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Lançamento de livro: “A Mensageira das Violetas”, da poetisa Florbela Espanca

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O segundo volume da coleção Bela Flor, em homenagem à poetisa portuguesa Florbela Espanca, estará disponível para os leitores de Língua Portuguesa a partir de agosto. Lançado em e-book, A Mensageira das Violetas traz mais de 60 poesias e sonetos de uma escritora excepcional e uma mulher à frente do seu tempo, que transformou um ousado diário íntimo em literatura de excepcional qualidade. O lançamento integra o portfólio digital da Primavera Editorial.

Uma das marcas da produção literária de Florbela Espanca é o arrebatamento e a linguagem telúrica, elementos com os quais construiu uma obra com forte teor confessional: densa, amarga e triste. A expressão poética – via contos, poemas, cartas e sonetos – é marcada por sentimentos como amor, saudade, sofrimento, solidão e morte, mas sempre em busca da felicidade. São textos que convidam o leitor, sobretudo as mulheres, a refletir sobre o amor, a devoção e o erotismo de uma forma deslocada do tempo. Aliás, a produção literária dessa portuguesa socialmente inovadora, nascida no século XIX, dialoga perfeitamente com as defesas feministas contemporâneas.

Segundo Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial e autora do prefácio, Florbela sempre teve uma necessidade de colocar para fora os próprios sentimentos, o que torna a sua obra tão pessoal e biográfica. “Florbela nunca precisou levantar bandeiras, porque ela em si já era a personificação da emancipação feminina em sua época. É impossível passar incólume à sua obra, que cozinha amor, erotismo e devoção – devoção esta, muitas vezes, submetida ao amor de um homem, sim, mas sempre consciente em ser uma escolha, não uma imposição”, analisa Larissa.

Sobre Florbela Espanca

Crédito da foto: desconhecido – http://www.jornalcomarca.com.br/?pagina=noticias&id_materia=163175.

Florbela Espanca é uma poetisa que já tem poema no próprio nome. Embora ofuscada muitas vezes pela figura de poetas como Fernando Pessoa, foi um dos grandes nomes da poesia portuguesa. Nascida em 8 de dezembro de 1894 na região do Alentejo, Florbela Espanca – cujo nome de batismo era Flor Bela Lobo – é fruto de uma relação extraconjugal entre João Espanca e Antônia da Conceição Lobo, que a registrou como “filha de um pai incógnito”. Com a morte prematura da mãe, passou a ser criada pelo pai e a esposa, Mariana do Carmo Toscano. O reconhecimento como filha legítima só veio após a morte da madrasta. Com 18 anos, Florbela iniciou o ensino secundário, sendo uma das primeiras mulheres a estudar, o que configurava um escândalo para a sociedade da época. Após se casar, a poeta decide voltar a estudar e ingressa a Faculdade de Direito de Lisboa – era uma das 14 mulheres entre 347 estudantes homens.

Não foram apenas os estudos que tornaram Florbela uma mulher à frente do seu tempo. Em 1921, ela se apaixonou por António Guimarães e decide, então, pedir o divórcio a Alberto, primeiro marido (ela se divorciaria, depois, de Antônio também). Embora o ato tenha sido completamente condenado pela sociedade, Florbela não se importou; não queria seguir os mesmos passos da mãe, pois estava mais interessada em buscar a própria felicidade. Morreu aos 36 anos, de uma overdose de barbitúricos, deixando uma obra da mais alta qualidade literária.

Série ‘Retrato’ apresenta a obra de Tunga no Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Tunga teve grande influência na origem do Inhotim e foi o primeiro artista a receber uma galeria projetada especialmente para receber sua obra: True Rouge, construída em 2002. Foto: Ricardo Mallaco.

Com duas galerias exclusivas no Inhotim, o trabalho do artista pernambucano Tunga está sob os holofotes do terceiro episódio da série Retrato. É mais uma produção de uma sequência que mostra o processo de montagem de obras de arte e galerias do Instituto, cujo novo capítulo vai ao ar neste sábado (8), às 11h, nas redes sociais.

Tunga teve grande influência na origem do Inhotim e foi o primeiro artista a receber uma galeria projetada especialmente para receber sua obra: True Rouge, construída em 2002. Em 2012, inaugurou o maior pavilhão do Instituto, com 2.200 metros quadrados – a galeria Psicoativa Tunga. Ambas formam o maior conjunto de obras do artista permanentemente exposto no Brasil e no exterior, com trabalhos desde o início da década de 80 até os anos 2000.

Desde meados dos anos 70, Tunga cria obras que refletem um imaginário exuberante em desenho, escultura, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar. Para o artista, é importante ultrapassar os limites entre a ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria que dá corpo e alma à galeria Psicoativa. O episódio de Retrato apresenta as obras que compõem esse espaço, bem como sua “ativação” por meio de uma série de performances ocorridas durante a inauguração da galeria (setembro/2012), além do registro da True Rouge.

Em 2012, Tunga inaugurou o maior pavilhão do Instituto, com 2.200 metros quadrados – a Galeria Psicoativa Tunga. Foto: Daniela Paolielo.

A série Retrato foi editada a partir de uma coletânea de DVDs gravados entre 2011 e 2014 que, neste ano, estão sendo disponibilizados on-line primeira vez. Os vídeos retratam o processo de criação na arte contemporânea e são uma referência para pesquisas e estudos no campo das artes.

Inhotim virtual

Todos os episódios das séries on-line do Inhotim (Retrato, Diálogos e Bastidores) continuam disponíveis nas redes sociais: YouTube, Facebook e Instagram. Já no Google Arts and Culture você confere cinco exposições imperdíveis.

Nova cédula R$200 eleva atenção para a preservação do lobo-guará

Cerrado, por Kleber Patricio

Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado”. Foto: Onçafari.

A nova nota de R$200, anunciada pelo Banco Central do Brasil, chama a atenção para o lobo-guará, animal que estampa a cédula e relembra os brasileiros da importância da preservação desse animal emblemático da fauna nacional. Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e sobrevive graças a esforços de preservação realizados por projetos que atuam no estudo e conservação da espécie.

Apesar de ser encontrado em outros biomas brasileiros, o animal é tido como o símbolo do Cerrado, onde está a maioria dos 24 mil indivíduos que existem no Brasil. Entretanto, as populações de lobo-guará vêm sofrendo um declínio significativo ao longo dos anos. “Em nossa base dedicada à espécie localizada na Pousada Trijunção, na divisa dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais, realizamos estudos por meio do monitoramento direto e dos dados obtidos pelos rádio colares. Essas informações nos permitem entender suas áreas de vida, territórios e hábitos, sendo que as análises também são úteis na tomada de ações para a conservação do animal”, destaca Mario Haberfeld, fundador do Onçafari.

Entre as principais ameaças para o lobo-guará estão a descaracterização ambiental/perda de habitat (redução da qualidade de áreas adequadas à sobrevivência), a morte de indivíduos devido a conflitos com humanos (caça) e os atropelamentos. É estimado que a espécie sofrerá uma redução populacional de, pelo menos, 29% nos próximos 21 anos (três gerações), considerando apenas a perda de habitat. Esse dado está embasado em uma taxa média de desmatamento do Cerrado de 1% ao ano (dados de desmatamento –2002). Essa perda na população coloca a espécie na categoria “vulnerável” (VU) no Cerrado. “Com o trabalho desenvolvido na Pousada Trijunção desde 2018, entendemos que a educação ambiental e a pesquisa científica, aliadas ao ecoturismo, são uma das principais e mais poderosas ferramentas para reverter o avanço das ameaças. A valorização dos lobos em vida livre nos possibilita construir pontes entre a ciência e a população, gerando resultados práticos que beneficiam a comunidade local e a vida selvagem”, explica Haberfeld.

Curiosidades

Apesar de ser encontrado em outros biomas brasileiros, o animal é tido como o símbolo do Cerrado, onde está a maioria dos 24 mil indivíduos que existem no Brasil. Imagem de Joel Santana Joelfotos por Pixabay.

O lobo-guará possui orelhas bem grandes, semelhantes a algumas raposas. Entretanto, apesar de ser chamado de lobo, o animal tem uma genética distinta da dos demais membros da família. É considerado como a única espécie viva pertencente ao seu grupo, por isso não é classificado como lobo “verdadeiro”, nem cachorro, raposa, coiote e chacal. Os parentes mais próximos dos lobos-guarás na escala evolutiva são os cachorros-vinagre (Speothos venaticus), embora sejam morfologicamente distintos entre si.

A coloração do corpo varia do vermelho-dourado ao laranja, sendo que os pelos da crina, das patas e do focinho são pretos. Possui também um tufo esbranquiçado na ponta da cauda, característica já presente nos filhotes desde que nascem. Sua vocalização é bem característica e é chamada de “aulido”, que ecoa por longas distâncias e muitas vezes são respondidos por outro lobo, revelando que essa é uma importante forma de comunicação nesta espécie.

Taxonomia

Classe: Mammalia (mamífero)

Ordem: Carnivora (carnívoro generalista – onívoro)

Família: Canidae

Gênero: Chrysocyon

Espécie: Chrysocyon brachyurus

Nome comum: Lobo-guará, Lobão, Lobo-de-crina, Lobo-vermelho, Guará.

Sobre o Onçafari

O Onçafari atua no Pantanal, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica com o objetivo de promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserido por meio do ecoturismo e de estudos científicos. O projeto é focado na preservação da biodiversidade em diversos biomas brasileiros, com ênfase em onças-pintadas e lobos-guarás.

Evento digital Giro de Conhecimento reúne mais de 500 lives gratuitas com conteúdo acadêmico e profissional

Brasil, por Kleber Patricio

Até 14 de agosto, acontece uma verdadeira maratona de aprendizado composta por mais de 500 lives educacionais de inúmeras áreas, permitindo a oportunidade – aos estudantes do ensino superior e ao público interessado em geral –, em qualquer região do país (ou do mundo), de participar de uma série de lives abertas gratuitas, com duração de até 1h30 cada. É a primeira vez que uma ação digital com esse objetivo e desse porte ocorre no Brasil. O evento Giro de Conhecimento nasceu a partir do propósito de transformar vidas promovendo saber e empregabilidade da Laureate Brasil, grupo que reúne marcas líderes do segmento de educação. O programa inclui palestras exclusivas sobre temas contemporâneos com profissionais reconhecidos da academia e do mercado, reunidos para democratizar e potencializar ainda mais a formação e o desenvolvimento por meio de conteúdos de qualidade.

Trazer assuntos relevantes, inovadores e complementares à formação dos nossos estudantes, além de permitir também o acesso à comunidade – essas são as intenções das mais de 800 horas ao vivo do Giro de Conhecimento, ou seja, praticamente um ano letivo em apenas duas semanas. As lives acontecem em três turnos (matutino, vespertino e noturno), em um programa assinado pelas instituições, apresentadas por profissionais da academia e convidados do mercado, como:

Data/Hora: 5/8, às 18h

Marcelo Salimhead of open ventures – IBM Brazil

Data/Hora: 6/8, às 10h30

Ala Szerman – empresária e educadora física brasileira pioneira em promover atividades físicas pela televisão ao apresentar um quadro no programa TV Mulher

Data/Hora: 10/8, às 17h

Alexandre de Moraes – ministro do Supremo Tribunal Federal

Data/Hora: 11/8, às 18h

Cleber Machado – jornalista esportivo

Data/Hora: 12/8, às 20h

Luiz Flavio D’Urso – advogado criminalista, ex-presidente da OAB-SP

Data/Hora: 13/8, às 15h

Erica Firmo – gerente de comunicação para América Latina, Espanha e Portugal no LinkedIn

Data/Hora: 14/8, às 20h

Flavio Rogério Duarte – confeiteiro e gastrônomo, participante do Bake Off Brasil.

Os conteúdos estão divididos em oito grupos temáticos: Artes, Design e Moda; Ciências da Saúde; Comunicação; Direito; Educação; Arquitetura, Engenharia e Tecnologia; Negócios; Turismo e Hospitalidade. Assim, os interessados optarão pelo tema de sua preferência. A programação completa estará disponível em qualquer uma das páginas criadas especialmente para o projeto. Todos os participantes, independentemente de estarem matriculados ou não em uma das instituições da rede Laureate Brasil, receberão um certificado, podendo incluir essa informação no seu portfólio profissional.

“Vivemos um 1º semestre sem precedentes, que ficou marcado na história pelo desafio enfrentado pela humanidade também na educação. Tivemos que adaptar rapidamente o nosso modelo para potencializar o uso da tecnologia e manter o calendário de aulas presenciais ao vivo durante a pandemia”, lembra a vice-presidente Acadêmica da Laureate Brasil, professora Sara Pedrini Martins. “O Giro de Conhecimento é a materialização do que aprendemos com a experiência: a importância do universo digital para alcançar mais as pessoas e impactar positivamente o desenvolvimento do país.”

Serviço:

Giro de Conhecimento

Lives abertas gratuitas de 3 a 14 de agosto

Hoje já está aberta a programação de segunda e terça-feira.

Para mais informações, visite as páginas de inscrição:

Anhembi Morumbi: http://www.girodeconhecimento.com.br/anhembimorumbi

FMU | FIAM-FAAM: http://www.girodeconhecimento.com.br/fmu

IBMR: http://www.girodeconhecimento.com.br/ibmr

UniRitter: http://www.girodeconhecimento.com.br/uniritter

FADERGS: http://www.girodeconhecimento.com.br/fadergs

UNIFACS: http://www.girodeconhecimento.com.br/unifacs

UNIFG: http://www.girodeconhecimento.com.br/unifg

UnP: http://www.girodeconhecimento.com.br/unp

FPB: http://www.girodeconhecimento.com.br/fpb.

Campanha sensibiliza sociedade sobre a importância da filantropia e seu grande impacto na vida da população

Brasil, por Kleber Patricio

Provocar a sociedade para conhecer, entender, se engajar e defender a atuação das instituições filantrópicas brasileiras – esse é o objetivo da campanha Proteja quem sempre cuidou de você, lançada no mês de julho pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas – Fonif.

A iniciativa aposta na força dos canais digitais para disseminar junto aos brasileiros informações importantes, ainda desconhecidas pela maior parte das pessoas, sobre o papel da filantropia, o impacto dos serviços prestados à sociedade e a contrapartida do setor diante das imunidades tributárias recebidas. “Filantropia significa amor à humanidade e nos dedicamos diariamente a esta missão. Somos mais de 11 mil instituições filantrópicas espalhadas por todo o país. Juntas, cuidamos de pessoas, transformamos vidas e contribuímos efetivamente para o desenvolvimento social do Brasil. Somos entidades de educação, saúde e assistência social que acolhem as diferenças e somam esforços para diminuir desigualdades”, comenta Custódio Pereira, presidente do Fonif.

Dados da pesquisa A contrapartida do setor filantrópico para o Brasil, realizada pelo próprio Fonif em parceria com a DOM Strategy Partners e auditoria da Audisa, comprovam a relevância deste trabalho. O estudo aponta que 59% de todas as internações de alta complexidade realizadas pelos Sistema Único de Saúde (SUS) se concentraram nas filantrópicas de saúde. Já as escolas e universidades do setor oferecem bolsas de estudo para 725 mil crianças e jovens. Além disso, as instituições de assistência social oferecem 3,6 milhões de vagas gratuitas em serviços de fortalecimento de vínculo, proteção social, tratamentos de saúde e reabilitação, capacitação e promoção da integração ao mundo do trabalho, entre outros.

Apesar dos números apontarem a força do setor, Pereira avalia que o trabalho filantrópico ainda é pouco conhecido e valorizado pelo conjunto da sociedade. “Historicamente nosso setor não recebe o reconhecimento que merece no Brasil, incluindo autoridades e mesmo aqueles que são beneficiados pelas nossas atividades”, diz o presidente. Ele lembra, inclusive, o quanto a filantropia tem se mostrado fundamental para o enfrentamento de cenários de crise, como atualmente, em função da pandemia do coronavírus. “Mais do que nunca, reafirmamos o nosso propósito de cuidar dos brasileiros. Para todos os lados que olhamos, existem oportunidades de ajudar ao próximo e praticar filantropia. Para isso, precisamos continuar contando com a ajuda das pessoas”.

Os materiais da campanha, que estão sendo veiculados nos canais digitais do Fonif e instituições parceiras, trazem conteúdos esclarecedores sobre diferentes pontos relacionados à atividade filantrópica no Brasil, incluindo o impacto na vida dos beneficiados, questões regulatórias, prestação de contas, relação imunidade x contrapartida, além dos investimentos feitos pelo setor para manutenção de sua missão – algo de que pouco se fala a respeito.

Histórias da filantropia

No coração da campanha desenvolvida pela Fonif estão algumas histórias, pinçadas entre milhões, de pessoas que tiveram sua vida transformada de alguma forma pela atividade filantrópica no Brasil, como é o caso do jovem Henrique Nascimento de Souza, que conquistou o primeiro emprego e começou a construir seu futuro profissional graças a uma instituição filantrópica – o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Ele participava dos encontros no Espaço de Cidadania do CIEE, que promove ações e serviços socioassistenciais gratuitos para o público em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoal, a fim de fortalecer a convivência social, a participação cidadã, o retorno ou permanência na escola e uma formação geral para o mundo do trabalho.

A campanha traz ainda o testemunho de Beatriz Carvalho, ex-aluna bolsista da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, hoje formada em engenharia. “Foi uma grande oportunidade ganhar uma bolsa de estudos 100% em uma instituição tão renomada. Agora que estou formada, quero me dedicar a projetos que beneficiem pessoas”, declarou Beatriz.

Outra história que chama atenção é a de Mônica Ventura Moreira, que foi aluna do Centro Comunitário Irmão André Cecoia, unidade social filantrópica mantida pela Congregação de Santa Cruz, que se tornou educadora e hoje contribui com a formação de crianças. “As instituições filantrópicas têm o poder de serem decisivas na vida das pessoas, porque desenvolve a sensibilidade da empatia ao próximo e como consequência um mundo menos desigual, preconceituoso e egoísta. Pelo simples fato de o CECOIA existir, vejo o quanto o nosso trabalho é importante, da mesma maneira que foi um dia em minha vida”.

Roberta Brito, Carlos Vilani e Mari Dantas, que tiveram familiares atendidos pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, cujo trabalho beneficia mais de 2,5 milhões de pessoas anualmente, também são personagens que exemplificam a importância do trabalho filantrópico no país. “Desde que nós chegamos aqui, ficamos muito felizes com o atendimento, que é muito humanizado. Estamos recebendo todo o suporte necessário e, em meio a tanta dificuldade na saúde, nós conseguirmos esse atendimento adequado é muito importante. Só tenho a agradecer à Santa Casa, desde os atendentes até os enfermeiros e médicos”, declarou Roberta Brito.

Para conferir o conteúdo completo da campanha, basta acessar o site do Fonif e seus perfis nas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.

Sobre o Fonif

O Fonif – Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas tem como objetivo institucional o fortalecimento e a defesa de interesses das entidades filantrópicas que atuam no Brasil nas áreas de saúde, educação e assistência social. Constituído legalmente em 2015, o Fonif foi fundado a partir da reunião de 40 mantenedoras das mais importantes e reconhecidas instituições do país, que se uniram para debater os rumos do setor e as alternativas para garantir os direitos e o pleno funcionamento dessas entidades. Uma das principais ações empreendidas pelo Fonif foi a realização da pesquisa A contrapartida do setor filantrópico para o Brasil, desenvolvida em parceria com a DOM Strategy Partners entre 2015 e 2016, com uma nova versão lançada em 2019, auditada pela Audisa Auditores. O estudo aponta que, para cada R$1,00 oferecido pelo Estado como imunidade fiscal às filantrópicas, há um retorno de R$7,39 em benefícios entregues à sociedade. Dados mostram ainda que 80% da população brasileira está em municípios cobertos por serviços de instituições filantrópicas e que o setor emprega cerca de 2,3 milhões de pessoas. Mais informações sobre o Fonif e a pesquisa podem ser obtidas no site da entidade: www.fonif.org.br.