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Climatempo lança campanha fotográfica em apoio à quarentena

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem de FelixMittermeier por Pixabay.

A Climatempo colocou no ar uma campanha de incentivo à quarentena nas redes sociais. A ação visa estimular os usuários de plataformas digitais a fotografarem o céu pela janela de suas casas e compartilhar as imagens na internet usando a hashtag #otempodajanela. As melhores fotos serão publicadas nas mídias da Climatempo.

A hashtag que dá nome à campanha surgiu como uma adaptação temporária a já conhecida #fotografeotempo, lançada pela empresa de meteorologia em 2014 e que até hoje é sucesso nas redes sociais. É importante que, ao participar da ação, o usuário não se esqueça de publicar também seu nome, sobrenome e cidade de registro da foto.

Climatempo contra o covid-19

Respeitando as medidas de precaução contra o coronavírus, todos os funcionários da Climatempo estão trabalhando em esquema de home office desde 16 de março. Dessa forma, é possível garantir a saúde e bem estar de todos os colaboradores sem deixar de lado o compromisso de manter a população informada.

A Climatempo ressalta a importância de sempre lavar bem as mãos, desinfetar aparelhos celulares, computadores e outros objetos que utilizam. Além disso, é altamente recomendável que contato físico desnecessário seja evitado.

Não é apenas sobre meteorologia. É sobre informação e prevenção junto à sociedade.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

Vida é movimento: conheça a cinesiofobia, o medo de se movimentar – por Laís Mori Sério

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: divulgação.

Nosso cérebro funciona como um HD de computador – a cada experiência que vivenciamos, um novo registro é realizado. Todos os sentidos envolvidos (olfato, paladar, audição, tato, visão) e a emoção sentida durante cada experiência também ficam registrados.

Vamos comparar nosso cérebro ao nascermos a uma imensa área cheia de mata. A cada experiência, um registro é realizado e, a cada registro, uma parte dessa área é ‘desmatada’, depois nivelada e depois pavimentada, criando conexões com outras áreas que serão niveladas e pavimentadas também. Cada experiência promove a pavimentação de uma parte de uma longa estrada. Sim, criam-se caminhos.

De um ponto a outro, tenho um caminho que, ao percorrer, tive diferentes sensações – aromas podem estar associados, sabores, músicas ou barulhos; enfim, tudo o que estava acontecendo durante aquela experiência fica registrado no HD e fica associado àquela estrada que foi pavimentada.

E o que o medo de se movimentar – ou cinesiofobia – tem a ver com isso?

Com o medo não é diferente. Ele também cria um caminho. Em algum episódio, como ao abaixar-se para recolher um objeto que você deixou cair, por exemplo, você sentiu uma fisgada tão forte na coluna que mal conseguiu voltar para posição ereta. Você, pela primeira vez, “travou” a coluna.

Foram longos dias para se recuperar, para voltar a ter total autonomia em suas atividades. Toda essa experiência vivida criou uma nova pavimentação em seu cérebro – seu grande HD registrou cada detalhe da experiência: o objeto caindo, seu esforço, a fisgada, a intensidade da dor, o tempo em que você ficou limitado, sua ansiedade em relação ao voltar à sua rotina e produtividade, entre outras coisas.

Está lá, tudo registrado e aí, quando você se vê em uma nova situação em que precisa abaixar-se para pegar um objeto novamente, seu cérebro já acessa aquela estrada, aquele trajeto vivido e um monte de informações bombardeiam sua cabeça. Se o registro foi de medo, de dor, automaticamente essas sensações ficam mais afloradas ao perceber que você terá que repetir o movimento que uma vez te “travou”. E aí se dá início a um padrão de evitação. A pessoa deixa de se movimentar, de realizar determinadas tarefas, por medo de sentir novamente aquela dor, por não querer estar novamente em uma situação limitante e angustiante. Algumas pessoas passam a culpar inclusive o movimento. Outras simplesmente seguem em frente e abaixam, pegam o objeto, completam a tarefa e produzem uma nova sensação para ser registrada. Estas ressignificam o movimento para o cérebro. E este é o tratamento para quem tem medo do movimento: movimentar-se.

Após tratada a lesão, ao amenizar a inflamação e dar maior equilíbrio às estruturas, as funções voltam a acontecer de maneira mais harmoniosa, com menos sobrecargas e menos chances de um novo episódio ruim como o vivido anteriormente. Então, é hora de continuar a movimentar-se. O movimento faz parte do processo de cura. É preciso movimentar-se para seu cérebro entender que não há mais perigo.

Confie sempre em seu corpo. Equilibre sua saúde e mexa-se.

Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.

Secretaria de Saúde entrega insulina em casa para pacientes acima de 60 anos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Secretaria de Saúde de Indaiatuba, por meio da Farmácia Unificada, está fazendo a entrega domiciliar de insulina aos pacientes acima de 60 anos cadastrados no sistema. Essa ação faz parte da estratégia de enfrentamento ao Novo Coronavírus, visando manter as pessoas do grupo de risco em isolamento social.

A equipe entrou em contato telefônico para identificar a necessidade de abastecimento de cada paciente e está dispensando insulina para dois meses. A entrega começou na segunda-feira (30) e continuará esta semana. São feitas de 50 a 60 entregas por dia.

Topázio Cinemas promove debate online sobre “O Poço” nesta terça (7)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

As sessões cult às terças-feiras são uma tradição na Topázio Cinemas, reunindo cinéfilos de Indaiatuba e região. Para manter a rotina dos fãs de cinema mesmo neste período de isolamento social, será realizado nesta terça-feira, dia 7 de abril, às 19h30, um debate ao vivo no perfil @topaziocinemas no Instagram sobre o filme O Poço, disponível na Netflix.

O convidado para o evento online é Daniel Cury, editor-chefe e fundador do portal Cinem(ação) – www.cinemacao.com. Também participará da transmissão a responsável pelo marketing da Topázio Cinemas, Bruna Mascarenhas, que explica a escolha do filme: O Poço é um filme polêmico e que vem sendo muito comentado nos últimos dias”, comenta. “Ele incita a reflexão, como outros filmes que sempre exibimos nas sessões cult e acredito que teremos um debate de qualidade, assim como temos tradicionalmente às terças-feiras logo após a exibição dos filmes.”

O objetivo principal da Topázio Cinemas com o evento online é continuar fomentando a sétima arte neste período de isolamento social. “A Topázio Cinemas é reconhecida em Indaiatuba e região por abrir espaço também para filmes alternativos, especialmente às terças-feiras. Para não perdermos este foco e também oferecer entretenimento para os espectadores que estão em casa e são fãs de cinema, decidimos estreitar nosso relacionamento nas redes sociais com esta transmissão ao vivo em que todos poderão comentar sobre o filme”, explica Bruna. “Esperamos que nossos seguidores prestigiem e se divirtam.”

O filme

A produção espanhola O Poço (ficção científica, 1h34m) está disponível na Netflix e conta a história de uma prisão indescritível, com vários níveis e uma plataforma descendente contendo comida. O filme retrata uma luta desumana pela sobrevivência, mas também uma oportunidade de solidariedade.

Serviço:

Debate ao vivo no Instagram sobre O Poço

Data: 7 de abril (terça-feira)

Horário: 19h30

Onde: Instagram, perfil @topaziocinemas.

Atletas de natação PCD que estavam retidos na capital do Equador retornam ao Brasil

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Equipe retornou na madrugada da última terça (31). Foto: divulgação.

O grupo de nove atletas e um técnico da Natação PCD da Secretaria Municipal de Esportes/ADI voltou do Equador na madrugada da última terça-feira (31), após dez dias de espera. A viagem foi realizada para que os nadadores se preparassem para as classificatórias dos Jogos Paralímpicos, aproveitando a altitude de 2.550 metros da cidade de Cuenca. Agora, todos aguardam em quarentena por novas datas para as seletivas, que serão divulgadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A Secretaria Municipal de Esportes acompanhou diariamente a situação dos atletas, auxiliando com a antecipação da ajuda de custo e pedidos junto ao Ministério da Defesa e das Relações Exteriores. “Ficamos felizes pelo retorno dos atletas, que estão de volta à segurança de seus lares. Todos estão bem de saúde e agora serão acompanhados por seus familiares”, destaca o secretário municipal de Esportes, Marcos Antônio de Moraes. “A Prefeitura deu toda assistência, enquanto os trâmites diplomáticos e burocráticos eram resolvidos pelo CPB e órgãos federais”.

O treinamento da equipe foi planejado entre os dias 3 a 21 de março, em Cuenca. Em seguida, os atletas buscariam seus índices no Open de Natação Paralímpica, que aconteceria entre os dias 26 a 28, em São Paulo, competição que foi cancelada no dia 13 pelo CPB. No dia 15, o Aeroporto de Cuenca fechou e o técnico Antonio Luiz Duarte Candido, o Maceió, entrou em contato com o Consulado. A equipe então foi transferida para Quito, onde ficou em um hotel fechado para hóspedes, com estadia paga pelo Comitê. O embarque aconteceu no Aeroporto Internacional de Sucre, na noite do último dia 30, em avião fretado pela Embaixada Brasileira.

Maceió comenta os mais difíceis da quarentena no Equador. “A incerteza da volta, pois não tínhamos uma data. Isso dificultava muito”, destaca. “Não conseguia descansar, pela preocupação e também pelo barulho de sirenes, alarmes e polícia. As noites eram bem agitadas”. Para ajudar os atletas, o técnico recomendou a todos diversas atividades. “Era para que eles não ficassem dentro do quarto apenas, para que pudéssemos ter um momento mais tranquilo e de higiene mental”.

As atividades eram diversas. “Cozinhar, fazer yoga e circuito eram algumas das atividades que fazíamos. Dependia do dia e da condição mental do grupo”, conta Maceió. “Na cozinha, todos ajudavam. Na yoga, quem puxava a fila era a Cecília (Kethlen Jeronino de Araújo, atleta do grupo)”.

Confirmação

Segundo Maceió, a notícia do retorno demorou a ser assimilada. “A ficha caiu mesmo quando estávamos no avião. A primeira confirmação foi para quarta (dia 1º), depois anteciparam para terça (31) e acabamos saindo do Equador na segunda (30)”, lembra o treinador, que avalia a experiência junto à equipe. “Já passei por alguns desafios na carreira e este foi mais um para me fortalecer e preparar psicologicamente para a vida. A união que presenciamos no Equador vai além do lado esportivo”.

Sobre o adiamento dos Jogos Paralímpicos para 2021, o técnico foi categórico: “Decisão acertada. Teremos tempo para nos planejar e preparar”, afirma. “Agora, precisamos esperar para restabelecer nossa rotina de preparação. Depois, sabendo as datas para obtenção das marcas, é treinar para brigar por uma vaga em Tóquio”, finaliza.

(Com a colaboração de Fábio Alexandre)