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Brasil
Cubatão, município da Baixada Santista, se prepara para receber novamente uma produção aclamada, que desde 2002 faz parte do calendário oficial da cidade. Comemorando vinte anos de tradição, o espetáculo revive um momento crucial da história brasileira: a passagem de D. Pedro I por Cubatão, poucas horas antes de proclamar a independência do Brasil. O espetáculo ‘Caminhos da Independência Ano XX’, com texto de Cícero Gilmar Lopes e direção de Fernando Neves, estará em cartaz no Teatro do Kaos de 5 a 8 de setembro de 2024 às 20h.
Este ano, a produção ganha ainda mais brilho com a participação do talentoso ator Gabriel Santana, que assume o papel principal como D. Pedro I. Gabriel, conhecido por suas atuações intensas e carismáticas, promete trazer uma nova dimensão ao personagem histórico, oferecendo ao público uma interpretação impactante e cheia de nuances.
Lourimar Vieira, ator e diretor de produção do espetáculo, destaca: “Nosso objetivo sempre foi criar uma ponte entre o passado e o presente, permitindo que o público vivencie de forma intensa e imersiva os eventos que moldaram o Brasil. Cada detalhe da peça foi cuidadosamente pensado para não apenas contar uma história, mas para transportá-los diretamente ao ano de 1822.”
Omar Bermedo, secretário de cultura da Prefeitura de Cubatão, reforça a importância do evento: “O incentivo a espetáculos como este faz parte do nosso plano de colocar Cubatão na rota cultural do Estado. Queremos que nossa cidade seja reconhecida por sua contribuição cultural e artística.”
O prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira, também expressou seu entusiasmo: “É um prazer para o município receber uma peça teatral tão renomada. ‘Caminhos da Independência Ano XX’ não só enriquece nossa programação cultural, como também traz à tona a relevância histórica de nossa cidade.”
A peça traz à vida personagens históricos como D. Pedro, que é interpretado com uma performance impactante, incorporando harmonias vocais e beatbox, uma inovação que adiciona modernidade à narrativa clássica. Além de D. Pedro, figuras como Maria Leopoldina, José Bonifácio e D. João VI também ganham destaque, retratando as interações e decisões que moldaram o destino do país.
O espetáculo começa de forma marcante, com D. Pedro sendo conduzido pela guarda real ao som da canção ‘El Rey’, dos Secos e Molhados, um prelúdio que prepara o público para a intensidade e o dinamismo da produção. ‘Caminhos da Independência Ano XX’ não se limita a recontar a história; ele oferece uma nova perspectiva, convidando o público a reviver os caminhos percorridos pelo futuro imperador em sua jornada rumo à independência. Com direção e produção primorosas, o espetáculo promete uma experiência única e envolvente, celebrando um dos momentos mais icônicos da história do Brasil.
Os ingressos estarão disponíveis no dia do espetáculo e a produção espera um grande público para esta celebração histórica por meio do teatro. Não perca a oportunidade de fazer parte dessa tradição e mergulhar na história brasileira de uma forma única.
Serviço:
Evento ‘Caminhos da Independência Ano XX’ estreia no Teatro do Kaos
Data: 5 a 8 de setembro de 2024
Horário: 20h
Local: Teatro do Kaos – Praça Joaquim Montenegro, n°34 – Sítio Cafezal, Cubatão – SP
Ingresso: 1 quilo de alimento não perecível – a serem retirados no dia do espetáculo
Classificação indicativa: Livre
Realização: Teatro do Kaos
Apoio: Prefeitura Municipal de Cubatão.
(Fonte: Com Daniela Ribeiro/Tempero Cultural)
Em uma fusão inusitada entre natureza e música, o artista multimídia brasileiro Jarbas Agnelli revela uma nova dimensão de sua icônica melodia ‘Birds on the wires’ – em português, ‘Pássaros nos fios’. O espetáculo foi apresentado na última quinta no evento Prêmio Abradee 2024, e encantou o público com uma experiência musical visualmente impressionante com a versão inédita da música, agora chamada de ‘Sinfonia da Distribuição de Energia’.
A história começou em 2009, quando uma simples foto (registrada por Paulo Pinto/Estadão) de pássaros pousados nos fios elétricos publicada no jornal inspirou Agnelli a transformar a imagem em música. O alinhamento dos pássaros nos fios, coincidindo com a disposição das notas em uma pauta musical, levou Agnelli a criar uma melodia baseada na posição das aves. O resultado foi um vídeo viral e um reconhecimento global, incluindo uma apresentação no Museu Guggenheim em Nova York.
Agora, a convite da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Agnelli expande sua visão com a nova versão da Sinfonia da Distribuição de Energia. Utilizando 60 imagens, de um repositório de 10 mil imagens de pássaros em fios elétricos capturadas por todo o Brasil pela Associação dos Observadores de Pássaros, a obra se torna uma celebração visual e musical da biodiversidade brasileira. As imagens foram enviadas de todas as regiões onde estão presentes as distribuidoras de energia elétrica associadas à Abradee.
O espetáculo, idealizado pela agência Africa Creative, contará com a participação de 15 músicos e terá duração de 8 minutos. A sinfonia inédita foi elaborada em menos de dois meses, com Agnelli compondo uma melodia exclusiva que traduz a harmonia dos pássaros em fios para uma experiência orquestral única.
Para Agnelli, reviver a Sinfonia da Distribuição de Energia é como retornar a uma conversa antiga, mas com novas histórias para contar. “A cada imagem de pássaro sobre os fios elétricos, vejo uma nota que traduz a diversidade e a beleza da nossa fauna. Esta nova versão é uma celebração da natureza e da energia que movem nosso país. Espero que o público sinta a mesma emoção que senti ao compor cada melodia.”
O Prêmio Abradee 2024 está na 26ª edição e reconhece e premia anualmente as distribuidoras de energia do Brasil que se destacaram pelo compromisso com a qualidade, segurança e inovação em suas operações. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Abradee no YouTube e terá cobertura em tempo real no Instagram da associação. Após o evento, um vídeo síntese da sinfonia será disponibilizado em todas as redes sociais da Abradee. Ouça a Sinfonia da Distribuição de Energia.
(Fonte: Com Larissa Haddock Lobo/Agência A+)
A Sala São Paulo será palco do mais novo projeto de uma lenda da música popular brasileira: o cantor, compositor e instrumentista Gilberto Gil. Ao lado do maestro e compositor italiano Aldo Brizzi, o baiano desembarca na capital paulista entre os dias 28 e 31 de agosto com a ópera ‘Amor Azul’, que conta também com a participação da Orquestra Jovem do Estado São Paulo – Emesp Tom Jobim e do Coro Acadêmico da Osesp. A regência fica a cargo de Brizzi, um parceiro de longa data de Gil – a dupla estrelou dois concertos da série Encontros Históricos na Sala São Paulo em dezembro de 2021. Os cantores e percussionistas afro-brasileiros que participam da produção são integrantes do Núcleo de Ópera da Bahia – NOP. Criado em 2016, o NOP busca desenvolver um repertório único de óperas inspiradas nas culturas afro-brasileiras e indígenas.
Amor Azul se debruça sobre a história de amor entre o deus hindu Krishna e a mortal Radha. A ópera traz nada menos que 47 músicas inéditas compostas por Gilberto Gil e Aldo Brizzi, que celebram a persistência do amor e as diferentes expressões que dele provêm. Cerca de 140 artistas, entre músicos, cantores e bailarinos, estarão ao lado de Gil e Brizzi no palco da Sala São Paulo celebrando o encontro de elementos das culturas brasileira e indiana, envoltos por instrumentos da música de concerto, canto lírico e dança tradicional indiana.
Os ingressos para as três récitas e o ensaio aberto, que custavam de R$39,60 a R$200,00 (valores inteiros), começaram a ser vendidos no dia 15/jul e se esgotaram rapidamente. Mas atenção: a performance de sexta-feira (30/ago) será transmitida ao vivo no canal oficial da Sala São Paulo no YouTube.
“Ficamos entusiasmados ao receber a proposta da equipe de Gilberto Gil, pois ela combina a estreia da ópera Amor Azul no Brasil, até então apresentada apenas em Paris, com nosso compromisso de oferecer atividades artísticas de grande qualidade durante as viagens de nossa Orquestra — em agosto a Osesp estará na Europa. E imediatamente pensamos na excelente Ojesp para participar do projeto. Parceiros de longa data, eles prontamente aceitaram e desde então estamos trabalhando em conjunto para garantir o sucesso deste projeto”, conta a coordenadora de Planejamento Artístico da Fundação Osesp, Gabriela de Souza. “Gilberto Gil e Aldo Brizzi já estiveram conosco em 2021, na série Encontros Históricos, também realizada pela Fundação Osesp, quando pudemos conferir algumas das canções que formam este espetáculo. Não poderíamos estar mais animados para essa estreia brasileira desse audacioso e inovador projeto da dupla”, completa Gabriela.
Um épico de amor
Amor Azul é uma ode aos sentimentos terrenos e à eternidade divina. O libreto é inspirado nos poemas e textos sagrados Cântico dos Cânticos, do Nuvem Mensageira, de Kalidasa, e do Gitagovinda, de Jayadeva, que versam sobre o amor puro entre Krishna e Radha. Na cultura indiana, o casal representa a cumplicidade do amor em sua essência, em que um ser não existe sem o sentimento do outro.
A obra se desdobra em dois atos, nos quais o público acompanhará a relação das divindades em diferentes cenários: a Índia mítica do passado e o Brasil vívido da contemporaneidade. No palco, o protagonista Jayadeva (Gilberto Gil – em alguns momentos personificado também como o deus Vishnu) cria e conta a história de Krishna e Radha. As 47 composições exclusivas que tecem a narrativa unem orquestra sinfônica, balé indiano, vozes populares e coro lírico a gêneros musicais como samba, bossa nova e afoxé, além de incorporar a percussão afro-brasileira e o vina, um tradicional instrumento de cordas indiano. Há também músicas mais próximas da ópera lírica tradicional, como partes corais, arias, duetos, concertados e recitativos.
As primeiras – e até hoje únicas – apresentações de Amor Azul aconteceram em dezembro de 2023 no auditório da Radio France, em Paris, com a Orquestra e o Coro da instituição. Foram três performances com ingressos esgotados, exibidas cinco vezes na televisão francesa e aplaudidas de pé a cada noite. Público e crítica destacaram a ópera como um ‘triunfo’, ‘uma criação original’ e ‘uma festa prodigiosa’, tornando-a um dos ápices recentes de uma carreira tão celebrada como a de Gilberto Gil, hoje com 82 anos.
A relação do músico baiano com o hinduísmo é antiga e duradoura. Da mesma forma que trata outras religiões, ele vê no sagrado uma fonte inesgotável de inspirações para a vida. O deus de Gil não possui dogmas próprios. Durante a década de 1960, o compositor se aproximou do hinduísmo e da entrega à meditação durante a repressão da ditadura militar. O contato com outras vertentes religiosas, como o candomblé, o catolicismo e a umbanda, culminou em canções hoje clássicas como Se eu quiser falar com Deus (1980) e Andar com fé (1982). Nessas peças, Gil estabelece o ser como um templo próprio em contato íntimo com o divino.
Em 2017, também em parceria com o maestro italiano Aldo Brizzi, Gil deu voz e encarnou o Contador de Histórias (Jayadeva) em Negro Amor. O concerto, com quatro músicas inéditas que formam a suíte Negro Amor, foi apresentado em cidades europeias como Londres, Helsinque, Reggio Calabria e Basel, e era uma versão inicial de Amor Azul. Agora reformulada e com mais elementos e músicos no palco, a ópera Amor Azul é um novo tratado de Gil e Brizzi sobre os poderes divinos que se escondem por trás do mundo humano.
O programa Amor Azul: A Ópera de Gilberto Gil e Aldo Brizzi conta com o patrocínio da Sabesp e do banco BV e com o apoio de Lefosse, Vivo e Cebrace, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
PROGRAMA
AMOR AZUL: ÓPERA DE GILBERTO GIL E ALDO BRIZZI
ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO – EMESP TOM JOBIM
CORO ACADÊMICO DA OSESP Alma da Floresta e voz interior
ALDO BRIZZI regente
GILBERTO GIL Jayadeva/Vishnu
JOSEHR SANTOS Krishna
LUCIANA PANSA Radha
GRAÇA REIS Sakhi
JEAN WILLIAM Espírito da Floresta
IRMA FERREIRA Gopi 1
MILLA FRANCO Gopi 2
RAGHUNATH MANET Avatar de Krishna
SWATI VAN RIJSWIJK Avatar de Radha
Amor Azul.
Serviço:
Amor Azul: Ópera de Gilberto Gil e Aldo Brizzi
28 de agosto, quarta-feira, às 18h30 [Ensaio aberto]
29 de agosto, quinta-feira, às 19h30
30 de agosto, sexta-feira, às 19h30 – Concerto Digital
31 de agosto, sábado, às 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Duração: 2h40, com intervalo de 20 minutos
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: entre R$39,60 e R$200,00 (valores inteiros*) – ESGOTADOS
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) e R$20,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Sala São Paulo é um equipamento do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerenciada pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Fonte: Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)
No próximo dia 30 de agosto entra em cartaz no Sesc Santana o espetáculo ‘Otelo, o outro’, uma releitura do clássico de William Shakespeare. Sedimentada no pensamento do psiquiatra e filósofo Franz Fanon, a montagem narra os efeitos da racialização da experiência humana. A distribuição desigual do afeto e a constituição da subjetividade de maneira frágil e traumatizada são encenadas pelos atores Carlos de Niggro, Jefferson Matias e Kenan Bernardes e têm direção de Miguel Rocha.
Partindo do protagonista da tragédia escrita pelo dramaturgo inglês, a peça é uma potente reflexão poética sobre a identidade do sujeito negro em diáspora. Otelo, o Outro é, pois, uma viagem interna, um mergulho em si mesmo em que o personagem vai se estranhando. Delírio, sonho ou pesadelo, essa viagem ou esse mergulho faz a personagem de Shakespeare encarar outros dois ‘Otelos’ que o habitam e que o guiam num caminho tão intrincado quanto doloroso, que passa necessariamente por Desdêmona, mas percorre outras sendas, explorando ambiguidades e aporias da memória e da identidade afro diaspóricas, marcadas pelo deslocamento social e cultural.
‘Otelo, o Outro’ representa um homem inventado como ‘negro’ pelo olhar ocidental, um sujeito que se submete a esse olhar, tentando se integrar por inteiro – ‘de corpo e alma’, como se diz. O casamento com Desdêmona – uma mulher branca da elite – é a metáfora dessa entrega incondicional a um sistema de valores e a comportamentos que o estigmatizam como ‘o mouro’, ao mesmo tempo em que se serve dele. A cegueira do ciúme é uma alegoria dessa apaixonada adesão. Sua corporeidade, portanto, é o índice e o limite que o separa irrevogável e irreversivelmente desse ‘Ocidente’ que ele deseja literalmente incorporar. A releitura, porém, fala de uma consciência dividida que, aos poucos, mas não sem muita dor, vai percebendo a origem do conflito que a fustiga. Ela reflete também sobre os mecanismos que recalcam a ancestralidade inscrita no corpo, repugnada pela sociedade à qual o ‘mouro’ aspira, caminhando para o desfecho trágico da morte – mas não da morte do corpo.
Nessa montagem – orientada sobretudo pelo pensamento de Frantz Fanon – Otelo se expõe à ruptura com o discurso que o inventa exatamente como ‘homem negro’, ao mesmo tempo em que recusa qualquer forma de tutela de sua consciência, inclusive aquela que lhe nega até o direito de odiar. Sem dar respostas, já que esse espetáculo procura mais provocar do que solucionar, ‘Otelo, o Outro’ explora as contradições da própria consciência negra numa sociedade como a brasileira contemporânea. Sociedade hegemonizada pelo capitalismo neoliberal e pela indústria cultural pós-moderna, que sempre aspira ao ‘novo’ sem enfrentar e superar o legado do escravismo colonial e de seu autoritarismo estruturante.
A peça fica em cartaz até 8 de setembro. Os ingressos estão disponíveis pelo app Credencial Sesc SP da Central de Relacionamento Digital e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc.
Ficha Técnica
Concepção e produção geral: Kenan Bernardes
Dramaturgia: Israel Neto, Joaci Pereira Furtado e Kenan Bernardes
Encenação: Miguel Rocha
Elenco: Carlos de Niggro, Jefferson Matias e Kenan Bernardes
Designer de som e difusão sonora: João Paulo Nascimento
Consultoria idiomática: Hamza Abdul Karim
Direção e pesquisa de movimento e atuação: Erika Moura
Desenho de luz: Wagner Pinto
Produção de luz: Carina Tavares
Assistência de iluminação: Gabriel Greghi e Gabriela Cezário
Operação de luz: André Rodrigues
Cenografia: Julio Dojcsar
Cenotécnica: Helen Lucinda
Serralheiro: Fernado Lemos “Zito”
Figurinista: Silvana Marcondes
Adereços: Bru Fiamini
Costura: Atelier Judite de Lima
Voz off feminina: Ina
Orientação teórica da pesquisa: Deivison Nkosi
Fotografia: Julieta Bacchin
Arte gráfica: Murilo Thaveira
Vídeo: João Maria
Registro para as redes sociais: Talitha Senna
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Produção executiva e contabilidade: Jussara Mendes.
Serviço:
De 30/8 a 8/9 | sexta e sábado, às 20h; domingo, às 18h
Dia 7/9, sessão às 18h
Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo – São Paulo, SP
Local: Teatro – 330 lugares – 16 anos
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia) R$18,00 (credencial plena)
App Credencial SESC SP e centralrelacionamento.sescsp.org.br
Duração: 90 minutos
Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento – R$17,00 a primeira hora e R$4,00 a hora adicional – desconto para credenciados
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessária a utilização travas de segurança) – 19 vagas
Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc SP.
(Fonte: Com Thiago Costa/Sesc Santana)
O acelerado desmatamento e as queimadas que atingem diversas regiões do Brasil não apenas destroem o meio ambiente, mas também representam uma ameaça real para o futuro das próximas gerações e para a sustentabilidade do agronegócio. Esse cenário impacta diretamente a produção de alimentos básicos, como arroz, feijão e leite, que compõem a cesta básica dos brasileiros, tornando a vida das famílias de baixa renda ainda mais difícil.
O agronegócio, que é uma das principais forças econômicas do país, depende de condições ambientais equilibradas para prosperar. O desmatamento desenfreado e as queimadas descontroladas afetam negativamente a fertilidade do solo, a disponibilidade de água e o equilíbrio climático, que são fundamentais para a produção agrícola. Com a degradação ambiental, os custos de produção sobem, o que pode levar ao aumento dos preços dos alimentos básicos, pressionando ainda mais o orçamento das famílias brasileiras.
“Se o desmatamento continuar nesse ritmo alarmante, corremos o risco de enfrentar sérios problemas na produção de alimentos essenciais, o que afeta diretamente os preços e a disponibilidade dos itens da cesta básica. Isso é especialmente preocupante para as famílias de baixa renda, que já enfrentam desafios financeiros significativos para colocar comida na mesa”, alerta Gustavo Defendi, sócio-diretor da Real Cestas, empresa com mais de 20 anos de atuação no mercado de cestas básicas.
Além disso, o impacto ambiental causado pelo desmatamento e pelas queimadas tem um efeito cascata sobre toda a cadeia produtiva, desde o campo até o consumidor final. A perda de biodiversidade e o desequilíbrio dos ecossistemas podem reduzir a oferta de matérias-primas e aumentar a vulnerabilidade do setor agrícola a pragas e doenças, o que também contribui para a elevação dos preços e a insegurança alimentar.
Diante desse cenário, é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes que combatam o desmatamento e promovam práticas agrícolas sustentáveis. A preservação do meio ambiente não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas uma condição essencial para garantir a segurança alimentar das futuras gerações e a continuidade do agronegócio no Brasil.
“A sustentabilidade do agronegócio e a preservação dos recursos naturais são fundamentais para que possamos continuar oferecendo alimentos de qualidade e a preços acessíveis para todos. Precisamos agir agora para garantir que as próximas gerações tenham acesso aos mesmos recursos que temos hoje”, enfatiza Gustavo Defendi.
Se o desmatamento e as queimadas não forem contidos, o futuro da produção agrícola no Brasil estará seriamente comprometido, e com ele, a segurança alimentar de milhões de brasileiros.
Gustavo Defendi é sócio-diretor da Real Cestas, empresa que atua há mais de 20 anos no mercado de cestas básicas. Possui experiência corporativa, financeira e contábil no mercado da indústria alimentícia, gestão financeira, inteligência de negócios, estratégia e inteligência de mercado.Formação acadêmica na Escola de Engenharia Mauá e MBA em Estratégia de Mercado na Fundação Getúlio Vargas. Certificação para conselheiro no IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.