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Lições da quarentena: 88,4% dos brasileiros pretendem comprar menos por impulso

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A pandemia do Covid-19 e o isolamento social necessário reinventaram o comportamento dos brasileiros em relação ao trabalho, ao consumo de produtos e serviços e à convivência dentro de casa com seus familiares. Segundo pesquisa, esses novos hábitos vieram para ficar. Para entender este cenário do “novo normal” da rotina do brasileiro durante a quarentena e os indicativos de comportamento após o isolamento social, a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, em parceria com a Indico, plataforma de dados, levantou um estudo entre os dias 17 e 18 de abril, com mais de 3 mil brasileiros que mostra a grande mudança que o consumo está sentindo e irá sentir após pandemia.

Impactos financeiros

A conta já aparece para a maioria dos brasileiros, em que 64,8% dos entrevistados já sentiram o impacto negativo do isolamento em seus ganhos financeiros. Já para 32,5%, os ganhos financeiros permaneceram os mesmos. E para uma minoria de 2,7%, os impactos desse novo momento foram muito positivos. “Alguns setores souberem se adaptar mais rápido, como delivery de alimentos ou inclusão de novos produtos como máscaras descartáveis e álcool gel e, com isso, trouxeram uma nova renda ao negócio”, explica Ligia Mello, responsável pela pesquisa e fundadora da Hibou.

Mais da metade dos brasileiros, 53,7%, têm evitado qualquer tipo de compras desnecessárias, enquanto 34,7% têm medido melhor a necessidade de uma compra. Uma minoria (5,6%) está apenas aguardando para retomar seus hábitos de compra e, para 6,2%, ainda nada mudou. “Enquanto é normal que a maioria da população tenha freado as aquisições dado não só o momento, mas as incertezas de como o mercado brasileiro lidará com a retomada, o interessante é que um terço dos consumidores está envolvido em criar novos critérios de compras e próprios de decisão, aprendendo, por exemplo, a lidar com a espera. Quanto mais longo for o isolamento social, mais a gratificação imediata deverá ser considerada por profissionais de consumer experience e jornada de compra que façam uso de antecipação (hype), raridade e imediatismo”, explica Ligia.

Consumo consciente

Após a quarentena, 88,4% dos brasileiros pretendem comprar menos por impulso, pensando mais no que vai gastar. E isso vale também para marcas famosas e queridinhas dos consumidores, pois 72,2% afirmam que estão menos dispostos a pagarem mais caro por um produto só por ser de uma marca famosa que gostam.

“Existem marcas conhecidas e marcas conhecidas pelo que elas entregam. Se durante a última década vimos o crescimento do ‘uma marca não é quem ela diz ser, é o que dizem dela’, hoje temos essa consolidação e ao mesmo tempo, como em qualquer outra crise, caem as margens para mark-up baseado apenas em construção de imagem”, diz Marcelo Beccaro, responsável pela pesquisa e fundador da Hibou.

Em contrapartida, o consumo local ganha espaço na visão dos entrevistados e 61,5% deles estão mais dispostos do que antes a pagar um pouco mais caro por um produto que ajude a sua região ou cidade. “A restrição de mobilidade trouxe um novo olhar das pessoas para os bairros onde residem, pois antes elas só circulavam por seus bairros pela manhã ou no retorno ao trabalho, quando quase tudo já estava fechado. Agora elas passaram a conhecer o pequeno restaurante local, mercadinho da rua ou entregador de água e criou-se um laço que provavelmente será mantido após o confinamento”, diz Marcelo.

Para 31,9% dos brasileiros, até o dia 15 de março o shopping era o local preferido para as compras. Após o isolamento, ainda sem data definida, 40% dos brasileiros disseram que querem criar uma nova rotina que mistura um pouco de tudo e 31,2% querem valorizar mais o comércio de seus bairros. Para 17,7%, a compra pelo digital será sua definitiva primeira opção.

O brasileiro acredita que as marcas têm importante papel que vai além de seus produtos e serviços e esperam delas atitudes. 95,9% valorizarão aquelas conscientes. 74,62% dos entrevistados notaram alguma grande marca tomando atitudes relevantes neste momento de pandemia. As mais citadas foram Ambev, Itaú, Magalu, Boticário, Ypê, Americanas, Seara, Natura e Bradesco. “As marcas precisam ter atitude conscientes, olhando todas as suas redes de operação, apoio e consumo trazendo o melhor para a sociedade em que atuam”, explica Ligia Mello. “É importante que o C-level e agências entendam que os últimos anos da comunicação foram voltados a criar jornadas de consumo relevantes junto ao consumidor e poucas coisas criam laços tão fortes como uma experiência compartilhada. Desta vez, quem vende e quem compra não estão em lados diferentes da equação, mas do mesmo lado de uma luta quase invisível. Isso muda, mesmo que por uma janela de tempo limitada, o que significa ser uma marca ou empresa relevante e abre porta para uma memória afetiva muito mais duradoura”, conclui Beccaro.

Novas prioridades

Como o brasileiro pretende mudar seus gastos após o término do isolamento social? Quase metade dos brasileiros (45,3%) diz pretender gastar menos com o carro depois do fim do isolamento. Já os gastos com viagem devem crescer para 29,1% dos entrevistados. Dos 15 segmentos analisados, o mercado pet se mostra o menos afetado por cortes no futuro: apenas 10,7% pretendem reduzir seus gastos com bichinhos em relação a antes da pandemia.

Onde gastar mais? O confinamento mudou a importância das coisas na vida das pessoas. Manter a casa um espaço confortável e fazer viagens são os focos do investimento do brasileiro após a quarentena. As viagens ficaram em primeiro lugar, com 29,1% dos brasileiros dizendo que vão aumentar seus gastos e, 39,1%, que vão manter os gastos. Já reformas ganharão aumento para 12,3% dos brasileiros, enquanto 48,5% pretendem manter o ritmo. “Reforma residencial é um segmento que chamou atenção. O brasileiro está mais tempo em casa, prestando mais atenção nos pequenos detalhes que precisam de reparo ou merecem um upgrade. Com o ‘faça você mesmo’ em alta, estimulado pelo conteúdo digital, a busca por materiais e pequenos serviços especializados deve crescer num segundo momento. Mas essa nova relação com os espaços da casa tem outra implicação: os próximos imóveis serão vistos com um novo olhar, onde o que existe da porta pra dentro ganha relevância inédita frente ao clássico location-location-location, explica Ligia, responsável pela pesquisa.

Saudade dos shows

55% dos entrevistados descobriram na live uma forma de se divertir e 57,6% deles pretendem continuar acompanhando se forem continuadas pelos artistas, neste momento, porém desconsiderando a parcela que já não frequentava shows e eventos, 24,9% estão dispostos a desembolsar o valor de um ticket apenas durante o isolamento e 19,9% não pagariam para ver um show de casa. Estar no local é parte da experiência – apenas 1,3% pagaria o valor integral de um show para assisti-lo no conforto do lar. “Os demais se dividem em relação ao custo. Desconto para ver de casa seria bem vindo, bem como pode assistir algo ao vivo sem ter que se deslocar de cidade, mas o DNA do show inclui fila, pessoas, deslocamento, toda uma experiência de grupo que vai além do palco em si. Existe um bom motivo para toda a produção feita, seja dos mega concertos às peças mais simples e isso fica claro na opinião de um público que está esperando para poder cantar junto”, finaliza Ligia.

FAMA Museu oferece programação online

Itu, por Kleber Patricio

“Se vende”, 2008, Carmela Gross. Foto: Mônica Ogaya.

Enquanto o espaço físico do FAMA Museu Fábrica de Arte Marcos Amaro, instituição sediada em Itu, no interior de São Paulo – está fechado em função da pandemia do Covid-19, a instituição promove uma série de ações e atividades culturais, artísticas e educativas em suas redes sociais (Instagram/FamaMuseu e Facebook/FamaMuseu).

O público pode conhecer mais sobre o acervo extenso do Museu por meio de vídeos com os curadores Ricardo Resende e Ana Carolina Ralston. Ambos comentam trabalhos que integram a coleção e apresentam trajetórias dos artistas na série #ObrasComentadas.

Para testar os conhecimentos sobre as obras e os artistas, o público é convidado a interagir no #QuizFAMA, no Instagram Stories. Já a ação #tbt (do inglês, throw back Thursday) relembra por meio de fotos ou vídeos exposições e eventos emblemáticos na história do Museu.

Obra “Opa Nila Baba Igi”, de Mestre Didi. Foto: FAMA Museu.

O #EducativoFAMA reúne materiais sobre processos de pesquisa e investigação baseados nos artistas e nas obras que compõem o acervo. O conteúdo é apresentado de forma didática, com imagens e textos sucintos pelos educadores do Museu. Outra proposta para ajudar a preencher o tempo com bom conteúdo é o #FAMAéCultura, que traz indicações de livros, filmes e documentários, feitas pelos membros da equipe do FAMA. Ações lúdicas e poéticas para a família ficam a cargo do #Faminha, que apresenta oficinas e atividades para crianças.

Sobre o FAMA Museu

Situado em Itu, a 100 km da capital paulista, o FAMA Museu – Fábrica de Arte Marcos Amaro está localizado em uma área de 25 mil metros quadrados, onde, no século XX, funcionou a Fábrica São Pedro, importante polo da indústria têxtil, com relevância histórica e cultural para a região.

Inaugurado em 2018, o Museu abriga ateliês, ocupações, salas e áreas ao ar livre para a realização de performances, residências artísticas, exposições individuais e coletivas, com o objetivo de incentivar a criação artística contemporânea, investigar os caminhos da arte e possibilitar ao público o acesso ao acervo do colecionador e artista Marcos Amaro.

A coleção reúne mais de 1.600 obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e instalações de nomes como Portinari, Tarsila do Amaral, Nelson Leirner, Leda Catunda, Cildo Meireles, Tunga e Aleijadinho.

Maior evento de empreendedorismo jovem do mundo realiza pré-edição online

Brasil, por Kleber Patricio

Devido às mudanças ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus, o ENEJ (Encontro Nacional das Empresas Juniores) acaba de lançar uma pré-edição 100% virtual e gratuita. Organizado pela Brasil Júnior, esse é o maior evento de empreendedorismo jovem do mundo e, pela primeira vez, terá uma pré-edição online. O ENEJ em Casa acontece entre os dias 4 a 8 de maio e já conta com mais de 16 mil inscritos.

Durante uma semana, acontecerão webinars e lives com foco em experiências e conteúdos sobre produtividade, gestão de tempo, criatividade, liderança em tempos de crise e inovação, entre outros. Entre os confirmados estão Guilherme Benchimol, CEO e fundador da XP Inc.; Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza; Pavlos Dias, head de Inovação e Novos Negócios da Faber Castell; Mirella Damaso, Digital & Innovation Manager da Heineken Brasil; Fernanda Burin, HR R&S Sr. Manager do Bradesco e Mateus Fonseca, people coordinator da Móvile, entre outros.

Para quem deseja assistir o encontro ou acessar mais informações sobre a semana, as lives e webinars acontecem pelo Instagram ENEJ 2020 e Youtube do ENEJ 2020. Os encontros acontecem em diversos horários, às 11h, 16h e 19h. E toda a programação e qualquer outra informação podem ser encontradas no Instagram do ENEJ 2020 (@enej_2020).

O ENEJ 2020 marca 32 anos de Movimento Empresa Júnior no Brasil e acontecerá em outubro, no Rio Grande do Norte. Na edição, os estudantes terão acesso a palestras, workshops e cases, além de participar de rodas de discussão e minicursos com grandes nomes do mercado. Em 2019 o evento reuniu mais de cinco mil jovens em Gramado/RS.

Sobre a Brasil Júnior

A Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores) é a instância que representa as empresas juniores brasileiras, que proporcionam educação empreendedora por meio da vivência empresarial durante a formação acadêmica para estudantes universitários de todas as regiões do país. Hoje está presente em 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal por meio de federações estaduais, totalizando mais de 600 empresas juniores e, aproximadamente, 20 mil empresários juniores em 208 universidades. O propósito do Movimento Empresa Júnior e, como consequência, o da Brasil Júnior, é incentivar o empreendedorismo, tornando o País mais competitivo, ético, educador e colaborativo.

Lindt lança presente exclusivo para o Dia das Mães

Brasil, por Kleber Patricio

Caixa de presente com 500 g de Lindor. Foto: divulgação.

A Lindt, marca suíça de chocolates premium, vai ajudar os consumidores a tornar o Dia das Mães deste ano ainda mais especial. Neste momento em que muitas mães e filhos não poderão estar juntos para celebrar, a Lindt aproximará as famílias através do seu chocolate e desenvolveu uma embalagem exclusiva para presentear. As clássicas trufas Lindor serão entregues em uma elegante caixa (500 g – R$119,90) que promete surpreender. Uma forma de enviar carinho e afeto para as mães.

O portfólio da Lindt ainda oferece outras opções deliciosas para as mães. Entre as novidades para presentear, as Pralinas Masterpieces (120 g – R$59,00), contendo chocolates sortidos desenvolvidos delicadamente pelos maîtres chocolatiers da marca. As pralinas são compostas por chocolate ao leite, branco e amargo e sabores como avelã, pistache e crème brûlée, entre outros. Além desta novidade, todo o portfólio de pralinas estará com 20% de desconto no e-commerce da Lindt entre os dias 27 de abril e 10 de maio. “Fazemos questão de tornar esta data tão importante ainda mais gostosa para as mães. Muitas estarão distantes de seus filhos neste ano, então um presente como o chocolate pode trazer conforto e acolhimento. Será a forma de os filhos poderem dar o abraço que não será possível pessoalmente. O chocolate, de certa forma, traduz esse gesto”, comenta Natália José, head de marketing da Lindt no Brasil. “Diferente dos outros anos, as vendas serão feitas por delivery e especialmente pelo nosso novo e-commerce, lançado recentemente”, completa.

É possível entregar os chocolates da Lindt nas seguintes cidades: São Paulo, São Caetano, Santo André, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Campinas, Jundiaí, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Goiânia. Nessas localidades os consumidores poderão comprar também pelo Rappi e iFood.

Preços sugeridos Lindt

Caixa Presente Lindor 500 g – R$119,00

Pralinas Masterpieces 120 g – R$59,00

Onde encontrar Lindt

E-commerce: http://shop.lindt.com.br/

Instagram: http://www.instagram.com/lindt_brasil/?hl=pt-br.

Sobre a Lindt & Sprüngli

Fundada há quase 175 anos em Zurique, a Lindt & Sprüngli é líder mundial no setor de chocolates premium e, atualmente, possui doze unidades de produção na Europa e nos EUA e cerca de 12 mil funcionários. Os produtos da marca são distribuídos por 26 subsidiárias e sucursais pelo mundo, além de uma rede global de cerca de 100 distribuidores independentes. Em 2017 a empresa faturou 4,1 bilhões de Francos suíços (mais de 15 bilhões de reais). No Brasil, a Lindt & Sprüngli formou uma joint-venture com o Grupo CRM apostando no modelo de lojas próprias da marca em 2014 e é representada pela Aurora Bebidas e Alimentos Finos desde 1969.

Ação solidária de cooperativas do Vale do Ribeira destina toneladas de alimentos a Banco de Alimentos da cidade de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Equipe das cooperativas se mobiliza para doar alimentos aos menos favorecidos. Foto: divulgação.

Quem tem fome tem pressa – sob este lema, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais e da Agricultura Familiar do Vale do Ribeira (Coopercentral – VR), que congrega 12 organizações, entre cooperativas e associações, com sede em Santo André, na Grande São Paulo, fez três entregas, tendo a última sido realizada no dia 29 de abril, ao Banco de Alimentos da cidade de São Paulo – programa de abastecimento, segurança alimentar e nutricional da Prefeitura que atende entidades que acolhem população em situação de vulnerabilidade social e instituições assistenciais, as quais tiveram um grande aumento na procura. “A escolha pelo Banco de Alimentos da Prefeitura de São Paulo se deu pelo fato de que a maioria das organizações já trabalha com a unidade, que possui um grande número de entidades cadastradas no município”, explica Aline Marques, integrante do conselho fiscal da Coopercentral-VR, e também da Cooperativa dos Produtores Rurais e da Agricultura Familiar (Coopafarga), localizada no município de Juquiá, no Vale do Ribeira.

Ao todo, mais de 300 entidades cadastradas no programa poderão ser beneficiadas com produtos saudáveis e com alto teor nutricional, oriundos diretamente dos campos de centenas de pequenos produtores que cultivam a terra e a solidariedade, mesmo diante de um momento desafiador de insegurança econômica pelo qual estão passando no campo, com a queda na comercialização, por conta da pandemia e da necessidade de isolamento social. “Estamos muito agradecidos pelas doações das cooperativas do Vale do Ribeira, representadas pela Coopercentral, pois a demanda do nosso público aumentou muito e estes alimentos irão atender centenas de pessoas que estão em uma situação crítica e de déficit nutricional”, agradece Joselice Santos, do Banco de Alimentos.

Na avaliação de Isnaldo Lima da Costa Junior, diretor financeiro da Coopercentral, na ação coordenada entre as diversas organizações, nota-se que os produtores não estão alheios ao que acontece fora de seu âmbito de atuação. “Neste gesto de solidariedade ao próximo, nosso objetivo é diminuir o impacto para quem se encontra em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, com a oferta de alimentos de qualidade. E isso por meio do cooperativismo e da agricultura familiar, que é responsável pela grande parcela da produção de alimentos no mundo, motivo pelo qual, neste momento de caos que estamos vivendo, um setor que se torna ainda mais essencial e precisa ser fortalecido cada dia mais para continuar gerando renda, emprego, contendo o êxodo rural e combatendo a desigualdade social”, afirma Isnaldo, ressaltando que a Secretaria de Agricultura, por meio do trabalho da CDRS e do Projeto Microbacias II, possibilitou o fortalecimento das organizações de pequenos produtores no Vale do Ribeira.

Uma corrente do bem: a economia pode e deve ser solidária

As doações foram recolhidas por uma “rede do bem”, organizada por produtores e trabalhadores rurais nas pequenas propriedades. “Cada cooperativa iniciou um trabalho de ação solidária nos municípios em que operam e, juntas, conseguimos fazer duas entregas ao Banco. Nós começamos esta rede de uma forma pequena e singela. Tivemos situações em que pessoas chegaram dizendo: Eu tenho uma caixa de mandioca, ajuda? Quando nos demos conta, tínhamos 1.800 caixas de alimentos como banana, abóbora, abacate, palmito pupunha, inhame, limão e outros, que formaram as 39 toneladas doadas”, relembra emocionada Aline Marques.

De acordo com Aline, neste cenário de medo e incertezas, com ações como essa, os pequenos produtores reforçam os valores da chamada Economia Solidária. “Antes da pandemia, esses agricultores, que se uniram para doar, estavam com a venda de seus produtos garantida, com contratos ativos para o fornecimento de produtos para a alimentação escolar. Neste momento de calamidade, nossos produtores estão com esses produtos parados e em insegurança econômica, como tantos trabalhadores, mas entenderam que existe um risco maior: o das pessoas que estão em insegurança alimentar. O cooperativismo e a economia solidária nos ensinam a enxergar que o problema do próximo pode ser maior que o nosso”.

Coopercentral-VR protocola pedidos para que as prefeituras continuem comprando dos pequenos produtores com recursos do PNAE

“Neste momento de aflição que os produtores estão passando, com drástica redução de renda, entendemos que as prefeituras devem continuar adquirindo produtos dos pequenos produtores, com base na lei n.º 13.987, de 2020, sancionada pelo PL 786/2020, que autoriza a distribuição de merenda escolar às famílias dos estudantes cujas aulas foram suspensas na rede pública, por conta da pandemia. Protocolamos um documento junto à Prefeitura de São Paulo, à qual se destina a maior parte da nossa produção, e estamos fazendo contatos com outras prefeituras, para que esta lei seja aplicada, pois nela vemos a possibilidade de passarmos de forma menos drástica por esta situação”, afirma Aline, salientando que a Coopercentral tem todo esquema logístico de distribuição nas escolas. “Entendemos que a Prefeitura pode e deve cumprir esta lei, criando uma estratégia para o alimento chegar na casa das famílias, com implementação, por exemplo, de polos de distribuição, evitando aglomerações, organizando horários e entregas diferenciados”.

Organizações integrantes da Coopercentral-VR: Associação dos Bananicultores de Miracatu • Cooperativas dos Bananicultores e Agricultores de Miracatu• Cooperativa Mista Agroecológica de Vista Grande• Cooperativa dos Produtores Rurais e da Agricultura Familiar do Município de Juquiá • Cooperativa Mista dos Bananicultores do Vale do Ribeira • Cooperativa Agroecológica dos Agricultores Familiares do Vale do Ribeira e Litoral Sul• Cooperativa dos Agricultores Quilombolas do Vale do Ribeira • Associação Quilombo de Ivaporunduva • Cooperativa Agroindustrial Solidária • Cooperativa Agropecuária de Produtos Sustentáveis do Guapiruvu • Associação dos Agricultores Familiares do Município de Cajati • Cooperativa da Agricultura Familiar de Sete Barras.

Bancos de Alimentos & Agronegócio Paulista: uma combinação que pode salvar vidas

A necessidade de isolamento social devido à pandemia da Covid-19 vem criando desafios aos produtores rurais e a toda população, tanto no escoamento e venda dos produtos agrícolas como na garantia da segurança alimentar nas cidades. O desperdício de alimentos aptos ao consumo é uma prática reprovável, especialmente em tempos de incerteza, quando milhões de brasileiros sofreram redução ou perda total de sua renda. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, na intenção de minimizar perdas, informar e fortalecer as ações sociais entre cidadãos, vem apresentar os Bancos de Alimentos do Estado.

Bancos de alimentos são entidades que têm por objetivo angariar donativos, doações de bens alimentares e a recuperação de excedentes e distribuí-los as populações carentes e ou vulneráveis. O Estado de São Paulo conta com 42 bancos de alimentos. Tradicionalmente os bancos de alimentos recebem doações do meio urbano, porém os produtores rurais vêm se mobilizando para que alimentos não sejam perdidos, estabelecendo contato com os bancos de alimentos.

Confira a lista com os contatos de alguns bancos de alimentos que atuam no Estado. Em caso de dúvida, entre em contato com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea-SP), através do e-mail consea@consea.sp.gov.br.

ARARAQUARA

(16) 3301-6162

bancoalimentos@araraquara.sp.gov.br

BIRIGUI

(18) 3644-2729

bancodealimentosbirigui@hotmail.com

DIADEMA

(11) 4057-8008 / 4057-8025

banco.alimentos@diadema.sp.gov.br

EMBU DAS ARTES

(11) 99559-8254 / 4704-0896

bancodealimentos@embudasartes.sp.gov.br

GUARULHOS

(11) 2472-5171

marciaseminaldo@guarulhos.sp.gov.br

HORTOLÂNDIA

(19) 3845-6630 / 3897-8404

bancoalimentos@hortolandia.sp.gov.br

ITANHAEM

(13) 3427-1836

banco.alimentos@yahoo.com.br

ITAPECERICA DA SERRA

(11) 4666-2025

bancodealimentos@itapecerica.sp.gov.br

JANDIRA

(11) 4707-6026

bancodealimentos@jandira.sp.gov.sp

MAUÁ

(11) 4519- 8556 / 97169-3483

banco.alimentos@maua.sp.gov.br

OSASCO

(11) 3683-2015 / 3654-4585

bancodealimentos.stude@osasco.sp.gov.br

PIRACICABA

(19) 99463-7944 / 3434-6332

bcoalimentos@piracicaba.sp.gov.br

RIBEIRÃO PRETO

(16) 3941-3333

bancodealimentos@semas.pmrp.com.br

SÃO BERNARDO DO CAMPO

(11) 2630-6704

bancodealimentos@saobernardo.sp.gov.br alice.mucida@saobernardo.sp.gov.br

SÃO CARLOS

(16) 3368-7051

rita.guimaraes@saocarlos.sp.gov.br

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

(17) 3231-2927

bmalimentos@riopreto.sp.gov.br

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

(12) 3911-8060

cesjc@ceagesp.gov.br angelica.dias@sjc.sp.gov.br

SÃO PAULO

(11) 2967-0755 / 2967-5039

SÃO PAULO

(11) 3643-3700

bancodealimentos@ceagesp.gov.br

SOROCABA

(15) 3332-9333 / 99123-0971

bancodealimentos.sorocaba@gmail.com

SUZANO

(11) 4746-1580

agricultura@suzano.sp.gov.br

TATUÍ

(15) 3259-7493

bancodealimentos@tatui.sp.gov.br

VOTUPORANGA

(17) 3423-2975

bancodealimentos@votuporanga.sp.gov.br

PIRACICABA

(19) 3424-2611

cepir@ceagesp.gov.br

ARAÇATUBA

(18) 3623-9321

cearb@ceagesp.gov.br

ARARAQUARA

(16) 3332-1001

ceara@ceagesp.gov.br

CAMPINAS

(19) 3746-1476

bruna.angelis@ceasacampinas.com.br

MARÍLIA

(14) 3425-3299

cemar@ceagesp.gov.br

PRESIDENTE PRUDENTE

(18) 3906-1564

cepre@ceagesp.gov.br

RIBEIRÃO PRETO

(16) 3638-0466

cerib@ceagesp.gov.br

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

(17) 3233-3812 / 3233-3022

cesjr@ceagesp.gov.br

GUARATINGUETÁ

(12) 3132-3413

cegua@ceagesp.gov.br

SANTO ANDRÉ

(11) 4996-9507

bancodealimentos@craisa.com.br

BOTUCATU

(14) 3813-9313

bancodealimentos.botucatu@hotmail.com

RIO CLARO

(19) 3532-4408

larissazeminian@assistenciasocial.rc.sp.gov.br.