Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Idesam, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), realiza em cinco municípios do Amazonas projeto que apoia as cadeias de valor florestais para a madeira e o extrativismo, fortalecendo seis organizações sociais e a marca coletiva das comunidades Inatú Amazônia, inicialmente apoiada pelo Fundo Amazônia a partir de 2018.
Em três unidades de conservação de uso sustentável, sendo uma estadual e duas federais, o projeto tem como objetivo fomentar e desenvolver soluções para os gargalos das cadeias produtivas florestais. Após seis meses de atividades, as organizações sociais celebram a geração de renda de aproximadamente R$1,9 milhões, resultantes de 119 vendas para 52 clientes regularmente identificados, totalizando a comercialização de 34 toneladas de produtos não madeireiros, além de 4,8 mil unidades de produtos fracionados em embalagens de 10 a 1.000 ml. São mais de 400 famílias atuando nesta iniciativa e que estão à frente das comercializações.
Ao todo, mais de 480 pessoas participaram das ações e atividades desenvolvidas pelo projeto, como capacitações técnicas, fortalecimento produtivo e organizacional e assistência técnica produtiva, nas regiões de Apuí, Caruaru, Itapiranga, Lábrea, São Sebastião do Uatumã. Desse total, cerca de 18% do público é composto por mulheres. Foram gerados 213 postos de trabalho por pessoas diretamente envolvidas nas cadeias produtivas do extrativismo de produtos não madeireiros (óleos amazônicos e manteigas vegetais).
“A maior parte dos produtores extrativistas que moram nas comunidades ribeirinhas da Amazônia, principalmente na área de atuação deste projeto, não estão familiarizados com o tema da gestão do empreendimento. E isso é um dos enfoques do projeto: trabalhar a capacidade de gestão organizacional, produtiva e de empreendedorismo, o que consequentemente impacta de forma positiva na produção do campo, na gestão, na rastreabilidade do produto e nas boas práticas produtivas e possibilita melhorar a produtividade e ganho financeiro para os produtores”, afirma Marcus Biazatti, coordenador de Projetos do Idesam.
Como funciona o projeto
O Idesam apoia este processo de gestão e garante ferramentas tecnológicas para que organizações façam uma melhor coordenação no campo e gestão de empreendimento visando a rastreabilidade, qualidade produtiva e melhor retorno financeiro para os extrativistas.
O projeto teve sua etapa inicial com a abertura de chamamento público para recepção de propostas de apoio. Ao se inscrever na iniciativa, as organizações preencheram um formulário onde apresentaram os principais gargalos de suas atividades. Entre eles, foram destacados: apoio de assessoria técnica para gestão produtiva, rastreabilidade para mostrar um produto de origem sustentável, gestão organizacional e manutenção de periodicidade e escalonamento da produção para outros compradores. “Esse projeto foi de suma importância para o fortalecimento da nossa associação e associados. Por meio dos cursos de capacitação para boas práticas das sementes e óleos, conseguimos um produto de qualidade. Com isso, um produto – manteiga e óleos – de mais qualidade e com valor agregado para as comunidades”, afirma Sandra Barra Maia, responsável pela área de comercialização da Associação de Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha.
Ao iniciar suas atividades, o projeto buscou atender as necessidades apontadas pelos participantes ao se inscreverem no projeto. Com isso, haveria um maior pertencimento das iniciativas com os resultados. A Inatú Amazônia tinha como meta comercializar um total de R$1,5 milhão, número já ultrapassado em seis meses de atividades. “Acreditamos que o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis, protagonizadas pelos moradores das comunidades ribeirinhas, conectadas com o mercado consumidor atento aos anseios da sustentabilidade, é um dos melhores mecanismos de manter a sociobiodiversidade e a conservação da Amazônia. Além disso, a iniciativa evita êxodo rural e fortalece a defesa do território pelas populações”, reforça Biazatti.
O desafio da iniciativa agora será a implementação de um aplicativo para o manejo florestal comunitário e identificação botânica das espécies madeireiras para os planos de manejo comunitários. Ao término do projeto, será realizada uma comparação entre a realidade das cadeias produtivas antes e após a iniciativa. “O projeto promoveu um desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida dos extrativistas, ribeirinhos, agricultores e agricultoras, além de proteger o meio ambiente”, conclui Marcikely Ferreira, presidente da ASPACS.
Saiba mais:
Municípios participantes da iniciativa: Apuí, Lábrea, Carauari, São Sebastião do Uatumã e Itapiranga.
Organizações diretamente beneficiadas: Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS do Uatumã; Associação dos Produtores Agroextrativistas da Assembleia de Deus do Rio Ituxi; Associação Agroextrativista Aripuanã/Guariba; e Associação dos Produtores Rurais de Carauari.
Área de abrangência: 2.8 milhões de hectares
Sobre o Idesam
O Idesam é uma ONG amazonense com atuação na Amazônia Legal desde 2004 e trabalha pela conservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia e suas populações. Possui a qualificação de Organização Social de Interesse Público (Oscip) e possui o reconhecimento como uma das 100 melhores ONGs do Brasil em 2022 e como a melhor organização ambiental da Região Norte pelo prêmio Melhores ONGs 2020. Recebeu o Prêmio Empreendedor Social 2022, promovido pela Folha de S. Paulo e Fundação Schwab, na categoria ‘Inovação e Meio Ambiente’ e é credenciado como ator da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030). Coordena as iniciativas Amaz Aceleradora de Impacto, Inatú Amazônia, Café Apuí Agroflorestal, Programa Carbono Neutro, Programa Prioritário de Bioecocomia e Observatório BR-319.Para saber mais, acesse www.idesam.org.
(Fonte: Com Hedylaine Boscolo/Consciência Comunicação)
No último sábado criei vergonha e fui finalmente conhecer o Casquinha Bar, empreendimento que faz brilharem os olhos do chef Ricardo Cleto. Acompanhado da querida Claudia Castilho – que me deu o chacoalhão necessário para me tirar de casa – e do meu companheiro de aventuras Rafael Oliveira e Silva, lá fui eu para mais uma grata surpresa gastronômica.
De cara já gostei da enorme varanda que circula o Casquinha. Em que pesem o calor senegalês e meus traumas com o clima caliente da minha Santos natal, potentes ventiladores espalhados espantam aquilo que pode atrapalhar – de resto, é só alegria ficar sentado junto à cerca observando os passantes e a arquitetura do bairro Cambuí.
A ambientação é bem descontraída, com móveis simples, estilo vintage e memorabília – também criada pelo chef refletindo sua personalidade alegre, acolhedora e amistosa, além do logo e decoração dos pratos.
O cardápio
Ah, o cardápio… Para mim, que passei minha infância, adolescência e início da fase adulta nas praias santistas com uma mãe caiçara da gema (nascida em Caraguatatuba) que fazia muitas delícias do mar (a tainha assada recheada de farofa de ovas era de ajoelhar), foi um resgate repleto de comfort food.
Com todo esse sal no DNA, confesso ser muito exigente com frutos do mar. Acho, por exemplo, um pecado imperdoável – digno de nem querer conhecer o resto – quando vou a um restaurante de culinária caiçara e o básico – coisas como pastel de camarão – não encanta. Pois respirei aliviado quando pedimos a empada de camarão. O tempero – ah, o ‘tomperro’, como diz Erick Jacquin – é supercaseiro; ou seja, exatamente como deve ser, e agradou de cara. Frutos do mar possuem sabor delicado e o excesso de temperos ou a escolha errada deles podem simplesmente por tudo por água abaixo.
De alma aliviada, partimos, claro, para o carro-chefe da casa: as casquinhas. Além da tradicional casquinha de siri, o bar possui no menu as de lagosta (a mais pedida), camarão, bacalhau, polvo, lula e marisco. Escolhi a de siri, que não comia há anos, e apreciei rezando por todas as memórias gastronômicas ressuscitadas.
Aliás, vale lembrar que, ao abrir o cardápio, combinamos entre os amigos ficar só nas entradas, já que a casa tem uma ótima variedade delas, como torres de frutos do mar (só de ver já dá água na boca), sea fruit trolls, camarões à provençal, lula com cogumelos na manteiga, lulas dorée (provado) e camarões na Panko (também provados), entre muitas outras. As lulas dorée estavam comme il faut: pequenas (mais saborosas), sequinhas, macias e temperadas na medida.
Dali, passamos para os camarões na Panko. Fartos, crocantes e sequinhos, comi até a cauda, que costumo deixar de lado, mas não resisti à maciez dela empanada (uma raridade).
A sobremesa pretendíamos pular por absoluta falta de espaço, mas como bom cozinheiro, Cleto insistiu para que provássemos a deliciosa cocada cremosa com sorvete de creme, o que fizemos na base de um prato e três colheres. E não é que coube?
Sobre o chef
Ricardo Cleto Giugni tem 22 anos de profissão, período em que teve oportunidade de desenvolver projetos como abertura de bares, restaurantes e boates atuando como chef, consultor, gerente e também proprietário.
Ao longo desse tempo, passou dois anos realizando o bufê de réveillon no Tênis Clube de campinas para 1000 pessoas, em média e 6 anos realizando o bufê da feijoada da Sociedade Hípica de Campinas para 2000 pessoas, também em média, além de centenas de outros eventos e consultorias gastronômicas.
Foi proprietário de restaurantes, um bar e duas boates, onde chegou a ter 120 colaboradores.
Seu histórico profissional inclui:
2020 – refeitório do Clube de Regatas de Campinas, cuidando da alimentação de colaboradores, atletas e professores do clube (sócio e chef)
2018/2019 – The Royal Palm Tower Indaiatuba Hotel (chefe executivo) equipe de A&B com aproximadamente 50 pessoas
2017 – Jamie’s Italian, Parque Dom Pedro Shopping, Campinas, SP (chefe executivo)
2011 a 2016 – restaurante e pizzaria Via Margutta, Valinhos, SP (chef e gerente)
2008 a 2011 – Chef Theo Atelier et Bar Gastronomique, Campinas, SP (chef e proprietário)
2006 a 2008 – Pizzaria Veridiana, Higienópolis, São Paulo, SP (chefe de cozinha/período noturno), café da Pinacoteca de São Paulo (gerente/período diurno)
2001 a 2005 – Cirò Ristorante Italiano, Campinas, SP (chef e proprietário)
1999 a 2001 – Bar Coronel Mostarda, Campinas, SP (chef e proprietário)
1999 a 1999 – Paninno Giusto, Rua Augusta, São Paulo, capital (cozinheiro)
1998/1999 – Brasserie Casa Ricardo, Alto de Pinheiros, São Paulo, capital (ajudante de cozinha).
Serviço:
Casquinha Bar
Rua Sampaio Ferraz, 496 – Cambuí, Campinas (SP)
Nos dias 6 e 7 de setembro, o Sesc Belenzinho apresenta show do grupo Tarancón, que acontece no Teatro, sexta às 21h e sábado, às 18h. Os ingressos estão disponíveis no portal sescsp.org.br e nas bilheterias físicas das unidades Sesc a R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia-entrada) e R$18 (Credencial Sesc).
Tarancón, pioneiro da música latina no Brasil, o grupo celebra a sua história no palco do Teatro. Desde seus primeiros ensaios em 1970 até hoje, a banda tem desempenhado um papel crucial na difusão da rica diversidade musical dos países da América Latina. Com um repertório centrado no cancioneiro e folclore sul-americanos, há 50 anos a banda cria uma ponte cultural entre a música brasileira e nossos povos irmãos, derrubando as fronteiras físicas e culturais pela diversidade musical. São 50 anos de história e nove discos lançados. A música do grupo explora os sons das matas amazônicas, dos pampas argentinos, dos altiplanos andinos e até do mar caribenho, grandes centros urbanos e pequenos povoados, com seus personagens e dramas, suas tradições e alegrias.
O grupo | O Tarancón é considerado a principal referência no Brasil na divulgação da música latino-americana. Sendo um dos precursores do estilo, iniciou nos anos 70, em meio à efervescência política e cultural da época, tendo contato com a música de Violeta Parra, Victor Jara, Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti e com os sons, instrumentos e ritmos dos países vizinhos de América Latina. Abrigou músicos chilenos, bolivianos, argentinos e espanhóis, que ajudaram a formar sua sonoridade a partir da interação de suas influências culturais com as dos músicos brasileiros. Destaque para apresentações históricas no TUCA (1975), em shows com Mercedes Sosa, Peña de los Parra, MPB4, Chico Buarque, Milton Nascimento, Alfredo Zitarrosa, Paulinho Pedra Azul, Tita Parra e Chico César. Em 1985, participou do Festival dos Festivais, da TV Globo junto com Míriam Miràh, Lula Barbosa e Placa Luminosa, fazendo com que as 30 mil pessoas presentes no Maracanãzinho (RJ) cantassem o refrão tupi-guarani de Mira Ira (Povo do Mel) – prêmios de melhor arranjo e segundo lugar geral. Seu primeiro disco, Gracias a la Vida, foi lançado em mais de 100 países. Representou o Brasil no Festival de Asilah, no Marrocos. O trabalho do Tarancón é regado a ritmos como huayno, tinku, taquirari, sanjuanito, bailecito e chacareira, que são tocados por instrumentos típicos: quena (flauta ancestral), zamponha (flauta pan andina), charango (cordófono), bombo leguero (percussão), cajón afro-peruano (percussão).
No Sesc Belenzinho, o Tarancón se apresenta com a seguinte formação: Ademar Farinha (flautas andinas, violão, viola e charango), Emilio de Angeles (flautas ameríndias), Jam Miranda (sankas, violas, violão), Jonathan Andreoli (bombo leguero, congas, cajón peruano), Jorjão (baixo, contrabaixo e charango), Maetê (canto, voz e encanto) e Nat Gularte (xullu-xullu, pratos, bumbo inca e reco-reco da mata atlântica).
Serviço:
Show Tarancón 50 Anos
Dias 6 e 7 de setembro | sexta, às 21h; sábado, às 18h
Valores: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia-entrada), R$18,00 (Credencial Sesc)
Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc
Limite de 2 ingressos por pessoa
Local: Teatro (374 lugares). Classificação: 12 anos. Duração: 90 min.
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional; não credenciados no Sesc, R$17,00 a primeira hora e R$ 4,00 por hora adicional
Transporte Público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)
Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube.
(Fonte: Com Priscila Dias/Assessoria de imprensa Sesc Belenzinho)
O Sesc Santo Amaro recebe a peça ‘Quarto de Despejo’ baseada na vida e na obra de Carolina Maria de Jesus. O espetáculo, que integra o projeto Literatura em Cena, terá duas apresentações no dia 11 de setembro: às 15h e 20h.
Inspirado na obra homônima de Carolina Maria de Jesus, o espetáculo conta a história da autora, mulher negra moradora da favela do Canindé e mãe solo de três filhos que não conseguia dormir sem ler um livro. Seu diário, escrito em papéis encontrados nas ruas de São Paulo, narra a existência poética de uma mulher que sonhou ser escritora.
Apesar de ter cursado apenas dois anos da educação básica, Carolina Maria de Jesus registrou um mundo desconhecido para muitos. Seu projeto literário encontrou dificuldades, devido à ausência de políticas públicas para os mais vulneráveis, mas sobreviveu.
A peça, com direção de Rodrigo Ximarelli, leva em consideração os problemas da fome, desigualdades sociais e miséria no país, direcionando o olhar para o universo poético contido em ‘Quarto de Despejo’ e à leitura de mundo de uma autora marginalizada e menos presente nos cânones literários.
O ponto principal da montagem está na potência artística e literária da obra de Carolina Maria de Jesus, sem deixar de lado a difícil realidade das favelas. Dessa forma, palavra, corpo, voz, acessórios, música, iluminação, cenário, figurinos, foram inspirados nessa poética e ressignificados. “Desejamos que o espectador conheça a Carolina escritora, envolvida com música, poesia, teatro e muita arte, a mulher que é amável com os filhos, mas também repreende, que se revolta por não ter sabão e andar sempre suja, mas também faz amor”, conta a Evoé.
‘Quarto de Despejo’, primeiro livro de Carolina Maria de Jesus, publicado em 1960, foi sucesso de vendas e de público. Traduzido para treze idiomas, ganhou o mundo. No Brasil, os exemplares alcançaram uma tiragem de mais de 100 mil livros vendidos em um ano.
Sobre Carolina Maria de Jesus | Carolina Maria de Jesus, apesar de ter cursado apenas dois anos da educação básica, registrou um mundo desconhecido para muitos, em papéis quase sempre retirados de cadernos que encontrava nas ruas de São Paulo. Mulher negra, nascida em 1914 em Sacramento/MG, residiu na favela do Canindé de 1948 a 1961, no bairro de Santana de 1961 a 1969 e, de 1969 até 1977, em Parelheiros, onde veio a falecer. Quarto de Despejo, seu primeiro livro, publicado em 1960, foi sucesso de vendas e de público. Traduzido para treze idiomas, ganhou o mundo. No Brasil, os exemplares alcançaram uma tiragem de mais de 100 mil livros vendidos em um ano.
Sobre a Evoé Cia de Teatro
Cia de Teatro sediada na cidade de São Paulo desde o ano de 2009. O coletivo é formado por artistas com cursos técnicos, graduação e pós-graduação na área artística e, em sua grande maioria, arte educadores. Para seus membros, o teatro deve atender a todos, sem exceção, pois acreditam que ele pode influenciar na formação das crianças, jovens e adultos, tornando-os mais atentos a sua realidade e, dessa forma, aptos a modificá-la, contribuindo para a construção de uma sociedade melhor para todas e todos.
O coletivo apresenta-se regularmente na cidade de São Paulo, Grande São Paulo e interior, totalizando mais de 390 apresentações com um público estimado em mais de 60 mil pessoas. As cidades visitadas até o momento foram Bragança Paulista, Sorocaba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Santos, Jaú, Franca, Salto, Itu, Ilhabela, Ubatuba, Caraguatatuba, Mogi das Cruzes, São Joaquim da Barra, Taubaté, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Itapecerica da Serra, São Caetano do Sul, Praia Grande, Botucatu, Guarulhos e Caconde, entre outras, além de participações pontuais na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina.
Ficha Técnica
Elenco: Arce Correia, Lucas Barbugiani, Luana Tonetti, Maggie Abbreu, Wesley Salatiel e Shanny Segade
Músicas e letras: Arce Correia
Produção VS: Thiago Siqueira e Gustavo Perri
Preparação para voz cantada: Roberto de Paula
Iluminação: Carlos Marroco
Figurinos Fotos e Visagismo: Gil Oliveira
Confecção de Cartazes: Alessandro Rodrigues
Produção Audiovisual: Ícarus
Designer Gráfico: Dimas Stecca
Produção executiva: Bruna Silvestre
Adaptação, cenário e direção: Rodrigo Ximarelli
Sinopse | Espetáculo de teatro musical baseado na vida e na obra de Caio Fernando Abreu, em especial no conto ‘O Marinheiro’, do livro ‘Triângulo Das Águas’, e em trechos das inúmeras cartas que escreveu durante a vida, publicadas no livro ‘Para Sempre Teu, Caio F.’.
Serviço:
Literatura em cena: Quarto de Despejo
Com Companhia Evoé Teatro
Dia 11 de setembro de 2024, quarta, 15h e 20h | Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia entrada) e R$15 (credencial plena). Disponíveis no aplicativo Credencial Sesc SP ou no site www.sescsp.org.br/programacao/literatura-em-cena-quarto-de-despejo/ e nas bilheterias das Unidades Sesc SP
Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30
Transporte Público: 300m a pé da Estação Largo Treze (metrô), 900m a pé da Estação Santo Amaro (CPTM), 350m a pé do Terminal Santo Amaro (ônibus)
Acessibilidade: A praça dá acesso a todos os andares (subsolo | térreo | 1º pav. | 2º pav.) do prédio e aos espaços de atividades por meio de dois elevadores. A Unidade possui banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, espaço reservado no Teatro e conta com seis vagas especiais no estacionamento.
(Fonte: Com Lucy Matos/Assessoria de imprensa Sesc Santo Amaro)
O universo onírico da produção artística de Flávia Junqueira ocupa o espaço expositivo do Centro Cultural Fiesp a partir do dia 18 de setembro com a mostra intitulada ‘Extasia’, neologismo que mescla o sentimento de êxtase com o delírio da fantasia. A exposição apresenta desdobramentos da pesquisa da artista, passando pela cenografia, fotografia, escultura e iluminação. Com curadoria de Bianca Coutinho Dias, o público acessa um recorte de obras que percorre os últimos cinco anos de sua produção e que será exposto em conjunto pela primeira vez.
Pautada na criação de narrativas visuais que conectam a infância, o tempo e a memória, Flávia Junqueira faz de Extasia uma grande instalação imersiva, com uma atmosfera de magia e encantamento. “Estou continuamente buscando maneiras de conectar o público com suas próprias experiências emocionais utilizando a arte como uma ferramenta para explorar esse complexo desejo”, afirma a artista.
A mostra abriga nove fotografias encenadas, sempre com a presença de balões de látex, produzidas dentro e fora do país, em ambientes internos e externos, como parques, teatros, bibliotecas, salas de palácios e monumentos icônicos. É o caso do Parque Henrique Lage, do Theatro Municipal de Niterói e Real Gabinete Português de Leitura, todos no Rio de Janeiro; do Teatro de Ouro Preto, em Minas Gerais; e de um parque de diversões na cidade paulista de Amparo. Também estão em cena edificações espanholas como o Palacio de Fernan Nuñez, Palacio de Santoña, Liceu Opera Barcelona e Palacio de Linares.
Nesse mergulho sensorial proposto na exposição, os elementos presentes nas fotografias – luzes de parque de diversão, cortinas de teatro, cavalos de carrossel e os próprios balões de látex – se materializam no espaço, ganhando tamanho real e intensificando a sensação nostálgica da infância nos visitantes. É como se estivessem dentro da obra ao mesmo tempo em que a observam. “O público não será só espectador da arte, mas também vai estar no meio dela, sentindo o que está na foto para além da imagem fotográfica”, explica.
A inventividade da artista é revelada, ainda, na série Magic Carnival, uma instalação formada por um conjunto de cavalos de carrossel em miniatura. Colocados em cúpulas separadas sobre uma mesa giratória, a obra faz referência a esse brinquedo encontrado nos parques.
Extasia conta também com duas obras audiovisuais. Uma em formato de making of, sobre o processo de criação das fotografias encenadas, concebidas de forma analógica e com técnicas da cenografia teatral. A outra, é um videoarte que projeta no espaço um carrossel criado pela artista em uma instalação em Piracicaba (SP).
A gerente executiva de cultura do Sesi-SP, Débora Viana, traz a importância de exposições como Extasia integrarem a programação do Sesi-SP: “Reiteramos o compromisso da nossa instituição em ofertar um ambiente cultural e artístico proporcionando ao público projetos de qualidade, acesso a obras e ao processo criativo de artistas de diversas origens e incentivando a reflexão e a experimentação. No Sesi-SP, consideramos crucial a formação de novos apreciadores das artes, promovendo a difusão e o acesso à cultura de maneira gratuita. Por isso, concebemos e executamos projetos em uma ampla gama de áreas convidando o público a mergulhar de cabeça no universo do conhecimento e da expressão artística”.
Serviço:
Extasia, por Flávia Junqueira
Local: Centro Cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô
Período expositivo: 18 de setembro a 26 de janeiro
Visitação: terça a domingo, 10h às 20h
Entrada gratuita.
(Fonte: Com Marianna Rosalles/A4&Holofote Comunicação)