Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
Começou a funcionar nesta segunda-feira (1º) às 18h no Centro de Lutas do Jardim João Pioli o Alojamento Provisório destinado às pessoas em situação de rua de Indaiatuba. Inicialmente o local oferecerá condições para abrigar 36 pessoas, sendo 30 homens e seis mulheres, onde terão condições de cuidar da higiene pessoal, receberão jantar e dormirão aquecidos em camas instaladas sobre os tatames. No dia seguinte, após receberem o café da manhã, o espaço será fechado e reabrirá diariamente às 18h.
Toda a estrutura foi montada tomando-se os cuidados necessários, de acordo com as orientações da Vigilância Sanitária, para evitar a contaminação pela Covid-19. Na chegada ao espaço, a Secretaria de Saúde fará uma triagem das condições de saúde dos assistidos e entregará máscaras para a proteção pessoal.
Dentre as secretarias municipais inseridas na concretização da ação estão a secretaria de esportes, com a cessão do espaço e colchões; a Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, com o Centro de Reabilitação Animal (CRA), uma vez que muitas pessoas em situação de rua têm um animal de estimação; o Funssol (Fundo Social de Solidariedade), que cederá roupas de cama e outros. Há ainda a participação e contribuição do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos), da Secretaria Municipal de Educação, da Secretaria de Segurança, da Secretaria de Cultura e da Comunidade Farol.
Segundo o secretário de Assistência Social, Luiz Henrique Furlan, o alojamento provisório destinado às pessoas em situação de rua amplia e complementa as ações já realizadas no município com o objetivo de promover a superação das situações de violações de direitos vivenciados por estas pessoas. Entre essas ações, estão:
– Programa de Ressocialização: visa oferecer ajuda de custo (auxilio bolsa no valor de 30% salário mínimo) para quem estiver realizando estágio decorrente de curso profissionalizante.
– Para as pessoas em situação de rua que não são residentes no município é realizado atendimento e, após análise e contato com familiares, é fornecida passagem para retorno à cidade de origem.
– Parceria com a Comunidade Farol, que oferece os seguintes serviços: acolhimento Institucional para pessoas em situação de rua (masculino); acolhimento institucional para pessoas em situação de rua (feminino); acolhimento em república para adultos em processo de saídas das ruas.
Abrindo a programação de junho da série Música #EmCasaComSESC, na segunda-feira, dia 1º, o pianista Cristian Budu nos transporta para as noites de Instrumental SESC Brasil com o tema A música clássica em tempos de mudança. Premiado pelo Concurso Internacional Clara Haskil (2013), na Suíça, além de importantes prêmios nacionais, como Instrumentista do Ano (2017) da APCA e Melhor Concerto do Ano (2016) no Guia Folha, o virtuose faz um recorte de compositores que viveram períodos de grandes mudanças ou personificaram revoluções em suas épocas por meio de suas linguagens musicais. No repertório, com comentários de Cristian entre as peças, estão obras dos séculos 18, 19 e 20 compostas por Beethoven, Schumann, Debussy, Villa-Lobos e Ernesto Nazareth.
Na terça-feira, 2, o cantor e compositor Zé Renato, conhecido pelo seu trabalho com o quarteto vocal e instrumental Boca Livre, elege canções que ilustram seus 44 anos de dedicação à música. No repertório, uma seleção de canções gravadas pelo Boca Livre, como Toada (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho), Quem Tem a Viola (Zé Renato, Xico Chaves, Cláudio N. e Juca F.), Mistérios (Maurício M. e Joyce) e Bicicleta (Zé Renato e Cláudio Nucci), além de músicas de seus projetos pessoais, como Nega Dina e Diz Que Fui Por Aí, de seu disco sobre Zé Ketti e, do seu projeto sobre Paulinho da Viola, Sofrer e Um Caso Perdido.
O cantor Filipe Catto é quem assume o palco virtual da série Música #EmCasaComSESC na quarta-feira, dia 3 de junho. Apresentando seu projeto Vênus Unplugged, Filipe celebra 10 anos de carreira dividindo seus sucessos e inspirações. Temas que ganharam as novelas, como Adoração e Saga, se revelam em nova roupagem com o violão rock do cantor, trazendo à tona também destaques do repertório do artista, como Iris e Arco e hits do último disco Eu Não Quero Mais e Lua Deserta.
No dia seguinte, o multi-instrumentista que é peça chave da cena underground do rock paulistano na década 1980 Edgard Scandurra apresenta o show 40 anos de lados B. Em ordem cronológica, ele canta suas principais composições, tanto no Ira! como em sua trajetória solo ou, ainda, em parcerias com Arnaldo Antunes, Ciro Pessoa, Bárbara Eugênia, Silvia Tape e Karina Buhr. No violão, guitarra, voz e bateria eletrônica, ele também mostra seu lado baterista e compositor da banda Mercenárias.
Abrindo o final de semana, na sexta-feira, 5, a cantora Teresa Cristina homenageia um dos grandes nomes do samba com o show Teresa Cristina canta Noel: Batuque é um privilégio. O eterno poeta da Vila Isabel, Noel Rosa, é o segundo na trilogia proposta em homenagem aos grandes sambistas do Brasil, em que Teresa Cristina dá voz à obra de um grande compositor, seguido do aclamado Teresa canta Cartola, ambos com produção musical de Caetano Veloso. Premiada e reconhecida entre as vozes de maior destaque no samba do Rio de Janeiro, Teresa apresenta um repertório de vários sucessos do sambista; entre eles, Com que Roupa, Feitio de Oração e Gago Apaixonado.
No sábado, o compositor e pianista Francis Hime, acompanhado da cantora Olivia Hime, apresenta o repertório do show Encontro Musicais, uma espécie de biografia de canções de Francis e do processo de criação delas. Em formato intimista, Francis dialoga com a plateia virtual ao apresentar cada uma de suas composições, tendo como referência o livro Trocando em miúdos as minhas canções. De autoria do próprio Francis, o livro aborda detalhadamente o processo de criação de suas obras, tanto na música popular quanto na erudita. No repertório, grandes composições e canções compostas em parceria com Chico Buarque, como Atrás da Porta, Meu Caro Amigo, Passaredo e Vai Passar.
E, por fim, no domingo, 7 de junho, o cantor e compositor Renato Teixeira apresenta ao público da série Música #EmCasaComSESC as canções que fizeram sucesso em suas gravações, além de suas composições que se tornaram clássicos da nossa MPB. No formato intimista – voz e violão –, ele apresenta composições próprias, como Amanheceu, peguei a viola, parcerias com Almir Sater, como Um violeiro toca e Tocando em frente e outras canções do cancioneiro nacional, como Cálix Bento (extraída do folclore e adaptada por Tavinho Moura), Cabecinha no Ombro (Paulo Borges) e Felicidade (Lupicínio Rodrigues).
Para conferir toda essa programação, basta acessar as páginas youtube.com/SESCsp ou o novo endereço do SESC São Paulo no Instagram criado especialmente para a série SESC Ao Vivo instagram.com/SESCaovivo.
O elogiado espetáculo infanto-juvenil Malala, a menina que queria ir para a escola, adaptação teatral do livro-reportagem da premiada escritora e jornalista Adriana Carranca, está disponível desde sábado (30) no Youtube do Itaú Unibanco, para que todos que não tiveram a oportunidade de vê-lo ao vivo possam aproveitar a peça diretamente de suas casas, respeitando as regras de isolamento social. Exibida em São Paulo durante temporada no segundo semestre 2019, a peça ficará disponível no canal do banco, em ação inédita para disponibilizá-la de maneira digital.
“O Itaú tem uma relação muito próxima com a história de Malala, que mostra como a educação empodera e faz você acreditar que pode ir além – a trouxemos para São Paulo, fizemos um minidocumentário e adaptamos o livro de Adriana Carranca para o digital. Levar agora a peça de teatro a milhares de pessoas em suas casas de forma gratuita reforça o compromisso do Itaú com a educação e a cultura, alcançando quem não teria a oportunidade de ver o espetáculo ao vivo e levando essa história inspiradora, de forma lúdica, ainda mais longe”, diz Juliana Cury, superintendente de Marketing Institucional do Itaú Unibanco.
Idealizado pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera, adaptação de Rafael Souza-Ribeiro e canções originais de Adriana Calcanhotto, o espetáculo que narra a viagem de Adriana Carranca ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação. “Transformação. Esta foi a palavra que tomei como norte para a encenação. O espetáculo, narrado por oito atores e um músico, é localizado num quintal brasileiro – o quintal mágico onde tudo se transforma: peteca vira caneta, balão vira abóbora, tijolo vira cadeira. Uma casa vira escola. Com coreografias, projeção e percussão ao vivo, os atores se dividem em diversos personagens. Revisitamos nossas brincadeiras de quintal para encontrar a Malala que existe dentro de cada um de nós. Criança ou adulto. Um papel e uma caneta podem mudar o mundo e eles estão em nossas mãos”, afirma o diretor Renato Carrera.
A peça teve apresentações no Rio de Janeiro, Curitiba e curta temporada em Vitória e Uberlândia antes de São Paulo – cidade na qual recebeu o patrocínio do Itaú Unibanco, que promoveu em 2018 um debate sobre educação e empoderamento feminino com a presença de Malala, mediado por Adriana Carranca. A educação é uma das causas do Itaú, que, além do debate, também produziu um documentário sobre a trajetória da ativista paquistanesa e fez uma versão digital do livro de Adriana Carranca sobre a história de Malala, com recursos audiovisuais, inserida dentro do projeto Leia para uma Criança.
Após sua estreia, em outubro de 2018, o espetáculo realizou 83 apresentações, alcançando um público de 38 mil pessoas. Com a compra dos direitos de exibição online pelo Itaú, 22 profissionais envolvidos na peça – entre autores, diretores, elenco, músicos, editores e produtores – serão diretamente beneficiados, em um momento em que a classe teatral está impossibilitada de trabalhar devido às restrições de eventos.
Malala, a menina que queria ir para a escola estreou no sábado (30). A versão disponível online foi editada especialmente para o ambiente digital e tem cerca de 50 minutos, tornando a experiência de assistir ao espetáculo pela TV ou computador mais confortável para os espectadores. A peça é indicada para crianças e adolescentes de todas as idades e ficará no canal do banco até 30 de setembro, podendo ser acessada a qualquer momento.
Somando 28 mil visualizações nas nove apresentações já realizadas, a série Teatro #EmCasaComSESC traz monólogos interpretativos transmitidos diretamente da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos. Promovida pelo SESC São Paulo, a programação anuncia as próximas apresentações: neste domingo, 31 de maio, Ailton Graça interpreta um recorte da peça Solidão, dirigida e adaptada por Marco Antonio Rodrigues com dramaturgia de Sergio Roveri. Classificação indicativa: 16 anos. Veja abaixo os links para assistir.
Na segunda-feira, 1º de junho, Cacá Carvalho apresenta O Carrinho de Mão, trecho do espetáculo A Poltrona Escura, do italiano Luigi Pirandello. Dirigida por Roberto Bacci, a peça rendeu a Cacá o Prêmio Shell de melhor ator, além de ter sido considerada pela Associação Paulista de Críticos de Artes um dos cinco melhores espetáculos do ano e ter sido apresentada em diversas capitais brasileiras e cidades italianas. No enredo, um grande e famoso advogado desmascara a miséria da condição humana num crescendo cômico, grotesco e patético, com a revelação de um inconfessável prazer. A classificação indicativa é 16 anos.
Na quarta-feira, 3 de junho, a atriz Bete Coelho interpreta, de Bertolt Brecht, a peça Mãe Coragem. Um dos textos mais conhecidos do teatro épico brechtiano, a obra narra a trajetória de Anna Ferling, pequena vendedora e mãe de três filhos que sobrevive graças ao comércio de mercadorias ordinárias durante a Guerra dos Trinta Anos. Colocando em pauta a guerra e a violência que nos desumanizam, Mãe Coragem traz uma reflexão densa sobre a moralidade humana em tempos de conflitos. Dirigido por Daniela Thomas, com tradução de Marcos Renaux, a apresentação tem classificação indicativa de 16 anos.
Sexta-feira, 5 de junho, é dia de se emocionar com Gero Camilo na apresentação de A Casa Amarela. O texto, de sua autoria, conta a vida e o sonho do pintor Vincent Van Gogh de construir uma comunidade de artistas no sul da França, bem como sua relação intensa com o pintor Paul Gauguin nesse período. Classificação indicativa 12 anos.
E por fim, no domingo, 7 de junho, Eduardo Mossri apresenta uma versão do espetáculo Cartas Libanesas. Em conversa intimista e direta com o telespectador, ele contará, por meio da figura do mascate Miguel Mahfuz, um pouco do processo da imigração sírio-libanesa no Brasil. Em 2009, o ator encontrou as cartas que sua avó recebia do seu avô, imigrante libanês, que tentava ganhar a vida no Brasil no início do século XX. Nas mãos do autor José Eduardo Saad Vendramini, junto de outros relatos verídicos de imigrantes libaneses no Brasil, surgiu o texto deste monólogo. A direção é de Marcelo Lazzaratto e a classificação indicativa, 12 anos.
Até aqui, o Teatro #EmCasaComSESC apresentou sete espetáculos a uma audiência somada que ultrapassa 24 mil visualizações. Já passaram pela série os artistas Celso Frateschi, interpretando, de sua autoria, Diana, Georgette Fadel em Terror e Miséria no Terceiro Milênio, de Bertolt Brecht, Sérgio Mamberti em Plínio Marcos, Um Homem do Caminho, Ester Laccava com Ossada, Jé Oliveira com, de sua autoria, Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens, Gustavo Gasparani em Ricardo III, de Shakespeare, Lavínia Pannunzio com Elizabeth Costello, Grace Passô, interpretando Frequência 20.20 e Denise Weinberg em O Testamento de Maria.
+ SESC Digital
A presença digital do SESC São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o SESC apresenta o SESC Digital, sua plataforma de conteúdo.
Saiba+: SESCsp.org.br.
O Festival #CulturaEmCasa começa a semana com a live de Tom Zé nesta segunda-feira, 1º de junho, às 21h30. Ele abre as portas de sua casa e apresentará músicas como Augusta, Angélica e Consolação, Abacaxi de Irará, Menina-Amanhã de Manhã, Meninas Jesus e USP versus GV. “E as do remelexo”, como ele mesmo definiu.
A live será transmitida na plataforma de streaming e vídeo #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos da Arte. O acesso é por meio do site http://www.culturaemcasa.com.br. Os conteúdos da plataforma podem ser assistidos gratuitamente por televisão, computador, tablets e celulares.
Tom Zé afirma que sua live será mais para o cognitivo que para o contemplativo. “São músicas para divertir, animar, contemplando a inteligência de cada um. Porém neste momento, cada um de vocês é um universo único e separado e a intimidade pode reinar entre nós.”
Serviço:
Festival #CulturaEmCasa
Live Tom Zé
1º de junho (segunda-feira) às 21h30
Site: www.culturaemcasa.com.br
Redes Sociais:
http://www.facebook.com/culturaemcasasp/