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Globo Livros lança “O segredo do meu turbante”, a emocionante história real da afegã Nadia Ghulam

Brasil, por Kleber Patricio

Meu corpo pequeno e ágil de menina tinha se transformado em uma carcaça que me custaria quase vinte anos não para gostar dele, mas simplesmente para poder olhá-lo sem começar a chorar. A Globo Livros lança O segredo do meu turbante, obra que a afegã Nadia Ghulam escreve, ao lado da jornalista espanhola Agnès Rotger, sobre sua trajetória incrível e emocionante.

Aos oito anos de idade, Nadia teve sua infância interrompida de maneira trágica: uma bomba destruiu sua casa em Kabul, capital do Afeganistão. Nadia passou dois anos no hospital, teve o rosto deformado, o irmão assassinado e o pai ficou com graves problemas psiquiátricos. Para salvar a família e trazer o sustento para casa, ela decide subverter as leis do talibã e do regime extremamente machista que proíbe as mulheres de trabalhar ou sequer ter uma vida pública, e assume a identidade do irmão morto.

O véu branco que costumava usar, de acordo com a tradição muçulmana, deu lugar a um turbante escuro, utilizado pelos homens. Nadia consegue emprego em uma mesquita, seus sermões passam a ser famosos nas redondezas e a atrair multidões. O que as pessoas jamais imaginariam era que por trás daquele corpo franzino com vestes masculinas havia uma menina que tremia todas as vezes que avistava algum membro do Talibã. Nadia passou mais de uma década escondendo sua verdadeira identidade e, aos 21 anos, conseguiu imigrar para a Espanha em busca de uma sonhada cirurgia reparadora para amenizar as marcas profundas deixadas pelo bombardeio em seu rosto. Foi quando ela também conquistou o direito de ter uma vida plena e feliz sem precisar se esconder por trás de uma identidade masculina.

A história de coragem e sobrevivência de Nadia tem muito em comum com a da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que desafiou o mesmo talibã para ter acesso à educação. As duas são hoje as vozes mais ativas na defesa dos direitos humanos e das mulheres em áreas tomadas por fundamentalistas islâmicos. Em O segredo do meu turbante, Nadia conta sua história de forma sincera e sem meias-verdades, em um relato surpreendente sobre coragem, persistência e até onde uma garota pode ir para salvar sua família e realizar seus sonhos.

Sobre as autoras:

Nadia Ghulam nasceu em Kabul, no Afeganistão, em 1985 e atualmente vive na Catalunha, na Espanha. Ela continua a passar por cirurgias reparadoras e atua como escritora, palestrante e defensora dos direitos das mulheres muçulmanas. O segredo do meu turbante é seu livro de estreia.

Agnès Rotger nasceu na região da Catalunha, em 1973 e atualmente vive em Barcelona. É jornalista, autora de vários livros e contribui constantemente para diversos veículos de imprensa de seu país.

Título: O segredo do meu turbante

Autor: Nadia Ghulam e Agnès Rotger | Páginas: 304 | Formato: 16 x 23 cm

ISBN: 9786580634491 | Preço: R$49,90.

São Paulo ganha projeto cultural com exposição inédita em formato drive thru

São Paulo, por Kleber Patricio

Exposição inédita em formato drive thru leva obras de 18 artistas de diferentes gerações, técnicas e pesquisas à ARCA. Foto: divulgação.

Como criar novas experiências por meio da arte e trazer alento neste momento de pandemia e isolamento social? Foi a partir desta indagação que nasceu a DriveThru.Art, uma exposição inédita, em formato drive thru que leva obras de 18 artistas de diferentes gerações, técnicas e pesquisas à ARCA. O espaço é um antigo galpão com mais de oito mil metros quadrados na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, onde funcionava uma grande indústria metalúrgica que marcou a transformação industrial da cidade. Aberto ao público a partir de 17 de julho, o projeto, idealizado por Luis Maluf, da Luis Maluf Art Gallery, ao lado de Mauricio Soares e Mário Sérgio Albuquerque, da ARCA, propõe visitas apenas de carro como resposta ao distanciamento imposto pelo atual cenário da pandemia. “Pensamos em como ressignificar o espaço urbano por meio da arte e trazer conexão e esperança. DriveThru.Art é essa forma de reviver a experiência de visitar uma exposição e ver as obras de perto. É um presente que oferecemos à cidade de São Paulo”, diz Luis Maluf. “A arte tem o poder de desafiar o status quo, repensar e recriar os espaços e, ao observar o cenário pandêmico que atravessamos, vivendo experiências online a todo momento, pensamos em uma saída para que o público possa visitar a mostra pessoalmente, mas sem se expor à contaminação do Covid-19″, explicam Mauricio Soares e Mário Sérgio Albuquerque.

O amplo espaço da ARCA foi adaptado para receber um circuito de visitação percorrido dentro de veículos, com hora marcada e seguindo todos os protocolos e diretrizes de segurança da pandemia. O funcionamento será de quarta-feira a domingo, das 13h às 21h. As visitas são organizadas em um circuito com duração de aproximadamente uma hora, com limite de até 20 carros simultâneos no espaço. A regra é que cada veículo tenha ocupação de, no máximo, quatro pessoas. Os ingressos podem ser obtidos no site drivethru.art e, no ticket, o visitante pode acessar todas as orientações para o percurso.

“Nunca haverá silêncio”, obra de Patrick Rigon. Foto: divulgação.

A curadoria realizada por Luis Maluf elegeu artistas que trabalham em torno de questões latentes na contemporaneidade, como reflexões sociais, a importância da representatividade das mulheres negras e a urgência à preservação do meio ambiente. São pinturas, vídeos e fotografias de nomes consolidados na cena da arte contemporânea e coletivos criados na pandemia: Acidum Project, Apolo Torres, Crânio, Criola, Edu Cardoso, Felipe Morozini, Gian Luca Ewbank, Hanna Lucatelli, Juneco Marcos, Luiz Escañuela, Nathalie Edenburg, Patrick Rigon, Raquel Brust, Ruas do Bem, Thasya Barbosa, Vermelho Steam, Vinicius Meio e Vinicius Parisi. “Em comum, eles apresentam pesquisas conectadas ao espírito do nosso tempo”, explica Maluf.

Figuram obras como Carne Viva (2019), de Luiz Escañuela, óleo sobre tela de 100 x 70cm, no qual o artista traz ao público uma criação da Floresta Amazônica com textura de pele humana, representando uma artéria na extensão da Bacia do Rio Amazonas. Os ferimentos criados na obra apontam para os focos de queimadas e desmatamento da floresta no ano de 2019, um convite – e também um provocação – do artista à reflexão sobre nossas ações perante os anseios de domínio da natureza.

Ainda na linguagem da pintura, o visitante também poderá ver a obra Nunca Haverá Silêncio, de Patrick Rigon. A intersexualidade é abordada através de uma figura andrógina envolta por uma aura de contemplação que beira a divagação e a melancolia. O alto contraste, a luz oblíqua e os ornamentos indicam uma inspiração no barroco, unida a elementos do pop contemporâneo com o embate de cores geradas por luz artificial e os adornos naturalistas com flores e cobras-coral.

Obra “Vermelho Steam”. Foto: divulgação.

Também em tom de reflexão sobre o momento atual, o projeto Ruas do Bem leva à ARCA frases como Cada rua vazia é uma multidão contra o vírus. Idealizado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini e pelo publicitário Marcelo Nogueira em abril deste ano, início da pandemia do novo coronavírus. O projeto começou com três mensagens de até 15 metros pintadas nas ruas do centro de São Paulo e planejadas para serem vistas do alto dos prédios, sem que as pessoas precisassem sair de suas casas. Seguidas pela hashtag #fiqueemcasa, as mensagens enfatizavam a importância do isolamento social para conter a disseminação da Covid-19.

Fotografias e vídeos também estão presentes na exposição inédita em formato drive thru. Em Não Estamos Sozinhos, de Felipe Morozini, a frase que dá o título da obra é aplicada sobre uma Floresta Amazônica e propõe uma reflexão sobre o nosso pertencimento junto à natureza – tanto no sentido de acolhimento como uma alerta sobre as nossas responsabilidades individuais que fazem parte de um todo conectado.

DriveThru.Art conta com o patrocínio do banco BTG Pactual, da marca de moda jovem Enfim e da cerveja Beck’s, com apoio da Lollato Lopes Rangel Ribeiro Advogados.

Sobre os artistas

Acidum Project – O duo formado em 2006 pelos artistas Robézio e Tereza de Quinta, ambos de Fortaleza, Ceará, já realizou diversas ações e interações coletivas com outros artistas pelo Brasil. Seja com murais, fotografia, graffiti, lambe-lambe ou stickers, a dupla se insere no ambiente urbano para atuar no experimentalismo. Com murais inspirados no cinema e no realismo mágico, eles materializam novos seres que habitam o mundo real e o imaginário, por meio da experimentação com as cores, formas e composições.

Apolo Torres – Pintor e muralista, Apolo Torres é formado em desenho industrial e estudou pintura na School of Visual Arts, em Nova York. Seu trabalho é influenciado pela vida em São Paulo, sua cidade natal, e também pelo grafite e pelas ilustrações de livros infantis. Em sua obra, busca dialogar com a pintura clássica, a arte urbana e a arte contemporânea e um de seus intuitos é transmitir a ação do tempo e as mudanças que resultam desta ação.

Crânio – Fábio de Oliveira Parnaiba, o Crânio, nasceu em 1982 na cidade de São Paulo. Cresceu na Zona Norte, local que considera sua maior referência, e aos 16 anos começou suas primeiras intervenções artísticas pelos muros da cidade. Autodidata, Crânio é adepto do free-style e permite que a inspiração e o momento possam guiar as suas criações, que despertam sentimentos e diferentes reações nos espectadores. Seu universo criativo é urbano e selvagem ao mesmo tempo. Carrega influências que passam pelo surrealismo de Salvador Dalí, até referências pop de cartoons e animações. Os índios, personagens recorrentes em suas obras expostas Brasil afora, nasceram após a tentativa de encontrar uma figura com a cara do Brasil. Com um toque azul e uma linha marcante, os indígenas criados pelo artista convidam o observador a refletir sobre questões urgentes do mundo contemporâneo, como consumismo, política, identidade e meio ambiente, ocasionando assim uma fusão entre a estética e a reflexão crítica.

CriolaArtivista, como se autodenomina, Taína Lima nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, e foi lá que o graffiti, as pichações e as expressões de rua chamaram sua atenção ainda na infância. Criada na periferia, Criola sentiu no graffiti o estilo mais próximo de sua realidade, onde pôde abordar temas de imposição da representatividade e das vivências das mulheres negras. Seus trabalhos estão mergulhados em pautas sociais e políticas, com pinturas e murais de grandes dimensões que tocam na ancestralidade e questionam os valores da sociedade. Sua pesquisa artística permeia temáticas da negritude e da iconografia ancestral africana junto de experimentações estéticas, inspiradas nas formas e cores da natureza, assim como nas tendências contemporâneas. Criola acredita na mensagem artística com o poder de iniciar mudanças estruturais no indivíduo.

Edu Cardoso – Natural de Avaré, interior de São Paulo, Edu Cardoso entende o indivíduo como um ser inerente à cidade, posicionando-se como espectador e traduzindo o que há de mais poético nos detalhes corriqueiros. Suas obras são permeadas por personagens irreais, figuras inseridas em cenários cotidianos que criam uma atmosfera onírica e folclórica. A obra de Edu Cardoso ressignifica o mundo exterior ao propor a absorção entre a fantasia atemporal e a realidade contemporânea divagando progressivamente na tríade de sua pesquisa, que une o realismo fantástico aos ambientes físico e onírico. Propõe ao espectador um novo ponto de vista, em que a intervenção não é necessariamente visual, mas sim, subjetiva.

Felipe Morozini – Bacharel em direito, desenhava e pintava por cima dos livros e cadernos enquanto estudava as leis. Mororizini deixou a toga pela arte e seu fazer artístico une diferentes ferramentas e linguagens, passando pela tipografia, cenografia e direção de arte. Atua como artista e espectador de sua obra: clica intencionalmente e depois amplia o que não foi intencional. Seu trabalho entrega um catálogo das experiências, vivências e sentimentos de ser um morador de São Paulo no século XXI, relacionando nosso corpo e nossas emoções com os espaços públicos e a arquitetura da cidade.

Gian Luca Ewbank Baldacconi – Fortemente influenciado pela Pop Art, Gian Luca trabalha com uma ampla gama de materiais, desde tinta spray até concreto e tijolo, para abordar questões provocativas e metafóricas relacionadas à cultura de massa, à iconografias pop e ao ambiente urbano. Nasceu em São Paulo em 1990 e desde sua infância demonstra interesse pelas texturas, pelo desenho e pela investigação de novas materialidades. Na adolescência, passou a se manifestar através da pichação junto com amigos e colegas e, aos 18 anos projetou um novo olhar frente às possibilidades de sua arte, produzindo trabalhos autorais.

Hanna Lucatelli – Após se graduar em moda e abrir um brechó, Hanna descobriu na pintura e no desenho uma nova paixão. Trocou a moda pela arte e, atualmente, seu trabalho ocupa as ruas, em paredes e murais, retratando a força feminina em suas humanidades e divindades. Por meio de técnicas mistas, utilizando principalmente tinta a óleo, acrílica e spray, Lucatelli cria um universo feminino de grandes proporções e com inúmeras camadas de interpretação. Suas obras conectam o mundano da existência com as místicas do sagrado, contemplando a experiência de mulheres reais e suas atuações tanto nos campos afetivos quanto nos campos sociais e políticos. São trabalhos de profunda delicadeza poética e análise crítica, em diálogo com as principais necessidades e urgências dos dias atuais.

Juneco Marcos – Autor de uma pesquisa artística que caminha entre a arte e o design, Juneco traz para suas narrativas a aleatoriedade e a ideia de descontrole parcial como o verdadeiro caminho de aceitação do diferente como novo. Nascido em Piraju, no estado de São Paulo, em 1983, investiga o caráter lúdico das formas e como elas impactam o espectador.

Luiz Escañuela – Já aos seis anos de idade Escañuela treinava desenhos de observação em sua cidade natal, São Caetano do Sul. Formou-se em design gráfico e concebeu sua primeira série de obras autorais aos 20 anos, quando começou a estudar artes visuais. Seu trabalho toma como diretriz principal a minuciosidade da técnica hiper-realista a óleo e as experimentações teóricas sobre a representação anatômica, inserindo-a em novos contextos e lugares. O artista utiliza a representação como um instrumento que converge com a iconografia brasileira para o desenvolvimento de novas narrativas plásticas e conceituais. Tensionando os limites entre o micro e o macro e as características dialéticas entre o corpo e seu ambiente, a obra de Escañuela propõe a concepção do ser humano como espécie e ser social, buscando as propriedades da pele e do corpo em justaposição às temáticas históricas, iconográficas e cartográficas brasileiras.

Nathalie Edenburg – Sua estreia como artista aconteceu em 2015, com a realização do projeto How Do I Feel Today, uma série de 365 autorretratos com intervenções em técnica mista que revelavam seu estado emocional na época. O projeto cresceu e ganhou cunho social, incentivando as práticas artísticas às crianças e jovens de diversas comunidades do Brasil. A subjetividade feminina, os movimentos de arte moderna e sua experiência como modelo habitam seu imaginário e são fontes de inspiração para sua obra, que também investiga as relações de cores e formas em suas composições.

Patrick Rigon – Formado em design na Politécnica de Torino, na Itália, e na Federal do Rio Grande do Sul, a pesquisa de Rigon aborda poeticamente a subjetividade dos sentimentos humanos por meio da quebra de tabus e de questões autobiográficas. Ao lidar publicamente com sua intersexualidade, o artista propõe desmistificar os paradigmas que envolvem o tema e os corpos dissidentes. Através do hiper-realismo, as pinturas desvelam as sutilezas dos corpos em justaposição aos elementos da natureza, da moda e do pop contemporâneo.

Raquel Brust – Utilizando a fotografia como parte fundamental em seus processos criativos, Raquel busca romper com o conceito de registro do real e extrapola suas fronteiras permitindo a hibridização das linguagens e a convergência dos meios. Por meio de sua obra, Brust questiona relação do indivíduo com a cidade, com as paisagens internas e externas.

Ruas do Bem – Criado em abril de 2020, início da pandemia do novo coronavírus, o projeto foi idealizado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini e traz frases do publicitário Marcelo Nogueira. A ação inicial contava com três mensagens pintadas nas ruas do centro de São Paulo e planejadas para serem vistas do alto dos prédios, sem que as pessoas precisassem sair de suas casas. Seguidas pela hashtag #fiqueemcasa, as mensagens enfatizavam a importância do isolamento social para conter a disseminação da Covid-19. As frases possuem até 15 metros e estão em diversas áreas da cidade de São Paulo, tanto no asfalto quanto nos muros. Mensagens positivas, de incentivo e conscientização como Cada rua vazia é uma multidão contra o vírus ou depois que passar esse aperto, quero um abraço apertado são instalações que ocupam a cidade e transmitem esperança e união diante da turbulência desta fase. Em uma nova etapa, além de espalhar otimismo e orientação, o grupo passou também a ajudar a levar cestas básicas para a população mais atingida pela doença.

Thasya Barbosa – O corpo e suas possibilidades, tanto anatômicas quanto de inserção e correlação com o espaço que o circunda, estão no cerne da obra de Thasya. Nascida em Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro, inspira-se em inúmeras mulheres, na filosofia e nas artes e encontrou na fotografia a sensibilidade estética que se faz para além da captura de imagens, permitindo contar histórias e prazeres no reconhecimento de si na imagem de outras mulheres.

Vermelho Steam – Defensor de que a força da arte está em sua democratização, Vermelho acredita que a arte deve ser vista por todos – seja nas ruas, nas galerias e museus ou na internet. Em sua busca por introduzir um caráter lúdico e nostálgico às obras, Vermelho garimpa inúmeros materiais para criar seus trabalhos: selos, molduras, engrenagens e objetos antigos. Por meio das temáticas da era vitoriana e do steampunk, convida o espectador a um mundo de fábulas, com cenários carregados de detalhes e novos personagens que parecem tanto familiares quanto desconhecidos.

Vinicius Meio – Nascido no bairro do Pari, em São Paulo, local considerado um dos berços do graffiti paulista, Vinicius faz uso de diversas técnicas, desde pintura a óleo até tecnologias como arduinos e programação. Traz em sua obra reflexos do cotidiano e do mundo ao seu redor. Memórias da viagem realizada ao completar 30 anos, uma aventura em que visitou mais de 30 países e 90 cidades, também é um tema recorrente em seus trabalhos.

Vinícius Parisi – Artista multidisciplinar, a obra de Parisi caminha entre conceito, projeto e prática. Seu processo criativo é dinâmico e interdisciplinar e, por meio da figuração e das possibilidades de intervenção, o artista convida o espectador a interagir com a obra a partir de reflexões sobre identificação, autoria e atuação da arte como meio de transformação.

Serviço:

DriveThru.Art

Abertura: 17 de julho, sexta-feira, às 13h

Período expositivo: 17 de julho a 9 de agosto

Local: ARCA

Endereço: Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina, São Paulo/SP

Visitação (apenas de carro): quarta a domingo, das 13h às 21h (ultima sessão às 20h10)

Informações ao público e ingressos: drivethru.art.

Japan House anuncia programação de 13 a 25 de julho nas plataformas digitais

São Paulo, por Kleber Patricio

Para fazer com as crianças, a artista Kiri Miyazaki ensina em vídeo a prática do Shibori, nome dado para a técnica de tingimento usando vários tipos de dobraduras e amarrações feitas tradicionalmente em tecidos. Foto: divulgação.

A Japan House São Paulo segue apresentando semanalmente em suas redes sociais o projeto #JHSPONLINE, compartilhando conteúdo referente às diferentes vertentes do Japão contemporâneo para os apaixonados pela cultura nipônica e todos aqueles que desejam ampliar os conhecimentos sobre o país. A programação especial é apresentada diariamente por meio das redes sociais do centro cultural e conta com diversos temas e formatos que abordam tradições, dicas, curiosidades e atividades para entreter e informar online.

Para o período entre 13 e 25 de julho, a programação traz mais dois posts da série Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão, feitos em uma parceria inédita com o Instituto Tomie Ohtake e que propõe a troca de “cartas online” sobre arquitetura. Nessa temporada, a série explora a arquitetura doméstica contemporânea marcada por projetos que testam os limites do design residencial e pensam nas novas tipologias de moradias nas grandes cidades.

Para essa quinzena, o quadro que traz conceitos e filosofias sobre a cultura japonesa apresenta mais detalhes do conceito do Budô, a prática de artes marciais que, além de seus preceitos técnicos e de aprimoramento físico, possui fortes raízes filosóficas e morais. Para isto, a Japan House São Paulo convidou mestres dos esportes apresentados na exposição Dō: a caminho da virtude (2018) a compartilharem, por meio de vídeos, alguns movimentos simples e que podem ser testados em casa, além dos importantes aspectos filosóficos de cada modalidade.

Expressão itadakimasu (いただきます) pode ser traduzida como “obrigado pela comida”. Imagem: divulgação.

Também faz parte da programação o conteúdo sobre os costumes japoneses, que nesta etapa apresenta o hábito japonês de agradecer antes das refeições. Aqui, o #JHSPONLINE conta sobre o sentimento de gratidão que acompanha as refeições e como os japoneses valorizam muito os alimentos servidos e, comumente, antes de recebê-los, agradecem utilizando a expressão itadakimasu (いただきます), que pode ser traduzida como “obrigado pela comida”.

Para fazer com as crianças, a artista Kiri Miyazaki ensina em vídeo a prática do Shibori, nome dado para a técnica de tingimento usando vários tipos de dobraduras e amarrações feitas tradicionalmente em tecidos. O passo a passo busca trazer os princípios do itajime shibori para o papel, de forma simples, para que as crianças possam aproveitar as tintas que já tenham em casa, ou mesmo resíduos da cozinha, como casca de cebola ou açafrão.

Ainda para o público infantil, destaque para a contação de histórias do recém-lançado livro ilustrado Turma da Mônica – Lendas Japonesas, que dá sequência à parceria com a Mauricio de Sousa Produções. Elas acontecem nos dias 24 e 28 de julho e serão realizadas pelo renomado escritor e poeta André Kondo por meio de vídeos que serão disponibilizados nas redes sociais da instituição cultural. A estreia é com a história O Coelho da Lua, que versa sobre amizade e generosidade.

Série “Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão” propõe uma troca de “cartas online” sobre arquitetura. Foto: Kai Nakamura.

No dia 15, Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo, comanda uma conversa no Instagram com a jornalista Taiga Corrêa Gomes, que contará sobre sua experiência de morar no Japão durante cinco anos, período em que criou o blog tokyorio.com. Já no dia 23, o canal do Youtube da instituição trará uma live com Yasushi Noguchi, Cônsul Geral do Japão em São Paulo, que termina seu ciclo diplomático no Brasil no final deste mês de julho. Na ocasião, ele comentará sobre sua passagem pelo Brasil, principais desafios e aprendizados.

Em Conversas com o Educativo, o tema Kisetsukan: O sentimento das 4 estações explica o significado de Kisetsukan (季節感) como “senso (ou sentimento) de estação”. O conteúdo revela ainda sobre a importância que a sazonalidade exerce sobre a vida do povo japonês, além de abordar sobre os costumes e hábitos ligado às quatro estações do ano. O educativo aborda também o tema Mottainai: O não-desperdício e o respeito pelas coisas, trazendo para o diálogo um pouco da história do elemento Mottainai, que significa “não desperdiçar” e a transformação desse conceito com o passar do tempo, até tornar-se uma palavra símbolo dos movimentos zero waste (zero desperdício) ao redor do mundo.

Na gastronomia, o dia 25 de julho marca a celebração do quinto gosto, mais precisamente o Dia do Umami. Para comemorar, a Japan House São Paulo apresenta um vídeo da professora e especialista em umami Hellen Mulaly, que conta sobre esse gosto essencial para a culinária oriental e presente em diversos alimentos. E, toda semana, um novo conteúdo elaborado com consultoria especial de Kyoko Tsukamoto (Café Sabor Mirai) e Telma Shiraishi (Restaurante Aizôme), trazendo uma receita com referências nipônicas especialmente pensadas para o #JHSPONLINE.

Confira abaixo a programação completa entre 13 e 25 de julho:

13 julho – segunda-feira

Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão – 3º post em conjunto com o Instituto Tomie Ohtake

O Japão tornou-se ícone em experimentação na arquitetura doméstica contemporânea, marcado por projetos que expressam o gosto e aspirações do cliente, além de testar os limites do design residencial. Neste post analisaremos esse tipo de experimentação através da House NA, do arquiteto Sou Fujimoto, presente na exposição Futuros do Futuro (2017).

14 julho – terça-feira

Conversas com o Educativo 

A conversa aborda o tema Mottainai: O não-desperdício e o respeito pelas coisas, trazendo para o diálogo um pouco da história do elemento Mottainai, que significa “não desperdiçar” e a transformação desse conceito com o passar do tempo, até tornar-se uma palavra símbolo dos movimentos zero waste (zero desperdício) ao redor do mundo.

Itajime Shibori para crianças

O Shibori é o nome dado para a técnica de tingimento usando vários tipos de dobraduras e amarrações feitos tradicionalmente em tecidos. Em um vídeo, a artista Kiri Miyazaki traz os princípios do itajime shibori para o papel de forma simples, para que as crianças possam aproveitar as tintas que já tenham em casa ou, mesmo, resíduos da cozinha, como casca de cebola ou açafrão.

15 julho – quarta-feira, às 19h, no Instagram

Conversas JHSP: Natasha Barzaghi Geenen (Diretora Cultural da JHSP) e Taiga Corrêa Gomes (jornalista)

Natasha Barzaghi Geenen conversa com a jornalista Taiga Corrêa Gomes. A profissional, que morou no Japão entre 2013 e 2018, conta sobre suas vivências cultivadas durante os 5 anos em que esteve no país nipônico, período em que criou o blog tokyorio.com, com relatos das experiências pessoais no Japão e na Ásia. Taiga é Mestre em Comunicação Social com Especialização em Sociologia, Política e Cultura. A conversa é uma boa oportunidade para conhecer a rotina do povo japonês sob o olhar de um estrangeiro.

16 julho – quinta-feira

Gastronomia: Nikujaga

Com conteúdo elaborado com consultoria especial de Kyoko Tsukamoto (Café Sabor Mirai) e Telma Shiraishi (Restaurante Aizôme), semanalmente uma receita com referências nipônicas vai ao ar, especialmente pensada para a #JHSPONLINE. Nesta semana, um passo a passo de Telma Shiraishi do Nikujaga, ensopado de carne com batatas japonês.

17 julho – sexta-feira

Budô – Karatê

No Japão, o conceito do Budô fala sobre a prática de artes marciais que, além de seus preceitos técnicos e de aprimoramento físico, possuem fortes raízes filosóficas e morais. Seus modos de conduta são transmitidos e perpetuados para desenvolver o corpo e a mente com a mesma importância, fruto de muita disciplina e dedicação. Mestres dos esportes compartilham, por meio de vídeos, alguns movimentos simples e que podem ser testados em casa, além de importantes aspectos filosóficos de cada modalidade.

20 julho – segunda-feira

Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão – 4º post em conjunto com o Instituto Tomie Ohtake

As moradias compartilhadas têm se popularizado no Japão. Essa tipologia se tornou comum inicialmente entre estrangeiros que encontravam dificuldades em alugar apartamentos no país. Hoje em dia, é cada vez mais comum entre jovens estudantes japoneses ou recém-formados, que buscam alternativas baratas para viver nas cidades. A obra de Kengo Kuma Shared House in Oji é um exemplo interessante de renovação de um edifício histórico para um uso contemporâneo. Por meio do edifício, é também possível observar uso da madeira pelo arquiteto, além de elementos tradicionais da arquitetura japonesa, como as divisórias shoji e o washi, este último presente também na arquitetura da própria sede da Japan House São Paulo.

21 julho – terça

Conversas com o Educativo

Para a segunda quinzena do mês, o educativo traz o tema Kisetsukan: O sentimento das 4 estações e explica o significado de Kisetsukan (季節感) como “senso (ou sentimento) de estação” e conta um pouco sobre a importância que a sazonalidade exerce sobre a vida do povo japonês, além de abordar sobre os costumes e hábitos ligados às quatro estações do ano.

Costume japonês

Itadakimasu (いただきます) – o costume japonês de agradecer antes das refeições complementa a série sobre costumes japoneses. Será contado sobre o sentimento de gratidão que acompanha a refeição a ser realizada.

22 julho – quarta-feira

Gastronomia: Takikomi Gohan

Com conteúdo elaborado com consultoria especial de Kyoko Tsukamoto (Café Sabor Mirai) e Telma Shiraishi (Restaurante Aizôme), semanalmente uma receita com referências nipônicas vai ao ar, especialmente pensada para a #JHSPONLINE. O da vez é o takikomi gohan, receita da chef Telma Shiraishi à base de arroz com legumes, cogumelos e frango.

23 julho – quinta-feira

JHSPLive com Yasushi Noguchi, Cônsul Geral do Japão em São Paulo

Às 19h, no Youtube da Japan House São Paulo

A frente do Consulado Geral do Japão em São Paulo desde outubro de 2017, o Cônsul Geral Yasushi Noguchi anuncia o término de seu ciclo diplomático no Brasil no final desde mês de Julho, quando retorna ao Japão. Durante o período de dois anos e nove meses, Yasushi Noguchi participou de importantes acontecimentos, como a comemoração dos 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil. Como homenagem e agradecimento, a Japan House São Paulo promove uma live com o Cônsul Yasushi Noguchi, onde ele comentará sobre sua passagem pelo Brasil, principais desafios e aprendizados.

24 julho – sexta-feira

Contação de História – Turma da Mônica – Lendas Japonesas 

Dando sequência à parceria com Mauricio de Sousa Produções, agora ampliada com inclusão da Editora JBC, a Japan House São Paulo apresenta em sua programação online a contação de história O Coelho da Lua, do recém-lançado livro ilustrado Turma da Mônica – Lendas Japonesas, feita pelo renomado escritor e poeta André Kondo.

25 julho – sábado

Dia do Umami com Ajinomoto

Para celebrar o dia do quinto gosto, o umami, descoberta do professor e cientista japonês Kikunae Ikeda, a Japan House São Paulo apresenta um vídeo que conta um pouco desse gosto, essencial para a culinária oriental e presente em diversos alimentos.

Acompanhe a Japan House São Paulo nas redes sociais:

Site: www.japanhouse.jp/saopaulo

Facebook: www.facebook.com/JapanHouseSP/

Instagram: @japanhousesp

Twitter: www.twitter.com/japanhousesp

Youtube: www.youtube.com/japanhousesaopaulo.

Dia do Rock: editor de música da Deezer lista álbuns que completam 25 anos em 2020

Brasil, por Kleber Patricio

“(What’s the Story) Morning Glory?”, do Oasis, comemora bodas de prata neste ano, ocupa o primeiro lugar.

Em 13 de julho, é comemorado o Dia do Rock e, no Brasil, curiosamente as bandas mais ouvidas atualmente são de décadas passadas. “Charlie Brown Jr, Legião Urbana e Capital Inicial, com certeza ficam no top 3 de bandas mais ouvidas. Fresno também, pois é uma banda que se reinventou”, conta Vithor Reis, editor de música da Deezer. No rock internacional, o cenário muda um pouco: “Talvez o maior nome hoje em dia seja o Twenty One Pilots. Eles fazem esse rock de hoje em dia, que é uma mistura do hip hop e do pop junto com o rock”, comenta o especialista, complementando que Foo Fighters também é uma banda que segue cada vez mais forte no cenário. 2020 também é um ano importante para esse gênero: é quando diversos álbuns clássicos do rock nacional e internacional completam 25 anos – e a Deezer preparou um ranking com os mais ouvidos e curiosidades sobre eles.

(What’s the Story) Morning Glory?, do Oasis, que comemora bodas de prata neste ano, ocupa o primeiro lugar e tem como faixas mais ouvidas Don’t Look Back in Anger, Wonderwall e Champagne Supernova. O Brasil é o país que mais ouve o álbum e a principal faixa etária vai dos 26 ao 35 anos.

“Usuário”, álbum de estreia de Planet Hemp, ocupa a segunda colocação do ranking.

Logo em seguida vem Usuário, álbum de estreia de Planet Hemp, banda brasileira de rap rock criada por Marcelo D2 e Skunk. Mantenha o Respeito, Legalize Já e Dig Dig Dig (Hempa) são as mais ouvidas e São Paulo é a cidade que mais escuta.

Em terceiro lugar está The Bends, segundo disco de estúdio da banda Radiohead, que teve alta aclamação crítica em seu ano de estreia, 1995. Atualmente, as faixas mais ouvidas são High and Dry, Fake Plastic Trees e Street Spirit, sendo a França o país que mais escuta o álbum no streaming.

Ficou curioso e quer saber os próximos? Confira abaixo a lista completa:

Os 10 álbuns de rock mais ouvidos no Brasil que completam 25 anos em 2020

1 – (What’s the Story) Morning Glory? – Oasis

2 – Usuário – Planet Hemp

3 – The Bends – Radiohead

4 – Jagged Little Pill – Alanis Morissette

5 – These Days – Bon Jovi

6 – Calango – Skank

7 – Foo Fighters – Foo Fighters

8 – Alice In Chains – Alice In Chains

9 – One Hot Minute – Red Hot Chili Peppers

10 – Made in Heaven – Queen.

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Pequeno Teatro do Mundo apresenta ópera infanto-juvenil “Onheama, a Infância de Um Guerreiro” na série Crianças #EmCasaComSESC

São Paulo, por Kleber Patricio

Teatro de marionetes retrata a história épica de um guerreiro indígena, com tradições e lendas amazônicas. Foto: Fábio Retti.

Neste sábado, 11, a transmissão da série Crianças Em Casa Com SESC é com o grupo Pequeno Teatro do Mundo. A apresentação começa ao meio-dia, no perfil do SESC Ao Vivo no Instagram e no canal do SESC São Paulo no YouTube . Com marionetes, a dupla conta a ópera infanto-juvenil Onheama, a infância de um guerreiro, do compositor brasileiro contemporâneo João Guilherme Ripper, que retrata a história épica de um guerreiro indígena, abordando tradições e lendas de origem amazônica.

A obra conta, por meio de elementos mitológicos e telúricos, a saga do jovem guerreiro Iporangaba, escolhido pelo Xamã para resgatar Guaraci, o sol, que foi engolido pela onça Xivi. Nessa busca, ele conta com a ajuda do Boto-cor-de-rosa e de Iara, seres encantados da mitologia amazônica.

Formado por Fábio Retti e Fabiana Vasconcelos Barbosa, o Pequeno Teatro do Mundo foi fundado em 2015, quando a dupla iniciou suas pesquisas sobre o teatro de marionetes ao mesmo tempo em que construíam uma carroça-teatro. No início de 2017 criaram o primeiro espetáculo, Rossini por um Fio, apresentado em escolas, festivais e eventos privados. Em seguida veio a ópera O Menino e os Sortilégios, encenada em espaços culturais, praças, parques e festivais, tais como Parque Buenos Aires, em São Paulo, a 16ª Extrema Mostra Teatro, FITS em Santa Rita do Sapucaí (MG) e o VIII Facci – Festival de Artes Cênicas de Cachoeiro de Itapemirim (ES). O grupo também já participou do Festival Internacional de Londrina FILO 50+1, do SESC Encena no Paraná, do Festival da Criança no Teatro em Passos/MG e do Festival Arte Serrinha, realizado em Bragança Paulista.

Em maio de 2019, o Pequeno Teatro do Mundo firmou parceria com um dos maiores festivais de ópera da América Latina, o XXII Festival Amazonas de Ópera, apresentando seus dois espetáculos no Teatro Amazonas, em escolas, hospitais e comunidades ribeirinhas e indígenas no interior do Estado. Fábio Retti também atua como iluminador e já assinou o desenho de luz de importantes montagens de ópera do Theatro Municipal de São Paulo e do Theatro São Pedro.

A série Crianças #EmCasaComSESC teve início no dia 23 de maio e já contou com as apresentações de Palhaça Rubra, Fortuna, Ana Luísa Lacombe, Tiquequê, Marina Esteves, Cia Suno e Cristiano Gouveia. Ela oferece, todos os sábados ao meio-dia, uma atração diferente, ao vivo, para que pais e filhos possam curtir juntos e em segurança diretamente de suas casas. A programação é pensada para o público familiar em tempos de isolamento social por conta do novo coronavírus, que levou ao fechamento das unidades em todo o Estado para evitar a disseminação da Covid-19.

Saiba+: SESCsp.org.br.

Assista: youtube.com/sescsp  instagram.com/sescaovivo.