Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
Com o objetivo de proporcionar o acesso de pessoas com deficiência ao mundo da literatura, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) está disponibilizando em seu site 13 obras literárias acessíveis nos mais variados formatos (libras, legenda, áudio, imagem e leitura simples).
A ação da SEDPcD, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) e a ONG Mais Diferenças, garante o acesso de todas as pessoas aos livros acessíveis, que possuem diversos recursos de acessibilidade, como narração e texto em português, audiodescrição e animação das imagens, tradução e interpretação em Libras e leitura fácil – que traz adequações em relação à linguagem, conteúdo e forma para ampliar a compreensão.
As obras, que podem ser acessadas no site http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/livros-acessiveis/, contribuem com a equiparação de oportunidades e o fortalecimento das políticas, programas e projetos relativos aos direitos das pessoas com deficiência, com ênfase no acesso ao livro e à leitura, introduzindo a questão da acessibilidade e inclusão de forma articulada e transversal.
A iniciativa prevê ainda a realização de oficinas de formação e sensibilização de profissionais da educação, cultura, assistência social, bibliotecários, mediadores de leitura e outros profissionais interessados às práticas acessíveis e inclusivas voltadas à leitura.
Livros disponíveis:
A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga
As Cores no Mundo de Lúcia, de Jorge Fernando dos Santos
Bem do Seu Tamanho, de Ana Maria Machado
Frritt Flacc, de Júlio Verne
Kafka e a Boneca Viajante, de Jordi Sierra I Fabra.
O Discurso do Urso, de Julio Cortázar
O Menino Azul, de Cecília Meireles e Lúcia Hiratsuka
O Menino no Espelho, de Fernando Sabino
Peter Pan, de J. M. Barrie
Sei por Ouvir Dizer, de Bartolomeu Campos de Queirós e Suppa
Serei Sereia?, de Kely de Castro
Uma Nova Amiga, de Lia Crespo
Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne.
Uma história de amor entre dois irmãos especiais: de um lado, Eduardo, carinhosamente chamado de Du, um jovem de 21 anos com Síndrome de Down, e do outro, Leonardo, um jovem também especial pela sensibilidade e pela capacidade de amar de uma forma incondicional. Os tópicos da obra Mano Down: relatos de um irmão apaixonado descrevem as etapas da vida do Du, seu relacionamento com os pais, irmãos, familiares, professores e amigos. Além disso, à medida em que o autor menciona as experiências vividas e as dificuldades encontradas pela família e por ele próprio, esclarece ao leitor alguns dados e informações a respeito da Síndrome de Down e mostra que ter na família alguém assim é uma experiência que nos dá uma melhor compreensão do mundo.
“Há algum tempo pensava em escrever contando a nossa história. Adiei algumas vezes, porém chega um momento em que os pensamentos parecem querer saltar, as ideias ficam pequenas apenas na lembrança e é preciso tomar forma em texto para que todos conheçam a paixão que nos une”, declara o escritor Leonardo Gontijo.
Cada história é única, com suas dificuldades, emoções, encantos e caminhos. A intenção é tão somente partilhar experiências, colocar para fora tudo o que o autor sente e, antes de tudo, mostrar seu amor ao Du, seu irmão. “Ele me fez viver momentos mágicos e conquistou afeto num mundo onde os sentimentos positivos são gratuitos para os seres normais, mas difíceis de brotar quando se é imperfeito. Quanto ensinamento!”, enfatiza o autor.
A obra, lançada pela Literare Books International, não fala apenas da síndrome; fala de paixão e cumplicidade, assim como divulga a alegria e a riqueza que é conviver com um uma pessoa com Down.
Leonardo Gontijo é pai de Eduarda e Laura. Formado em Engenharia Civil e Direito, pós-graduado em Gestão Ambiental, Engenharia de Segurança do Trabalho, Responsabilidade Social e Gestão de Projetos. Mestre em Administração e Professor do Centro Universitário Una, Faculdade Milton Campos e Fundação Cabral. Coach e palestrante. Idealizador e diretor do Instituto Mano Down. Tem como seu maior título ser irmão do Dudu do Cavaco. Sonha com uma sociedade mais justa, humana e inclusiva.
Serviço:
Mano Down: relatos de um irmão apaixonado
Editora: Literare Books International – 1ª edição – 200 páginas
ISBN: 978-6586939392
Amazon: https://bit.ly/livro-mano-down
Loja Literare Books: http://bit.ly/loja-literare-mano-down.
Há quase três meses no ar e com mais de 450 mil visualizações, a série Cinema Em Casa Com SESC, realizada pelo SESC São Paulo, disponibiliza gratuitamente ao público filmes em streaming pela plataforma do SESC Digital. Nesta semana, a série vai começar a exibir a Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa, além de filme em homenagem à Semana da Visibilidade Lésbica. Serão também exibidos dentro do SESC Digital, pela primeira vez, os títulos do Panorama do Cinema Suíço, em uma edição totalmente online este ano. E continua disponível, na mesma plataforma, um recorte especial dos filmes mais votados no 46º Festival SESC Melhores Filmes.
Para marcar o Dia da Visibilidade Lésbica (29/7), será disponibilizado no sábado, às 20h, o longa-metragem Rafiki, em parceria com o Canal Telecine. Com direção da queniana Wanuri Kahiu, Rafiki – que significa “amigos” – é uma história de amor entre duas jovens mulheres em um país que ainda criminaliza a homossexualidade. Apesar da rivalidade política entre suas famílias, as protagonistas encorajam uma a outra a perseguir seus sonhos em uma sociedade conservadora. Quando o amor floresce entre elas, Kena e Ziki devem escolher entre felicidade e segurança. O filme fica em cartaz por apenas 24 horas.
Na segunda-feira (31/8), a série estreia o filme O Dia em que Perdi Minha Sombra, da diretora síria Soudade Kaadan, que faz parte da Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa. Realizada pelo Instituto da Cultura Árabe – ICArabe, com correalização do SESC São Paulo, o festival acontece de 28 de agosto a 27 de setembro, pelo site mundoarabe2020.icarabe.org e na plataforma SESC Digital. O evento, realizado totalmente em formato online nesta edição, trará quatro filmes inéditos no Brasil e uma seleção especial dos destaques da mostra, que nos últimos 15 anos projetou-se no cenário internacional e integrou-se ao calendário cultural da cidade de São Paulo. Na plataforma SESCsp.org.br/cinemaemcasa, quatro filmes da mostra estreiam sempre às segundas-feiras, a partir de 31 de agosto e ficam disponíveis por uma semana.
8º Panorama Digital do Cinema Suíço
Na mesma semana, de 27 de agosto a 6 de setembro, acontece o Panorama Digital do Cinema Suíço, que chega à sua 8ª edição, a primeira on-line. O evento apresentará 14 filmes e dois programas de curtas, que serão exibidos gratuitamente na plataforma SESC Digital. O festival é uma realização do Consulado da Suíça em São Paulo e do SESC São Paulo em parceria com a agência de cinema Swiss Films.
Na lista de filmes exibidos, títulos lançados entre 1969 e 2020 que se dividem entre documentários e ficções. Na programação de longas de ficção estão Praça Needle Baby, de Pierre Monnard, Temporada de Caça, de Sabine Boss, Bruno Manser – A Voz da Floresta, de Niklaus Hilber, Aqueles que Trabalham, de Antoine Russbach, No Meio do Horizonte, de Delphine Lehericey, O Vento Muda, de Bettina Oberli e O Fim do Mundo, de Basil da Cunha, além dos clássicos de Alain Tanner Charles Morto ou Vivo e A Cidade Branca. O festival traz ainda cinco documentários e dez curtas divididos em dois programas, sendo um deles inteiramente dedicado ao público infantil.
46º Festival SESC Melhores Filmes
E o 46º Festival SESC Melhores Filmes continua. Para esta edição especial online, foi disponibilizado um recorte com alguns dos filmes mais votados pelo público e pela crítica que estariam na programação da edição presencial do Melhores. O público pode ver e rever gratuitamente filmes como o polonês Guerra Fria, de Paweł Pawlikowski, o dinamarquês Rainha de Copas, de May el-Toukhy, o sueco Border, de Ali Abbasi e Cine São Paulo, de Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli. Os filmes ficam disponíveis na plataforma do SESC Digital até 20 de setembro. Para assistir basta acessar SESCsp.org.br/cinemaemcasa.
PROGRAMAÇÃO
#EmCasaComSESC
[Disponível 24h]
Rafiki – (Dir.: Wanuri Kahiu, África do Sul, Quênia, França, 2019, 82 min, Ficção, 14 anos)
Rafiki (que significa “amigos”) é uma história de amor entre duas jovens mulheres em um país que ainda criminaliza a homossexualidade. Kena e Ziki há muito tempo ouvem dizer que “boas meninas quenianas se tornam boas esposas quenianas” – mas elas anseiam por algo mais. Apesar da rivalidade política entre suas famílias, as meninas encorajam uma a outra a perseguir seus sonhos em uma sociedade conservadora. Quando o amor floresce entre elas, Kena e Ziki devem escolher entre felicidade e segurança.
De 31/8 a 6/9
O Dia Em Que Perdi Minha Sombra – (Dir: Soudade Kaadan, Síria, França, Líbano e Qatar, 2018, 90min, Ficção)
No início da guerra na Síria, a jovem farmacêutica Sana tenta comprar um pouco de gás engarrafado, mas sua busca rapidamente sai do controle. Este filme foi escrito em um país onde o amanhã é um pensamento inimaginável – o que é amanhã se você está vivendo sob constantes bombardeios? As sombras vão reaparecer e desaparecer ao longo do filme, anunciadas por um som dilacerante da partitura cujo efeito é uma reminiscência da obra de Lucrecia Martel, onde o som muitas vezes é um significante de um universo misterioso em que a realidade é distorcida e quebrada. O filme se alterna entre diferentes níveis: realidade, sonhos, ilusões, miragens e um universo hiper-realista em que perder uma sombra é uma experiência traumatizante que se reflete em um conceito de realismo mágico. Vencedor do Prêmio Luigi De Laurentis de Melhor Estreia em Veneza, em 2018.
8º Panorama Digital do Cinema Suíço
[Disponível 24h]
Dia 27/8, às 20h
Praça Needle Baby – (Dir.: Pierre Monnard, Ficção, Suíça, 2020, 100 min., 12 anos)
Primavera de 1995: Depois do fechamento da famosa Praça Needle, local público frequentado por usuários de drogas em Zurique, Mia, de onze anos e sua mãe, Sandrine, mudam-se para uma pequena e idílica cidade nos arredores de Zurique. No entanto, a nova casa não é um paraíso para Mia, porque a mãe, que continua dependente das drogas, dificilmente conseguirá ter a sua custódia. A garota busca refúgio em seu mundo de fantasia com seu amigo imaginário, com quem conversa durante horas e faz planos para uma vida melhor. Mia também encontra uma espécie de família substituta na turma de adolescentes que têm uma origem semelhante à sua. Cada vez mais, ela ganha força para se rebelar contra sua mãe e, finalmente, consegue deixá-la. O filme é baseado no bestseller suíço Platzspitzbaby, de Michelle Halbheer e Franziska K. Mueller.
De 6/9, às 20h
Bruno Manser – A Voz da Floresta – (Dir: Niklaus Hilber, Ficção, Suíça, 2019, 142 min., 12 anos)
1984: Em busca de uma nova experiência de vida, Bruno Manser viaja para a selva de Bornéu e encontra a tribo nômade Penan. Quando a existência dos Penan é ameaçada pelo desmatamento implacável, Manser engaja-se na luta contra a exploração das madeireiras com coragem e determinação, tornando-se um dos mais conhecidos ambientalistas do seu tempo. Baseado em uma história real.
De 28/8 a 30/8
No Meio do Horizonte – (Dir: Delphine Lehericey, Ficção, Suíça, Bélgica, 2019, 90 min., Livre]
Sob o sol implacável, Gus está prestes a deixar a infância para trás. Num tempo de uma rigorosa estiagem, emoções intensas, com a família fragmentada e tudo se despedaçando, o impensável acontece: as tempestades esperadas ansiosamente irão varrer os cansados e desgastados campos, lavando um mundo inteiro.
Contrapor – (Dir.: Peter Guyer e Thomas Burkhalter Documentário, Suíça, 2019, 89 min., 14 anos)
Como se deu o desenvolvimento da globalização e as mudanças de valores desde o seu início em Gana e no continente africano? Como queremos confrontar e nos contrapor a essas mudanças? A nova visão do futuro pode se tornar realidade global? Dois cineastas suíços buscam estas respostas com a ajuda de sete músicos de Gana – M3NSA, Wanlov The Kubolor, Adomaa, Worlasi, Akan, Mutombo Da Poet e Potera Asantewa – que criaram novas músicas e produziram videoclipes especialmente para o documentário.
A Jornada – (Dir: Fanny Bräuning, Documentário, Suíça, 2018, 85 min., Livre)
Niggi, um fotógrafo apaixonado e Annette, o amor de sua vida, tetraplégica há 20 anos, viajam pelo mundo em um trailer. Com coragem, eles continuam retirando da vida o que ela tem de melhor. Mas o que acontece com o amor quando a vida muda tão drasticamente? Cheia de curiosidade e admiração, a cineasta (e filha) Fanny Bräuning busca respostas. O resultado é uma sensível homenagem à vida e ao amor.
De 28/8 a 1/9
O Vento Muda – (Dir: Bettina Oberli, Ficção, Suíça, França, 2018, 86 min., Livre)
Uma fazenda isolada em uma região remota do Cantão do Jura, onde Pauline e Alex estão transformando em realidade seu sonho de viver de modo completamente autossuficiente e em harmonia com a natureza. Seus projetos de vida estão selados pelo amor e pelo trabalho comum. Finalmente, estão prontos para alcançar sua total independência, mas a chegada de Samuel, que vem instalar um aerogerador, transtorna profundamente Pauline, abalando o casal e seus valores.
De 30/8 a 1/9
Temporada de Caça – (Dir: Sabine Boss, Ficção, Suíça, 2020, 90 min., 12 anos)
Como Diretor Financeiro, Alexander Meier luta pela sobrevivência da empresa onde trabalha. Quando Hans-Werner Brockmann, o novo CEO, é nomeado, Alexander se envolve numa luta de poder que cada vez mais o desequilibra. Diante da ruína de sua existência, ele vê apenas uma possibilidade de vingança.
De 31/8 a 2/9
Meu Primo Inglês – (Dir: Karim Sayad, Documentário, Suíça, Catar, 2019, 82 min., 12 anos)
2001, Fahed chega à Inglaterra cheio de expectativas e sonhos. 2018 – às voltas com a crise da meia-idade, ele precisa tomar uma decisão. Continuar seu humilde estilo de vida, trabalhando 50 horas semanais ou retornar à Argélia, país de onde fugiu com a esperança de uma vida melhor.
De 31/8 a 2/9
Madame – (Dir: Stéphane Riethauser, Documentário, Suíça, 2019, 94 min., Livre)
Uma saga familiar baseada em cenas de arquivos privados, Madame leva-nos a uma jornada íntima na qual uma extravagante avó de 90 anos e seu neto cineasta exploram o desenvolvimento e a transmissão da identidade de gênero num ambiente patriarcal.
De 1 a 5/9
Um Perfume de Liberdade – (Dir: Ruedi Leuthold e Beat Bieri, Documentário, Suíça, 2020, 52 min., Livre)
O café molda a história dos povos Maya, na Guatemala. Primeiro, a terra lhes foi tirada, então foram forçados a trabalhar nas plantações dos grandes fazendeiros estrangeiros. O filme de Ruedi Leuthold e Beat Bieri mostra como os pequenos fazendeiros, organizados em cooperativa, tornaram-se o segundo maior exportador de café do país. E como seu sucesso fortaleceu a emancipação social da população indígena.
De 2 a 6/9
Aqueles que Trabalham – (Dir: Antoine Russbach, Ficção, Suíça, Bélgica, 2018, 101 min., Livre)
Após um ato desonesto, a carreira de Frank em uma companhia de frete marítimo, onde trabalhou por 20 anos, é imediatamente interrompida. Para Frank, que dedicou toda a sua vida à escalada do sucesso, revelar a razão de sua demissão para sua família é impossível. A transição entre consultor de carreira para uma vida solitária, faz com que inicie um período de autorreflexão que o faz rever todos os seus valores.
De 3 a 5/9
O Fim do Mundo – (Dir: Basil da Cunha, Ficção, Suíça, Portugal, 2019, 107 min., Livre)
Spira tem 18 anos e passou os últimos 8 anos de sua vida num reformatório. De volta à Reboleira, uma favela em Lisboa, reencontra seus amigos. Spira percebe que as coisas estão mudando. Mas todos continuam lutando por seus sonhos, como Iara, por quem Spira se apaixona ou Giovani, que faz qualquer coisa para se tornar um dos grandes chefes locais.
De 4 a 6/9
Charles Morto ou Vivo – (Dir: Alain Tanner, Ficção, Suíça, 1969, 92 min., 14 anos)
Prisioneiro do conforto e segurança herdados dos seus avós, Charles, um industrial de Genebra na casa dos 50 anos, toma consciência de sua vida ridícula como um homem supostamente realizado e, pela primeira vez, rebela-se contra tudo o que lhe condiciona: seus antepassados, sua família, seu próprio filho, e foge. Junto com um casal de boêmios que encontra num café onde busca refúgio, ele recupera sua liberdade e o gosto de viver.
A Cidade Branca – (Dir: Alain Tanner, Ficção, Suíça, Portugal, 1982, 108 min., 14 anos)
Paul, um engenheiro em um navio cargueiro, desembarca em Lisboa sem uma razão especial. Sua estadia em um quarto de hotel é como um parêntese em sua vida; um interlúdio, durante o qual experimenta um grande vazio existencial. Ele vagueia pela cidade por dias a fio, filmando com sua câmera Super-8 e enviando as imagens para sua esposa na Suíça, acompanhadas de cartas que contam suas longas horas de meditação. Em seus passeios, encontra Rosa, por quem se apaixona.
De 28 a 31/8
SESSÃO DE CURTAS: PROGRAMA 01 – ADULTO
Este ano, o Panorama traz uma seleção de curtas, que fazem um recorte da produção cinematográfica suíça. 53min.
O Som da Casa – (Dir: Maxime Kathari, Ficção, Suíça, 2015, 14 min., Livre)
Antes de partir para a Europa, uma jovem estudante brasileira passa os últimos momentos em casa com a mãe. Um abraço e um bate-papo expressam o amor mútuo entre mãe e filha.
Selfies – (Dir: Claudius Gentinetta, Ficção, Suíça, 2018, 4 min., 14 anos)
Uma explosão de autorretratos, centenas de selfies, idílicas, perturbadoras e inquietantes, reunidas num curta-metragem.
Tudo Incluso – (Dir: Corina Schwingruber Ilić, Documentário, Suíça, 2018, 10 min., Livre)
Sob o domínio do entretenimento massificado em pleno alto mar.
Lírio da Paz – (Dir: Louis Hans-Moëvi, Maxime Beaud, Documentário, Suíça, 2018, 9 min., Livre)
Isolados em um quarto de motel brasileiro, homens e mulheres falam sobre sua sexualidade em uma sociedade em que nem sempre tem acesso à privacidade.
Realidade Etérea – (Dir: Kantarama Gahigiri, Documentário, Suíça, 2019, 14 min., 16 anos)
Abandonado por 30 anos no espaço. Como é a sensação de finalmente voltar para casa? Uma reflexão sobre a migração e o sentido de pertencimento.
De 3 a 6/9
SESSÃO DE CURTAS: PROGRAMA 02 – INFANTIL
Este ano, o Panorama traz uma seleção de curtas infantis, exibidos em diversos festivais internacionais. 32 min.
O Último Dia do Outono – (Dir: Marjolaine Perreten, Ficção, Suíça, Bélgica, França, 2019, 7 min., Livre)
Animais da floresta coletam secretamente pedaços de bicicletas abandonadas para construírem seus próprios veículos. Uma grande corrida está sendo organizada. A corrida do último dia de outono.
As Cores do Cuco – (Dir: Oana Lacroix, Ficção, Suíça, 2018, 6 min., Livre)
Era uma vez uma grande floresta habitada por pássaros coloridos e cantores. Cada um encontra seu lugar numa árvore de sua mesma cor. Mas o que acontece com um pássaro de duas cores?
Branco e Preto – (Dir: Gerd Gockell, Jesús Pérez, Ficção, Suíça, Alemanha, 2020, 6 min., 5 anos)
Uma animação para as crianças sobre tolerância. Só a ovelha negra, expulsa do rebanho, poderá protegê-lo do inimigo.
Kuap – (Dir: Nils Hedinger, Ficção, Suíça, 2018, 8 min., Livre)
Um girino é deixado sozinho. Mas há muito o que descobrir na lagoa e logo chegará a próxima primavera. Uma singela história sobre crescer.
O Pequeno Pássaro e as Abelhas – (Dir: Lena von Döhren, Ficção, Suíça, 2020, 5 min., 3 anos)
É primavera. No alto de sua árvore, o pequeno pássaro cuida das primeiras flores que nascem em frente à sua porta. Mas surgem as abelhas e a raposa vermelha e a aventura começa.
46º Festival SESC Melhores Filmes
20/8 a 20/9
Guerra Fria – (Dir.: Pawel Pawlikowski, Polônia, Reino Unido, França, 2018, 78 min, Ficção, 14 anos)
Durante a Guerra Fria entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos completamente diferentes vivem um amor impossível.
Rainha de Copas – (Dir.: May el-Toukhy, Dinamarca, Suécia, 2019, 128 min, Ficção, 18 anos)
Anne é uma advogada do direito das crianças e dos adolescentes. Acostumada a lidar com jovens complicados, ela não tem muitas dificuldades para estreitar laços com seu enteado Gustav, filho do primeiro casamento de seu marido Peter, que acaba de se mudar para sua casa. No entanto, a relação que deveria ser maternal se torna romântica, envolvendo Anna em uma situação complexa, arriscando a estabilidade tanto de sua vida pessoal quanto profissional.
Border – (Dir.: Ali Abbasi, Suécia, 2018, 108 min, Ficção, 16 anos)
Tina (Eva Melander) é uma policial que trabalha no aeroporto fiscalizando bagagens e passageiros. Depois de ser atingida por um raio na infância, ela desenvolveu uma espécie de sexto sentido, fazendo com que seja capaz de “ler as pessoas” apenas pelo o olhar. Isso sempre representou uma vantagem na sua profissão, mas tudo muda quando ela identifica um criminoso em potencial e não consegue achar provas para justificar sua intuição. Após o episódio, ela passa a questionar seu dom, ao mesmo tempo em que fica obcecada em descobrir qual o verdadeiro segredo de Vore (Eero Milonoff), seu único suspeito não legitimado.
Cine São Paulo – (Dir.: Ricardo Martensen, Felipe Tomazelli, Brasil, 2017, 77 min, Documentário, Livre)
Seu Chico cresceu brincando no cinema de seu pai, um majestoso prédio construído em 1910, na cidade de Dois Córregos. Uma vida que sempre girou em torno da telona, sua paixão. Interditado pela justiça por problemas de segurança, o local passa por uma complexa reforma para voltar a funcionar.
Para assistir, acesse sescsp.org.br/cinemaemcasa.
Com a chegada da quarentena, devido à Covid-19, um dos setores mais atingidos foi a área cultural e artistas de diversos segmentos tiveram que se reinventar e trazer novas propostas de trabalho. Pensando nisso a Virtual Design Eventos, GV Audiovisuais e Projeta Tendas se uniram para criar o projeto Cine Drive-in Cultural, que acontecerá todos os finais de setembro no Kartódromo Arena de Itu.
Os cinemas drive-in fizeram muito sucesso na década 40 e 50, criados pelo norte-americano Richard Hollingshead para agradar sua mãe, que sempre reclamava dos assentos nas salas não serem confortáveis para pessoas acima do peso. Agora em pleno século 21, diante da pandemia do novo Coronavírus, eles estão de volta como uma rara alternativa de lazer em meio ao isolamento social.
As empresas Virtual Design Eventos, GV Audiovisuais e Projeta Tendas se uniram e decidiram criar o projeto com o intuito de atender as diversas áreas da cultura afetadas pela pandemia, “englobando não somente o cinema tradicional, mas também shows, teatros e apresentações variadas que serão apresentadas no palco, ao lado de telas, em que serão reproduzidos ao vivo”, explica Gutto Vieira, que é um dos criadores do projeto.
Seguindo todos os critérios de saúde exigidos pela OMS, o evento contará com espetáculos do Yara Produções Artísticas, que prepara uma programação especial para toda família. Sem contato com a plateia, de máscaras e cenas adaptadas, os espetáculos prometem divertir e emocionar o público presente. Ingressos nos valores de: 1º lote R$65,00 por carro (máximo 4 pessoas) e 2º lote, R$75,00 por carro (máximo 4 pessoas).
PROGRAMAÇÃO
13/9
Saltimbancos
Horário: 18h
Indicação: Livre
Mamma Mia – O Musical
Horário: 20h30
Indicação: Livre
20/9
A Bela e a Fera – O Musical
Horário: 18h
Indicação: Livre
A Terra de Oz – O Musical
Horário: 20h30
Indicação: Livre
27/9
Rainha da Neve
Horário: 18h
Indicação: Livre
Priscilla, A Rainha do Deserto – O Musical
Horário: 20h30
Indicação: 16 anos.
Serviço:
Drive-in Cultural
Espetáculos Yara Produções Artísticas
Data: Todos os domingos de setembro
Horário: 18h e 20h30
Local: Kartódromo Arena de Itu
Endereço: Rua Paula Donaio Schincariol, 1000 Ch. Agrícola Bandeirantes
Ingressos: 1º lote R$65,00 por carro (no máximo 4 pessoas) / 2º lote R$75,00 por carro (no máximo 4 pessoas)
Informações: (11) 94716-5934 –com Gutto Vieira.
O som cheio de energia de Lívia Mattos irá embalar a noite da próxima sexta-feira, 28 de agosto, na série Teatro Sérgio Cardoso 40 anos, em que artistas são convidados a se apresentar no palco de um dos mais importantes espaços culturais de São Paulo, sem plateia, por conta da pandemia. O show será transmitido a partir das 21h pela plataforma #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte.
Numa formação inusitada de power trio, composta por tuba, bateria e acordeon/voz, Lívia Mattos traz no setlist músicas do álbum Vinha da Ida e novas composições. Acompanhando a instrumentista e cantora, estão Jefferson Babu, na tuba e Rafael dos Santos, na bateria. O repertório do show é todo autoral, revisitando o disco lançado, mas também apontando caminhos possíveis do próximo álbum. “Encontrar meus camaradas de som para tocar nesses tempos estranhos foi um respiro necessário para alimentar o seguir. E, principalmente, sabendo que esse conteúdo será compartilhado amplamente para o público, reverberando para além da gente. Espero que possa também servir de respiro, de alguma forma, para quem assistir. Claro que tudo se comporta diferente quando há ausência de público. Até o som reverbera diferente num teatro vazio. E acredito que é disso que se trata esse momento que estamos vivendo – o de lidar com nossos vazios”, afirma Lívia Mattos.
Sobre a série Teatro Sérgio Cardoso 40 anos
A série, lançada no dia 10 de julho, faz parte da comemoração de aniversário do Teatro Sérgio Cardoso, um dos principais teatros de São Paulo, que completa quatro décadas em outubro deste ano. Assim como todos os equipamentos culturais, o Sérgio Cardoso continua fechado devido ao isolamento social. Mas a arte não pode parar. E pensando em disponibilizar cultura e entretenimento de qualidade gratuitamente ao maior número de pessoas, toda sexta-feira às 21h será veiculada apresentação de artistas que gravaram especiais no Teatro Sérgio Cardoso sem plateia.
Compositores, músicos, cantores e atores foram convidados a se apresentar no teatro vazio. Uma experiência única para cada um deles e também para quem acompanhar a série na plataforma #CulturaEmCasa. Já se apresentaram na série a cantora Ana Cañas, o pianista Vitor Araújo, o ator e palhaço, Raul Barreto, do grupo Parlapatões, Simoninha, a atriz Lara Córdulla, a banda Ira! e o bailarino e coreógrafo Jorge Garcia. “Nosso objetivo é que o conteúdo cultural disponibilizado na plataforma seja amplo e diverso. E que também possibilite experiências inéditas para os protagonistas da cultura e arte”, afirma Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.
Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980 com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio intitulado Sérgio Cardoso em Prosa e Verso. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça Rasga Coração, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro.
Serviço:
Série Teatro Sérgio Cardoso 40 Anos – Lívia Mattos
28 de agosto às 21h
Site: http://www.culturaemcasa.com.br
Redes Sociais:
http://www.facebook.com/culturaemcasasp/