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Teatro #EmCasaComSESC terá Cláudia Missura e Matheus Nachtergaele nos dias 8 e 10 de junho

São Paulo, por Kleber Patricio

Nachtergaele define o monólogo ‘Desconscerto’ como “um homem (que por acaso é um ator) diz no palco as palavras escritas por sua mãe. É só isso, se isso for pouco”. Foto: reprodução/divulgação.

Com 39 mil visualizações nas 12 apresentações já realizadas, a série Teatro #EmCasaComSESC traz monólogos interpretativos transmitidos diretamente da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos. Promovida pelo SESC São Paulo, a programação traz importantes nomes do teatro nacional: na segunda-feira, 8, Cláudia Missura está em Paixões da Alma, baseado na filosofia de René Descartes. Dirigida e adaptada por Marcelo Romagnoli, a peça se passa numa cozinha onde a atriz prepara um ensopado e dá a receita de como se proteger das paixões que atacam nossa alma. A descoberta dos mecanismos do corpo, a dissecação dos sentimentos, a análise das emoções e dos sentidos são tratadas de forma clara e precisa, assim como na obra do filósofo francês que inaugurou a filosofia moderna. Baseada principalmente em três livros de Descartes – Discurso sobre o Método, Meditações e As Paixões da Alma, a peça tem classificação indicativa de 14 anos.

No dia 10, quarta-feira, Matheus Nachtergaele adapta a peça Processo de Conscerto do Desejo para formato intimista, intitulando-a Desconscerto. Na apresentação, o ator recita poemas de sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele, que morreu quando Matheus tinha três meses de idade. “Poucas palavras se confundem tanto em nossa língua quanto ‘concerto’ e ‘conserto’. Aqui, elas se mesclam vertiginosamente”, explica o ator. “Quero consertar meu desejo com poesia num concerto”. Ele define o monólogo como “um homem (que por acaso é um ator) diz no palco as palavras escritas por sua mãe. É só isso, se isso for pouco”. A peça não é recomendada para menores de 14 anos e tem direção de Miriam Juvino. Assista em youtube.com/sescsp ou instagram.com/sescaovivo.

Até aqui, o Teatro #EmCasaComSESC apresentou sete espetáculos a uma audiência somada que ultrapassa 24 mil visualizações. Já passaram pela série os artistas Celso Frateschi, interpretando, de sua autoria, Diana, Georgette Fadel em Terror e Miséria no Terceiro Milênio, de Bertolt Brecht, Sérgio Mamberti em Plínio Marcos, Um Homem do Caminho, Ester Laccava com Ossada, Jé Oliveira com, de sua autoria, Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens, Gustavo Gasparani em Ricardo III, de Shakespeare, Lavínia Pannunzio com Elizabeth Costello, Grace Passô, interpretando Frequência 20.20, Denise Weinberg em O Testamento de Maria, Ailton Graça com Solidão, Cacá Carvalho em O Carrinho de Mão in A Poltrona Escura, Bete Coelho interpretando Mãe Coragem e Gero Camilo em A Casa Amarela.

+ SESC Digital

A presença digital do SESC São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o SESC apresenta o SESC Digital, sua plataforma de conteúdo.

Saiba+: sescsp.org.br.

Quatro anos após a morte de Tunga, sua memória segue viva no Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Remontagem de ‘True Rouge’ (2016). Foto: Daniela Paoliello.

Com quase 14 anos de existência, a criação do Inhotim se deve em parte ao artista Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, o Tunga. Falecido em 6/6/2016, o artista foi decisivo na criação do Instituto, ao incentivar o idealizador Bernardo Paz a colecionar arte contemporânea. Tanto que, ao se manifestar na data, por meio das redes sociais do Instituto, Paz afirmou que Tunga foi um grande amigo dele, “talvez o melhor. Foi quem mais me ajudou a fazer o Inhotim. Ele queria muito que desse certo”. O Inhotim abriga uma das maiores coleções do artista, com obras desde o início da década de 80 até os anos 2000. Os trabalhos estão nas Galerias True Rouge e Psicoativa Tunga, ambas compreendendo um espaço de cerca de 2500 m² no Instituto. Outra obra, uma das primeiras incorporadas ao acervo, é Deleite (1999), em meio aos jardins.

Galerias True Rouge e Psicoativa Tunga

Em 2002, Tunga foi o primeiro artista a receber uma galeria projetada especialmente para receber uma de suas obras: True Rouge (1997). Foi nela que aconteceu um dos principais momentos de celebração dos 10 anos do Inhotim dedicado ao artista, em 2016: a apresentação da performance na galeria, coordenada por Lia Rodrigues. O artista está, realmente, na gênese do Instituto.

Apresentação da performance na galeria True Rouge, coordenada por Lia Rodrigues, foi um dos principais momentos de celebração dos 10 anos do Inhotim dedicado ao artista, em 2016. Foto: William Gomes.

Dez anos depois, era inaugurada a maior galeria do Inhotim: a Psicoativa Tunga, com 2200 m², com a presença de autoridades, curadores e amantes da arte. Performances (ou instaurações, como o artista definiu) foram realizadas para inaugurar as obras. O pavilhão abriga 21 obras do artista; entre elas, À la lumière des deux Mondes, (2005), que já ocupou a pirâmide do Louvre, em Paris, e Ão (1980), presente no acervo do MoMa (Metropolitan Museum of Art), de Nova York. O projeto de todo o espaço, de autoria do Escritório Rizoma Arquitetura, permite ao visitante ver as obras por vários ângulos, na medida em que se percorre o espaço expositivo; ao mesmo tempo, é possível ver a natureza ao redor em 360 graus.

Na época da inauguração, em depoimento ao Inhotim, Tunga afirmou: “Inhotim é um somatório de experiências. Proporcionar esse tipo de experiência do que acontece no mundo, hoje, na visão de diversos artistas, essa visão plural, termina nos dando o que é o núcleo central que a gente procura, o núcleo central dessa vida contemporânea, tão ligada àquilo o que ainda há de mais arcaico no sujeito, quanto aquilo o que há de vir no ser humano”.

Dia da Cerveja Brasileira: um roteiro com seis produtoras nacionais que você não pode deixar de conhecer

Brasil, por Kleber Patricio

O Dia da Cerveja Brasileira é comemorado todo dia 5 de junho e, para celebrar, segue uma sugestão de roteiro com seis produtoras nacionais que você precisa conhecer.

DÁDIVA

Inaugurada em 2014, a Dádiva está localizada no interior de São Paulo, entre as Serras do Cristal e do Japi. A microcervejaria artesanal nasceu com o intuito de abrir os horizontes das bebidas artesanais e é conhecida pela sofisticação, sutileza e cuidado com os detalhes – seja na seleção dos ingredientes, elaboração das receitas, processo de produção, escolha dos parceiros ou no modo como se posiciona, se engaja e se comunica com o mundo. Aposta constantemente em inovação, abrindo novas frentes no universo artesanal e trazendo o inevitável diálogo entre a cerveja e outros mundos, como o do vinho, o do charuto, o do café e outros. A cervejaria promove semanalmente uma importante interação cultural regional em sua fábrica com o projeto Dádiva 2Go, que traz eventos com entradas gratuitas aos sábados.

Endereço: Rua 3, Lote 6 e 9, Quadra D, s/n, galpão 90, Portal das Hortências, Várzea Paulista, SP – para chegar lá a melhor forma é escrever Cervejaria Dádiva no Waze ou Google Maps

Telefone: (11) 94316-0833

Site: www.cervejariadadiva.com.br

Facebook: http://www.facebook.com/cervejariadadiva/

Instagram: @cervejariadadiva

OCA CERVEJARIA

Pautada pela biodiversidade e o multiculturalismo brasileiros, a Oca chegou ao mercado fazendo barulho no fim do ano passado. Ela traz influências das matrizes indígenas em seus rótulos e a brasilidade impressa em suas receitas, trazendo misturas inusitadas e incríveis de insumos tipicamente nacionais, como frutas (ou ingredientes que tragam aromas bastante frutados), tapioca e cumaru – semente conhecida como a baunilha da Amazônia –, entre outros.

Site: http://ocacervejaria.com.br/

Facebook: http://www.facebook.com/OCAcervejaria/

Instagram: @ocacervejaria

MAFIOSA CERVEJARIA

Cervejaria cigana de Valinhos, interior de São Paulo, a Mafiosa surgiu em agosto de 2015, tirando suas receitas das panelas do homebrewing direto para a produção na Cervejaria Dádiva. Aficionados pelas histórias da Máfia no cinema, seus rótulos são inspirados no tema e suas cervejas, na maior parte das vezes, inspiradas na escola de cerveja americana. Em outubro de 2018, a cervejaria inaugurou sua taproom em sua cidade natal, criando um relacionamento mais próximo com os consumidores e trazendo a cultura cervejeira para a cidade.

Endereço: Rua Paiquerê, 1540, Jd. Paiquerê, Valinhos, SP

Telefone/WhatsApp: (19) 3871-4752

http://www.facebook.com/mafiosacervejaria/

Instagram: @mafiosacervejaria

MINDUBIER

Uma das pioneiras no movimento cervejeiro profissional baiano, a MinduBier nasceu em 2016 do sonho de cervejeiros determinados a mostrar para o Brasil que a Bahia está muito além do dendê. Com ingredientes regionais, receitas ousadas e colaborações com cervejarias de peso mundo afora, a MinduBier tem se especializado e fomentado o mercado baiano e nacional com rótulos high-end, fazendo da experiência sensorial o forte da marca.

Telefone: (71) 99708-9440

Site: www.mindubier.com

Facebook: www.facebook.com/mindubier

Instagram: www.instagram.com/mindubier

Untappd: www.untappd.com/mindubier

QUATRO GRAUS

Iniciada em 2016, a Quatro Graus é uma cervejaria que possui reconhecimento no mercado cervejeiro e uma grande história, iniciada na cena de cervejeiros caseiros do Brasil. Os idealizadores da Quatro Graus fazem cerveja juntos desde 2012 e receberam premiações em diversos concursos, incluindo o Campeonato Nacional de Cervejeiros Caseiros, em 2015, na categoria de cervejas com madeira, com a Black Anthrax. A Quatro Graus vem se destacando por suas cervejas cheias de ingredientes e de alta intensidade, o que explica o uso da hashtag #naovaitersession nas suas redes sociais e por fãs da cervejaria. A maior parte dos rótulos sai de SP, mas, como verdadeiros ciganos, já houve produção de rótulos colaborativos em diferentes partes do Brasil (RJ, SP, MG, SC, PR, CE e RS) e até exterior, com a Cervejaria holandesa De Molen. Todos os rótulos lançados até hoje são focados em receitas de maior complexidade e risco, mas a experiência científica e dedicação na produção de cervejas high gravity (potentes, de elevado teor alcoólico) faz com que a Quatro Graus possa trazer para os entusiastas de cerveja uma experiência diferenciada, sem se prender aos limites dos estilos.

Site: http://quatrograus.com.br/

Instagram: @quatrograus

Facebook: @quatrograus

Untappd: @4graus

JAPAS CERVEJARIA

Com o objetivo de mergulhar em suas origens e aproveitar todo o potencial desse universo tão rico em aromas, sabores e cultura, três mulheres descendentes de japoneses começaram a produzir cervejas que unem elementos do Brasil e Japão. A cervejaria é formada por cervejeiras com experiência no mercado: Maíra Kimura, Fernanda Ueno e Yumi Shimada.

A Japas Cervejaria surgiu despretensiosamente em 2014 em meio a conversas de bar, festivais e encontros cervejeiros. Essa junção ocorreu justamente porque, dentro desse nicho, acabaram identificando suas semelhanças: eram umas das poucas mulheres e, coincidentemente, também umas das poucas orientais no ramo. Resolveram então se unir para, além de manter e buscar suas próprias origens, mostrar que mulheres também podem e devem participar de ambientes que geralmente são considerados masculinos, provando cada vez mais que cerveja não tem gênero.

A comunidade japonesa no Brasil é imensa e muitos costumes orientais foram abraçados pelos brasileiros. A gastronomia é um deles. As nipo-brasileiras, que se autodenominam Japas, vieram para homenagear os antepassados e celebrar essa conexão entre os dois países através de suas criações. #Kanpai

Site: japascervejaria.com/

Onde encontrar: bit.ly/33vSGCF

Facebook: www.facebook.com/JapasCervejaria

Instagram: @japascervejaria.

Warner Channel estreia 1ª temporada de Seinfeld

Brasil, por Kleber Patricio

Em formato de maratona, canal exibe série que marcou época e mudou a história da televisão no mundo. Foto: reprodução/divulgação.

Uma série sobre o nada – foi assim que os comediantes de stand-up Jerry Seinfeld e Larry David explicaram sua ideia para executivos de televisão nos EUA no final dos anos 80. Com dez prêmios Emmy e três Globo de Ouro nas estantes dos criadores e atores, Seinfeld mudou a história da televisão e é considerada uma das mais importantes sitcoms de todos os tempos por falar de assuntos considerados tabus e controversos de maneira inovadora, com muita ironia e bom humor. No próximo dia 11 de junho, a partir das 12h50, a Warner Channel estreia em formato de maratona a primeira temporada completa, composta por cinco episódios, com opções de áudio original legendado e dublado.

Sucesso de público e crítica, a produção acompanha o personagem título e seu cotidiano aparentemente tranquilo: comer cereal, levar/pegar roupas na lavanderia, apresentações de stand-up, relacionamentos pessoais e visitas inesperadas dos outros protagonistas. Seu melhor amigo desde a adolescência é George Costanza (Jason Alexander) e muito do que acontece com ele é baseado na vida real do co-criador da série, Larry David. Entre as incontáveis trocas de emprego, situações estapafúrdias com seus pais e namoradas, George pode ser descrito como esquentado e neurótico. Elaine Benes, interpretada pela premiada atriz Julia Louis-Dreyfus, é uma ex-namorada que virou amiga de Jerry e está sempre por perto com sua personalidade forte que provoca situações inusitadas. Kramer (Michael Richards) é o divertido vizinho e um dos principais responsáveis por momentos inesquecíveis com suas extravagâncias e humor físico.

A série foi líder de audiência por anos e o episódio final foi visto ao vivo por mais de 75 milhões de espectadores em 1998. Entre os muitos prêmios, destaque para os três Globos de Ouro de melhor série de comédia/musical, ator (Jerry Seinfeld) e atriz coadjuvante (Julia Louis-Dreyfus) e dez Emmys de melhor roteiro, edição, ator coadjuvante (Michael Richards) e série de comédia. Além do estilo de humor mundano e peculiar, diferente do que outras sitcoms faziam na época, Seinfeld também foi inovadora na maneira como abordou temas polêmicos como racismo, aborto, homofobia e até masturbação – sem nunca chegar a falar a palavra – com muita ironia e sarcasmo.

Cinquenta lojas pedem encerramento das operações em shoppings de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

O presidente da Comissão de Shoppings Centers da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campinas, Gustavo Maggioni. Foto: divulgação.

A suspensão das atividades nos shopping centers por mais de dois meses como medida para evitar a propagação da Covid-19 já provocou o pedido de fechamento de pelo menos 50 lojas nos centros de compra de Campinas. Isso representa cerca de 5% do total de operações. Além dos prejuízos e dispensas de funcionários, empresários também enfrentam outro problema: altos valores cobrados como multas pelas administrações para o encerramento do contrato.

Os números de encerramento das atividades fazem parte de um levantamento realizado pela Comissão de Shoppings Centers da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campinas. “Estamos fazendo um levantamento mais completo dos impactos em toda a região de Campinas”, adianta o presidente da comissão, advogado Gustavo Maggioni. Ele conta que é grande o número de lojistas que operam nos shoppings e que procuram a entidade para comunicação da necessidade de encerramento definitivo das operações. Os empresários relatam a cobrança de multas pesadas pelas administradoras, que em muitos casos passam de dez vezes o valor do aluguel.

A recomendação do presidente da comissão é que o lojista procure o shopping para fazer um acordo solicitando a isenção da multa, uma vez que a rescisão do contrato está se dando por fato extraordinário em decorrência da pandemia que obrigou o fechamento temporário dos shopping centers. De acordo com o advogado, a tendência é que haja um aumento do número de operações fechadas nas próximas semanas. Segundo o plano de reabertura dos shoppings aprovado pelo governador de São Paulo, João Doria, as praças de alimentação devem continuar fechadas, o que agravará a crise dos lojistas ligados à alimentação nos centros comerciais.

Mesmo com a reabertura de parte das operações nas próximas semanas com a flexibilização da quarentena, o movimento de vendas tende a continuar fraco. “Hoje, as lojas que estão autorizadas a funcionar estão tendo menos de 30% de faturamento e este percentual não é suficiente para cobrir os custos de locação e despesas com funcionários”, explica Maggioni.

“É bastante preocupante o cenário para estas empresas que funcionam nos shoppings a curto e médio prazo. Tudo leva a um aumento considerável de encerramento de operações nas próximas semanas”, completa.