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São Paulo
Canções do trio evidenciam a relevância singular da música brasileira, a sonoridade da música contemporânea e a espontaneidade do jazz. Crédito da foto: Ernesto Matsubara.
Confluências é o show que o Retrato Brasileiro, trio formado por Gabriel Peregrino (vibrafone), Guilherme Sakamuta (guitarra) e Théo Fraga (contrabaixo acústico), leva ao público do Instituto Pavão Cultural, em Barão Geraldo, Campinas, na próxima quinta-feira (26).
Tendo como característica mesclar em seu trabalho o erudito e o popular, desmistificando as barreiras imaginárias entre estes universos e explorando a versatilidade da peculiar formação instrumental, o grupo compõe canções que evidenciam a relevância singular da música brasileira, a sonoridade da música contemporânea e a espontaneidade do jazz.
Na definição do trio (que lançou este ano seu primeiro EP, Suítes Brasileiras Vol. I), Confluências é “fruto de amplo trabalho de pesquisa e organização das influências e das emoções de cada um”. Na prática, a performance explora variadas vertentes e estilos com o cuidado estético característico da música camerística. O ingresso será “no chapéu”, com valor mínimo de R$20.
Serviço:
Retrato Brasileiro – Gabriel Peregrino, Guilherme Sakamuta e Théo Fraga (instrumental – vibrafone, guitarra e contrabaixo acústico) – 26/9, 19h30 – Show autoral Confluências, música camerística mesclada com ritmos populares. Ingresso “no chapéu”, com valor mínimo de R$20 por pessoa. Vídeo: http://retratobrasileiro.com/videos-2/.
Instituto Pavão Cultural – Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708, Cidade Universitária, Barão Geraldo, Campinas, SP. Telefone: (19) 3397-0040. Facebook e Instagram: @pavaocultural. WhatsApp: (19) 99633-4104.
Fotos: divulgação/Cmdca.
Na última sexta-feira, 20 de setembro, o Cmdca (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de Indaiatuba realizou, com um café da manhã no Vitória Hotel, mais uma edição do Prêmio Funcri, evento que homenageia as empresas que fazem destinação de imposto de renda por meio das leis de incentivo fiscal para o Funcri (Fundo da Criança). O evento também é utilizado para mobilizar empresários e comunidade em geral para a utilização das leis de incentivo fiscal, capazes de gerar forte impacto social na comunidade local.
O evento contou com uma apresentação realizada por adolescentes da Organização Educandário sobre o resultado de um diagnóstico situacional realizado neste ano, com o apoio do Instituto CPFL, sobre a situação da infância e adolescência no município. Eles relataram, por meio de histórias reais, as principais vulnerabilidades sociais encontradas. Houve também uma apresentação da empresa Mann+Hümmel Brasil e da Fundação John Deere sobre a experiência e importância deste tipo de destinação.
Bert Kempeneers, da Mann+Hümmel Brasil, falou sobre a importância desse tipo de destinação.
“O que foi visto hoje nada mais é que a iniciativa de algumas pessoas e empresas que entendem que podem fazer a diferença. Vimos também o quanto este tipo de destinação de imposto de renda impacta na sociedade, por meio de projetos voltados a crianças e adolescentes. Por meio de um ato simples, transformamos uma obrigação fiscal num ato de amor e todos são impactados diretamente por esta ação”, ressaltou a presidente do Cmdca, Alice Angela Martins Caretta.
Como contribuir
Pessoas físicas que fizerem a declaração do imposto de renda no modelo completo (6%) e pessoas jurídicas tributada pelo lucro real (1%) podem direcionar parte do imposto de renda para o Funcri. Os recursos são aplicados na execução de projetos desenvolvidos pelas OSCs (Organizações da Sociedade Civil), aprovados pelo Cmdca.
Mais informações pelo telefone (19) 3835 2843 ou pelo e-mail social.cmdca@indaiatuba.sp.gov.br.
Hortaliças, legumes, frutas, mel, pães integrais, especiarias, geleias e cachaças são oferecidos no local. Foto: Odan Jaeger/Free Images.
Mais nutritivos e benéficos para a saúde, os alimentos orgânicos e de produção familiar, como frutas, legumes, verduras e mel, entre outros, também são mais sustentáveis por conta de sua produção respeitar o solo, a água, a fauna e a flora, não afetando o meio ambiente por não conterem agrotóxicos, fertilizantes ou hormônios. Para auxiliar quem busca essa opção de alimentos e um estilo de vida mais saudável, o Shopping Jaraguá Indaiatuba recebe a Feira de Produtos Sustentáveis e Saudáveis, que acontece toda semana.
Na feira, realizada toda quarta-feira, das 14 às 22h no corredor principal do shopping, o consumidor encontra entre dez e 15 vendedores e muitas opções de produtos vegetais orgânicos, bem como alimentos com ingredientes sustentáveis, além de bebidas artesanais. Hortaliças, legumes, frutas, mel e pães integrais feitos sem a adição de fermento químico, uma variedade de especiarias, geleias e cachaças e até uma bala de coco gelada que é única no mercado são oferecidas no local.
Para participar da feira, o vendedor passa por um rigoroso processo de comprovação de origem dos produtos, com apresentação de documentação. “Os produtos saudáveis são os produzidos sem a utilização de agrotóxicos ou outros produtos químicos; já os sustentáveis precisam ser os de produção familiar”, explica Adriana Silva, uma das organizadoras da feira.
A Feira de Produtos Sustentáveis e Saudáveis é realizada no empreendimento há quase um ano e, nesse período, o movimento de vendas e de interessados em participar do evento e buscar informações sobre o setor só aumentou. “Isso é muito interessante e estamos em busca de mais produtores de frutas orgânicas para compor nosso mix”, adianta Adriana.
O objetivo da Feira de Produtos Sustentáveis e Saudáveis é proporcionar acesso a estes produtos e conscientizar sobre como o consumo de orgânicos pode beneficiar a saúde e o meio ambiente.
Mercado de produtos orgânicos
De acordo com o estudo Estilos de Vida 2019, da Nielsen, o meio ambiente aparece como uma das dez principais preocupações do brasileiro e 42% dos entrevistados declararam que estão mudando seus hábitos de consumo para reduzir os impactos gerados ao meio. Além disso, os produtos saudáveis vêm impulsionando o Mercado Global de Grande Consumo (FMCG), crescendo 12,7 em faturamento no último ano. Dentre os segmentos mais procurados estão os sem glúten, sem lactose, frescos, naturais, orgânicos e diet.
Serviço:
Feira de Produtos Sustentáveis e Saudáveis do Shopping Jaraguá Indaiatuba
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 1200, Centro – fone (19) 3875-8933.
https://www.shoppingjaraguaindaiatuba.com.br/
Local: Corredor Principal
Data: todas as quartas-feiras.
Horário: das 14h às 22h.
Filme foi selecionado para a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Foto: reprodução/divulgação.
A Topázio Cinemas exibe na próxima terça-feira, 24 de setembro, o filme Vermelho Sol, do diretor argentino Benjamín Naishtat, na sessão Cineclube Indaiatuba.
No longa-metragem, Claudio é um advogado de meia idade que vive uma vida calma e confortável com sua esposa em uma pequena cidade da Argentina da década de 1970. Quando um detetive particular aparece na sua cidade determinado a localizar um estranho com quem ele brigou meses atrás em um restaurante, seu mundo é virado de cabeça para baixo.
Vermelho Sol foi exibido na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no final de 2018, e é uma coprodução entre Argentina, Brasil, França, Holanda e Alemanha.
O filme será exibido nesta terça-feira, 24 de setembro, às 19h30 no Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá Indaiatuba e terá reprise no sábado, 28 de setembro, em horário a ser divulgado. Para a sessão Cineclube, o ingresso tem valor único de R$10,00 por pessoa.
Serviço:
Sessão Cineclube Indaiatuba
Filme: Vermelho Sol – suspense – 14 anos – 109 min.
Local: Topázio Cinemas – Shopping Jaraguá Indaiatuba
Data: 24 de setembro de 2019
Horário: às 19h30
Ingresso único: R$10,00 por pessoa
Fernando Galembeck, do Insituto de Química da Unicamp. Fotos: divulgação.
Pesquisadores do Brasil, Austrália e Dinamarca se reuniram no Fórum Meio Ambiente e Câncer da Criança, no Centro Infantil Boldrini, em Campinas, nesta segunda-feira, dia 16, para falar sobre os impactos das exposições ambientais associadas ao câncer pediátrico.
Os profissionais falaram para uma plateia lotada de profissionais da saúde, integrantes do Ministério Público e sociedade em geral sobre os resultados das pesquisas mais recentes no Brasil e no mundo. Os temas abordados foram a influência de fatores externos ainda durante a vida intrauterina, relação entre o alto peso ao nascer e neoplasias infantis, impacto da exposição pré-natal ou após o nascimento aos pesticidas e agrotóxicos para a saúde das crianças e adolescentes e exposição a produtos químicos no trabalho dos pais, associados ao câncer da criança.
“Talvez a mensagem mais importante deste Fórum Meio Ambiente e Câncer da Criança tenha sido mostrar que os cientistas internacionais e nacionais estão preocupados com o aumento mundial da incidência do câncer pediátrico, tentando construir a história epidemiológica dos tumores pediátricos por meio de investigações prospectivas e sistematizadas realizadas em centros de referência mundial no tratamento de tumores pediátricos, buscando entender quais são os fatores de risco associados a tais cânceres”, comentou a organizadora do evento, Dra. Silvia Brandalise, que integra o Consórcio Internacional do Câncer da Criança, vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao IARC (Agência Internacional de Pesquisa do Câncer).
O médico e pesquisador australiano Terence Dwyer.
Referência internacional no assunto, o médico e pesquisador australiano Terence Dwyer – coordenador do Consórcio do Coorte Internacional do Câncer da Criança (Icccc ou I4C) – esteve no evento para mostrar os resultados obtidos pelas pesquisas deste consórcio, que se traduz como um esforço global para compreender os fatores de risco associados ao câncer da criança. “Apesar da incidência global de câncer em crianças e adolescentes ter aumentado de forma constante no mundo, os avanços sobre a compreensão das causas envolvidas ainda são limitados; daí a necessidade de estudarmos os mecanismos moleculares que levam a essas neoplasias malignas”, explica Dwyer.
Em sua apresentação no fórum, o pesquisador abordou as descobertas recentes que evidenciam como as exposições ambientais ainda no útero podem influenciar no surgimento e desenvolvimento de doenças na infância. Dados consistentes, obtidos via pesquisa prospectiva, sugerem a relação entre exposição dos pais a agentes infecciosos, químicos e pesticidas ao surgimento de diferentes tipos de câncer, principalmente leucemia e tumores cerebrais.
Da Dinamarca, o médico e pesquisador Kjeld Schmiegelow comentou os resultados de duas pesquisas: a primeira, sobre a relação entre o trabalho dos pais em indústrias químicas e o câncer dos filhos; a segunda, sobre a relação entre alto peso ao nascer e câncer infantil.
A pesquisadora Sonia Hess.
Esteve em pauta também, ao longo do evento, a influência de poluentes ambientais e sua relação com o surgimento de malformações e neoplasias, como o câncer da criança. Pesquisadores brasileiros da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), USP (Universidade de São Paulo), UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), INCA (Instituto Nacional do Câncer/MS), Ministério Público Federal e Ministério da Ciência e Tecnologia fizeram apresentações ao longo de todo o dia. “Por uma questão cada vez mais atrelada à nossa própria sobrevivência, a vida no século XXI nos impõe um conhecimento e um pensamento crítico que vão muito além daqueles clássicos (mas necessários) sobre aspectos gerais da poluição do ar, do solo e das águas. Nesse sentido, torna-se cada vez mais relevante o acesso a informações sobre formulações químicas nocivas à saúde humana relacionadas a produtos, materiais e bens de uso comum presentes em nosso dia a dia como inseticidas, repelentes, cosméticos, tecidos sintéticos e tubos PVC, dentre muitos outros que, por absoluto desconhecimento, têm seus riscos totalmente ignorados por nós”, comentou a pesquisadora Sonia Hess, da UFSC, uma das palestrantes. “Muito mais do que cumprir o propósito de informar, as pesquisas mais recentes e a disseminação desse tema cumprem também o papel de despertar em cada um de nós o desejo de rever velhos hábitos de consumo, inclusive no plano alimentar”, complementou a pesquisadora.
Nesse sentido, as discussões do Fórum Meio Ambiente e Câncer da Criança destacaram as descobertas da ciência sobre como os fatores de risco associados ao modo de vida e ao ambiente podem estar associados com o potencial de adoecimento dos indivíduos e, mais especificamente, com o grupo mais vulnerável – as crianças. Entre eles, poluição hídrica, exposição a produtos químicos no trabalho, uso indiscriminado de agrotóxicos, pesticidas domésticos e consumo de aditivos alimentares, entre outros.
Dra. Silvia Brandalise, médica, pesquisadora e presidente do Centro Infantil Boldrini.
Crescimento econômico e saúde pública também tiveram espaço nas apresentações. “Para entender um pouco esse assunto como um todo, é preciso ainda pensar nos problemas ambientais e de suas repercussões sobre a saúde humana e os ecossistemas, contemplando também críticas ao modelo de desenvolvimento vigente, à legislação e sua aplicação no país”, avaliou o professor Luiz C. M. Filho, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, também participante do encontro.
A jornalista Cristina Serra, reconhecida nacionalmente por seu envolvimento com as causas ambientais, foi moderadora da mesa redonda do Fórum e destacou a importância do evento. “O Centro Infantil Boldrini, com este Fórum, está mantendo sua tradição de vanguarda na defesa da saúde da criança e do adolescente. O meio ambiente causa sim impactos na saúde e as pesquisas de alto nível que vimos aqui demostram esses impactos, por exemplo, dos agrotóxicos e dos pesticidas, que estão associados a doenças. A partir dessas informações, que são estarrecedoras, é preciso dar um passo adiante, articular sociedade e política pública e partir para a ação. Hoje vencemos a barreira da desinformação”, disse.