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Brasil
A Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos, terá a honra de apresentar a mais recente exposição do aclamado artista Rubem Robierb, que volta ao Brasil após uma década no exterior. ‘Raízes para Voar’ estará aberta à visitação de 20 de setembro a 27 de outubro.
Nascido em Bacabal, Maranhão, e residente nos Estados Unidos, Robierb é reconhecido internacionalmente por suas obras provocativas, que exploram as complexidades da vida moderna por meio de metáforas visuais e técnicas inovadoras.
Rubem Robierb ganhou destaque globalmente com a escultura ‘Dream Machine – Dandara’, instalada no Tribeca Park, em Manhattan, em 2019, como um poderoso tributo à comunidade transgênero e não binária. A escolha da Pinacoteca de Santos para sua nova exposição reflete um profundo reconhecimento de suas raízes brasileiras que continuam a influenciar sua arte e visão de mundo.
A exposição reúne uma seleção das principais fases da carreira de Robierb, desde suas experimentações em Wynwood até suas séries impactantes como Bullet-Fly Effect. Suas obras, como ‘Heart’ e ‘Power Flowers’, desafiam a violência e a instabilidade global através de combinações impressionantes de beleza e inquietação.
Rubem criou especialmente para a Pinacoteca de Santos a instalação ‘Raízes para Voar’. Nela, se autorretrata em uma escultura realista como menino de 7 anos segurando um lampião aceso. O menino está em uma canoa de madeira de quatro metros onde uma árvore seca de mangue tenta alcançá-lo, mas são separados por uma rede cheia de borboletas. Ao lado, uma enorme tela de 5 metros representando um mangue convida os visitantes a encontrarem uma série de brinquedos do pequeno Rubem, que são seus sonhos de criança.
Suas propostas artísticas não apenas refletem sua maestria em metáforas visuais, mas também sua capacidade de traduzir temas complexos em linguagens acessíveis e emocionalmente ressonantes. Os curadores Carlos Zibel e Antonio Carlos Cavalcanti Filho destacam que a obra de Robierb transcende classificações convencionais, explorando fronteiras entre plataformas artísticas e técnicas tradicionais e modernas. O artista, ao longo de sua carreira, tem consistentemente provocado o público a refletir sobre temas universais através de sua arte cumprindo assim a vocação do garoto que, com uma lanterna em mãos, ilumina o caminho em sua canoa pelas águas mágicas do mangue maranhense.
A entrada é gratuita e o horário para visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h.
Sobre o Arte na Pinacoteca | Arte na Pinacoteca tem se destacado como um vetor importante para a democratização do acesso à cultura em Santos por meio de uma variedade de atividades educativas, incluindo exposições, palestras, oficinas, recitais e visitações especiais para alunos de escolas municipais, fortalecendo o papel educativo e inclusivo da arte.
A 2ª Edição do Projeto Arte na Pinacoteca é uma realização do Ministério da Cultura, com o patrocínio da Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC, MEDLOG, Ecovias, Rumo e G. Pierotti, apoio institucional TV Tribuna, promovido pela Fundação Benedicto Calixto. A direção executiva do projeto é de Leila Gazzaneo, da Weimar Cultural, empresa que atua e desenvolve projetos relacionados à arte e cultura, educação, desenvolvimento social e sustentabilidade. A produção executiva é de Fabio Luiz Salgado.
Serviço:
Exposição A Arte de Rubem Robierb Entre Metáfora e Transformação
Quando: de 20 de setembro a 27 de outubro de 2024 | terça a domingo | das 9h às 18h
Entrada gratuita
Local: Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto – Avenida Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão – Santos – SP
Website: www.pinacotecadesantos.org.br.
(Fonte: Com Vanessa Gianellini/VGCOM)
“Nós precisamos proteger nosso território. Se a gente não cuidar do que é nosso, daqui uns tempos vamos estar que nem na cidade, porque na cidade a gente não tem mais o que respirar, é só fumaça”, desabafa Raimundinha Rodrigues de Souza, chefe da recém formada Brigada Indígena de Incêndio da Terra Indígena Caititu. Isso porque Lábrea, cidade localizada no sul do Amazonas e próxima da Terra Indígena Caititu, lar do povo Apurinã, está em terceiro lugar no ranking dos municípios com mais focos de incêndio em 2024. Segundo levantamento do INPE, 2.064 alertas foram emitidos no município até agosto deste ano.
Com a intensificação do desmatamento e das queimadas ilegais, os impactos foram sentidos na Terra Indígena Caititu, onde o povo Apurinã desenvolve suas roças tradicionais e Sistemas Agroflorestais (SAFs). Através do projeto Raízes do Purus, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) e patrocinado pela Petrobras e Governo Federal, o povo Apurinã implementou 37 unidades de SAFs, distribuídas em 21 aldeias e somando uma área de 41,6 hectares que estão em plena produção de frutos, feijões, tubérculos e outros alimentos. Saiba mais: ‘Povo Apurinã cultiva 41,6 hectares de agrofloresta na Terra Indígena Caititu, no Amazonas’.
Importantes para a segurança alimentar e geração de renda dos Apurinã, os SAFs sofreram perdas relevantes em anos anteriores devido a queimadas ilegais que ocorreram no entorno do território e acabaram adentrando a Terra Indígena durante o período de seca.
“Eu perdi meu SAF por causa de fogo e em outras aldeias sofremos perdas também. Foi aí que a gente, junto com a OPAN e o projeto Raízes do Purus, teve a intenção de organizar um curso para formar os indígenas como brigadistas”, relata Tata Apurinã, tesoureiro da Associação de Produtores Indígenas da Terra Indígena Caititu (APITC) e um dos pioneiros na implementação de agroflorestas no território Apurinã.
A criação da 1ª Brigada Indígena da TI Caititu
O processo de criação da Brigada da Terra Indígena Caititu começou em 2022. Na época, Francisco Padilha, indígena do povo Apurinã que já tinha formação na área de combate a incêndios, ofereceu uma formação básica a um pequeno grupo. “Eram sete pessoas e já fizeram um bom trabalho. Agora são 23 brigadistas que estão atuando dentro da nossa terra”, conta Tata Apurinã. No mesmo ano, os Apurinã também fizeram a aquisição de equipamentos necessários para o trabalho, como abafadores, bomba costal, rádio comunicadores e equipamentos de proteção individual.
Em 2023, em uma articulação liderada pela APITC e OPAN, foi solicitado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por intermédio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), a aplicação de um curso técnico avançado para aprimoramento e formalização da Brigada Indígena de Incêndio da TI Caititu. O curso foi finalmente aplicado em 2024, formando os 23 indígenas que já estão atuando voluntariamente no combate aos focos de incêndio.
Tata Apurinã conta que, mesmo com a alta ocorrência de queimadas ilegais no entorno da Terra indígena Caititu, não houve perdas nos plantios graças ao trabalho realizado pela Brigada. “Nós dependemos da nossa floresta em pé, dependemos dos nossos plantios em pé, então não vamos deixar que nada de ruim aconteça. Essa Brigada está sendo fundamental para dentro da nossa terra. A gente quase não perdeu nada esse ano, muito pelo contrário, a gente só ganhou. Foi um avanço”.
O dia a dia do combate aos focos de incêndio
Atualmente, a Brigada Indígena de Incêndio TI Caititu é formada por 23 pessoas, sendo 19 brigadistas, três chefes de esquadrão e uma chefe geral da brigada. Para otimizar o atendimento das ocorrências, as pessoas que integram a brigada são divididas em três grupos, chamados de esquadrões. “Como a gente trabalha com três esquadrões, cada dia a coordenadora geral orienta que um esquadrão faça a rota dentro da terra, principalmente para ficar de olho aqui nos limites da terra indígena”, explica Tata.
Os brigadistas atuam em ações emergenciais e também nas ações de queima controlada de pequenas áreas para abertura dos roçados. Do dia 24 de julho até 27 de agosto, o grupo contabilizou 22 ações no total, demonstrando que o trabalho é intenso e exaustivo. “A gente vem sendo pego de surpresa aqui na Terra Indígena Caititu. Do nada a fumaça está subindo e temos que largar tudo e imediatamente correr para combater”, relata a chefe da brigada.
Raimundinha conta que há dias em que o trabalho dos brigadistas dura o dia inteiro e adentra a noite. Devido à alta demanda, alguns já pensaram em desistir, mas Raimundinha sempre incentiva o grupo, destacando a importância do trabalho de proteção. “Hoje a brigada é muito importante para a proteção não só da terra, mas dos SAFs e das pessoas. Porque o indígena se alimenta do que ele planta. Então se um fogo desses acaba com todos aqueles SAFs que o indígena plantou ali para ser sua sobrevivência, como será que vai ficar a vida desse indígena?”, reflete a chefe da brigada.
(Fonte: Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)
O início do segundo semestre de 2024 trouxe à tona novamente casos de trabalhadores em situações análogas à escravidão no interior de São Paulo e em outros estados do país. Segundo o Observatório de Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas, o Brasil contabilizou, entre 1995 a 2023, mais de 63 mil pessoas encontradas nessa situação. Somente em 2023, foram registradas mais de 3.400 denúncias, 64,6% a mais que em 2022, sendo o maior número desde que o Disque Denúncia foi criado, em 2011.
Recentemente, uma mulher de 59 anos foi resgatada no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em uma situação de trabalho análoga à escravidão. Natural de Pernambuco, ela foi trazida para a capital fluminense por seus empregadores há oito anos sem receber salário e sem direito a folgas durante todo esse período. O Ministério Público do Trabalho (MPT) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os empregadores assegurando o reconhecimento do vínculo de emprego, o pagamento dos salários e das verbas trabalhistas devidos, além de uma indenização por danos morais.
Além desse caso, uma operação de fiscalização, realizada no último dia 15 e coordenada pelo Ministério do Trabalho (MTE), resultou no resgate de 82 trabalhadores em condições degradantes em uma fazenda na zona rural de Itapeva, interior de São Paulo.
“O resgate de trabalhadores não envolve só a retirada do local de exploração, mas também o trabalho conjunto para o respeito a seus direitos básicos, tais como o pagamento das verbas rescisórias, a emissão de guia de seguro-desemprego e possibilidade de retorno ao local de origem com o auxílio de centros de assistência social”, explica Izabela Borges Silva, advogada do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados.
O que caracteriza as situações de trabalho como análogas à escravidão
Alguns elementos caracterizam a chamada ‘escravidão contemporânea’, entre eles:
– Trabalho forçado: ato que envolve a limitação do direito de ir e vir;
– Servidão por dívida: como ocorre quando há um cativeiro atrelado a dívidas, muitas vezes fraudulentas;
– Condições degradantes de trabalho: quando se nega o respeito à dignidade humana, colocando em risco a saúde e vida do trabalhador;
– Jornada exaustiva: quando o trabalhador é levado ao completo esgotamento dado à intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida.
Demonstrado qualquer um destes fatores no ambiente de trabalho, o responsável poderá ser condenado na esfera criminal, de acordo com art. 149 do Código Penal, que considera crime a redução à condição análoga à de escravidão. Na esfera trabalhista, as mais importantes punições resultam das Ações Civis Públicas, ajuizadas normalmente pelo Ministério Público do Trabalho, que pleiteiam indenização por danos morais coletivos.
Denúncias são fundamentais para resgates
Nos últimos dez anos, mais de 15 mil pessoas foram resgatadas do trabalho análogo à escravidão no Brasil, também segundo o Ministério Público do Trabalho. As denúncias podem ser feitas pelo portal do Ministério Público do Trabalho e há também um site específico para a ação: https://bit.ly/3Yn1ndr, não sendo necessária a identificação do denunciante.
Desde 1995, as fiscalizações e resgates de trabalhadores são realizados pelo GEFM, coordenado por auditores-fiscais do Trabalho, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União, entre outras instituições. “É importante que sejam implementadas políticas públicas direcionadas ao combate ao trabalho em condição análoga à de escravo, para que o país possa se orgulhar de combater um ciclo de exploração racial, o qual fora mantido por muitos anos de forma disfarçada pelos interesses econômicos, desinteressados na abolição efetiva da exploração humana”, finaliza a especialista.
(Fonte: Com Marianne Florindo/Agência Contatto)
Viajar é estar aberto para novos conhecimentos, absorver novas culturas e revisitar a história nos lugares onde ela aconteceu. É por isso que poucos países do mundo se comparam ao Egito quando o assunto é turismo histórico-cultural. O destino, que já foi centro do planeta e acolheu uma das civilizações mais desenvolvidas do mundo, hoje é roteiro dos sonhos para turistas interessados em conhecer suas construções e explorar parte dos mistérios que resistem há milhares de anos. Além de monumentos arqueológicos, pirâmides e templos dedicados às enigmáticas divindades cultuadas pelos antigos egípcios, o país é dono de cenários e ícones naturais famosos mundo afora, com destaque para o mítico Rio Nilo. Para permitir aos brasileiros viverem dias de Indiana Jones no país do norte da África, a Schultz Operadora tem um roteiro especial e muito procurado pelos viajantes.
Para vivenciá-lo, um grupo de 32 agentes de viagens brasileiros foi convidado a integrar um famtour, promovido em parceria com a Exotic Tours & Travel. “Investimos na experiência como estratégia de capacitação por combinarem vivência com sessões de treinamento, pois nosso objetivo é que o agente de viagens entenda todas as particularidades dos produtos para que possa vender mais e melhor”, afirma Rodrigo Rodrigues, diretor comercial da Schultz.
A viagem pelo Egito começa no próximo dia 19, quinta-feira, e tem início e finalização no Cairo, a capital do país, que revela ruas movimentas às margens do famoso rio Nilo.
A apenas oito minutos do centro, os turistas começam a ter contato com o Egito dos livros de história. É sobre as areias dessa região, considerada Patrimônio da Unesco e uma das Sete Maravilhas do Mundo, que está a Necrópole de Gizé, complexo erguido por volta de 2500 antes de Cristo e formado pelas Três Pirâmides – Quéops, Quéfren e Miquerinos –, Grande Esfinge e Templo do Vale de Quéfren, entre outras construções. Conhecer esses cenários é como mergulhar em uma das épocas mais fascinantes da história.
Um voo de pouco mais de uma hora leva os viajantes a outro destino icônico egípcio. Luxor é o nome moderno da histórica Tebas, capital dos faraós quando esses governantes exerciam o auge de seu poder, há milhares de anos. É lá que o grupo embarca em um inesquecível cruzeiro por um dos rios mais famosos do mundo, com paradas estratégicas para visitas que deixarão qualquer explorador boquiaberto em cidades como Esna e Edfu.
Entre os destaques da margem oriental estão o Templo de Luxor – um dos mais preservados da história do Egito Antigo – e o de Karnak – considerado o maior templo já construído no mundo e um dos principais cartões-postais do Egito até hoje. Na margem oposta, o grupo visitará o famoso Vale dos Reis, necrópole onde foram descobertas mais de 60 tumbas talhadas nas rochas, além do Templo Funerário da Rainha Hatshepsut e dos Colossos de Memnon.
Os últimos dias do roteiro são dedicados a conhecer as cidades de Kom Ombo – famosa por sediar o único templo egípcio dedicado a duas divindades: Sobek, com cabeça de crocodilo, Haroeris, com cabeça de falcão e Aswan – onde será possível fazer um passeio de faluca, embarcação egípcia tradicional, pelo rio Nilo.
Sobre a Schultz | Criada há quase 40 anos, a Schultz é uma das mais completas empresas turísticas do Brasil, integrada pelas operações da Vital Card (seguro-viagem), Schultz Vistos (vistos de turismo, estudos, trabalho e negócios), TZ Seguros (corretora de seguros para empresas de turismo), TZ System (tecnologia) e TZ Viagens (franqueadora de agências de viagens multimarcas) e Schultz Operadora.
(Fonte: Com Luciana Gonçalves Frei/Comunica Hub)
A cidade de São Paulo fervilhava em meados de 1954. Com anos de antecedência, ela havia se preparado para comemorar os 400 anos de sua fundação. O Quarto Centenário de São Paulo, organizado pelo governo do Estado, foi um evento que se estendeu entre os dias 9 e 11 de julho e ficou na memória daqueles que o presenciaram. O compositor Camargo Guarnieri (1907–1993) ganhou o concurso musical organizado para a ocasião e compôs a Suíte IV Centenário. A compositora Dinorá de Carvalho recebeu a medalha de ouro do evento por seu trabalho com a formação musical de crianças. A capital ganhou espaços que hoje estão entre seus mais importantes símbolos: o Parque do Ibirapuera e a Catedral da Sé (cuja construção havia sido iniciada em 1913). Ainda que sem ligação direta com a efeméride, no campo da música foi criada uma instituição que impactaria para sempre o cenário da música de concerto no Brasil: a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, também conhecida simplesmente como Osesp.
No dia 13 de setembro de 1954, a Lei 2.733 instituía a Orquestra Sinfônica Estadual, que tinha, entre suas finalidades, “promover concertos musicais difundindo a música brasileira e estrangeira na capital e no interior do estado”. A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo pode se orgulhar de cumprir muito bem a função para a qual foi criada ao longo dessas sete décadas de atividades quase sem pausas. E é o que ela fará também em dois concertos especiais na Sala São Paulo: o primeiro na mesma data em que foi criada há 70 anos, sexta-feira (13/set), às 20h30; e o segundo no dia seguinte, sábado (14/set), às 16h30.
A regência, é claro, estará a cargo do diretor musical e regente titular da Orquestra, Thierry Fischer, e o repertório será repleto de obras queridas pelo público, num total de 70 minutos de música sem intervalo: de Heitor Villa-Lobos (‘O trenzinho do caipira’, das adoradas Bachianas Brasileiras nº 2) a Gustav Mahler (o ‘Adagietto’ de sua Quinta Sinfonia); de Richard Strauss (Entrada solene dos Cavaleiros da Ordem de São João) a Carlos Gomes (Lo Schiavo: Alvorada); de Sergei Prokofiev (uma seleção do balé Romeu e Julieta) a Marco Antônio Guimarães (Onze); entre outras peças.
Os ingressos, que tinham preço único de R$39,60 (valor inteiro), se esgotaram pouco depois da abertura das vendas, em agosto; performance de sexta (13/set) terá transmissão ao vivo no YouTube da Orquestra, como parte do projeto Concertos Digitais. “A Osesp, referência no fazer orquestral e na gestão de instituições culturais no Brasil, é fruto das qualidades do povo de nosso estado, que tem coragem de fazer o que deve ser feito e do jeito certo, com espírito empreendedor, adaptando-se às contingências e acreditando na música e na cultura como elementos de transformação. Houve virtù e generosidade nesse caminho. A responsabilidade dos sucessivos governos com a política pública de cultura é uma marca de São Paulo. Nossos apoiadores e patrocinadores não nos deixaram nos momentos de dificuldades e a eles somos muito gratos”, afirma o diretor executivo da Fundação Osesp e músico integrante da própria Orquestra por vinte anos, Marcelo Lopes.
“O aniversário da Osesp não é uma retrospectiva, é uma porta para o futuro. É também um convite para que todos colaborem conosco na criação dos próximos capítulos. Acredito que, para uma organização de arte, isso é tão ou mais vital do que apenas refletir sobre o que já realizamos. Um aniversário diz respeito ao que vamos fazer, ao que desejamos fazer, ao que nos impulsiona e, além disso, é relativo a como alcançaremos novos territórios, novas perspectivas, novos públicos, novos artistas convidados: uma nova música. E, assim, vamos construir a base para os próximos 70 anos”, declara o diretor musical e regente titular da Osesp, Thierry Fischer.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas como Gramophone e Diapason e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022, no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop (2012-19), Yan Pascal Tortelier (2010-11), John Neschling (1997-2009), Eleazar de Carvalho (1973-96), Bruno Roccella (1963-67) e Souza Lima (1953). Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.
Thierry Fischer, regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.
O Concerto Osesp 70 tem o copatrocínio de Bradesco e o apoio de igc, Unival e Everymind por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
PROGRAMA – OSESP 70 ANOS
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
Richard STRAUSS | Entrada solene dos Cavaleiros da Ordem de São João
Heitor VILLA-LOBOS | Bachianas brasileiras nº 2: Tocata – O Trenzinho do Caipira
Gustav MAHLER | Sinfonia nº 5: Adagietto
Sergei RACHMANINOV | Danças sinfônicas, Op. 45: Lento assai. Allegro vivace
Antonín DVORÁK | Serenata para sopros em ré menor, Op. 44: Minuetto
Sergei PROKOFIEV | Romeu e Julieta: Suíte nº 1, Op. 64 [Seleção]
Marco Antônio GUIMARÃES | Onze
Antônio Carlos GOMES | Lo Schiavo: Alvorada
Ottorino RESPIGHI |Pini di Roma: I Pini della Via Apia.
Serviço:
13 de setembro, sexta-feira, 20h30 – Concerto Digital
14 de setembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: R$39,60 (valor inteiro) – Esgotados
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) e R$20,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Fonte: Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)