Música inédita será lançada pelo Instituto Anelo hoje, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, nas plataformas digitais e terá uma versão em videoclipe


Campinas
Yamandu Costa e António Zambujo: novo álbum e turnê por 11 cidades brasileiras em março. Fotos: Kenton Thatcher.
Eles se reencontraram no palco e no estúdio, estreitando os laços que unem Brasil e Portugal na música. Depois do bem-sucedido ‘Prenda Minha’, álbum lançado em 2024, o violonista gaúcho Yamandu Costa e o cantor português António Zambujo iniciam turnê por 11 cidades brasileiras em março, celebrando uma amizade que vem desde 2008. No próximo dia 25, fazem apresentação única em São Paulo, no Tokio Marine Hall. O repertório inclui desde canções de Chico Buarque, Tom Jobim e Lupicínio Rodrigues até pérolas do cancioneiro latino-americano, além de composições autorais. Voz e violão em perfeita sintonia a serviço da arte.
O setlist é um passeio pelas raízes musicais da dupla. Juntos no palco, eles interpretam clássicos da bossa nova, música tradicional portuguesa, choro, chamamé e guarânia, bem como bolero mexicano e “um monte de coisas diferentes que a gente gosta de ouvir”, segundo Yamandu. Um dos destaques é ‘Nervos de Aço’ (Lupicínio), cujos versos caem como uma luva no timbre marcante de Zambujo e no compasso de Yamandu ao violão de sete cordas. ‘Prenda Minha’, composição original do violonista em parceria com Paulo César Pinheiro, é linda de ouvir: “Bela como a onça parda / Quando espreita a guarda / Quieta pra nos tocaiar / Pele quase cor de mate / Lábio de escarlate / Pronta pra beijar”, diz a letra.
A dupla também dá nova roupagem a temas consagrados do cancioneiro nacional, como ‘Valsinha’, de Chico Buarque e Vinícius de Moraes, ‘Gente Humilde’ (Chico, Vinícius e Garoto), ‘Falando de Amor (Tom Jobim) e ‘Tristeza do Jeca’, de Angelino de Oliveira. Já os ritmos latino-americanos marcam presença com ‘Profecía’, do cubano Adolfo Guzmán, ‘Recuerdos de Ypacaraí’ (Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkin) e ‘Cosechero’, do argentino Rámon Ayala. A mistura de ritmos e sonoridades diversos é puro deleite para o público. “A gente não segue fórmulas. Nossa parceria tem algo de intuitivo. O meu violão se propõe a abraçar a voz do Zambujo. O som das cordas é um fio condutor da letra. Formamos um duo de câmara”, brinca Yamandu.
O show traz ainda novidades para os fãs brasileiros. Yamandu e Zambujo gravaram este ano um segundo álbum, ‘Sur’, todo com músicas em espanhol (exceto por ‘Resposta ao Tempo’). O título remete às origens e à identidade cultural de ambos, que nasceram ao sul de seus respectivos países. Dessa nova safra, três canções estão presentes no show: a própria ‘Resposta ao Tempo’, de Aldir Blanc e Cristóvão Bastos, a valsa ‘Nube Gris’, de Eduardo Márquez Talledo, e ‘Volver a mi raiz’, de Lúcio Yanel.
“As nossas raízes vêm do Sul, daí o nome do álbum. Eu nasci no Alentejo; o Yamandu, no Rio Grande do Sul. São regiões de traços culturais muito marcantes que fazem parte da nossa educação musical. Fazemos música do nosso tempo, mas temos um pé fincado nas tradições. Isso acabou nos unindo. Essa turnê com Yamandu é um grande reaprendizado. Estamos descobrindo juntos caminhos que ainda não tínhamos explorado. É um privilégio cantar ao lado de um músico que tanto admiro”, diz Zambujo.
O disco foi gravado em apenas três dias no estúdio de Yamandu, em Lisboa. O trabalho reforça uma parceria que começou em 2008, quando Zambujo se apresentou pela primeira vez no Brasil. A amizade entre os dois foi quase instantânea. Naquele ano, Zambujo veio ao país para sua primeira apresentação, um show no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, para o qual convidou Yamandu através de um amigo em comum. “Eu aceitei e combinamos um ensaio. Ali já teve uma sintonia, um entrosamento muito forte. Não conseguimos ensaiar para o show, mas viramos amigos de infância”, recorda o violonista. Zambujo, por sua vez, já era um dos maiores intérpretes contemporâneos da música portuguesa – e um dos seus embaixadores no mundo.
Os dois chegaram a excursionar pelo Brasil em 2014, com apresentações em meia dúzia de cidades. Mas ambos tinham o desejo de ir mais longe e estreitar os laços musicais. A parceria foi reforçada há quatro anos, quando Yamandu fixou residência em Portugal – incentivado pelo próprio Zambujo.
A nova temporada de shows começou no Auditório Nacional de Madri, em janeiro. Até o fim do ano, a agenda de ambos está lotada. “Trabalhamos de maneira muito simples. Não temos paciência para regravar a mesma canção diversas vezes. Queremos tirar o suco do momento, do jeito que a canção fala. Temos uma sintonia fina no estúdio e no palco. Eu sempre fui mais solista. Acredito que a voz é um instrumento. E o que me encanta na parceria com o Zambujo é que procuramos um lugar que está acima da canção. Às vezes nem é preciso tocar muitas notas. Eu deixo a palavra falar mais alto”, diz Yamandu.
Vídeos: Nervos de Aço | Gente Humilde.
Serviço:
António Zambujo & Yamandu Costa
Data: 25 de março
Horário: 22h
Local: Tokio Marine Hall
Endereço: R. Bragança Paulista, 1.281 – Várzea de Baixo / São Paulo
Capacidade: 4 mil lugares
Ingressos: de R$ 120 a R$ 250
Vendas online: clique aqui
Duração do show: 80 minutos
Classificação etária: 16 anos.
(Com Gabriel Oliven/Lupa Comunicação)
A Robo.Art, agrupamento multimídia sediado em São José do Rio Preto (SP), apresenta em Campinas neste final de semana – 22 e 23 de março, às 20h – o espetáculo CORPOMÁQUINA, experiência visual e sonora que mescla dança, artes visuais, performance e tecnologia. As apresentações são gratuitas e acontecem na Sala dos Toninhos – Estação Cultura (Rua Francisco Teodoro, s/nº, Vila Industrial). Os ingressos podem ser retirados a partir de uma hora antes do início das sessões. O espetáculo tem duração de 45 minutos e conta com recurso de audiodescrição. Após a apresentação do primeiro dia, será realizado um bate-papo com interpretação em Libras entre os artistas e a plateia. No domingo, haverá um workshop das 14h às 17h, também gratuito. As inscrições podem ser realizadas em www.robo.art.br/inscricoes.
Corpo e máquina
CORPOMÁQUINA foi vencedor do Prêmio Denilto Gomes de Dança 2022 na categoria Intermédia Performática em Dança e indicado em duas categorias (Prêmio Técnico e Intérprete) no Prêmio APCA de Dança 2023.
O elenco de CORPOMÁQUINA é formado por quatro artistas: Vinicius Paquitinho Francês (direção coreográfica e performance), Vinicius Dall’Acqua (direção geral e operação de som), Gustavo Arão (técnico mecatrônica, operação de luz e contrarregragem) e Elissa Pomponio (operação de videomapping e design gráfico).
Em cena, dispositivos anexados aos corpos dos performers transformam a tensão e distensão muscular em sons e imagens videomapeadas e projetadas em tempo real sobre os próprios corpos dos integrantes. O performer Vinicius Francês explica que, com o avanço das tecnologias, a automatização e a digitalização da vida, o espetáculo se propõe a questionar qual o futuro possível dessa fusão entre o ser humano e a máquina.
“Durante o processo criativo, levantamos as seguintes questões: como distinguir o que é humano e o que é máquina? Com o avanço protético, artificial e científico-tecnológico em interação com nossas vidas, qual futuro nos aguarda? A partir desses questionamentos, desenvolvemos um sistema próprio de tradução de movimentos baseado em sensores e microcontroladores para realizar a leitura da tensão e distensão muscular do bailarino que, ao se movimentar, produz a sonoridade da obra através desse dispositivo”, detalha Francês.
As apresentações e atividade formativa integram o projeto CorpoMáquina – Redes Rizomáticas, contemplado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal do Ministério da Cultura por meio da Lei Paulo Gustavo – 2023.
Serviço:
CORPOMÁQUINA com o Robo.Art
Campinas
Quando: às 20h nos dias 22 (sábado) e 23 (domingo) de março
Onde: Sala dos Toninhos – Estação Cultura – Rua Francisco Teodoro, s/nº, Vila Industrial, Campinas
45 minutos | 10 anos | Gratuito (ingressos podem ser retirados a partir de 1h antes do início)
50 lugares (sujeito a lotação)
Bate-papo após apresentação do dia 22 de março
Workshop gratuito das 14h às 17h do dia 23 de março. Inscrições www.robo.art.br/inscricoes
Ideia original, direção geral, criação e operação de som: Vinicius Dall’Acqua @vinicius_acqua
Direção coreográfica e performer: Vinicius Paquitinho Francês @vinicius.frances
Operação de video mapping, mídias sociais e design: Elissa Pomponio @elisacomdoiss
Técnico mecatrônico, contrarregragem e operação de luz: Gustavo Arão @guga.tres3
Provocação e trilha sonora original: Eric Barbosa @ericdsbarbosa
Produção local e audiodescrição: Fabiana Pezzoti @pezzotti_pzt
Assessoria acessibilidade artística: Daniela Honório @daniela.honorio.980
Realização e produção executiva e administrativa: Agrupamento Robo.Art (São José do Rio Preto) robo.art.br.
Breve histórico Robo.Art
O agrupamento Robo.Art, sediado em São José do Rio Preto (SP), foi oficializado em 2018 e atualmente é composto por artistas multidisciplinares que propõem investigar, produzir e difundir obras que dialoguem sobre o cruzamento entre artes e tecnologia, com o viés de explorar as fronteiras de linguagem na produção artística.
O cerne da pesquisa do agrupamento é estabelecido nas abordagens não tradicionais do fazer artístico, na fusão entre artes visuais, plásticas, audiovisuais, do corpo e do movimento. A trajetória do agrupamento começou com a obra interativa Pira_MIDI. Lançou o Museu Virtual Silva sem Fronteiras, um museu online e interativo apresentado como acervo digital do Museu de Arte Primitivista “José Antônio da Silva”, realizado com a técnica de fotogrametria para produção de um acervo 3D em alta qualidade. Também produz as exposições do projeto Influente: cartografias subjetivas, série de seis obras multimídias que buscam expor uma visão não cartesiana subjetiva de diferentes cidades do estado de São Paulo.
Também realizou o Mosaic_Art (mosaico e pintura), Loop (aplicativo galeria para visualização de videoartes) e a vídeo instalação interativa Afluências (vídeo instalação interativa), entre outros. Entre desenhos, mosaicos, videoinstalações, videoartes, cinema, corpo, dispositivos e prototipagens, o agrupamento se dedica à pesquisa interdisciplinar e à investigação de novas possibilidades tecnológicas e artesanais nas artes cênicas e visuais.
(Com Maria Finetto/Prefeitura de Campinas)
Espécie é originária da região Indo-Pacífica; sua presença no Brasil pode pode estar associada ao transporte marítimo e à poluição plástica. Foto: Judgefloro/Wikimedia Commons.
Um estudo publicado na quarta (19) na revista científica Marine Biology, identificou 41 registros da espécie Perna viridis, conhecido como mexilhão verde, ao longo da costa norte do estado de São Paulo. Doze deles estavam localizados dentro de unidades de conservação, incluindo parques nacionais e reservas ecológicas, o que indica que a espécie está se estabelecendo em áreas ecologicamente sensíveis.
Com autoria de pesquisadores do Instituto de Pesca de São Paulo, da Universidade de São Paulo (USP) e outras instituições parceiras, o estudo mapeia a distribuição da espécie com base em dados que incluem amostragens em campo, revisão da literatura científica e registros da plataforma iNaturalist, em que usuários não cientistas podem relatar a ocorrência da espécie.
O mexilhão verde foi registrado ao longo da costa paulista, nas seguintes áreas: Praia da Cocanha (Caraguatatuba), Praia das Cigarras (São Sebastião), Ponta das Furnas (Ilhabela), Saco da Ribeira (Ubatuba), Enseada da Baleia (Parque estadual da Ilha do Cardoso, Cananeia), Iguape, Ilha Comprida, Peruíbe, São Vicente e Santos. A maioria desses locais foram associados a colônias do mexilhão P. perna, exceto Ubatuba, Iguape, Ilha Comprida, Peruíbe (RDS da Barra do Uma), São Vicente e Santos, onde os espécimes foram coletados de uma corda de amarração de barco.
A espécie é originária da região Indo-Pacífica, onde ocorre naturalmente em águas tropicais e subtropicais. No entanto, desde 1995, a disseminação na costa sul-americana tem levantado preocupações devido a impactos ambientais, econômicos e sanitários. “Ecologicamente, a espécie pode competir com moluscos nativos por espaço e recursos, alterando a estrutura da comunidade bentônica e comprometendo cadeias tróficas”, alerta destaca o pesquisador Edison Barbieri, do Instituto de Pesca, um dos autores do estudo. “Além disso, a bioincrustação causada pelo mexilhão pode afetar a navegabilidade de embarcações, encarecendo custos operacionais. No contexto sanitário, a espécie pode atuar como vetor de microrganismos patogênicos, comprometendo a segurança alimentar e a aquicultura local”, completa o autor.
Para o especialista, a introdução do mexilhão verde no Brasil pode estar associada ao transporte marítimo internacional, especialmente pela liberação de larvas presentes na água de lastro de navios. Além disso, substratos artificiais, como plataformas petrolíferas e embarcações, podem atuar como vetores para a fixação e dispersão da espécie ao longo da costa. “Outra hipótese relevante é a poluição plástica, uma vez que fragmentos de plástico podem servir de substrato para a fixação de larvas e facilitar a sua disseminação para novas áreas”, frisa Barbieri.
Na visão dos autores, as autoridades ambientais devem estabelecer programas de monitoramento e implementar regulamentações mais rigorosas para o controle da água de lastro e da incrustação biológica em embarcações e plataformas marítimas. Já a população pode contribuir com a ciência cidadã, registrando novas ocorrências da espécie em plataformas digitais como o iNaturalist. Além disso, campanhas de conscientização são essenciais para evitar a dispersão acidental da espécie para novas áreas.
O grupo de pesquisadores continuará monitorando a expansão geográfica do Perna viridis e avaliando os seus impactos ecológicos e econômicos ao longo prazo. Os próximos estudos deverão se concentrar nas interações da espécie com moluscos nativos e na identificação de estratégias eficazes de controle e mitigação. Os exemplares dos mexilhões verdes coletados foram depositados no acervo do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP) para futuras análises.
(Fonte: Agência Bori)
Quatro prefeituras foram selecionadas para projeto-piloto, que inclui capacitação para professores, proposta de currículo e materiais didáticos. Fotos: Divulgação.
A Embaixada do Reino Unido no Brasil lançou no último dia 11 de março um projeto-piloto em parceria com a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) para oferecer aulas de inglês para estudantes das séries iniciais do ensino fundamental (do primeiro ao quinto anos) de quatro municípios: Mogi das Cruzes (SP), Manaus (AM), Abaetetuba (PA) e Sertaneja (PR).
A inciativa tem três eixos:
Currículo: Oferecer à comunidade escolar (Secretarias Municipais de Educação, professores, educadores, estudantes, famílias, gestores escolares) um currículo alinhado à Base Nacional Comum Curricular e ao Quadro Comum de Referência Europeu para Línguas.
Formação de professores: Sugerir caminhos para a capacitação de professores de língua inglesa para os anos iniciais do ensino fundamental de redes municipais.
Materiais didáticos: Propor diretrizes para o uso de materiais de apoio que serão doados por quatro editoras britânicas com séculos de experiência no ensino de língua inglesa: Cambridge University Press & Assessment, Macmillan Education, Oxford University Press e Pearson.
Apesar de o ensino de língua inglesa não ser obrigatório nos anos iniciais do Ensino Fundamental, muitas prefeituras e secretarias municipais de Educação têm optado por oferecê-lo. No entanto, devido à falta de diretrizes oficiais, há uma grande divergência de abordagens de ensino e avaliação, desafio que esta iniciativa pretende contribuir para solucionar.
“Aprender inglês desde cedo é uma ideia muito boa. É muito importante incentivar crianças pequenas — onde quer que estejam no mundo — a ter contato com a língua que tantos bilhões de pessoas vivenciam todos os dias. O ensino de inglês desde cedo já acontece em escolas particulares no Brasil, mas ainda é raro na educação pública. Então é importante que este projeto piloto promova oportunidades iguais de aprendizagem para crianças e jovens no Brasil”, diz o vice-embaixador do Reino Unido no Brasil, Tony Kay.
Francineti Carvalho, prefeita de Abaetetuba/PA, representou a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos na ocasião. Em sua fala, ela destacou o poder da língua inglesa para eliminar desigualdades no Brasil. Trazendo sua experiência pessoal de como a falta do acesso ao inglês na escola pública limitou oportunidades em sua própria trajetória pessoal e profissional, Francinete também destacou a urgência em fechar essa lacuna, gerando oportunidades para os estudantes da rede pública.
O projeto será implementado no segundo semestre, após a formação dos professores que conduzirão as aulas. Os documentos de referência foram desenvolvidos por uma equipe brasileira de acadêmicos de universidades federais, com financiamento do governo britânico.
(Com Mariana Luz/Embaixada do Reino Unido no Brasil)
Nas Bahamas, a sustentabilidade não é uma tendência ou uma moda passageira. O compromisso com a conservação e biodiversidade é algo profundamente enraizada no DNA do país caribenho. O arquipélago desenvolveu uma abordagem que engloba ainda o desenvolvimento econômico responsável. As Bahamas têm orgulho de ser líderes no assunto, defendendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para promover a prosperidade global e, ao mesmo tempo, proteger o planeta.
O compromisso com o meio ambiente se manifesta em múltiplas dimensões, desde a proteção de ecossistemas marinhos até a conservação de espécies. Ainda mais que 80% da massa terrestre das Bahamas está a menos de 1,5 metro do nível do mar, tornando-a especialmente vulnerável às mudanças climáticas. Com milhas de costa intocada, centenas de espécies marinhas, plantas exuberantes e flores das mais variadas cores: os impressionantes recursos naturais das Bahamas criam uma paisagem naturalmente bela como em nenhum outro lugar do mundo. E isso torna ainda mais importante a conservação e a sustentabilidade.
Andros, por exemplo, se destaca tendo 225 km de extensão do recife de corais, um dos maiores do mundo, além de 1,4 milhão de acres de habitat marinho protegido e áreas de criação a oeste da ilha.
A recuperação e manutenção de espécies também chama atenção. Como é o caso dos flamingos do Caribe, que saíram de apenas 5.000 na década de 1950 para prosperar a tal ponto que se tornaram a Ave Nacional das Bahamas. O que demonstra o sucesso dessas iniciativas, que muitas vezes envolvem casos voltados para consequências de eventos climáticos, como os 17 golfinhos resgatados após o furacão Katrina destruir seu oceanário no estado norte-americano do Mississippi. Eles foram realocados com segurança para o Dolphin Cay, no Atlantis em Paradise Island.
Resorts e fundações locais desempenham papel fundamental com iniciativas ecológicas para ajudar a proteger e preservar o meio ambiente. A Atlantis Blue Project Foundation (organização privada sem fins lucrativos), por exemplo, mantém seu compromisso com a proteção e preservação por meio de pesquisas científicas, educação e iniciativas comunitárias. Em parceria com o Bahamas National Trust e The Nature Conservancy, a fundação ajudou a estabelecer 1,5 milhão de acres de Áreas Marinhas Protegidas no lado oeste da Ilha de Andros. Os corais cultivados nos viveiros de corais do Atlantis inclusive ajudaram a repor os recifes danificados pelo furacão Matthew.
Enquanto a Baha Mar Foundation lidera esforços sustentáveis de conservação, celebra as tradições e artes autênticas das Bahamas e trabalha para fortalecer a comunidade por meio de melhorias na educação. Uma de suas iniciativas de sustentabilidade, o Sanctuary, permite que os hóspedes e visitantes participem de atividades práticas, como encontros seguros com animais e alimentação, em um ambiente divertido e educativo. No Centro de Conservação, os visitantes aprendem sobre os desafios ambientais enfrentados pelas Bahamas, além de explorar soluções possíveis para as preocupações ambientais comuns.
Já a Sandals Foundation se esforça para proteger o ecossistema de Nassau, capacitando hóspedes, comunidades e membros da equipe do Sandals Resorts a adotar práticas de conservação. A organização filantrópica ajudou no desenvolvimento do primeiro currículo de ciência ambiental da ilha para escolas primárias e é parceira de organizações como o Bahamas National Trust para proteger as pescarias de conchas e os parques nacionais que contribuem para a proteção costeira. Por meio de seu envolvimento contínuo na gestão de espécies invasoras, conservação de tartarugas marinhas e restauração de corais, a fundação permanece comprometida em garantir que as águas caribenhas permaneçam vibrantes com gerações de guardiões para liderar a causa.
Comprometido com a preservação e regeneração do meio ambiente por meio de práticas operacionais sustentáveis e em sua programação de atividades, o The Ocean Club, A Four Seasons Resort convida os hóspedes a explorar opções ecológicas, como transporte de bicicleta e itens do menu veganos/vegetarianos. Os funcionários lideram limpezas trimestrais de praias, e o resort apoia organizações como o Bahamas National Trust.
Por fim, mas não menos importante, o Rosewood Baha Mar, por meio da iniciativa da marca Rosewood Sustains, mantém um compromisso de oferecer experiências memoráveis com impacto positivo no meio ambiente e no clima. Entre seus esforços está a proteção dos recifes de corais ao redor das Bahamas, oferecendo aos hóspedes a oportunidade de compensar sua pegada de carbono durante a viagem.
A exemplo dos já mencionados Dolphin Cay e Sanctuary, outras experiências turísticas do gênero permitem que visitantes não apenas apreciem, mas compreendam e participem ativamente da preservação ambiental, transformando o turismo em uma ferramenta de conscientização e proteção ecológica. É o caso do Bonefish Pond, The Retreat Garden, Primeval Forest, Clifton Heritage Park e Ardastra Gardens & Wildlife Conservation Centre.
As Bahamas revelam assim um destino onde turismo, sustentabilidade e preservação se entrelaçam de forma harmoniosa e inspiradora, tornando a viagem ainda mais significativa e memorável.
Inclusive o arquipélago se encaixa perfeitamente ao conceito de ‘Barefoot Luxury’, oferecendo uma experiência em que o luxo não é ostensivo e exagerado; é elegante, discreto e em harmonia com a natureza. Os visitantes podem desfrutar de um belo e envolvente cenário natural em suas ilhas, combinados a serviços de extrema qualidade num ambiente calmo e relaxante, e que muitas vezes têm uma política de ‘calçados off’ (daí do conceito barefoot, descalço na tradução), o que permite uma conexão direta com a natureza. Para mais informações sobre as Bahamas, visite a página em português do site oficial.
Sobre as Bahamas
Com mais de 700 ilhas e ilhotas, e 16 ilhas-destinos únicos, as Bahamas estão localizadas a 80,4 km da costa da Flórida, a e oferecem um refúgio fácil para transportar os viajantes para longe de suas vidas diárias. As ilhas das Bahamas possuem pesca, mergulho, passeios de barco e milhares de quilômetros das águas e praias mais espetaculares do mundo para famílias, casais e aventureiros. Explore tudo o que as ilhas têm para oferecer em www.bahamas.com ou no Facebook, YouTube ou Instagram para ver por que é melhor nas Bahamas.
Sobre a TM Americas
Empresa líder em marketing de turismo internacional, especializada em destinos e atrações de classe mundial. Conta com uma equipe de profissionais trilíngues especializados em diferentes áreas: marketing, vendas, comunicação, marketing digital e posicionamento de marca. Sediada na Flórida, está presente no Brasil, Colômbia, México, Argentina e Canadá – abrangendo 18 países. | TM Americas é a agência de Promoção e Marketing Turístico na América Latina do Ministério do Turismo, Investimentos e Aviação das Bahamas.
(Com Carolina Maia/Em Foco Comunicação)