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Kids Festival promove ‘Brincar Faz o Bem’, evento online beneficente com atrações para toda a família

São Paulo, por Kleber Patricio

Nos dias 29 e 30 de agosto, das 15h às 18h, o Kids Festival promoverá o evento online Brincar Faz O Bem via YouTube , Instagram e Facebook. Crianças de todas as idades poderão acompanhar artistas, bandas, desenhos, histórias, oficinas, apresentações de curiosidades e, claro, Youtubers, que trarão mais alegria para o fim de semana. O objetivo é arrecadar doações para a ONG Ame Amoroso, que atende mensalmente mais de 2.500 crianças no mais alto índice de vulnerabilidade social em São Paulo, e para a União Brasileira de Circo Itinerante (UBCI), cuja principal atribuição é ajudar os mais de 1500 circos espalhados pelo país, 400 escolas e os 30 mil trabalhadores envolvidos. Ambas as instituições sofreram muitas perdas por conta da pandemia.

Cada dia recebe um apresentador mirim diferente. No dia 29, haverá a presença de Igor Wehner. No dia 30, é a vez de Giovanna Leão. O evento já tem participação confirmada de Letícia Braga, da série Detetives do Prédio Azul, de personagens do elenco do Sítio do Picapau Amarelo, episódios da Turma da Mônica e Mônica Toy, uma contação de histórias interativa com animais, oficina de máscaras Faça-Você-Mesmo, uma dança divertida com a personagem Bubu, de Bubu e as Corujinhas, apresentação da Mika e amigos do Diário de Mika, perguntas e respostas com Boris e Rufus, além de show com mágicos, circo, apresentação dança e até cuidados com pets exóticos com Richard Rasmussen.

A grade completa será divulgada em breve. Siga as novidades no Instagram e Facebook do Kids Festival, procurando por @kidsfestivalsp e pela hashtag #BrincarFazoBem.

“Nossa intenção é oferecer diversão e cultura para as crianças e seus responsáveis com conforto e segurança. No Kids Festival tivemos uma experiência muito positiva; conseguimos reunir uma diversidade de atividades voltadas para o universo infantil em um único local. E por que não proporcionar essa experiência online e utilizar a nossa plataforma para contribuir com a sociedade?”, comenta Fernanda de Oliveira, coordenadora de Marketing da GL Events Exhibitions, organizadora do Kids Festival. “Doações devem ser incentivadas sempre, mas em um momento como este, ajudar é ainda mais importante”, ressalta.

Desde o início da pandemia, o Kids Festival tem ampliado sua participação nas redes sociais e plataformas online. Além de vídeos semanais com atividades para pais e filhos, o festival também lançou o podcast Em casa com as crianças, disponível no Spotify, com entrevistas e dicas para tornar o distanciamento social mais simples, para pais e filhos.

Serviço:

Brincar Faz o Bem

Formato: evento online e gratuito

Faixa etária: livre

Data: 29 e 30 de agosto

Horário: das 15h às 18h

Inscrição: http://kidsfestivalsp.com.br/brincarfazobem/#inscricao

No YouTube, Instagram e Facebook.

Sobre o Kids Festival

Mais do que um evento para crianças, o Kids Festival é um movimento que prioriza as relações entre pais e filhos e apresenta experiências, diversão e conteúdos durante o ano inteiro para promover essa conexão.

Organizado pela GL Events Exhibitions, o Kids Festival foi inspirado no KidExpo, um evento do grupo que realizará, este ano, a sua 14ª edição em Paris. Em 2018, teve a sua estreia na cidade francesa de Lyon e no Chile. Em 2019, chegou ao Brasil em uma primeira edição de sucesso e ingressos esgotados.

Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo promove “esquenta” com projeções de curtas brasileiros históricos

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena de “Cartão Vermelho”. Crédito da foto: divulgação.

O Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, que acontece via plataformas digitais de 20 a 30 de agosto, com acesso disponível gratuitamente para todo o território brasileiro pelo endereço kinoforum.org.br,  promove um “esquenta”, uma programação prévia que tem início nos dias 6 e 13 de agosto. Com exibições de curtas históricos e lives com seus realizadores, o programa especial Criatividade em Tempo de Crise reúne alguns dos mais importantes cineastas revelados durante a denominada Primavera do Curta (1986—1996) e exibe sete filmes históricos, verdadeiros clássicos do formato.

Em 6 de agosto, quinta-feira, a partir das 19h00, são disponibilizados Cartão Vermelho, de Laís Bodanzky, Viver a Vida, de Tata Amaral, e Ilha das Flores, de Jorge Furtado. As duas primeiras diretoras conversam, a partir das 20h do mesmo dia, com Ana Luiza Azevedo, cineasta que atuou como assistente de direção de Ilha das Flores.

Uma semana depois, em 13/8, fica liberada a exibição de Dov’è Meneghetti?, de Beto Brant, A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal, de Carla Camurati, A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti, de Anna Muylaert, e Frankstein Punk, de Cao Hamburger e Eliana Fonseca, a partir das 19h. E às 20h é vez de um encontro reunindo todos os cinco diretores.

Cena de “Dov’è Meneghetti?”. Foto: divulgação.

Entre outras questões, os debates têm como pauta a criação, produção e circulação dessas e de como foi possível eclodir uma filmografia criativa e impactante em pleno período de crise aguda na produção cinematográfica brasileira? E que lições podem-se extrair de tal experiência para iluminar os dias que se seguirão à pandemia planetária do Covid-19?

Os filmes desta programação ficam disponíveis na plataforma do festival. Para participar das lives e assistir aos curtas, é necessário cadastro prévio na plataforma do evento, via o website kinoforum.org.br, que está aberto a partir de 5 de agosto.

CRIATIVIDADE EM TEMPO DE CRISE – sobre os filmes

A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal (Brasil, 13 min, 1987) – Carla Camurati

Uma varredora das ruas recebe a visita da fada-madrinha que a transforma em fulgurante estrela de cinema e TV. Mas o encanto desaparece quando a programação da televisão sai do ar. Com Carla Camurati, Thales Pan Chacon, Norma Bengell, Bianca Byington, Sérgio Mamberti e Marisa Orth. Vencedor do prêmio de melhor direção e do Prêmio Abraci no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; prêmio do público e Prêmio Leon Hirszman no Rio Cine Festival.

A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti (Brasil, 16 min, 1995) – Anna Muylaert

Comédia de costumes sobre a vida amorosa de um casal não muito amoroso, vista pela ótica de sua filha de seis anos. Com Beatriz Botelho, Marisa Orth, André Abujamra e Etty Fraser. Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem no Rio Cine Festival; melhor ficção e melhor direção na Jornada de Cinema da Bahia; melhor curta-metragem e melhor atriz no Cine Ceará; melhor curta-metragem no festival Mix Brasil; melhor curta-metragem no Festival de Cinema Brasileiro de Miami e Prêmio Incentivo Multishow no Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum.

Cartão Vermelho (Brasil, 14 min, 1994) – Laís Bodanzky

O curta-metragem focaliza o mundo de uma adolescente que joga futebol com os meninos, no momento em que é surpreendida pelos desejos de mulher. Com Camila Kolber e Francisco Rojo. Premiado como segundo melhor filme no Festival de Santiago (Chile); prêmio revelação no Festival de Cuiabá; melhor atriz e prêmio da crítica no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; melhor direção no Rio Cine Festival e no Festival Guarnicê e melhor ficção no Cine Ceará.

Dov’è Meneghetti? (Brasil, 12 min, 1989) – Beto Brant

Um retrato da fuga do mais famoso personagem da crônica policial paulistana na década de 1920, Gino Amleto Meneghetti. O ladrão anarquista se notabilizou pela agilidade com que saltava os telhados durante as fugas e pela irreverência com que tratava a polícia. Com Luiz Ramalho, Eliana Fonseca, Ligia Cortez, Mário César Ribeiro, Rosi Campos e Toni Lopes. Vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Gramado; melhor direção, melhor fotografia, melhor trilha sonora, prêmio do público e prêmio da crítica no Rio Cine Festival e melhor curta no Festival de Curitiba.

Frankstein Punk (Brasil, 12 minutos, 1986) – Frank nasce ao som da canção Singing in The Rain e, a partir daí, seu destino é caminhar em busca da felicidade, sem entender que isso o levaria a assustar as pessoas. Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem no FestRio; melhor fotografia, melhor som, prêmio especial de animação e prêmio do público no Festival de Gramado.

Ilha das Flores (Brasil, 13 min, 1989) – Jorge Furtado

Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. O filme segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos. Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem no Festival de Berlim; prêmio especial do júri e prêmio do público no Festival de Clermont-Ferrand; melhor filme no festival No-Budget (Hamburgo); prêmio Blue Ribbon no festival American Film and Video (Nova York); melhor curta, prêmio do público e prêmio da crítica no Festival de Gramado.

Viver a Vida (Brasil, 12 min, 1991) – Tata Amaral

O filme focaliza o cotidiano de um office-boy; repleto de filas, esperas, trambiques, música e gente. O comportamento dele acaba por refletir a atitude daqueles que sempre encontram saídas pela tangente. Com Jeferson Gerônimo, Ligia Cortez e Luciene Adami. Vencedor dos prêmios do melhor direção, ator, som e prêmio do público no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; melhor roteiro no Festival de Gramado; melhor filme, direção e montagem na Jornada de Cinema da Bahia e melhor filme, fotografia, montagem e trilha sonora no Festival Guarnicê.

CRIATIVIDADE EM TEMPO DE CRISE – sobre os cineastas que participam das lives

Ana Luiza Azevedo – Cineasta, codirigiu com Jorge Furtado o curta Barbosa e teve o seu Três Minutos selecionado para competição do Festival de Cannes. Além de séries e especiais para TV, assina os longas-metragens Antes Que o Mundo Acabe e Aos Olhos de Ernesto.

Anna Muylaert – Diretora e roteirista de cinema e televisão. É diretora, entre outros longas-metragens, de Durval Discos e Que Horas Ela Volta (vencedor do Panorama Audience Award no Festival de Berlim). É membro da Academia de Artes e Ciências de Hollywood.

Beto Brant – Diretor, roteirista e produtor, Beto Brant assina diversos videoclipes e curtas-metragens. Dirigiu oito longas;, entre eles, Os Matadores, O Invasor, Crime Delicado, Cão Sem Dono, Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios e Pitanga.

Cao Hamburger – Duas vezes premiado no Emmy Internacional (com as séries para TV Pedro & Bianca e Malhação: Viva a Diferença), é diretor, roteirista e produtor. É produtor geral e idealizador da série Castelo Rá-Tim-Bum. Assina os longas-metragens O Dia em que Meus Pais Saíram de Férias e Xingu, entre outros.

Carla Camurati – Após uma premiada carreira como atriz de cinema e televisão, Carla Camurati lançou-se como diretora, produtora, roteirista e distribuidora com o longa-metragem Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, marco da era da retomada da produção nacional. Dirigiu, entre outros, Copacabana e Irma Vap.

Eliana Fonseca – Atriz, diretora e roteirista de cinema, teatro e televisão, Eliana Fonseca atuou em 14 trabalhos televisivos e 17 filmes. Dirigiu os longas-metragens Eliana em o Segredo dos Golfinhos, Ilha Rá-Tim-Bum – O Martelo de Vulcano, Coisa de Mulher e 13 Andares.

Laís Bodanzky – Diretora, produtora e roteirista, Laís Bodanzky destacou-se em 2001 com o longa-metragem Bicho de 7 Cabeças, vencedor de sete premiações do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Assina também Chega de Saudade, As Melhores Coisas da Vida e Como Nossos Pais.

Tata Amaral – Diretora, roteirista e produtora, assina curtas-metragens e séries televisivas (como Antonia, indicado ao Emmy Internacional). Dirigiu os longas-metragens Um Céu de Estrelas, Através da Janela, Antonia, Hoje, Trago Comigo e Sequestro Relâmpago.

O Festival é dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa e é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade sem fins lucrativos que realiza atividades e projetos e apoia o desenvolvimento da linguagem e da produção cinematográfica com destaque para a promoção do audiovisual brasileiro.

31º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS-METRAGENS DE SÃO PAULO

CURTA KINOFORUM ONLINE

Programa especial Criatividade em Tempo de Crise: 6/8 e 13/8, às 19h00 (disponibilização dos filmes) e 20h00 (live com os cineastas)

Programação geral do festival: 20 a 30 de de agosto de 2020

Acesso gratuito à programação: kinoforum.org.br

Patrocínio: Sabesp (via Lei de Incentivo à Cultura – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura), Ericsson (via ProAC ICMS – Secretaria de Cultura e Economia Criativa – Governo do Estado de São Paulo), SPCine, Prefeitura da Cidade de São Paulo.

Realização: Associação Cultural Kinoforum, SESC São Paulo e Museu da Imagem e do Som (SP)

Informações:

www.kinoforum.org/curtas

www.facebook.com/kinoforum

www.instagram.com/curtakinoforum

www.twitter.com/Kinoforum.

Casa-Museu Ema Klabin apresenta gravuras raras de Maria Bonomi e Goya

São Paulo, por Kleber Patricio

A Casa-Museu Ema Klabin. Foto: Henrique Luz.

A Casa-Museu Ema Klabin continua com uma rica programação cultural pelo projeto Casa-Museu Em Casa. Em agosto, o público poderá conferir importantes obras da Coleção Ema Klabin que não fazem parte do percurso de exposição permanente.

A partir do dia 5 de agosto, uma exposição virtual apresenta o álbum Balada do Terror e 8 Variações, da artista Maria Bonomi, um dos principais nomes da criação artística no Brasil. Maria Bonomi também dará um depoimento em vídeo sobre a concepção dessa obra que faz uma crítica à ditadura militar brasileira.

Além disso, a partir do dia 16/8 também será apresentada, em #ObraEmSuaCasa,  duas gravuras da série Os Desastres da Guerra, de Francisco de Goya, que trazem um relato dos horrores da invasão napoleônica na Espanha. O público será incentivado a dialogar e mostrar suas impressões utilizando os comentários nas redes sociais ou pela hashtag #ObraEmSuaCasa.

Álbum Balada do Terror e 8 Variações: raridade

“Balada do Terror” – litografia sobre papel (1971) de Maria Bonomi. Foto: Google Arts and Project.

Em 1971, Maria Bonomi e Jayme Maurício organizam uma grande exposição no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. Na abertura foi lançado o álbum Balada do Terror e 8 Variações, um conjunto de 9 litografias cujo processo se iniciou ainda em 1968 com o mestre impressor Octávio Pereira, recém saído da Gemini, em Los Angeles, um dos mais importantes ateliês de gravura dos Estados Unidos. Sua tiragem foi bem reduzida: apenas vinte exemplares. A dedicação de Maria Bonomi foi tanta na realização da obra que 1400 estágios e provas foram destruídas no processo de seleção da cor, do registro e da composição. E depois de completar a tiragem das vinte coleções da balada, Maria Bonomi inutilizou cada matriz.

O álbum abre com um índice no qual são apresentados comentários da artista e anotações técnicas. O conjunto é uma explícita crítica à ditadura militar brasileira e as ações contra a dignidade humana perpetradas no período.

Ema Klabin adquiriu seu exemplar quando o álbum foi exposto na Galeria Cosme Velho, em São Paulo, demonstrando o olhar atento que a colecionadora sempre teve para itens de notável importância.

Ema Klabin e Maria Bonomi

“Réquiem” – litografia sobre papel (1971) de Maria Bonomi. Foto: Google Arts and Project.

Maria Bonomi conheceu a colecionadora e mecenas Ema Klabin ainda jovem, por frequentarem os mesmos círculos sociais. Depois tiveram bastante contato na Bienal, onde Ema era conselheira e, a partir disso, começou a comparecer a exposições e cursos que Maria Bonomi realizou.

Francisco de Goya – Os Desastres da Guerra: Enterrar e Calar e Caridade

A Coleção Ema Klabin também possui duas gravuras da célebre série Os Desastres da Guerra, produzida por Francisco de Goya entre os anos de 1810 e 1815. São elas Enterrar y Callar e Caridad. Composta por 82 gravuras, a série é um relato vívido e cru dos horrores da invasão napoleônica na Espanha no reinado de Fernando VII. Em 1808, o povo de Madri se insurge contra o exército napoleônico, acirrando a guerra que culminaria com a libertação da Espanha em 1814.

Goya havia se dirigido à cidade de Zaragoza (cidade natal do artista) a pedido do general Palafox, juntamente com outros artistas, a fim de retratar o que estava ocorrendo na batalha. Zaragoza foi palco de um dos mais violentos ataques do exército napoleônico. Goya, por sua vez, contemplou os horrores e o que há de mais vil e cruel do instinto humano e o retratou no conjunto de gravuras. Nas cenas desenhadas pelo artista, não há heróis ou nação, não há lados opostos ou questões políticas – há apenas as consequências da guerra: morte, violência e fome. De acordo com a coordenadora do educativo do museu, Cristiane Alves, as gravuras em metal, geralmente combinavam as técnicas de água-forte e água tinta, recurso que podemos ver nas gravuras pertencentes à Coleção Ema Klabin Enterrar e Calar e Caridade.

Serviço:

Casa-Museu Ema Klabin: #CasaMuseuEmCasa

Exposição Virtual Álbum Balada do Terror e 8 Variações – Maria Bonomi – A partir do dia 5/8

#ObraEmSuaCasa: Gravuras da série Os Desastres da Guerra – Goya – A partir do dia 16/8

Redes sociais:

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Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

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Site: https://emaklabin.org.br/.

CineSESC estreia novos títulos e passa a exibir filmes de cineastas indígenas

São Paulo, por Kleber Patricio

‘A Origem da Alma – Tekowe Nhepyrun’ apresenta depoimentos dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra-PR, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani. Foto: divulgação.

Completando três meses no ar e com mais de 250 mil visualizações, a série Cinema Em Casa Com SESC, realizada pelo SESC São Paulo, traz a cada quinta-feira uma programação de filmes em streaming na plataforma SESC Digital, com curadoria do CineSESC. E neste mês, a partir do dia 6, dá início a um novo ciclo exclusivamente dedicado à autoria indígena. Basta acessar o Cinema Em Casa para conferir longas e curtas-metragens, ficcionais e documentais, sempre a partir de quinta-feira, com acesso gratuito a qualquer hora do dia para ver e rever quando e onde quiser e sem necessidade de cadastro.

Nesta semana, o #EmCasaComSESC exibe o longa de ficção A Caça, de Thomas Vintenberg. O drama sueco-dinamarquês de 2012 narra a história de Lucas, homem de meia idade que após seu divórcio tem uma nova namorada, um novo trabalho e reconstrói sua relação com Marcus, seu filho adolescente. Porém, quando a neve começa a cair e as luzes de Natal se iluminam, uma mentira espalha-se como um vírus invisível. O estupor e a desconfiança propagam-se e a pequena comunidade mergulha na histeria coletiva, obrigando Lucas a lutar para salvar sua vida e dignidade.

Outra estreia da semana é O Reino da Beleza, que traz roteiro e direção do canadense Denys Arcand. No filme, o personagem Luc, um jovem arquiteto talentoso, vive uma vida tranquila com a esposa, Stéphanie, na área de Charlevoix. Um dia, ele aceita ser o membro de um júri de arquitetura em Toronto. Lá, ele encontra Lindsay, uma mulher misteriosa que vai virar sua vida de cabeça para baixo.

‘Cabra Cega’, de Toni Venturi, narra a história de Tiago e Rosa, dois jovens militantes da luta armada, que sonham com uma revolução social no Brasil. Foto: divulgação.

A partir desta quinta, 6 de agosto, o público também poderá conferir o longa nacional Cabra Cega, de Toni Venturi, que narra a história de Tiago e Rosa, dois jovens militantes da luta armada que sonham com uma revolução social no Brasil. Após ser ferido por um tiro em uma emboscada feita pela polícia, Tiago precisa se esconder na casa de Pedro, um arquiteto simpatizante da causa. Com o passar do tempo, Tiago passa a ficar preocupado com sua segurança, adotando um comportamento estranho e colocando em dúvida se Pedro seria um traidor.

Outra estreia da semana é a animação francesa Kiriku – Os homens e as mulheres, de Michel Ocelot. No último filme da trilogia, o herói Kiriku é chamado para salvar sua aldeia de perigos sobrenaturais e humanos, o que ele faz com muita astúcia e humor, além de certa ingenuidade sobre o mundo. Contado pelo seu avô, o Homem Sábio que vive na Montanha Proibida, o filme entrelaça uma coleção de fábulas misturando narrativa tradicional e mitologia com pedaços de humor e sagacidade.

E inaugurando um novo eixo temático com a exibição de filmes de autoria indígena, entre obras clássicas e contemporâneas realizadas por coletivos e diretores de diversas etnias e regiões do Brasil, a série Cinema #EmCasaComSESC traz dois documentários de Alberto Alvares: A Origem da Alma – Tekowe Nhepyrun, que apresenta depoimentos dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra-PR, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani e O Último Sonho, que homenageia o grande líder espiritual Guarani Wera Mirim – João da Silva, da aldeia Sapukai, de Angra dos Reis-RJ.

‘O Último Sonho’ homenageia o grande líder espiritual Guarani Wera Mirim – João da Silva, da aldeia Sapukai, de Angra dos Reis-RJ. Foto: divulgação.

A programação do Cinema #EmCasaComSESC contempla quatro eixos principais, além do novo ciclo de autoria indígena. Uma curadoria de clássicos do cinema, em sua maioria cópias restauradas e exclusivas na plataforma; uma seleção contemporânea internacional, com filmes que tiveram uma trajetória relevante em festivais no mundo todo e que merecem uma nova oportunidade de exibição ao público; uma janela dedicada ao cinema nacional, com produções de grande alcance de público e filmes independentes que merecem maior espaço de exibição – haverá também destaque aos documentários, ponto forte na produção cinematográfica brasileira e, por fim, uma seleção de filmes infanto-juvenis, visando a formação de público, desde os primeiros anos de vida, para a diversidade do cinema e ampliação do lastro de narrativas.

Pelo ciclo de autoria indígena, a cada mês, um filme ou seleção de filmes entra em cartaz na plataforma do SESC Digital – Cinema #EmCasaComSESC e fica disponível ao público pelo período de 30 dias. São produções que ampliam olhares sobre a diversidade cultural, por meio de um cinema que se realiza nas e com as florestas, os cerrados, a natureza, o território, a cosmologia. Os filmes resultam de um intenso processo de apropriação tecnológica contemporânea a partir de matrizes culturais tradicionais que fazem do cinema um potente caminho para o fortalecimento cultural, fonte de expressão de diversas formas de ser e estar no mundo e de transmissão de saberes.

Para a curadoria desse primeiro ciclo especial, o CineSESC convidou a documentarista e antropóloga Júnia Torres, organizadora e curadora do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte. Segundo Júnia, o intuito dessa programação é “compartilhar títulos exemplares de um fenômeno em curso: a consolidação de novos protagonismos na cena autoral audiovisual recente, resultado da revolução tecnológica promovida pelo cinema digital e suas apropriações estéticas por diferentes grupos”. Este ciclo de filmes confere visibilidade a partir dessa produção, abrindo um canal potente para um cinema pulsante, realizado por novas e novos realizadores e realizadoras de diferentes povos. “São filmes que, ao incluir sujeitos historicamente apartados da perspectiva autoral cinematográfica, demarcam novos territórios, provocam um deslocamento e uma descolonização do olhar e uma ampliação conceitual e política que importa potencializar e que não podemos, hoje, desconhecer”, completa a curadora.

ESTREIAS Cinema #EmCasaComSESC 6 DE AGOSTO

A Caça

(Dir.: Thomas Vintenberg, Dinamarca – Suécia , 2013, 111 min, Ficção, 14 anos)

Após um complicado divórcio, Lucas, quarenta anos, tem uma nova namorada, um novo trabalho e reconstrói sua relação com Marcus, seu filho adolescente. Mas há algo errado. Uma observação passageira. Uma mentira aleatória. E quando a neve começa a cair e as luzes de Natal se iluminam, a mentira espalha-se como um vírus invisível. O estupor e a desconfiança propagam-se e a pequena comunidade mergulha na histeria coletiva, obrigando Lucas a lutar para salvar sua vida e dignidade.

O Reino da Beleza

(Dir.: Denys Arcand, Canadá, 2017, 102 min, Ficção, 16 anos)

Luc, um jovem arquiteto talentoso, vive uma vida tranquila com a esposa, Stéphanie, na área de Charlevoix. Linda casa, esposa bonita, jantar com amigos, golfe, tênis, caça… uma vida perfeita, por assim dizer. Um dia, ele aceita ser o membro de um júri de arquitetura em Toronto. Lá, ele encontra Lindsay, uma mulher misteriosa que vai virar sua vida de cabeça para baixo.

Cabra Cega

(Dir.: Toni Venturi, Brasil, 2005, 105 min, Ficção, Livre)

Tiago e Rosa são dois jovens militantes da luta armada, que sonham com uma revolução social no Brasil. Após ser ferido por um tiro, em uma emboscada feita pela polícia, Tiago precisa se esconder na casa de Pedro, um arquiteto simpatizante da causa. Tiago é o comandante de um “grupo de ação” de uma organização de esquerda, que está no momento debilitada e estuda um retorno à luta política. Rosa é o contato de Tiago com o mundo, sendo agora ainda mais importante por estar ferido. Com o passar do tempo, Tiago passa a ficar preocupado com a segurança deles, adotando um comportamento estranho e colocando dúvidas em Pedro se ele não seria um traidor.

Kiriku – Os Homens e as Mulheres

(Dir.: Michel Ocelot, França, 2015, 88 min, Ficção, Livre)

No último filme da trilogia, Kiriku é chamado para salvar sua aldeia de perigos sobrenaturais e humanos, o que ele faz com muita astúcia e humor, além de certa ingenuidade sobre o mundo. Contado pelo seu avô, o Homem Sábio que vive na Montanha Proibida, o filme entrelaça uma coleção de fábulas misturando narrativa tradicional e mitologia com pedaços de humor e sagacidade.

A Origem da Alma – Tekowe Nhepyrun

(Dir.: Alberto Alvares, Brasil, 2015, 36 min, Documentário, Livre)

Para nós Guarani, a alma é a conexão entre o corpo e o espírito. O documentário A Origem da Alma apresenta o depoimento dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra, Paraná, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani.

O Último Sonho

(Dir.: Alberto Alvares, Brasil, 2019, 60 min, Documentário, Livre)

O documentário homenageia o grande líder espiritual Guarani Wera Mirim – João da Silva, da aldeia Sapukai, em Angra dos Reis – RJ, que teve o seu passamento em 2016. Ele sempre ouvia e seguia a orientação de Nhanderu para guiar o seu povo na caminhada no território através da sabedoria e do seu sonho e de suas belas palavras.

+ FILMES EM CARTAZ

Quem navega pela plataforma SESC Digital encontra outras que permanecem disponíveis para acesso gratuito e irrestrito do público. Em Cinema Em Casa , há o clássico De Crápula a Herói, de Roberto Rossellini, o alemão Manifesto, do cineasta e multiartista Julian Rosefeldt, o terror surrealista A Hora do Lobo, do sueco Ingmar Bergman, e a cópia restaurada de Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini.

Também permanecem no serviço de streaming do SESC São Paulo, o belo A Carruagem de Ouro, do francês Jean Renoir, Os Palhaços, de Federico Fellini, Academia das Musas, de José Luis Guerín, Violência e Paixão, de Luchino Visconti e Paterson, de Jim Jarmusch, que teve sua exibição prorrogada devido à grande procura do público.

A produção do cinema nacional tem um espaço de destaque no SESC Digital, com 12 títulos, entre filmes, documentários a animações. A lista conta com Corpo Elétrico, do diretor Marcelo Caetano, Todos os Paulos do Mundo, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, e Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira. Completam a lista os infantis Garoto Cósmico e O Menino e o Mundo, de Alê Abreu.

Ainda estão em cartaz Francofonia – Louvre sob Ocupação, de Alexander Sokurov, o documentário franco-alemão Visages, Villages, da cineasta belga Agnès Varda e do fotógrafo e artista urbano francês JR, pseudônimo de Jean Réné, A Sociedade Secreta de Souptown, do diretor Margus Paju, Cinco Graças, da diretora turco-francesa Deniz Gamze Ergüven, Entrelaços, da japonesa Naoko Ogigami e os documentários brasileiros Partido Alto e Encantado – O Brasil em Desencanto.

Continuam em cartaz também a ficção Kapò – Uma História do Holocausto, do diretor italiano Gillo Pontecorvo, além do longa E Então Nós Dançamos, e da ficção Quase Samba, além da animação nacional infantil Peixonauta – Agende Secreto da O.S.T.R.A.

CINESESC

Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSESC iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.

Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSESC também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional em São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

Serviço:

Cinema #EmCasaComSESC

Toda semana, sempre a partir de quinta-feira, tem quatro novos filmes para streaming: SESCsp.org.br/cinemaemcasa.

Para delírio dos chocólatras, uma receita de hambúrguer de chocolate

Ribeirão Preto, por Kleber Patricio

O hambúrguer de chocolate da chef Rachel Camacho. Foto: divulgação.

“Chocolate, chocolate, chocolate – eu só quero chocolate”, já dizia a música do saudoso Tim Maia. E, para os chocólatras de plantão, a chef Rachel Camacho ensina uma receita saborosíssima – Hambúrguer de Chocolate – fácil, fácil.

Vamos aos ingredientes:

400 g de chocolate

100g de creme de leite

Chocolate em pó 50% cacau (até dar a textura)

Modo de preparo:

Derreta o chocolate (de preferência o meio amargo) e acrescente o creme de leite (até ficar homogêneo e liso). Depois, acrescente o cacau em pó gradualmente até que se crie uma massinha de modelar. Após formar-se a massinha, você pode moldá-la em formato de “carne” de hambúrguer. O pão pode ser amanhecido, pão de brioche ou o próprio pão do sonho (aquele vendido em padaria). Para o recheio, podem ser usadas frutas grelhadas e flambadas ou então a clássica geleia. Se escolher as grelhadas, você pode usar uma churrasqueira e grelhar um abacaxi com açúcar. O pão também pode ser grelhado na churrasqueira.

Como montar:

Primeiro o pão, depois o creme de confeiteiro, uma hortelã, depois a fruta ou a geleia de sua escolha e o hambúrguer de chocolate e, no final, o pão novamente. Você pode levar ao fogo para aquecer e logo saborear essa sobremesa gostosa e muito refrescante.

Sobre a chef Rachel Camacho – @kelcamacho.