Ainda assim, a taxa é baixa, já que a imensa maioria dos profissionais ainda não recebeu treinamento nesse sentido.
(Fonte: Agência Bori)
O jogador de vôlei William Arjona, conhecido nas quadras como El Mago por seus lances diferenciados, faz parte da relação de personalidades que se uniram à causa da Associação Viva e Deixe Viver (vivaedeixeviver.org.br), organização sem fins lucrativos que atua com voluntários contadores de histórias em 86 hospitais do País. Ele participa voluntariamente do projeto Viva Personas, criado para levar por meio do ambiente virtual a magia da literatura para crianças e jovens hospitalizados, além daqueles que estão em casa neste momento tão difícil.
Para a ação, William Arjona gravou a história As Aventuras do Minhocoloco, da autora Monik Lelis. O vídeo estará disponível a partir desta sexta-feira (4/9) no portal Bisbilhoteca Viva – http://www.bisbilhotecaviva.org.br. O livro faz parte da coleção virtual da Viva no mesmo portal. Medalha de ouro olímpica pela Seleção Brasileira na edição Rio-2016, William Arjona já conquistou o coração dos brasileiros. E, nesta temporada, tem lugar garantido na equipe de vôlei masculino do clube Minas.
Além dele, as crianças ainda poderão se divertir com histórias contadas por personalidades como Antonio Fagundes, Giovanna Antonelli, Cláudia Raia, Jarbas Homem de Mello, Emicida, Sophia Abrahão, entre muitos outros.
Sobre o projeto – A idealização do Viva Personas começou quando o grupo de 1,3 mil voluntários da entidade se viu impedido de entrar em 86 hospitais espalhados pelo país para contar histórias às crianças e jovens internados. Essa atividade, que em agosto completa 23 anos, foi interrompida pela pandemia e as crianças, agora também isoladas em casa, ficaram ainda mais sozinhas. Para multiplicar o alcance da ação e transmitir carinho, afeto e esperança a todas as crianças e famílias brasileiras, os vídeos ficarão disponíveis por tempo indeterminado no site Bisbilhoteca Viva (www.bisbilhotecaviva.org.br).
Toda semana três novos vídeos são compartilhados no site Bisbilhoteca Viva. Além do site, uma boa maneira de acompanhar essa movimentação é pelo Instagram da Associação (@vivavdv). Para manter o vínculo com as crianças hospitalizadas e que já estavam acostumadas com a presença dos contadores de histórias da Viva e Deixe Viver, a instituição utiliza o impulsionamento no Facebook e Instagram com uso do direcionamento das postagens por localização do endereço de todos os hospitais em que atua. Para serem ainda mais inclusivos, os vídeos também contemplam linguagem em Libras.
Sobre a Associação Viva e Deixe Viver – Fundada em 1997, pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver (http://www.vivaedeixeviver.org.br) é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que conta com o apoio de voluntários que se dedicam a contar histórias para crianças e adolescentes hospitalizados, visando transformar a internação hospitalar num momento mais alegre, agradável e terapêutico, além de contribuir para a humanização da saúde, causa da entidade. Hoje, além dos 1.357 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 86 hospitais em todo o Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas UOL, Volvo, Pfizer, Nadir Figueiredo, Safran, Mahle Metal Leve, Instituto Pensi e Instituto Helena Florisbal.
O decreto que autoriza a abertura com restrição de público e atendimento às normas sanitárias foi publicado pela Prefeitura de Campinas no Diário Oficial de ontem (quinta, 3 de setembro). A direção do teatro fará este mês a adequação do espaço e dos protocolos de segurança. A data não é definitiva, podendo ser adiantada ou postergada. A direção do Teatro Oficina do Estudante Iguatemi Campinas pretende retomar as apresentações dos espetáculos em outubro, considerando que necessitará de algumas semanas para adaptar o espaço às normas de segurança sanitária determinadas pelo decreto municipal publicado pela Prefeitura de Campinas e organizar a programação. O teatro, que funciona no 3º piso do Shopping Iguatemi, está fechado desde março devido o distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19.
No decorrer de setembro, o foco da direção do Teatro será de adequar o ambiente aos protocolos de segurança e reorganizar a programação dos espetáculos. A prioridade é atender às pessoas que compraram ingressos para os shows que aconteceriam antes da quarentena, ainda em março, mas precisaram ser adiados. “Estamos felizes, pois essa reabertura é um alívio, um respiro. Foi muito difícil para todo mundo ficar fechado durante quase sete meses. Contamos com o apoio do público nessa volta ao teatro”, diz o diretor do Teatro Oficina do Estudante Iguatemi, Douglas Nascimento.
Exigências para a retomada
O decreto estabelece uma série de requisitos, como a obtenção do certificado de estabelecimento responsável (disponível no site da prefeitura), horário limite de funcionamento até as 22h, ocupação máxima limitada a 40% da capacidade, controle de acesso às instalações, assentos marcados e gerenciamento das ocupações e das filas respeitando o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A realização de projeções, shows, eventos e espetáculos com público em pé continua proibida.
De acordo com os critérios do Plano São Paulo de Retomada Consciente, a flexibilização para eventos, convenções e atividades culturais é permitida após a região permanecer por 28 dias consecutivos na Fase 3, considerada amarela. O Protocolo Geral de Vigilância Sanitária para esses setores estabelece capacidade limitada a 40%, horário reduzido (8 horas, ininterruptas ou não), obrigação de controle de acesso, hora marcada e assentos demarcados, assentos e filas respeitando o distanciamento mínimo e proibição de atividades com público em pé.
Rita Lee lançou nessa semana mais dois volumes da série Dr. Alex e gravou um vídeo fofo endereçado às crianças: “Alô, criançada! Surpresa! Mais dois livrinhos do Dr. Alex: Dr. Alex e os Reis de Angra e Dr. Alex e o Phantom. São as aventuras do ratinho Alex, um pacifista que defende a natureza, animais, todos os seres vivos”, diz Rita.
Os títulos saem pela Globinho, selo de literatura infanto-juvenil da Globo Livros. A autora – que desde sempre lutou pela causa animal e ambiental – lançou a coleção entre 1986 e 1992. Dr. Alex e os Reis de Angra e Dr. Alex e o Phantom completam a série, que ganhou novas ilustrações e texto revisitado pela autora.
Em Dr. Alex e os Reis de Angra, Rita conta a história da princesa Angra, que foi sequestrada por malvados que querem acabar com a natureza e construir perigosas usinas nucleares em seu reino. O ratinho Alex e seus amigos telepáticos entram em mais uma aventura para impedir que o pior aconteça. A ilustração é do artista visual pernambucano Quihoma Isaac, que também assinou outro volume da série, Dr. Alex na Amazônia.
O último título lançado pela série, em 1992, Dr. Alex e o Oráculo de Quartz, ganhou novo nome: Dr. Alex e o Phantom. Nesta história, Rita conta mais uma aventura do ratinho Alex em busca do cristal Phantom: um cristal mágico, único no mundo, que some antes de chegar a uma exposição no Museu de Pedras Preciosas Brasileiras. Dr. Alex, vovó Ritinha e os amigos telepáticos partem nesta busca e contam também com a ajuda especial dos primos das estrelas. O designer Guilherme Francini – que também ilustrou Amiga Ursa e Dr. Alex – assina a ilustração desta edição. O livro vai surpreender os fãs com o olhar da artista para a obra, que além do novo título, inclui também a participação da Vovó Ritinha na história – personagem de Rita Lee.
“Uma vez, adotei um ratinho lindo. Papo vai, papo vem, ele me contou toda a sua história. E me disse que já havia sido gente! E mais: que se transformou em um rato para defender os bichos e a natureza. Gostei tanto que vou contar para vocês as aventuras de Alex”, diz Rita Lee para os pequenos.
Completam a série os livros Dr. Alex e Dr. Alex na Amazônia. Toda a série possui textos revisitados pela autora e novo projeto gráfico.