Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
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Santa Catarina
Marcelo Tas e a psicóloga Débora Tabacof apresentarão nesta quinta-feira (21/5), às 17h, a live Como manter a mente saudável no confinamento?. A live será transmitida pela plataforma de streaming e vídeo #CulturaEmCasa, lançada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O projeto é gerido pela Organização Social Amigos da Arte.
O Intensivão #CulturaEmCasa – uma série de aulas e oficinas de cultura e economia criativa voltadas a diversos públicos – é transmitido diariamente às 17h. Conta com a participação de profissionais renomados do setor cultural e criativo, que compartilham conhecimento e expertise em aulas sobre os diversos ofícios nos campos da cultura e da criatividade. As lives são acessadas pelo site http://www.culturaemcasa.com.br.
Site: www.culturaemcasa.com.br
Redes Sociais:
http://www.facebook.com/culturaemcasasp/
Foto: eataly.com.br.
O centro de gastronomia Eataly comemora seus cinco anos de Brasil reunindo um importante grupo de renomados chefs – o estreladíssimo italiano Massimo Bottura (Osteria Francescana) e os brasileiros Felipe Bronze (Oro e Pipo), Jefferson Rueda (A Casa do Porco), Janaina Rueda (Dona Onça), Rodrigo Oliveira (Mocotó) e José Barattino (Eataly) – em uma iniciativa para criação de seis pratos exclusivos que farão parte de um menu especial, de valor R$95,00 por pessoa, comercializado pelo iFood, entre os dias 22 e 24 de maio. Serão inéditos jantar e almoços beneficentes via delivery. O cliente também pode reservar o menu e retirar em opção take out na própria loja enviando um e-mail para eventos@eataly.com.br. Mais detalhes em https://www.eataly.com.br/menu-stelle/.
Parte da renda arrecadada será revertida para a ONG Casa do Rio, que trabalha para a autonomia dos povos da floresta e o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Neste momento, a organização atua para amparar os vulneráveis dos municípios de Careiro e Manaus, no estado do Amazonas, severamente afetados pela pandemia do coronavírus. “Criamos esse evento com a intenção de ajudar as populações mais impactadas por essa pandemia. Estamos orgulhosos e felizes em poder colaborar com a Casa do Rio por meio de uma experiência gastronômica à distância”, convida Luigi Testa, diretor geral do Eataly SP. “Acredito que este evento mudará o formato tradicional de vivenciar a gastronomia”.
A intenção do Eataly é iniciar, a partir desta ação, uma parceria duradoura com a instituição, que passe também pelo trabalho com mulheres empreendedoras que trabalham com alimentos e gastronomia na região. “A iniciativa do Eataly é muito bem vinda para a continuidade do trabalho da Casa do Rio com as comunidades da Amazônia e reforçará nosso apoio à população mais vulnerável nesse momento muito sensível que vivemos em nosso território”, diz Thiago Cavalli, diretor da Casa do Rio.
Sobre a Casa do Rio
A Casa do Rio é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos fundada em 2014. Acolhe os saberes e as práticas dos povos da floresta, premissa para iniciativas com as comunidades às margens da rodovia BR 319, no estado do Amazonas, que promovem o desenvolvimento humano e territorial, a educação integral, o fortalecimento da agricultura familiar de base agroecológica, o empreendedorismo sustentável de jovens e mulheres, a conservação da biodiversidade. Criando e fortalecendo redes. Sementes para a construção de territórios do bem viver em uma Amazônia sustentável.
Instagram: @casadorio_.
O livro infantil gratuito Esperança, onde está você? conta a história de seis crianças, em diversas partes do mundo, que estão enfrentando o fechamento de escolas. O projeto é uma iniciativa da Lego Foundation, foi traduzido pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa e tem apoio da Fundação Lemann. Cada história segue um padrão semelhante, abordando as frustrações e desafios das crianças, na qual encontram e propagam esperança para si e para outras pessoas.
2020 será conhecido para sempre pela Covid-19 e como o ano na história no qual quase todas as escolas do mundo fecharam fisicamente suas portas para crianças e funcionários. Um momento sem precedentes, em que estamos vendo o impacto deste fechamento. As escolas não serão abertas no futuro imediato e, quando abrirem, estarão muito diferentes do que eram. As crianças estão confusas, muitas têm medo e parecem ter perdido seu único ponto de referência.
Escrito por dois professores premiados, Armand Doucet (Canadá) e Elisa Guerra (México), o livro visa mudar a narrativa do momento para as crianças – do medo para a esperança. Os autores visam também fornecer um recurso simples para apoiar as crianças e famílias afetadas pela quarentena, oferecendo um contexto significativo para que crianças falem sobre a situação atual e, ao mesmo tempo, possa nutrir seu desenvolvimento. Desde que Doucet e Guerra desenvolveram a ideia, muitos educadores voluntários em todo o mundo também se juntaram ao projeto, traduzindo o livro para aproximadamente 30 idiomas e promovendo as mensagens de esperança.
“O livro tem como objetivo retratar as vozes das crianças e suas histórias particulares durante a pandemia”, diz a professora mexicana e coautora do livro Elisa Guerra. “Ela mostra como enfrentamos diferentes problemas em meio à pandemia e como a conexão humana nos aproxima na busca por esperança. Um professor, um pai, um avô, um irmão, um amigo, um vizinho e até você: sempre há alguém que pode ajudá-lo a passar por momentos difíceis”.
O professor canadense e coautor do livro Armand Doucet. Foto: divulgação.
“Esperamos que os professores possam usar este livro para ajudar nessas discussões difíceis, iniciar uma conversa de esperança, falar sobre cidadania global em relação às suas próprias histórias pessoais, trazer esperança para a comunidade e muito mais”, diz o professor canadense Armand Doucet e coautor do livro. “O livro foi projetado para significar coisas diferentes para diferentes grupos em diferentes contextos e é exatamente isso que queremos, para que seja usado da maneira que funciona melhor para todos”.
Para aprofundar o que o livro pode oferecer, a equipe global de educadores voluntários utilizou seus conhecimentos para criar um ecossistema educacional por trás do projeto. Isso inclui um guia para pais/responsáveis das crianças sobre como o livro pode ser usado para fornecer suporte e variedade de habilidades sociais e emocionais, além de contexto para discussão. Eles também desenvolveram uma série de aprendizados por meio de experiências lúdicas com base em cada um dos seis personagens do livro para ajudar em atividades significativas adicionais para os pais/responsáveis se envolverem com seus filhos durante a quarentena. “Eu imagino que o livro seja usado como um pretexto para iniciar conversas entre professores, pais, adultos e crianças, enquanto ainda estão isolados ou depois que as escolas reabrirem”, diz Ana Ragu, filha de Elisa, que se ofereceu para ilustrar o livro. “As ilustrações são projetadas como um estímulo para nossos sentimentos e fornecem um ponto de partida para falarmos sobre como nos sentimos e por que nos sentimos de uma certa maneira. Meu sonho é que minhas ilustrações e o texto abram a porta para as crianças falarem sobre tópicos importantes que foram exacerbados pela pandemia”.
Os autores do livro também reconhecem que muitas crianças e famílias não terão acesso ao livro. Esse é um dos motivos pelos quais ele será distribuído gratuitamente. No entanto, como muitos indivíduos e famílias desejam contribuir para mudanças positivas em nossas comunidades locais e globais durante esses tempos difíceis, os autores gostariam de incentivar a doação – daqueles que podem pagar – à Unicef Covid-19, que apoia crianças em vulnerabilidade.
Faça o download do livro gratuitamente no Apple Books e no Google Play. Também em PDF gratuito em www.hopewhereareyou.com e impresso sob demanda da Amazon.
Mais informações sobre o projeto, recursos educacionais e downloads gratuitos do livro em mais de 30 idiomas em http://www.hopewhereareyou.com.
Link para download do livro em português
Link para a Biblioteca de mídia (fotos, ilustrações do livro, fotos dos autores e mais).
Mais informações sobre os autores e a ilustradora:
– Armand Doucet (coautor) é um educador premiado, autor de best-sellers e um dos professores mais reconhecidos do mundo. Líder global e palestrante, cujo objetivo é tornar o mundo um lugar melhor para seus três filhos pequenos.
– Elisa Guerra (coautora) foi nomeada Melhor Educadora da América Latina e do Caribe pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento em 2015. É autora de mais de 20 livros didáticos e infantis. Elisa faz parte da Comissão Internacional da Unesco para os Futuros da Educação.
– Ana RoGu (ilustradora) está cursando graduação em Animação e Arte Digital no TEC de Monterrey, no México. Criou logotipos, rótulos de produtos alimentícios e capas de livros. Ilustradora da série de livros infantis Around the World.
Sobre a Fundação Lemann
Trabalha por uma educação pública de qualidade para todos e apoia pessoas e organizações que dedicam suas vidas a solucionar os principais desafios sociais do Brasil. É uma organização familiar, sem fins lucrativos e atua sempre em parceria com governos e outras entidades da sociedade civil, de maneira plural, inclusiva e buscando caminhos que funcionam na escala dos desafios do Brasil. Realiza projetos ao lado de professores, gestores escolares, secretarias de educação e governos por uma aprendizagem de qualidade. Também apoia centenas de pessoas e organizações que trabalham por um Brasil melhor, tudo para ajudar a construir um país mais justo, inclusivo e avançado.
Adriana Calcanhotto se apresenta no dia 23. Foto: Leo Aversa.
A série Música #EmCasaComSesc completa um mês no ar com uma programação de qualidade e anuncia as atrações do final de semana.
Abrindo o fim de semana, na sexta, 22, a cantora e compositora Ava Rocha propõe uma imersão sonora, poética e performática em sua apresentação. Com três discos autorais e prêmios como Artista Revelação e Melhor Hit pelo Prêmio Multishow 2015 e Artista Revelação pela APCA 2015, Ava fará de sua transmissão uma experiência íntima e sensorial com o público, incluindo encenações e momentos únicos, além de sucessos e canções inéditas de seu repertório.
No sábado, dia 23, tem Adriana Calcanhotto na sua melhor versão voz e violão interpretando sucessos da carreira, canções de sua autoria gravadas por outros intérpretes e outras “que gostaria de ter escrito”, destaca a artista. A escolha do repertório passa por setlists de shows antigos de Adriana nas unidades do SESC São Paulo. “Cada canção tem sua história e sua trajetória. Gosto de contá-las antes de cantar. Acho que aproximar o público da origem delas ajuda na fruição da música”, completa.
Violonista Eduardo Gudin faz show com a participação especial da pianista e cantora Naila Gallotta no dia 24. Foto: Joana Gudin.
E encerrando o final de semana, o violonista Eduardo Gudin faz show com a participação especial da pianista e cantora Naila Gallotta. A dupla, que tem formação erudita e popular, apresenta no repertório, além das duas linguagens, uma mescla de música cantada com música instrumental. Os arranjos especiais para piano, voz e violão dão um caráter inédito à apresentação, que incluirá, ainda, o lançamento da música Sempre, de Gudin.
Para conferir toda essa programação, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do SESC São Paulo no Instagram criado especialmente para a série SESC Ao Vivo: instagram.com/sescaovivo.
Desde o dia 19 de abril, o SESC São Paulo vem oferecendo um show diferente por dia, todos os dias às 19h, ao vivo e direto da casa do artista. A programação foi pensada para todos que apreciam a boa música brasileira, em tempos de isolamento social por conta do novo coronavírus e que levou ao fechamento das unidades em todo o Estado para evitar a disseminação da Covid-19.
Ava Rocha abre o fim de semana no dia 22. Foto: Carolina Amorim.
Até aqui, já passaram pela série de Música #EmCasacomSesc os artistas Zeca Baleiro, Chico César, a dupla Fernanda Takai e John Ulhoa da banda mineira Pato Fu, Roberta Sá, Paulo Miklos, João Bosco, Zélia Duncan, Hamilton de Holanda e Mestrinho, Rael, Mônica Salmaso e Teco Cardoso, Davi Moraes e Pedro Baby, Hélio Ziskind, Siba, Luciana Mello e Jair Oliveira, Marcelo Jeneci, Renato Braz, André Mehmari, Anelis Assumpção com participação de Curumin, Ayrton Montarroyos com participação de Edmilson Capelupi, Céu, Emicida, Dori Caymmi, Tulipa Ruiz com participação de Gustavo Ruiz, Toninho Ferragutti, Ná Ozzetti com participação especial de Dante Ozzetti, Josyara, André Abujamra, Luedji Luna, João Donato, Joyce Moreno, Duo Siqueira Lima e Tiê. As apresentações atingiram uma audiência de mais de 1,8 milhão de visualizações, somando as páginas do SESC São Paulo e dos artistas que transmitiram as apresentações.
Música #EmCasacomSesc
Um show diferente por dia, todos os dias, às 19h. Acompanhe ao vivo direto da casa de cada artista. A série Música #EmCasacomSesc também tem sido uma oportunidade para promover o Mesa Brasil, programa que conecta empresas doadoras e instituições sociais para o complemento de refeições de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Criado há 25 anos pelo SESC São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões on-line para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, acesse o site mesabrasil.sescsp.org.br.
+ SESC Digital
A presença digital do SESC São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o SESC apresenta o SESC Digital, sua plataforma de conteúdo!
Saiba+: sescsp.org.br.
Foto: arquivo pessoal.
É evidente que os transtornos que a pandemia do novo coronavírus tem acarretado na vida diária de toda a população – o isolamento, as dúvidas, o medo, a questão financeira e muitas incertezas quanto ao futuro têm preocupado as famílias. A continuidade do cronograma escolar, por exemplo, tem se destacado não só por evidenciar as diferenças entre o sistema público e privado, mas pela dificuldade que muitas instituições têm encontrado para dar o suporte pedagógico necessário por meio do sistema remoto.
Isso se explica porque se tornou predominante um mecanismo que até então nunca tinha sido necessário para as escolas de nível básico e, com isso, tem exigido de tantas famílias um processo de adaptação e superação em diversas situações que têm desestruturado e exigido muitas respostas que ninguém estava preparado para dar. Diante disso, é importante destacar a educação e as novas propostas metodológicas educativas que buscam, neste período, amenizar os prejuízos que a ausência das aulas presenciais podem trazer aos alunos de nível básico. Muitos não têm maturidade, responsabilidade ou condições fundamentais para se comprometer em assistir às videoaulas ou realizar as atividades sozinhos, sendo necessário o suporte dos pais ou responsáveis, realidade que acaba exigindo deles uma reestruturação quanto ao tempo de trabalho e o auxílio aos filhos.
O papel principal dessa reestruturação é o suporte – a orientação que deve partir da escola para com os pais explicando de forma clara e objetiva como o processo irá ocorrer, além de responder dúvidas que podem surgir ao longo do tempo, sem se esquecer de que o foco é facilitar o processo de aprendizagem.
Para que a parceria escola/família aconteça de forma eficaz, é muito importante que as funções sejam estabelecidas, visto que a educação é uma ciência que exige preparo, disciplina e planejamento. Ou seja, o papel do professor e da escola é oferecer um suporte técnico profissional sobre os conceitos e conteúdos trabalhados durante as aulas, enquanto os pais irão auxiliar os filhos e os professores com um retorno sobre a experiência em casa, para que seja construída uma aprendizagem significativa e os laços afetivos não se percam. Quando os pais “assumem” o lugar do professor, outros fatores vêm à tona, como as questões afetivas, emocionais e de autoridade, que, se não forem bem administradas, podem atrapalhar o processo de aprendizagem.
Essa realidade de ensino remoto é totalmente nova e, por isso, ainda existem muitas lacunas, muitas falhas por parte dos pais, da escola, do governo e do sistema educacional em si, pois não estavam preparados para essa situação, principalmente por vir como um método educacional predominante e, não, como um mecanismo complementar às aulas presenciais.
Assim, é interessante que os pais estruturem junto a seus filhos uma rotina de estudos para que os estudantes possam desenvolver a autonomia necessária na prática escolar e, consequentemente, consigam administrar bem o tempo, já que muitos pais também estão trabalhando de casa.
O mais importante de todo esse processo é integrar a criança e dar a ela a responsabilidade de construir junto com os pais essa rotina, tendo consciência de que, para que tudo funcione bem, ela também precisa fazer a sua parte e, com isso, pouco a pouco ir amadurecendo em seu protagonismo no processo de ensino e aprendizagem.
* Aline Tayná de Carvalho Barbosa Rodrigues é psicóloga escolar no Instituto Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).