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Museu das Ilusões inédito no Brasil é inaugurado em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

O Túnel Vortex, uma das atrações, que instiga: “…e se o seu cérebro receber sinais conflitantes de seu corpo e dos seus sentidos?… Atravesse o túnel e comece a diversão”. Foto: divulgação.

As ilusões óticas mostram que nossa mente tende a fazer suposições sobre o mundo e, na busca de ajustar as imagens a partir de um sentido ou de informações pré-adquiridas, pode visualizar o que não é real – o que você pensa que vê, muitas vezes não é a verdade. Para explicar como isso acontece na prática, o Museu das Ilusões traz, pela primeira vez, ao Brasil, 50 atrações divertidas e que intrigam o público e a lógica.

Inspirados nos principais museus de ciências e de ilusão de ótica do mundo, museus com temática similar são o maior sucesso na Europa e EUA. O Museu das Ilusões, único do gênero na América Latina, estreou no último dia 25 em Campinas e permanece até dia 13/10 no Parque Dom Pedro Shopping. A expectativa é que 50 mil pessoas visitem o local nesse período.

O museu foi lançado em Campinas para depois percorrer várias capitais do País, entre outras cidades que estão programadas para receber a exposição itinerante. Além de entreter o público com momentos fora da realidade de forma lúdica, interativa e divertida, o museu traz conhecimentos sobre ilusões visuais, mensagens subliminares e a relação entre tempo, espaço e consciência.

A Casa Invertida: “Faça belas poses, tire fotos, vire as imagens. Veja que cenas engraçadíssimas você produziu”. Foto: Priscila Zirmerman.

A atração é uma ótima pedida para a programação de férias e volta às aulas, com espaços instagramáveis, ambientes incríveis para fotografar e filmar e situações que parecem impossíveis. Indicado também para escolas, estudos do meio e até mesmo para estudos de neurociência, a exposição é, antes de tudo, um passeio divertido para brincar com a mente.

Instalado em um espaço de 500 m², ao todo, a exposição conta com mais de 50 atrações com experiências divertidas e ilusões de ótica, que irão brincar com o cérebro e com a razão.

Ilusões de ótica

As ilusões têm uma longa história, indo até os antigos gregos. Em 350 a.C., Aristóteles observou que nossos sentidos podem ser confiáveis, mas também podem ser facilmente enganados. A partir de um experimento simples, ele notou que, ao observamos uma cachoeira e desviar o olhar para rochas estáticas, as rochas parecerão se mover na direção oposta do fluxo de água, um efeito que agora chamamos de “efeitos posteriores do movimento”. O sistema visual humano pode ser dividido em duas partes: fisiológico e cognitivo. Não vemos o mundo apenas com nossos olhos, mas também com o cérebro, que é o responsável por captar as informações ao nosso redor e dar algum sentido a elas.

Entrada do Museu das Ilusões. Foto: Karina Albuquerque.

Uma escola de pensamento sugere que algumas ilusões destacam a maneira como o cérebro tenta constantemente e de forma rápida prever o que vai acontecer. Tentamos prever o futuro para compensar o pequeno atraso entre um evento e nossa percepção consciente dele. A luz dessas palavras que você está lendo tem que chegar ao seu olho, antes que um sinal viaje para o cérebro para ser processado – isso leva tempo, o que significa que o mundo que você percebe é ligeiramente no passado. Acredita-se que o cérebro pode fazer previsões sobre o ambiente ao seu redor para tentar perceber o presente.

Empreendedores

A curadoria do Museu das Ilusões é do físico e professor Julio Abdalla, curador da maior exposição científica itinerante do Brasil, ExperCiência e também diretor de uma rede de escolas. Interessado em museus de ciências e o despertar do conhecimento por meio da forma lúdica como estes espaços interagem, tem por hábito visitar os principais museus do gênero no mundo.

O projeto tem consultoria e desenvolvimento de Paulo Zimmermann, ex-executivo de mídia, atualmente consultor e assessor de desenvolvimento de mercado e em projetos de entretenimento. Interessado em museus interativos e em entretenimento, também pesquisa e viaja em busca de experiências interessantes pelo país e exterior.

Foi da união do conhecimento destes dois especialistas que nasceu o projeto. “Desde sempre fui apaixonado pela física e pela mente e sempre senti falta de oportunidades de vivência experimental aos estudantes do Brasil. Viajando por alguns museus de ciências pelo mundo, sempre questionei o porquê não oferecer experiências similares às pessoas de meu país: aí nasceu a ExperCiência e agora o Museu das Ilusões, que ficou incrível”, diz Julio Abdalla.

“Conheci o Julio em uma instalação da ExperCiência, que se tornou a maior exposição itinerante de ciências do país. Foi amor à primeira vista, pela exposição e pela paixão que ele tinha pelo assunto. Juntos levamos a ExperCiência aos principais shoppings e há dois anos iniciamos o projeto do Museu das Ilusões. Viajamos por vários museus dos EUA e Europa em busca de inspiração e do melhor acervo. A exposição está ótima, tenho certeza de que as pessoas vão se surpreender e se divertir” , acrescenta Paulo Zimmermann.

Serviço:

Museu das Ilusões

Parque D. Pedro Shopping – Alameda

De 25/7 a 13/10/19 – de segunda a sábado das 10h às 22h e domingos, das 12h às 20h.

R$40,00 inteira e R$20,00 meia entrada.

Descontos promocionais para grupos e famílias com três pessoas ou mais:

– 3 pessoas – R$60,00;

– 4 pessoas – R$80,00;

– 5 pessoas – R$100,00;

– 6 pessoas – R$120,00.

Informações para escolas e excursões – fechamento de grupos maiores de 20 pessoas: (19) 99981-4198

www.facebook.com/museudasilusoes.

Festa da Tradição de Helvetia acontece neste fim de semana

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Colônia Helvetia de Indaiatuba realiza no próximo final de semana, 3 e 4 de agosto, a 43ª Festa da Tradição, que marca a comemoração do dia da festa nacional suíça (1° de agosto). A festa mais tradicional da colônia este ano acontece também em comemoração aos 120 anos de Construção e Consagração da Paróquia da Colônia Helvetia.

A data da fundação da colônia ocorreu em 14 de abril de 1888 pelas famílias Ambiel, Amstalden, Bannwart e Wolf, mas pode ser compreendida se nos reportarmos ao ano de 1854, quando 26 famílias, num total aproximado de cento e cinquenta (150) pessoas procedentes do Cantão de Obwalden, na Suíça, chegaram ao Brasil para trabalhar na Fazenda Sítio Grande, propriedade de Antonio de Queiroz Telles no  Município de Jundiaí, período em que a Europa Central vivia momentos de crise econômica e social resultante das guerras e movimentos sociais, que reivindicavam mudanças nas instituições e nas estruturas da sociedade. Esta crise foi particularmente acentuada na Suíça, o que significou o enfraquecimento político e afetou economicamente os cantões da Suíça Central, entre eles, Obwalden.

As quatro famílias compraram de Vicente Sampaio Goes o sítio Capivari-Mirim e parte do sítio Serra D’Água, ao longo do Rio Capivari Mirim, uma área 468 alqueires. Nos seis primeiros anos, trabalharam em comum. Em 1894, dividiram a propriedade em quatro partes iguais, reservando um alqueire para a futura construção da escola e da igreja.

Helvetia ocupa um lugar privilegiado na geografia econômica, social e cultural do Estado de São Paulo, ficando a 100 quilômetros da capital, situada na divisa dos Municípios de Indaiatuba e Campinas, a uma distância de 8 e 20 quilômetros, respectivamente.

Os pratos típicos são todos preparados pela equipe de voluntários. São eles o Eisbein (joelho de porco), Kassler (bisteca suína), Schüblig (salsichão com salada de batata), Cervela e Bratwurst (salsichões), Bauerbratwurst ou Kalbsbratwurst mit Rösti (salsichões camponês e vitela com batata grelhada), Käsekuchen (torta de queijo), Apfelkuchen (torta de maça) e café com leite e bolos, entre outras delícias como os doces Stalden e pratos Berna.

Entre as atrações, apresentações folclóricas típicas suíças, de Helvetia e da etnia-irmã, o grupo de danças folclóricas alemãs Tanzfreunde de São Paulo e de Friburgo Campinas/SP. Na música, a Banda Schnapsmuisig, de Helvetia e o coral de Jodler, que irá cantar a missa de domingo. Haverá também premiações dos campeonatos esportivos típicos de Jass (jogo de cartas) e Tiro ao Alvo, o tradicional cortejo de Laternenzug (lanternas) até a fogueira simbólica que marca as comemorações de 1° de agosto e o encerramento do evento. Além disso, atrações para as crianças, com área kids, souvenirs típicos e a brincadeira da tômbola.

A festa conta com a união e o trabalho voluntário dos membros da colônia. A renda arrecadada é destinada à sociedade, em prol da manutenção/preservação patrimonial e cultural e da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e suas atividades de promoção humana.

A festa inicia no sábado às 12h e encerra às 18h00; no domingo, a agenda começa às 9h30 com a missa cantada pelo Jodlerklub e segue com o almoço com os pratos típicos e atrações folclóricas até encerrar na fogueira, às 18h00. A entrada da festa é livre e oferece estacionamento oficial com seguro no valor de R$20,00.

A última edição contou com aproximadamente 10 mil visitantes. Informações: (19) 3885-0219 / 98426-6600 (Ana Carolina).

Galeria campineira apresenta a arte revolucionária de Doris Homann

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Uma artista que sobreviveu aos horrores das duas guerras mundiais e que pintou as dores, lutas e transformações de seu tempo. Uma mulher revolucionária, que conviveu com os maiores nomes da cultura europeia em sua época e deixou um legado ainda pouco conhecido no Brasil, país que escolheu para viver com as duas filhas. Assim foi Doris Homann (1898-1974), a pintora nascida na Alemanha e cuja obra será apresentada pela primeira vez em Campinas em uma exposição entre os dias 13 de agosto e 13 de setembro no Ligia Testa Espaço de Arte, no Taquaral: Doris Homann: A Pintura da Condição Humana.

A exposição, como conta a produtora Ligia Testa, vai retratar as múltiplas facetas da vida e da obra da pintora, ceramista, escultura e gravurista. “O objetivo é apresentar, de forma inédita para os apreciadores da arte e público em geral de Campinas e região, uma biografia de enorme riqueza e uma obra que reflete as angústias e também as esperanças de períodos tumultuados da história da humanidade”, diz Ligia.

A produtora nota que o evento é fruto do desejo das duas filhas de Doris Homann, Claudia e Livia, que há anos escolheram Campinas como moradia. As filhas nutriam a expectativa de promover uma exposição como tributo à vida e obra da mãe e agora o sonho será realizado. Livia, a primogênita, faleceu há poucos dias, mas participou ativamente de todo o processo de idealização, formulação e produção da exposição.

Doris Homann, vida e obra

Doris Homann nasceu em Berlim, no dia 16 de maio de 1898. Nascida em família de classe média alta, a artista vivenciou infância e adolescência nos últimos momentos do Império Alemão, sob o domínio de Wilhelm II, até sua abdicação em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial. Talento precoce, Doris estudou no Konigstaatlisches Lizeum (Liceu Real) e na Academia de Belas Artes, tendo integrado o círculo de artistas reunidos em torno do escultor e pintor Otto Freundlich, um dos nomes com obras incluídas na famigerada exposição da Arte Degenerada, assim designada por Adolf Hitler. Freundlich morreu no campo de Majdanek, na Polônia, em 1943.

Os ideais libertários permaneceram em Doris Homann, que, como outros artistas, viveu um período de efervescência na República de Weimar (1918-1933). Nesta época, atuou em jornais como Die Fran, Die Rote Fahne e Der Knüepel, ilustrou livros e protagonizou várias exposições, individuais e coletivas, convivendo com grandes expressões da cultura como Vladimir Mayakovsky (1893-1930), George Grosz (1893-1959), Wassily Kandinsky (1866-1944) e Kathe Kollwitz (1867-1945). As tonalidades expressionistas e surrealistas na obra de Doris Homann são tributárias dessa hora de intervalo democrático e utópico entre as duas guerras mundiais que foi a República de Weimar.

O Café Leon, em Berlim, era um dos principais pontos de encontro da intelectualidade europeia e nele Doris passou bons momentos com o marido, o jornalista e dramaturgo Felix Gasbarra (1895-1985). Nascido em Roma, Gasbarra vivia desde os dois anos com a família na Alemanha. Ele foi colaborador de Erwin Piscator (1893-1966), um dos nomes que revolucionaram o teatro contemporâneo. Data de 1927 o primeiro “coletivo dramatúrgico” fundado por Piscator, em parceria com Gasbarra e que teria Bertold Brecht (1898-1956) como um ativo participante.

Com a chegada de Hitler ao poder, em 1933, a situação política, econômica e social na Alemanha ficou cada vez mais insustentável e logo Doris Homann transferiu-se com as filhas e marido para a Itália. Por suas atividades, Félix Gasbarra já era considerado, a essa altura, persona non grata na Alemanha nazista. Longe do nazismo, mas bem perto da guerra, Doris presenciou em setembro de 1943 o bombardeio aliado à cidade de Frascati, onde residia com as filhas.

A primogênita, Livia, foi a primeira a mudar-se para o Brasil e em 1948 foi a vez de Doris vir para o país com a filha Claudia. Elas passaram a viver no Rio de Janeiro, onde logo Doris foi reconhecida como grande artista. A primeira grande exposição aconteceu no final de 1950, na sede do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1943, o prédio é um marco da arquitetura moderna brasileira, tendo sido projetado por uma equipe composta por Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reidy, entre outros, sob consultoria do franco-suíço Le Corbusier. Com essas credenciais, a galeria do Ministério da Educação, onde expôs Doris Homann, foi duramente muito tempo a mais badalada na capital fluminense.

Muitas outras exposições e premiações ocorreriam e uma das últimas, em 1967, foi na Galeria Cristalpa, em Copacabana, como parte das homenagens a Herbert Moses (1884-1972), que encerrava seu longo mandato na presidência da Associação Brasileira de Imprensa. A apresentação da exposição teve a assinatura do presidente da ABI, jornalista e crítico de arte Celso Kelly, que resumiu sobre a artista: “A pintora Doris Homann Gasbarra já acumulou uma significativa obra plástica, exercitando a pintura nas mais variadas técnicas e revelando a segurança no métier, ao lado de sua vocação para o experimental e para o ilustrativo. Em algumas realizações, ainda se sente a presença do naturalismo, ao largo de generosas interpretações. Em outras, está na vizinhança da abstração e da decoração. Numas e noutras, a composição é balanceada, as cores estranhas e harmoniosas, os ritmos bem desenhados. Não será demais reconhecer aqui e ali uma tendência surrealista. Em tudo, porém, a marca da artista se verifica na força inegável de seu talento.”

O talento de Doris Homann será agora finalmente conhecido do grande público de Campinas e região metropolitana na exposição que tem vernissage no dia 13 de agosto, às 19 horas no Ligia Testa Espaço de Arte, no Taquaral. Oportunidade única para o acesso à produção e biografia excepcionais da artista que tão bem representou as duras marcas de seu tempo.

Serviço:

Exposição Doris Homann: A Pintura da Condição Humana

Vernissage em 13 de agosto, às 19 horas

Exposição: até 13 de setembro, com agendamento

Ligia Testa Espaço de Arte – Arqtus

Avenida Dr. Heitor Penteado, 1611, Parque Taquaral, Campinas/SP

Informações: (19) 99792-7221.

Artista plástica Lara Matana encerra exposição “Raízes” neste sábado no MACC

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A artista Lara Matana, natural de Andradina, no interior paulista, propôs-se a um desafio que vai além dos horizontes que o olho humano pode capturar. A menina que descobriu a arte de forma autodidata não imaginava que estaria iniciando sua trajetória rumo a uma assinatura única na história da arte contemporânea brasileira. O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) recebe a exposição Raízes que, com curadoria de Fábio Cerqueira, reúne 20 telas e esculturas de parede e de chão, além de instalações em madeira.

Da mesma forma que Lara busca sua conexão com o divino pela prática espiritual, as árvores o fazem por meio de suas raízes, por meio das quais deixam marcas no solo terrestre em busca do equilíbrio e da consonância com a essência do planeta – raízes que simbolizam de forma singular sua arte.

“A experiência de contemplar a arte e absorver cada sensação que ela evoca é o cerne da dissociação do mundo material, que nos liberta de nossas vontades, de nossa razão, que eleva nosso espírito e que nos conecta com o mundo metafísico. Desta forma, a exposição convida o espectador a efetivar neste estado de contemplação, criando suas próprias conexões com as cores, formas e materiais, dando seus significados àquilo que vê”, diz o curador. A artista apresenta na mostra matérias primas do seu trabalho, sendo a principal delas a madeira. Além disso, é possível conferir a série Fractal, Olho de Deus, Pescador de Luz, Escada, Sermão do Monte, Ópticos, Solar e Ouriço.

Sobre Lara Matana

Natural da cidade de Andradina, no interior de São Paulo, Lara Donatoni Matana iniciou sua jornada nas artes plásticas por meio das tintas e pincéis em 1992, voltando seu olhar para o abstrato a partir de 1995, ano também em que passou a utilizar-se de diferentes materiais e cores. Autodidata e com uma intuição apurada, aos poucos buscou seu aperfeiçoamento em cursos livres de arte contemporânea com artistas renomados como Fátima Seehagen, Jussara Age, Edílson Viriato e Iftahr Peled.

A partir de 2000, lança-se em uma busca das poéticas em abstração formal, descobrindo nas possibilidades intrínsecas da madeira a sua verdadeira matéria prima de trabalho e também uma bandeira de engajamento pela sustentabilidade. Há mais de 15 anos dedica-se ao estudo continuo de técnicas de escultura e todas as formas possíveis  – e algumas intangíveis –  de trazer a arte natural existente em cada restolho de lenha que trabalha.

Tem constantemente participado de edições da Casa Cor em algumas capitais e importantes cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Cuiabá, sempre atendendo a convites de arquitetos renomados, tendo participado também de mais de 20 exposições individuais e coletivas nesse eixo. Destacam-se ainda a participação no Salão Jovem Arte Matogrossense de 2008 e a idealização de escultura que serviu como o Troféu Guará do Festival de Cinema Ambiental de Mato Grosso, em 2007.

Em 2008, um ano após sua entrada na Academia Brasileira de Belas Artes, teve sua elevação de grau para a cadeira nº 2, cujo patrono é o pintor Henrique Bernardelli. Em fevereiro de 2011, foi convidada a expor na coletiva brasileira Caligrafia das artes brasileiras, em Bussy Saint Martin – Paris. Atualmente a artista almeja alçar novos voos e desafios com a utilização de novos materiais, exposições criativas e dinâmicas e projetos de inclusão artística e social, sem nunca perder de vista a importância de uma relação humanística com o público.

Serviço:

Onde: Museu de Arte Contemporânea de Campinas (Rua Benjamin Constant, 1633, Cambuí)

Quando: 18 de junho a 28 de julho/2019 –  terça, quarta e sexta, das 10h às 18h; quinta, das 10h às 22h e sábado, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Galeria Lara Matana: Vila Prashanthi Nilayam • Alameda Itatinga, 254, Joapiranga, Valinhos/SP • (19) 97146-6722 • http://laramatana.com.

Final do Festival de Rock terá Dr. Sin e Torture Squad no Parque Ecológico

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Após a diversidade cultural vivida durante o 1º Festival de Inverno, Indaiatuba será dominada pelo rock no primeiro final de semana de agosto, quando acontecerá a final da 17ª edição do Festival de Rock de Indaiatuba, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura. No sábado (3), além da apresentação das dez bandas finalistas e definição da grande vencedora, haverá ainda shows com as bandas Torture Squad e Dr. Sin.

O festival terá início no sábado (3) às 15h com a apresentação das dez bandas finalistas. A ordem de exibição, definida em sorteio, será a seguinte: Hutal (Indaiatuba/SP), Audiozumb (Franco da Rocha /SP), Hunger – (Indaiatuba/SP), Kêiscara (Alfenas/MG), Banda DVS (Indaiatuba/SP), Banda Doma (Guarulhos/SP), Aslam (Indaiatuba/SP), Desacato S.A. (São Paulo/SP), Mushgroom (Jundiaí/SP) e Azoo (Osasco/SP).

A banda Naguetta, de Osasco (SP), vencedora da edição de 2018 do Festival de Rock, se apresentará durante a apuração dos resultados. O corpo de jurados será o mesmo da fase eliminatória, realizada nos dias 29 e 30 de junho, sendo composto por Ivan Busic (baterista da banda Dr. Sin), André Maini (guitarrista da banda Strike) e Wendel Barros (vocalista da banda Cólera).

Na sequência, sobe ao palco do Festival de Rock de Indaiatuba a Torture Squad, uma das maiores bandas de thrash/death metal do Brasil e que também será uma das atrações do Rock in Rio deste ano. Encerrando as atrações da noite, a Dr. Sin, um dos principais nomes do hard rock brasileiro, apresenta sua mais recente turnê e nova formação, composta pelos irmãos Ivan e Andria Busic e Thiago Melo.

Pela primeira vez, o encerramento do concurso musical acontecerá no domingo (4), quando a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba sobe ao palco com o espetáculo Queen in Concert. Todas as atrações são abertas ao público e serão realizadas em palco montado ao lado da Concha Acústica, no Parque Ecológico.