Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Dos 18 municípios que obtiveram nota acima de 9 nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2023, 17 estão no Nordeste. Estes números mostram o avanço da região na educação fundamental ao longo dos últimos anos. Análise realizada pela Coordenação de Estudos e Pesquisas da Sudene mostra que a rede pública de 60,7% dos municípios nordestinos melhorou os resultados entre 2021 e 2023 no principal indicador da qualidade de ensino do Brasil. Vale destacar que o único município a tirar nota 10 no país foi Pires Ferreira, no Ceará – há 16 anos, sua nota era de 3,7.
O país só atingiu a meta do Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental, fixada em nota 6. Considerando as notas dos estados, oito dos nove do Nordeste melhoraram seus resultados entre os anos de 2021 e 2023 – apenas a Bahia manteve a mesma nota nas duas avaliações, 5,3. Todos superaram a meta regional, de 5,2. Apenas Ceará (6,6) e Alagoas (6), no entanto, alcançaram a meta do Brasil.
Do total de municípios do Nordeste (1.794), 20,1% superaram a meta nacional (6). Importante ressaltar que 57% dos municípios da Região conseguiram atingir a sua própria meta da rede pública dos anos iniciais do Ensino Fundamental estabelecida para o ano de 2021. Este resultado é próximo ao Sul e Centro-Oeste, cujos percentuais correspondem a 56,7% e 55%, respectivamente, e demonstra ser um avanço comparado ao Sudeste (36,2%) e Norte (24%).
De acordo com o diretor de Planejamento, Álvaro Ribeiro, responsável pela área de estudos e pesquisa da Sudene, a educação é um dos sete eixos estratégicos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste. A universalização do acesso à educação infantil e ao ensino fundamental e médio é um dos objetivos explicitados no PRDNE. “A educação é fundamental para a melhoria da formação de capital, que impacta positivamente na competitividade da nossa região”, afirmou.
Ao analisar os dados em cada estado, a equipe da Sudene observou que a rede pública municipal do Nordeste, nos anos iniciais, apresentou avanços. Chama a atenção o estado do Ceará – 83% dos municípios melhoraram suas notas em relação à última avaliação do Ideb. “O investimento contínuo em educação e com objetivos evidentes mostra a sua importância. Mesmo num estado que já tem municípios com altas notas, estas permanecem crescendo, gerando uma sinergia, um efeito-demonstração positivo para todas as gestões públicas municipais. Já deixou de ser um fato pontual, um ou outro município, uma ou outra escola, para ser generalizada a qualidade do Ensino Fundamental naquele estado”, comentou o coordenador Desenvolvimento Territorial, o economista José Farias.
Mais da metade dos municípios dos estados do Ceará (83%), do Maranhão (78%), de Alagoas (77%), de Pernambuco (61%), do Rio Grande do Norte (61%) e do Piauí (56%) incrementaram suas notas entre os anos de 2021 e 2023. Esse dado pode ser considerado reflexo do desempenho das escolas – 100 unidades educacionais do país com maior desempenho no Ideb são do Nordeste. O Ceará concentra o maior número de unidades (68), Alagoas (31) e uma de Pernambuco.
De acordo com José Farias, os estudantes de um ensino fundamental de qualidade em 2024 serão potenciais alunos de graduação ou ensino técnico em uma década e terão a chance de chegar ao mercado de trabalho em melhores condições, trazendo para os pequenos e médios municípios do Nordeste uma geração mais exigente e com maior capacidade de gerar riqueza, não apenas monetária, mas com inquietação e com o germe da inovação, para o território onde habitam. “Uma geração que recebe uma educação de melhor qualidade tem condições de tratar melhor o seu destino e colaborar mais efetivamente para o desenvolvimento de um território. Isto é bem relevante para o desenvolvimento de mais longo prazo na nossa região”, destacou José Farias.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional/Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – Sudene)
O fim de semana se aproxima e, para muitos moradores de São Paulo, isso significa a busca por momentos de descanso e de lazer. Depois de uma semana corrida, os parques urbanos da capital se destacam como verdadeiras ilhas verdes para escapar da agitação da cidade grande. Além do contato com a natureza, trazem inúmeros benefícios para as saúdes física e mental.
O acesso a parques oferece um contraponto necessário à hiper estimulação urbana, ou seja, um convite a uma pausa no cotidiano. Estar ao ar livre melhora o equilíbrio físico e emocional, a criatividade, a cooperação social e a concentração. “Saímos da rotina, pois ao estarmos em espaços coletivos, por mais que façamos isso sempre no mesmo horário, não teremos controle sobre o que iremos encontrar, estimulando-nos a lidar de forma saudável com o imprevisível”, explica a psicóloga Ana Paula Camara.
De acordo com a psicóloga, a urbanização e a popularização das tecnologias isolam as pessoas do contato com natureza, o que contribui para afetar a saúde socioafetiva de crianças, jovens e adultos. “Os parques mitigam esses efeitos e proporcionam alívio do estresse e da poluição. O simples contato visual com a natureza pode acalmar e auxiliar o cérebro humano a lidar com a fadiga e o cansaço mental promovido pelos diversos estímulos da cidade”, explica.
Um desses espaços é o Parque Jardim das Perdizes, na Zona Oeste da capital, inaugurado em 2016, com 45 mil m² de área verde, pista de corrida, ciclovia, playground, equipamentos de ginástica, bebedouros para pets e obras de arte de Tomie Ohtake, Daisy Nasser e Bia Doria. Sua infraestrutura inclusiva, certificada com o Selo de Acessibilidade, também é um exemplo para outras unidades. O local é um ‘bolsão’ aberto em meio a torres residenciais, o que contribui para revitalizar o entorno e melhorar a qualidade de vida da população.
O arquiteto Itamar Berezin elenca as principais funções dos parques em uma metrópole como São Paulo. Segundo o profissional, além de ajudar a regular o clima e a umidade e favorecer a biodiversidade, representam uma opção sustentável para combater as ilhas de calor e reduzir o ruído do intenso tráfego urbano. “Eles criam espaços de respiro nesta imensa cidade, com equipamentos de lazer e vegetação que propiciam o bem-estar físico e mental, onde crianças, jovens e adultos se encontram”, diz.
E foi para melhorar a qualidade de vida que o empresário Luca Savoia decidiu se mudar para ficar mais perto do Parque Jardim das Perdizes em 2018. “Não preciso me deslocar, pois ele fica ao lado da minha casa. Corro e caminho aqui para cuidar bem da minha saúde. É um ambiente limpo, familiar e silencioso. Acho interessante que os moradores também zelam pelo local”, explica.
Parques urbanos como aliados da saúde das crianças
Os parques urbanos são alternativas para as crianças reduzirem o tempo de uso de dispositivos eletrônicos. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que a utilização constante de celulares, entre outras telas, pode afetar a visão dos pequenos. Oftalmologistas relataram fator de risco para miopia, acompanhados de sintomas extraoculares como dores no ombro e pescoço, cefaleia e dor nas costas. Segundo a pediatra Denise Lellis, autora do livro Primordial – Um Livro Pela Infância em seu Pleno Potencial: Nutrição, Comportamento e Estilo de Vida em Pediatria, a exposição ao sol em parques oferece vantagens imunológicas, melhora a saúde dos olhos e facilita a conversão de vitamina D, essencial para a saúde óssea. “A falta de exposição à luz natural está associada ao aumento de miopias graves”, complementa.
A médica explica ainda que a exposição ao sol e a prática de atividades físicas são fundamentais para manter a longevidade. “Os seis pilares do estilo de vida saudável incluem alimentação balanceada, prática de atividades físicas e de preferência ao ar livre, sono de qualidade, conexões sociais, redução de estresse e moderação no consumo de álcool, entre outras substâncias e medicamentos. Estudos na área apontam 20 anos de vida a mais para pessoas que mantenham esses pilares em suas vidas”, pontua.
Além disso, desde 2019, a SBP trabalha com o Programa Criança e Natureza para orientar e inspirar pediatras, famílias e educadores sobre a relevância do convívio de crianças e adolescentes em meio à natureza para contribuir com o bem-estar e as saúdes física e mental. Para a entidade, a urbanização resultou em um distanciamento da natureza, redução das áreas naturais e o aumento da poluição. Ainda segundo a Sociedade, garantir que as crianças tenham uma infância rica em contato com a natureza é uma responsabilidade compartilhada.
De acordo com Lellis, a interação com a natureza aumenta a resistência e a tolerância à frustração e reduz os níveis de ansiedade e de estresse. “A atividade física ao ar livre eleva a endorfina, combate o sedentarismo e os efeitos negativos do uso excessivo de telas, que prejudica essas interações e afeta o desenvolvimento emocional, cognitivo e imunológico das crianças”, afirma.
Para evitar o excesso de exposição às telas, pelo menos uma vez por semana a empreendedora Daniela Ruelli leva os filhos, Henrique, 9, e Isabela, 3, para brincar no Parque Jardim das Perdizes e em clubes da cidade. “A Isabela ainda não tem contato com dispositivos digitais, enquanto o Henrique os utiliza apenas uma hora por dia. A redução do tempo de tela foi uma recomendação da pediatra”, comenta.
Em um contexto em que o uso excessivo de telas preocupa especialistas em saúde, oferecer às crianças a oportunidade de brincar ao ar livre contribui com o crescimento saudável. “Tenho muita preocupação com o desenvolvimento deles, pois o uso excessivo de dispositivos eletrônicos faz mal e ainda gera ansiedade e estresse. Prefiro que eles tenham essa troca com a natureza e melhorem a parte emocional para se relacionar bem com outras crianças”, explica a empreendedora.
Para finalizar, Denise Lellis ressalta que os parques urbanos ajudam a promover um estilo de vida mais saudável em uma sociedade digital. “As pessoas valorizam cada vez mais os seguidores e os likes, mas é fundamental valorizar a saúde e o bem-estar. Oferecer espaços verdes e incentivar o uso desses parques pode ajudar a combater os efeitos negativos da vida digital e proporcionar um ambiente mais sadio tanto para crianças quanto adultos”, aponta.
Parques em São Paulo | O Parque Jardim das Perdizes, onde Daniela leva seus filhos, fica aberto das 5h às 22h, todos os dias da semana. Bicicletas, patins e skates são permitidos nas áreas designadas. Também é permitida a entrada de animais domésticos com coleira e guia. Não há lanchonetes no local, por isso é recomendado levar lanches, mas churrasqueiras e fogueiras são proibidas. Para aproveitar bem o local, escolha a atividade de sua preferência e não esqueça o protetor solar. Além deles, a capital oferece diversas opções de parques urbanos para lazer e descanso. Entre eles estão: Parque Ibirapuera, Parque da Independência, Jardim Botânico, Parque Villa-Lobos, Parque da Aclimação, Parque da Água Branca, Parque Ecológico do Tietê, Horto Florestal e Parque Ecológico do Guarapiranga, entre outros.
(Fonte: Com Marina Paschoal/Agência Pub)
Com o objetivo de ampliar o acesso aos seus conteúdos sobre a cultura japonesa, a Japan House São Paulo oferece por meio de seu próprio site e da ferramenta Google Arts & Culture, a possibilidade de visita virtual a diversas exposições que já passaram pelo espaço como oportunidade de conhecer ou rever o conteúdo. A partir dos itens publicados em sua coleção virtual, a Japan House São Paulo possibilita ao público conhecer mais sobre a cultura japonesa e o espaço na Avenida Paulista, em São Paulo, sem sair de casa.
A ferramenta digital também permite a visitação virtual de algumas das exposições de maior sucesso da Japan House São Paulo, como as mostras ‘Equilíbrio’, da dupla Daisy Balloon (2021), ‘[ím]pares’ (2022), ‘Wave – Novas correntes das artes gráficas japonesas’ (2022) e ‘Essência: Jardim Interior’, do artista Atsunobu Katagiri (2023).
A plataforma Google Arts & Culture, responsável por reunir e preservar digitalmente mais de 3 mil instituições e artistas de mais de 80 países ao redor do mundo, permite aos visitantes conhecerem e interagirem com as coleções e obras de arte de onde quer que estejam. A plataforma também possibilita explorar grandes museus e instituições com ferramentas 360° interativas semelhantes ao Google Street View e olhar de perto digitalizações em alta definição das exposições.
A instituição nipônica também oferece em seu próprio site (www.japanhousesp.com.br) a possibilidade de realizar tours virtuais e imersivos por algumas de suas mostras por meio de fotografias e filmagens 360° interativas. Os visitantes podem explorar todo o espaço expositivo e mergulhar na cultura japonesa, além de aproveitar o vasto conteúdo complementar que a Japan House São Paulo disponibiliza em seu site e mídias sociais.
Sobre Google Arts & Culture | A missão Google Arts & Culture é trabalhar em parceria com o setor cultural e desenvolver novas formas para que pessoas de todo o mundo tenham acesso ao conhecimento e tesouros da arte e que possam descobrir e se envolver com eles. Hoje, mais de 100 instituições culturais parceiras utilizam a ferramenta no Brasil, entre elas o MASP, Museu do Amanhã, Pinacoteca de São Paulo, MAM-Rio e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. No mundo, a plataforma dá acesso às coleções de mais de 3.000 museus em mais de 80 países.
Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)
A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de quarenta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19. Serviço:
Japan House São Paulo
Coleção digital no site: https://artsandculture.google.com/partner/japan-house-sao-paulo
Tours virtuais pelas exposições no site: https://www.japanhousesp.com.br/tours-virtuais/.
Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo:
Site: https://www.japanhousesp.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/japanhousesp
Twitter: https://www.twitter.com/japanhousesp
YouTube: https://www.youtube.com/japanhousesp
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LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp.
(Fonte: Com Bruna Janz/Suporte Comunicação)
Imagine uma sessão de cinema entre amigos, num quintal aconchegante, com comidinhas e bebidas da sua preferência, filmes aclamados disponíveis semanalmente, com a participação de debates com quem entende do assunto – tudo isso em plena quarta-feira e de graça. Essa é a graça e o charme do Cineclube Terracota, que enche as noites do Goma, em Barão Geraldo, Campinas, de cultura e reúne dezenas de aficionados pela sétima arte a cada sessão.
Nos oito anos de existência, o cineclube já exibiu filmes de mais de 30 nacionalidades diferentes ao longo das quase 270 sessões de história e mantém a média de 50 espectadores por noite. Para 2025 o coletivo, responsável pela curadoria, se prepara para atingir a marca histórica de 300 sessões.
Delfin, um dos fundadores, destaca entre os momentos mais marcantes, a primeira exibição de Koyaanisqatsi, de Godfrey Reggio, no primeiro ano, com uma Sessão Secreta, com maior público, até então (30 pessoas), que ficaram magnetizadas por um filme que não contém um diálogo, apenas uma sequência vertiginosa de imagens.
A segunda maior ‘bilheteria’ aconteceu no segundo aniversário do coletivo, com a exibição da produção soviética Kin-Dza-Dza (Georgiy Daneliya), que marcou por ser certamente o filme mais diferente passado até a ocasião, misturando ficção científica, crítica social e humor nonsense.
Com o passar dos anos, o coletivo aumentou e alcança cada vez mais pessoas, de fãs do cinema a estudiosos do assunto, que têm nos encontros a oportunidade de apreciar um bom filme e serem surpreendidos por títulos escolhidos a dedo pela curadoria experiente e composta por diversas óticas.
Sempre buscando entregar provocação, consciência política, arte, cultura e abrir os olhos ao novo, resgatando clássicos e produções pop, a curadoria se esforça garimpando títulos dificilmente vistos em cartaz em outro lugar e geralmente seguem uma temática. “Neste ano, por exemplo, buscamos uma seleção de filmes com equiparação identitária, com ao menos 50% das sessões produzidas por diretores que pertençam ao que se convencionou chamar de minorias, termo de que não gostamos, mas que usamos apenas para uma explicação menos complicada: mulheres, pretos e pardos, indígenas, pessoas pertencentes ao grupo LGBTQIAPN+”, explica Delfin.
Em 2024, pelo menos uma sessão por mês, que acontece aos sábados, é dedicada à programação infantil, com sessões ainda a serem definidas.
História
O cineclube nasceu em 2017, com Delfin como um dos fundadores, ao lado do empresário Eduardo Belluzzo, sócio do Coworking Terracota, que também fica em Barão Geraldo. Hoje o coletivo é composto por oito pessoas, que definem as pautas e a agenda de forma horizontal e democrática. Ao lado de Delfin e Belluzzo, juntam-se Luciana Falasca, Ana Júlia Pereira Campos, Rodolfo Valentim, Francisco Flores e, fora de Campinas nesta temporada 2024, Maria Clara Gonçalves e Ariston Sócrates.
“Uma noite no Cineclube Terracota nunca é apenas uma noite de cinema. Aqui as pessoas se encontram, fazem amizade, mantêm um ciclo de amizade, pensam e se divertem com gostos em comum a cada encontro. Os debates que acontecem também são inspiradores e dão a oportunidade de ouvir e entender como a outra pessoa sentiu aquele filme ou perceber um detalhe que não tinha visto antes. É transformador sob vários aspectos. Basta vir de coração e olhos abertos”, convida Belluzzo.
Parceria | A estrutura é montada no quintal do Goma, que se descreve no Instagram como único bar e espaço de eventos vegano/vegetariano da RMC (Região Metropolitana de Campinas). A entrada é grátis e os frequentadores podem pedir comida e bebida do cardápio, vendidos à parte, e degustar enquanto assistem aos filmes. Há promoções especiais e combos montados exclusivamente para acompanhar os eventos. Para este semestre os Cine Combos foram renovados (consulte).
Confira a próxima sessão:
28 de agosto às 20 horas – Sessões Cult: A Roda da Fortuna – (Vincent Minelli, 1953)
Siga no Instagram @cineclubeterracota e @colaemgoma para saber das próximas exibições.
Neste ano o Cineclube Terracota conta com apoio da Lei Paulo Gustavo, com recursos do Ministério da Cultura, via Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas. O Espaço Goma fica na Avenida Santa Isabel, 518, Barão Geraldo, Campinas/SP.
(Fonte: Com Silvânia Silva)
Depois de receber os artistas Alexandre Orion, Ivan Shupikov e Anuk, a galeria Portal 19 Arte, localizada nos Jardins, em São Paulo, recebe o artista paulistano Vinicius Caps.
A exposição ‘In Quadro’ apresenta um conjunto de pinturas que desafiam as convenções tradicionais do uso da cor. Neste ambiente, o artista opta por uma paleta restrita de preto, branco e cinza, explorando as profundezas do cubismo através da simplicidade e do contraste. Essas obras monocromáticas revelam a complexidade das formas e das perspectivas, mostrando como a ausência de cor vibrante pode, paradoxalmente, intensificar a expressividade e a profundidade das composições – é uma série de retratos cubistas que utilizam a paleta monocromática para explorar a psicologia humana. As faces são desconstruídas e rearranjadas em uma multiplicidade de ângulos, onde os olhos, bocas e outros traços faciais se dispersam e se recombinam de maneiras inesperadas. A interação entre luz e sombra nessas pinturas cria uma sensação de profundidade e volume que é ao mesmo tempo enigmática e reveladora. A exposição ‘In Quadro’ é uma celebração da simplicidade e da complexidade.
Vinícius Caps desenvolve atividades ligadas ao universo da street art com uma trajetória no graffiti iniciada na capital paulista. Artista visual, produtor cultural e curador, atua na produção de murais, intervenções urbanas, produção de murais internos, exposições e projetos de impacto sociocultural e também ministra oficinas para crianças e adolescentes. Pertencente à atual geração de artistas urbanos da cidade de São Paulo, Vinicius Batista Lima, mais conhecido pelo pseudônimo de CAPS, alcançou reconhecimento por realizar seus trabalhos em locais inusitados da cidade. Desenvolveu um trabalho plástico carregado de expressão unindo sua vivência urbana e erudição na linguagem contemporânea. Seus personagens remetem a figuras do cotidiano e seus sentimentos, mas trazem também à tona seu olhar lírico sobre este tema, compondo obras metafóricas ricas em interpretações no que Humberto Eco chama de ‘obra aberta’. Na técnica de sua pintura, também prova de suas experiências com o graffiti e a pixação e usa principalmente o rolo de espuma, realizando um trabalho cheio de camadas sobrepostas e texturas.
Já expôs em diversas mostras e galerias no Brasil e no exterior, como Art Avenue (Munique, Alemanha, 2016), Strasse Art (Munique, Alemanha, 2015), Stroke Art (Berlim, Alemanha, 2015), 2×45 (embaixada da Áustria, Galeria a7ma, Instituto Goethe, 2014), Exposição Oswald de Andrade no Museu da língua Portuguesa, 2010, Exposição de Arte Urbana no Museu da Imagem e do Som (São Paulo, 2012), Paper Sunglasses, Absurda (Cartel 011, 2009), Teto e Tinta (Matilha Cultural, São Paulo, 2008), Expo Illegaal (WTC Bruxelas, Bélgica, 2018), Expo coletiva de abertura da Impermanece Gallery (Rennes, França, 2018), Expo Equidade (Galeria Monica Martins Arts, 2020) e Festival Internacional de Arte Urbana Da Lata 2020 (produção).
Serviço:
Exposição In Quadro, de Vinícius Caps
Local: Portal 19 Arte
Temporada: até 15 de setembro | Horário: a partir das 18h
Endereço: Rua Haddock Lobo 1307, loja 18, Cerqueira César, São Paulo (SP)
Informações adicionais:
Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, fechado; domingo, das 14h às 18h
Email: portal19arte@gmail.com
Telefone: (11) 96193-6273.
(Fonte: Com Lu Stabile)