Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Durante o mês de setembro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo promove quatro cursos, todos online, sobre temas como fotografia, produção de exposições em museus e história da arte na América Latina. Indicados para um público amplo, os cursos têm inscrições abertas no site do MAM (mam.org.br/curso/).
O curso Fotografia pode ser poesia?, ministrado por Juliana Monteiro, promove diálogos entre a fotografia e a literatura que servirão como base para construir caminhos de compreensão sobre a experiência leitora e o texto visual. O que acontece quando acolhemos, em um mesmo livro, fotografia e literatura? As narrativas fotográficas e as literárias apresentam elementos em comum? De que forma essas linguagens são articuladas para provocar, no leitor, uma experiência costurada entre foto e palavra? Fotografia pode ser poesia? Esses questionamentos conduzirão os quatro encontros em que obras de Orides Fontela, Natália Ginzburg, Adolfo Navas, Luciana di Leone, James Wood, Marvel Harris, Annie Ernaux, Maureen Bisilliat, Byung-Hun Min e Graciela Iturbide serão ponto de partida.
A artista Katia Canton ministra o curso A arte cura? – uma história das potências curativas da arte, que demonstra como o potencial de cura por meio da arte tem se destacado cada vez mais nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia. Mas de que tipo de cura estamos falando e a que arte estamos nos referindo? Partindo destas perguntas, as aulas buscam explorar narrativas diversas relacionadas a esse tema percorrendo construções que articulam a ideia de transformação por meio da produção e apreciação de diversas expressões artísticas. As quatro aulas propostas servirão como estruturas panorâmicas para estimular debates sobre as diferentes interpretações do termo ‘cura’ analisando a arte de uma maneira transdisciplinar.
O processo de desenvolvimento de exposições é o objetivo do curso Produção de exposições nos museus de arte, ministrado por Cláudia Vendramini, que apresenta os desafios das etapas de pré-produção, produção e pós-produção. Do projeto curatorial à experiência de visitar exposições de arte, os participantes do curso vão descobrir o passo a passo da produção artística e executiva. As aulas serão expositivas com conteúdo em formato digital, indicações de leituras e tempo reservado para estudos de casos e troca de experiências.
Reflexões sobre as narrativas visuais produzidas na América do Sul, no Caribe e no México entre os séculos XVIII e XXI são o foco de Mirella Maria, que ministra no curso História da Arte na América Latina. Quais imagens vêm à mente quando você pensa na América Latina? Se aprofundarmos essa reflexão, conseguimos evocar cenários visuais ligados a artistas, exposições e obras de arte da região? Este curso propõe explorar essas questões com o objetivo de analisar e apresentar as diversas narrativas visuais dos territórios geopoliticamente identificados como latinos.
Serão apresentados diálogos interdisciplinares a partir de uma variedade de mídias, como leituras acadêmicas e materiais audiovisuais criados por estudiosos, ativistas, pensadores e artistas. A proposta é oferecer múltiplas perspectivas sobre a América Latina enriquecendo a compreensão visual e promovendo um olhar além do senso comum. O público-alvo deste curso são estudantes, profissionais das áreas de Humanas e todos que se interessam por debates interdisciplinares, especialmente aqueles relacionados às Artes Visuais, Ciências Sociais, História, Geografia e afins. Confira a programação completa:
Curso Online | Fotografia Pode Ser Poesia?, com Juliana Monteiro
Datas: 16, 23, 30 de setembro e 7 de outubro | segundas-feiras | das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$320,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Programação
Aula 1: Olhar Entre
– Fotografia e poesia
– A imagem do poeta, a palavra do fotógrafo
– Reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 2: Olhar para
– Perspectivas poéticas, cruzamento de olhares
– Livros em diálogo
– Reflexões sobre fotos dos participantes
Aula 3: Olhar com
– Narratividade
– Fotografia com narrativa
– Reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 4: Olhar para
– Perspectivas narrativas, cruzamento de olhares
– Livros em diálogo
– Reflexões sobre fotos dos participantes.
Sobre a professora | Juliana Monteiro investiga a poética dos dias, das relações e da existência humana a partir de diferentes mídias e suportes. O caráter universal do que é íntimo, a impermanência e a dinâmica entre palavra e imagem são eixos presentes em sua observação artística, que se vale da fotografia e da palavra como principais instrumentos do dizer. Nascida no Rio de Janeiro em 1981, vive e trabalha em São Paulo, onde se formou em Linguística e em Comunicação e, desde então, tece relações entre diferentes linguagens. Além de participar de exposições coletivas, publicou os livros de artista Pandora (2020), Aprendiz (2021) e Queira receber como recordação (2022), entre outros. Em 2017, juntamente com o escritor João Anzanello Carrascoza, publicou o livro Catálogo de Perdas (SESI-SP), composto por 40 fotografias e 40 contos. Essa obra foi finalista do prêmio Jabuti e vencedora do prêmio FNLIJ nas categorias leitor adulto e projeto editorial. Pela Maralto, em 2023, publicou Fronteiras visíveis, também com o escritor João Carrascoza.
A Arte Cura? – Uma História das Potências Curativas da Arte, com Katia Canton
Datas: 18, 25 de setembro, 2 e 9 de outubro | quartas-feiras | das 18h às 20h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$350,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Programação
Aula 1
– Arte-cura e o zeitgeist do agora
– Estética, cuidado de si, política e liberdade
– Narrativas enviesadas de um uso da arte em pesquisas recentes nas áreas de saúde e neurociência
– O surgimento da neuroestética e seus desdobramentos
– Reflexões pós-pandêmicas sobre os lugares da arte
Aula 2
– Uma pequena história da arte como história de cura e transcendência
– A Grécia Antiga e seus métodos de cura
Aula 3
– O pioneirismo de Osório César
– A revolução de Nise da Silveira
– O surgimento da arte-terapia e suas interfaces com a arte-educação: experiências, invenções e a arte como política de liberdade
Aula 4
Apresentação de artistas, inventores-sobreviventes, protagonistas de uma arte curativa, olhando para a produção de Hilma von Klimt, Leonora Carrington, Jean Dubuffet, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino, Ann Halprin, Maria Fux, Marina Abramović, Lygia Clark, Tunga e Ernesto Neto, entre outros.
Sobre a professora
Katia Canton é artista visual, escritora, jornalista, professor e curadora. Psicanalista em formação pelo Instituto Brasileiro de Ciência e Psicanálise e Fórum do Campo Lacaniano. Estudou arquitetura, dança e formou-se jornalista pela ECA-USP, em São Paulo. Também estudou literatura e civilização francesas no curso de estudos superiores dado pela Aliança Francesa juntamente com a Universidade de Nancy II. Em 1984 transferiu-se para Paris, com uma bolsa de estudos de dança moderna no estúdio Peter Goss.
Viveu em Nova York por oito anos, onde trabalhou como repórter para vários jornais e revistas e realizou mestrado e doutorado na New York University. Sua pesquisa acadêmica é interdisciplinar e relaciona as artes e os contos de fadas, de várias épocas e culturas do mundo. Trabalhou um ano e meio como bolsista no MoMA, de Nova York, criando projetos de arte e narrativa no departamento de educação. De volta ao Brasil, ingressou como docente na Universidade de São Paulo, sendo professora associada do Museu de Arte Contemporânea (onde foi vice-diretora) e do programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte.
Seu trabalho artístico é multimídia, incluindo desenho, pintura, fotografia e objetos, e conceitualmente se liga a questões sobre sonho, desejos e narrativas. Tem realizado exposições em museus, galerias e instituições culturais no Brasil e no exterior, desde 2008.
Como autora, além de escrever livros sobre arte, criou mais de 50 livros ilustrados para o público infantil e juvenil, tendo recebido vários prêmios, no Brasil e no exterior. Entre eles, recebeu por três vezes o prêmio Jabuti, prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Produção de Exposições nos Museus de Arte, com Cláudia Vendramini Reis
Datas: 10, 12, 17, 19, 24 e 26 de setembro | Terças e quintas-feirast | das 10h às 12h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$480,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Programação
Aula 1: Introdução sobre museus de arte e a diversidade de exposições
– Apresentação do conteúdo do curso, da professora e dos participantes
– Indicação de bibliografia
– Introdução: museus de arte e exposições de longa, média e curta duração
– Projeto curatorial e expográfico
– O produtor de projetos artísticos e culturais: área de atuação com foco nas exposições de arte nos museus
Aula 2: Quando inicia e termina a produção artística e executiva?
– As relações do produtor com profissionais, equipes e instituições: curadores, arquitetos, artistas, colecionadores, designers, museólogos e educadores, entre outros
– Da elaboração do projeto a sua realização: pré-produção, produção executiva e pós-produção
Aula 3: Pré-produção
– Acompanhamento de pesquisa, produção de conteúdos e elaboração de lista de obras
– Documentação de empréstimo temporário de obras de arte, obras comissionadas, banco de dados e seus desafios
– Carta de apresentação da exposição, carta convite, solicitação de empréstimos e seguro de obras de arte
– Documentação referente aos espaços expositivos e condições de exibição de obras de arte (Facility Report)
Aula 4: Produção executiva
– Elaboração de orçamentos, cronogramas, fluxos de desembolso
– Processos de tomada de preços/cotações, contratação de prestadores de serviços, aquisição de materiais, equipamentos e/ou locação
– Logística de transporte, embalagem de obras de arte, seguro e acompanhamento museológico e laudos de estado de conservação das obras
Aula 5: Produção executiva | Interface com equipes
– Interface com as equipes responsáveis pela concepção e execução de projetos expográfico, luminotécnico, identidade visual, design gráfico, comunicação e publicações
– Montagem, desmontagem e manutenção de exposições
– Interface com equipes de projetos educativo, acessibilidade, orientação de públicos, segurança e outros serviços
Aula 6: Pós-produção
– Pesquisas de opinião e processos de avaliação do projeto executado
– Prestação de contas durante e ao final do projeto
– Elaboração de relatórios parciais e finais
– Avaliação do curso junto aos participantes.
Sobre a professora | Cláudia Vendramini Reis é professora na pós-graduação do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação, CELACC – núcleo de apoio a pesquisa da ECA-USP, no qual ministra a disciplina Gestão de Projetos Culturais, desde 2016. É mestre em Museologia pelo PPGMUS-USP, na linha de pesquisa História dos processos museológicos, coleções e acervos. Foi coordenadora de produção da 29a Bienal de São Paulo (2010) e gerente do programa educativo da Fundação Bienal de São Paulo (2017-2019). É membro do ICOM Brasil e da Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Museologia da 4ª Região – Corem 4R.
História da Arte na América Latina, com Mirella Maria
Datas: 10, 17, 24 de setembro e 1º de outubro | terças-feiras | das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$350,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Programação
Aula 1: De que História da Arte e América Latina estamos falando?
– Breve discussão sobre os conceitos de América Latina, Abya Yala e Améfrica Ladina
– Produção artística no período colonial nas Américas: arquitetura, pintura e escultura (foco em Brasil, Peru e México)
Aula 2: Narrativas visuais em instituições culturais e educacionais na América Latina
– Análise de museus, coleções e curadorias; construção de museus comunitários e virtuais
– Escolas e currículos, movimentos de integração de arte e educação em espaços educacionais
Aula 3: Movimentos de luta e resistência na História da Arte na América Latina
– Produções artísticas nos períodos de ditaduras no Brasil e Chile: Cildo Meirelles, Ilê Ayê, Arpilleras no Chile
– Mudanças climáticas e artes visuais: o contexto do Caribe
– Artistas em Cuba: Celia y Yunior
– Artistas em Porto Rico: Sofía Galissá Muriente e Javier Román
– Arte política: Tania Bruguera, Carlos Martiel, Vink Art y Torch Místico e Mori Vivi
Aula 4: As Relações do Brasil com o contexto latino-americano
– Compreensão e visualização das discussões sobre América Latina/Améfrica Ladina no contexto artístico brasileiro
– Análise das produções artísticas e artistas no Brasil nos séculos XX e XXI (artistas como Hélio Oiticica, Salissa Rosa e Paulo Nazareth).
Sobre a professora | Mirella Maria é artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestre em Arte Educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), atuou como arte-educadora e formadora em instituições como o Museu Afro Brasil, Sesc, Instituto Adelina e Sparks School (África do Sul). Também foi professora convidada na Universidade de Belas Artes da Áustria e no ISCTE, em Lisboa. Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é doutoranda em História da Arte na Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA. Sua pesquisa foca na produção artística contra hegemônica, alinhando epistemologias do Sul Global com questões étnico-raciais, de gênero e estudos pós-coloniais.
Serviço:
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Cursos de setembro no MAM
Inscrições disponíveis pelo site https://mam.org.br/curso/
Quem integrar o programa de fidelidade Amigo MAM tem 20% de desconto. Estudantes, professores e aposentados têm 10%.
Dúvidas: cursos@mam.org.br | WhatsApp: (11) 99774-3987
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência | Restaurante/café | Ar-condicionado
Mais informações:
MAM São Paulo
www.instagram.com/mamsaopaulo/
https://www.facebook.com/mamsaopaulo/
www.youtube.com/@mamsaopaulo/.
(Fonte: Com Victoria Louise/A4&Holofote Comunicação)
O Bigas Luna Tribute (https://bigaslunatribute.wordpress.com/), uma celebração internacional em homenagem ao aclamado cineasta espanhol Bigas Luna, desembarca no Brasil entre os dias 4 e 10 de setembro de 2024. Durante o evento, o público brasileiro terá a oportunidade de participar de exibições cinematográficas e palestras dedicadas à obra do diretor, que foi um dos nomes mais influentes do cinema espanhol nas últimas décadas.
O tributo incluirá cinco sessões de cinema e duas palestras, em colaboração com os Cinemas Estação Net Rio, os Institutos Cervantes do Rio de Janeiro e de Brasília, o Ministério da Cultura da Espanha e as universidades de Durham e Costa Rica. A programação destaca a aclamada trilogia de ‘retratos ibéricos’ de Bigas Luna, composta pelos filmes ‘Jamón Jamón’ (1992), ‘Huevos de Oro’ (1993) e ‘La Teta y la Luna’ (1994). Esses filmes, além de seu sucesso internacional, são considerados obras-primas do cinema pós-franquista, refletindo uma Espanha em transição.
O evento no Brasil faz parte de uma série de homenagens organizadas pelo professor Santiago Fouz Hernández, da Universidade de Durham, e por Betty Bigas, filha do cineasta, que estará presente no festival. Desde 2015, o Bigas Luna Tribute já passou por quase 30 cidades em 10 países; entre eles, Austrália, Áustria, Costa Rica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Itália, México, Reino Unido e agora Brasil. No site do Grupo Estação (RJ), a programação e sinopses estão em https://grupoestacao.com.br/experimente/mostra-bigas-luna/.
PROGRAMAÇÃO
Quarta-feira, 4 de setembro – 18h30
Auditório do Instituto Cervantes RJ
Bigas x Bigas (2016)
Mesa-redonda com Betty Bigas, Santiago Fouz e Carolina Sanabria.
Quinta-feira, 5 de setembro – 21h00
Estação Net Rio, Sala 2 – RJ
Jamón Jamón (1992)
Apresentado por Betty Bigas, Santiago Fouz e Carolina Sanabria.
Sexta-feira, 6 de setembro – 21h00
Cinemas Estação Net Rio, Sala 2 – RJ
Ovos de Ouro (1993)
Apresentado por Carolina Sanabria (Universidade da Costa Rica).
Sábado, 7 de setembro – 21h00
Cinemas Estação Net Rio, Sala 2 – RJ
A teta e a lua (1994)
Apresentado por Santiago Fouz (Universidade de Durham, Reino Unido).
Terça-feira, 10 de setembro – 19h00
Instituto Cervantes Brasília – DF
Bigas x Bigas (2016)
Palestra de Santiago Fouz Hernández (Universidade de Durham).
Os eventos são financiados pelo Ministério da Cultura da Espanha e pela Universidade de Durham, em parceria com os Institutos Cervantes do Rio de Janeiro e de Brasília, e os Cinemas Estação Net.
Serviço:
Bigas Luna Tribute
Cinemas Estação Net Rio (Sala 2): Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Instituto Cervantes Rio: Av. Visc. de Ouro Preto, 62 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Instituto Cervantes Brasília: SEPS Q 707/907 – Asa Sul, Brasília – DF
Classificação: 18 anos
Apoios: Ministério da Cultura da Espanha, Instituto Cervantes Rio & Brasília, Cinemas Estação Net, Durham University, Universidade da Costa Rica, Bigas Luna Tribute, Baltazar Produção & Conteúdo
Redes Sociais e Sites Oficiais:
Instagram: @bigaslunahomage, @grupoestacao, @CervantesRio, @IC_Brasilia
Bigaslunatribute.info – https://bigaslunatribute.info
Grupoestacao.com.br – https://grupoestacao.com.br
riodejaneiro.cervantes.es https://riodejaneiro.cervantes.es
brasilia.cervantes.es – https://brasilia.cervantes.es.
(Fonte: Com Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)
O cantor e compositor Nando Reis continua a se reinventar e a aquecer o cenário musical com composições envolventes ao apresentar ‘Estrela’ (ouça aqui), a segunda parte de seu ambicioso álbum triplo ‘Uma Estrela Misteriosa’. Depois de divulgar ‘Uma’ (ouça aqui), o primeiro disco, ele mergulha no lado mais místico do projeto, explorando desejos e contradições. Nando Reis desafia as tendências do mercado fonográfico ao escolher um caminho atípico para compartilhar o novo trabalho. Os três álbuns foram disponibilizados por completo para quem adquirir o box especial em vinil (com o disco ‘Revelará o Segredo’ de bônus). Já o lançamento nas plataformas digitais tem sido feito de forma gradual, permitindo que o público absorva com calma cada detalhe da obra.
“Este é o disco dos corpos celestes, do escuro do universo. Intrigante e intrincado, é uma rede abstrata de tensões nebulosas, de contrastes, de contradições, de fricções e de desejo”, afirma Nando. “Apesar de serem três discos conectados e complementares, eles têm uma individualidade. As canções do Estrela têm um aspecto mais místico, esotérico e espacial. Essa é a unidade que eu vejo nele”, reforça.
O álbum ‘Estrela’ começa com ‘Estrela Misteriosa’, música de 7 minutos feita por Nando durante a pandemia. “Escrevi a canção num fim de tarde, com a angústia intensa do momento e a imagem de Júpiter: uma busca, uma trajetória, uma viagem”, explica ele. Em ‘Composição’, que apresenta um arranjo de percussão de Pretinho da Serrinha, Nando enumera opostos, criando a representação do estado de angústia de uma pessoa ao lidar com suas dualidades e contradições. ‘Pedra Fundamental’, por sua vez, é uma declaração de amor. Ela descreve o pensamento incessável, circular e obsessivo, por uma pessoa e o resultado da harmonia com a composição “dá um ar medieval e primitivo para a canção”.
A abertura do Lado B do álbum se dá com ‘Rio Creme’, faixa que se destaca pela riqueza dos vocais. Nela, Sebastião Reis e Pedro Lipa se juntam a Nando criando uma malha sonora a quatro vozes, com Lipa cantando a quarta voz no falsete, fazendo a oitava da melodia principal. O uso das quatro camadas vocais cria uma dinâmica interessante para a experiência auditiva. ‘Tentação’ foi criada a partir da frase “Como apagar o Sol?”, que dá o tom à canção. Os corpos celestes, de escalas tão inatingíveis, são usados como comparação a sentimentos abstratos, e a música fala sobre a multiplicidade dos desejos e a dificuldade da renúncia. ‘Estuário’ é como um bálsamo para a saudade. “A letra fala de parte da minha história com a Vania. É uma música simples, com três acordes, que vai crescendo em camadas. São oito estrofes e cada par de estrofes está em uma região. Ela vai se desenvolvendo como a evolução da nossa relação e para no nascimento do Theo, nosso primeiro filho, sem contemplar os nossos quarenta e seis anos juntos”, explica. A faixa responsável por fechar o álbum é ‘Daqui Por Diante’, escrita por Nando para sua família, em 2016, ano em que parou de beber. Ela conta a história da sua adicção e como isso afetou sua família. “Mas ela tem um tom bacana porque eu escrevi já em recuperação e, felizmente, dessa vez deu certo”, afirma.
Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (cofundador da banda R.E.M) e o produtor do álbum e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de todos os shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que terá início pela região Amazônica, em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis (acesse aqui). Ouça Estrela aqui.
FICHA TÉCNICA
1 – Estrela Misteriosa
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão de 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocals: Sebastião Reis, Pedro Lipa, Barrett Martin e Alex Veley
Viradas de bateria: Matt Cameron
Bells: Lisette Garcia
Arranjo de metais e Vibraphone: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
2 – Composição
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Cavaquinho e percussão: Pretinho Da Serrinha
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
3 – Pedra Fundamental
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão de 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocals: Barrett Martin e Alex Veley
Bells: Lisette Garcia
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
4 – Rio Creme
Voz: Nando Reis, Sebastião Reis e Pedro Lipa
Violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Backing Vocals: Alex Veley, Barrett Martin e Eva Walker
Sequencer: Barrett Martin
Bells: Lisette Garcia
Clavinet: Rodrigo Tavares
5 – Tentação
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão de 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocals: Eva Walker
Bells: Lisette Garcia
Sax Barítono: Skerik
Vibraphone: Barrett Martin
Arranjo de cordas e regência: Ruriá Duprat
Violinos 1: Flávio Geraldini (Spalla Violinos I), Kleberson Cristiano Figueira Buzo, Gerson Nonato de Sousa, Andréa de Araújo Campos e Thais de Souza Morais
Violinos 2: Gabriel Gorun, Cintia Zanco, Sílvia Velludo, Ebenezer Florencio e Tiago Paganini
Violas: Davi Caverni (Spalla Violas), Rafael Martinez e Natalia Visoná
Violoncelos: Sérgio Schreiber (Spalla Violoncelos), Marisa Silveira e Gustavo Lessa
6 – Estuário
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia e Duff McKagan
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Guitarra Trêmolo: Mike McCready
Sintetizador Moog: Duff McKagan
Backing Vocals: Eva Walker e Barrett Martin
Bells: Lisette Garcia
7 – Daqui Por Diante
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia e Duff McKagan
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Bells: Lisette Garcia
Álbum produzido por Barrett Martin
Mixado por Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)
Masterizado por Chris Hanzsek no estúdio Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)
Gravado por Thiago ‘Big’ Rabello no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo
Assistente de gravação: Gustavo Foppa
Gravações adicionais:
Brad Laina no estúdio Strange Earth, em Seattle (EUA)
Barrett Martin no estúdio Sunyata Sound, em Olympia (EUA)
Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)
Joshua Evans no estúdio Hockeytalkter Studios, em Seattle (EUA)
Pedro Luz e Alexandre Fontanetti no estúdio Space Blues, em São Paulo
Roadies: Michel Harley e Alexandre Duayer
Co-produção: Felipe Cambraia
Produção executiva: Diogo Damascena
Business controller: Marcelo Rodrigues
Relicário Produções: Paloma Lima, Beatriz Martinz, André Santos, Renata Megale, Fabiana Clemente, William Oliveira e Bruno Furtado.
Datas da turnê Uma Estrela Misteriosa:
20/9 – Macapá, local a ser divulgado
21/9 – Belém, na Assembleia Paraense
22/9 – Manaus, no Teatro Amazonas
28/9 – Belo Horizonte, no Palácio das Artes
4/10 – Fortaleza, na Arena Iguatemi
5/10 – Teresina, no Theresina Hall
12/10 – São Paulo, no Espaço Unimed
19/10 – Natal, no Teatro Riachuelo
20/10 – Salvador, na Concha Acústica
24/10 – Recife, no Teatro Guararapés
26/10 – Aracaju, no Salles Multi Eventos
2/11 – Ribeirão Preto, no Theatro Dom Pedro
8/11 – Vitória, no Espaço Patrick Ribeiro
23/11 – Curitiba, no Teatro Guaíra
30/11 – Rio de Janeiro, na Farmasi Arena
3/12 – Caxias do Sul, no Teatro UCS
4/12 – Novo Hamburgo, no Teatro FeeVale
5/12 – Pelotas, no Teatro Guarany
6/12 – Porto Alegre, no Auditório Araújo Viana
7/12 – Chapecó, no Centro de Eventos Camino 110
8/12 – Passo Fundo, no Gran Palazzo
13/12 – Brasília, no Ulisses
15/12 – Goiânia, no Teatro da PUC
22/12 – Campinas, no Royal.
(Fonte: Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)
O Sesc/RS abriu na última quarta-feira, dia 28 de agosto, uma convocação pública de artistas gaúchos ao projeto Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil. A iniciativa tem o objetivo de incentivar profissionais da cultura que foram afetados pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul neste ano. Serão contratadas 72 propostas de artes cênicas, literatura e música, que se apresentarão em circuitos por diferentes estados do País. Cachês, logística, transporte, alimentação e hospedagem serão custeados pela entidade, levando os talentos gaúchos para diferentes partes do Brasil. As inscrições vão até o dia 8 de setembro por meio dos formulários disponíveis abaixo e no site www.sesc-rs.com.br/cultura/convocatoriacircula. “Viabilizamos este projeto com o apoio do Departamento Nacional do Sesc e dos Departamentos Regionais de diversos estados. Milhares de profissionais da cultura ainda se encontram em situações muito desafiadoras em razão da tragédia climática e nós entendemos que é uma responsabilidade compartilhada a de auxiliar essas pessoas a se reerguerem e de fomentar a economia criativa que é tão pujante em nosso Estado”, destaca a gerente de Cultura do Sesc/RS, Luciana Stello.
Serão selecionados 24 projetos de artes cênicas – que contemplam dança, teatro e circo –, 24 de literatura – entre encontros com escritores e poetas, mediações de leitura e oficinas – e 24 de música. Não são aceitas propostas inéditas e a inscrição é exclusiva para artistas residentes em municípios que tiveram calamidade pública decretada em razão das enchentes. No caso da música, não são aceitos formatos solos, apenas propostas de 2 a 6 integrantes. O regulamento completo pode ser consultado em www.sesc-rs.com.br/cultura/convocatoriacircula/.
O processo de seleção das propostas levará em conta a relevância artístico-cultural do projeto e sua exequibilidade. Para isso, o comitê contará com representante do Sesc/RS, do Departamento Nacional do Sesc e do Governo do Estado a partir dos institutos de artes cênicas, literatura e música, além de representante do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado (SatedRS) na comissão de artes cênicas e da Câmara Rio-grandense do Livro e do Museu da Cultura Hip Hop do Rio Grande do Sul no caso da literatura.
O resultado da convocação sairá no dia 18 de setembro. Divididas em circuitos, cada proposta contemplada irá realizar três apresentações. Ao longo dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2024, estão confirmadas passagens por estados como Acre, Maranhão, Paraíba, Amapá, Alagoas, Roraima, Rondônia, Pernambuco, Piauí, Bahia e Mato Grosso, entre outros. O cronograma completo será divulgado no próximo mês.
O Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil é mais uma iniciativa do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac para a retomada da Cultura no Rio Grande do Sul em apoio aos artistas independentes, a exemplo do Nossa Arte Circula RS, que já está levando grupos para apresentações em circuitos pelo interior do Estado.
Sobre o Sesc/RS – Com 77 anos de atuação no Rio Grande do Sul, a Instituição, pertencente ao Sistema Fecomércio-RS, realiza ações em 52 Unidades no Estado promovendo o bem-estar social de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e de toda a comunidade. O propósito do Sesc/RS é cuidar, emocionar e fazer pessoas felizes e todas as 497 cidades gaúchas recebem atividades sistemáticas em áreas como a saúde, esporte, lazer, cultura, cidadania, turismo e educação. Saiba mais em www.sesc-rs.com.br.
Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil
Data de inscrições: 28/8 a 8/9/24
Convocatória: Disponível no site www.sesc-rs.com.br/cultura/convocatoriacircula
Formulários de inscrições:
– Artes Cênicas – https://forms.office.com/r/fXpHMPK9fr
– Literatura – https://forms.office.com/r/8tmcV2J3hy
– Música – https://forms.office.com/r/aNSVzpTiS0
Divulgação dos resultados: 18/9, no site www.sesc-rs.com.br/cultura/convocatoriacircula.
(Fonte: Com Denis Machado/Moglia Comunicação Empresarial)
Acordar pela manhã, tomar café e se preparar para ouvir, observar e sentir os mais diversos animais silvestres são as lembranças do biólogo Pablo Edini ao falar sobre o Pantanal. “As manhãs no Pantanal são uma verdadeira sinfonia, com diversas espécies de aves celebrando o novo dia; é simplesmente lindo”. Tuiuiú, garça, onça, capivara, tucano, gavião, cervo, ema, arara-azul, tamanduá, anta, entre outras dezenas de espécies de aves, felinos, veados e roedores podem ser vistos e ouvidos na maior planície alagável do mundo. O Pantanal, e só ele no Brasil, consegue proporcionar isso para os viajantes que passam por lá.
Com uma diversidade de plantas e animais, o Pantanal é o menor bioma do Brasil, mas possui uma das maiores biodiversidades do mundo por metro quadrado. É isso que o torna o mais diverso e diferente quando comparado a todos os outros biomas. São mais de 138 mil quilômetros quadrados, que abrigam cerca de 264 espécies de peixes, 652 de aves, 102 de mamíferos, 177 de répteis e 40 de anfíbios.
“As observações no Pantanal são influenciadas pelos períodos de enchente, vazante e seca. Na enchente, encontramos aves florestais, como anu-coroca, papa-lagartas e arapaçus. Na vazante, há uma mistura de aves, como patos, marrecos e garças. Na seca, vemos aves especializadas em poças d’água, como colhereiros e cabeças-secas. Dependendo do período, usamos barcos e canoas, quando há mais água, e safáris e trilhas durante a seca, permitindo uma observação ampla das aves e do ecossistema local”, explica Pablo Edini.
A grande quantidade de animais presentes na região é sempre destaque, até mesmo para quem já sabe o que esperar. “O maior diferencial para mim foi a quantidade de espécies de animais que eu vi, principalmente, de pássaros. Além de conseguir ver algumas onças em seu habitat natural, coisa que eu nunca tinha experienciado na minha vida. Foi uma vivência que eu tive a oportunidade de fazer e ver coisas que eu não conseguiria em nenhum outro lugar”, destaca Monica Sayuri Bando, viajante que realizou expedição ao Pantanal.
Nomeado recentemente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Reserva da Biosfera, o Pantanal fica localizado, em sua maior parte, nos estados do Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), mas se estende ao Paraguai e Bolívia. A região é também considerada um ecossistema de transição entre a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Cerrado e o Chaco, pois tem elemento de cada um deles.
Mais do que visitar o Pantanal e conhecer lugares como o Porto Jofre, a região com a maior concentração de onças-pintadas do mundo, ou observar raras aves como o socoí-zigue-zague e a garça-da-mata, que costumam aparecer em áreas florestais, é importante promover o turismo sustentável como uma das ferramentas de preservação deste importante e delicado bioma.
“Sempre falo que é imprescindível conhecer para preservar e esse é o caso do Pantanal, um bioma único, extremamente rico e tão pouco conhecido pela maioria dos brasileiros. E depois de criar mais de 20 experiências na Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, finalmente chegou a hora de mostrarmos a nossa visão do Pantanal, com um roteiro que combina muita natureza, safáris e observação de onças-pintadas. Queremos mostrar que as pessoas não precisam, necessariamente, ir para a África para ter esse tipo de experiência extremamente natural e conectada com animais silvestres, algo que podemos vivenciar na maior planície alagável do planeta aqui mesmo no Brasil”, enfatiza Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil.
Turismo sustentável deve ser escolha na hora de conhecer o Pantanal
O turismo sustentável, que leva em consideração a conservação ambiental, a valorização da cultura local e o fortalecimento econômico, é considerado fundamental para realizar uma expedição consciente. Visitar o Pantanal expande a percepção da biodiversidade brasileira, ampliando o repertório dos visitantes por meio de uma grande aventura.
Nathalia Vicente, coordenadora de produtos e negócios da Smiles Viagens e parceira da Vivalá, destaca algumas frentes importantes sobre o turismo no Pantanal. “Uma delas é a gente ajudar a economia local pelo turismo e a desenvolver cada vez mais a região. Do ponto de vista da sustentabilidade, levar os viajantes para o Pantanal e saber que são pessoas que a gente vai conscientizar no sentido de elas entenderem a importância do Pantanal para todo o mundo e para o ecossistema é diferente da gente fazer uma venda de um pacote para um resort ou para uma grande capital”.
Pablo também ressalta a importância das atividades realizadas no Pantanal, destacando os benefícios para a pesquisa. “O ecoturismo, incluindo o birdwatching (observação de pássaros), promove a conservação da natureza. Visitando pousadas comprometidas com causas ambientais, ajudamos a manter áreas preservadas que sustentam a vida selvagem e promovem a coexistência harmoniosa com os seres humanos. Além disso, o turismo ecológico pode financiar pesquisas, manejo de fauna e iniciativas de preservação”.
O roteiro
A experiência no Pantanal oferecida pela Vivalá pode durar de cinco a seis dias, com ponto de encontro na cidade de Cuiabá (MT). Nos roteiros de seis dias, o primeiro dia é dedicado à chegada na capital mato-grossense, com tempo disponível para explorar a cidade e conhecer pontos como a Praça da República, o Centro Histórico e alguns dos diversos parques e museus, dependendo do horário de chegada de cada viajante. Os dias no Pantanal são focados na observação de animais, sendo recomendado o uso de celulares ou câmeras para registros, além do aplicativo Merlin, que auxilia na identificação das aves.
No segundo dia, a aventura começa após o café da manhã. O grupo é transportado em vans ou veículos 4×4 pela rodovia Transpantaneira em direção a Poconé, município localizado a cerca de 140 km de Cuiabá, que serve como base para a expedição. Após o check-in na pousada e o almoço, é hora do primeiro passeio para observação de animais. À noite, o grupo participa de uma focagem noturna e, em seguida, segue para o jantar, encerrando o primeiro dia no Pantanal.
O terceiro dia é um dos mais especiais. Às 5 horas, o grupo sai da pousada em direção ao Porto Jofre, onde será recebido com um delicioso almoço na Pousada Berço Pantaneiro. Em seguida, ocorre o safári fluvial em lanchas motorizadas. Retornando à pousada, é hora de jantar e descansar para o dia seguinte. Recomenda-se levar uma mochila menor, apenas com os itens necessários para a pernoite.
No quarto dia da expedição, após um delicioso e reforçado café da manhã, inicia-se o segundo dia de safári fluvial. Para aproveitar ao máximo a navegação, o almoço é servido a bordo, uma prática comum durante os passeios de avistamento de onças. Ao final deste que é o ponto alto da expedição, o grupo realiza o check-out na pousada e retorna para Poconé, chegando a tempo para o jantar.
O último dia de passeio no Pantanal começa bem cedo, com a contemplação do alvorecer na região. Essa observação é bastante especial, pois permite avistar espécies que não são vistas durante o dia, como o tamanduá-bandeira. Em seguida, o grupo retorna para o café da manhã e segue com atividades de observação. São três saídas durante o dia, em diferentes horários, aumentando assim as chances de se deparar com o máximo de espécies locais. Para fechar o dia, mais uma focagem noturna será realizada, seguida pelo jantar. O sexto dia é destinado ao retorno para casa, que ocorre após o café da manhã, quando todos seguem para o aeroporto.
“A minha experiência no destino foi fantástica. Além de as imersões na natureza serem muito impactantes, é um destino que está muito estruturado para o ecoturismo. Então, quando você sai do passeio de observação, você volta para uma pousada que é extremamente confortável e que tem uma infraestrutura com piscina e com lazer para que possamos também descansar, ler e ter uma bela refeição. O tempo todo nessa viagem você está se divertindo ou relaxando com conforto”, afirma o produtor de experiências da Vivalá, Guilherme Cipullo, que participou da criação da Vivalá.
No pacote de seis dias oferecidos pela Vivalá estão incluídos: Safári ao alvorecer (observação de animais ao nascer do sol), Safári terrestre (observação de animais ao longo do dia), focagem noturna (observação de animais à noite), canoagem no Safári Fluvial no rio São Lourenço (observação de animais durante a navegação), uma noite no Porto Jofre, todos os transportes terrestres, hospedagens em Cuiabá, Transpantaneira e Porto Jofre, em pousadas confortáveis, cafés da manhã, almoços e jantares, equipe de campo Vivalá composta por guia e facilitador, além de seguro para todos os envolvidos
A completa experiência tem um investimento a partir de 8x sem juros de R$812 no cartão ou R$6.175 à vista. Nesta expedição em especial, crianças de até seis anos não pagam. Grande parte dos roteiros da Vivalá são personalizados e indicados para crianças. “Estava procurando expedições envolvendo a natureza para fazer com meu filho João, de sete anos, e acabei escolhendo a Vivalá. Vou guardar lindas memórias. O João, com o zelo e carinho das outras crianças, se sentiu acolhido”, destaca Nicoli, viajante Vivalá, em depoimento no TripAdvisor.
Ainda há vagas disponíveis para a próxima expedição ao Pantanal, que acontecerá no feriado de 12 de outubro. Para mais detalhes sobre o roteiro e reservas em outubro ou em outras datas, acesse: https://www.vivala.com.br/expedicoes/pantanal.
Sobre a Vivalá
A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 26 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e caiçaras.
Com 15 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até junho de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 4 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$5 milhões em economias locais pormeio da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse https://www.vivala.com.br/.
(Fonte: Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)