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Panmela Castro abre exposição participativa no Museu de Arte do Rio

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Vestido Siamês. Foto: Gabriel Andrade.

A exposição Ideias radicais sobre o amor, da carioca Panmela Castro, será inaugurada nesta sexta-feira, dia 9 de agosto, às 17h, no Museu de Arte do Rio (MAR). Com mais de 20 anos de trajetória, a artista apresentará uma exposição com obras participativas tendo como fio condutor a ideia da psicologia que fala sobre a necessidade de pertencimento como impulso vital dos seres humanos. Com curadoria de Daniela Labra e assistência curatorial de Maybel Sulamita, serão apresentadas 17 obras, sendo 10 inéditas, entre performances, fotografias, pinturas, esculturas e vídeos que exploram questões como afetividade, solidão, visibilidade, empoderamento, autocuidado e memórias.

“Essa individual de Panmela Castro permite ao público conhecer muitas facetas de sua linguagem interdisciplinar. Seu trabalho navega por diferentes mídias e suportes de um modo único, reunindo questões estéticas, afetivas e ativistas em uma obra que é fundamentalmente performática e processual. A exposição no MAR traz obras inéditas e versões de outras já existentes, formando um ambiente lúdico, instigante e transformador”, afirma a curadora Daniela Labra.

A exposição irá se construir através de performances, ações e participações do público, que acontecerão ao longo do período da mostra. “Todas as obras de alguma forma precisam do outro para existir ou se completar – é uma exposição que começa em construção”, ressalta Panmela Castro. A exposição será inaugurada com três telas em branco da série Vigília no Museu, que serão pintadas quando o museu estiver fechado ao público. Em forma de vigílias dentro do MAR durante a noite, a artista se encontrará com pessoas para retratá-las. Um conjunto com 50 fotografias com registros da série Vigília também fará parte da mostra.

Consagrada. Foto: Ana Pigosso.

A exposição conta, ainda, com obras inéditas nas quais o público é convidado a participar. Na obra ‘Chá das Cinco’, por exemplo, o público é convidado a tomar um chá e compartilhar conselhos com outros visitantes da exposição através de bilhetes deixados debaixo do pires. Já em ‘Vestido Siamês’, duas pessoas poderão vestir, ao mesmo tempo, um grande vestido rosa feito em filó. Além disso, o público será convidado a trazer batons para a obra ‘Coleção de Batons’ e objetos para deixar em um casulo, que serão transformados em esculturas pela artista. Esses objetos, que podem trazer memórias boas ou ruins, serão ressignificados e eternizados pela arte.

Inspirada nos tradicionais jogos arcade (fliperama), a obra ‘Luta no Museu’ será um jogo para o público, no qual os lutadores são os artistas Allan Weber, Anarkia Boladona, Elian Almeida, Priscila Rooxo, Vivian Caccuri e Rafa Bqueer. Os cenários retratados são o Museu de Arte do Rio, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. A artista propõe o jogo como uma brincadeira de luta entre artistas, onde o vencedor expõe sua obra no museu.

Completando as obras inéditas, estará o vídeo ‘Stories’, uma coleção de pequenos vídeos publicados no Instagram da artista (@panmelacastro) que convidam o público a fazer parte das diferentes situações de sua vida e de seu processo artístico.

Vigília. Foto: Gabriel Andrade.

Além dos trabalhos inéditos, obras icônicas da artista também farão parte da exposição, como ‘Biscoito da sorte’ (2021), que traz os tradicionais biscoitos japoneses com mensagens feministas criadas pela artista; ‘Bíblia feminista’ (2021), na qual o público poderá escrever ideias que guiem a emancipação e a luta por direitos das mulheres cis e trans, e ‘Consagrada’ (2021), foto performance na qual a artista aparece com o peito rasgado com esta escarificação, fazendo uma crítica à forma como o mercado de arte elege seus personagens.

“Não surpreende que Panmela hoje seja respeitada internacionalmente, tanto pela inventividade de sua arte quanto pela postura em relação a assuntos como violência de gênero de diversos tipos. Esse tema há anos a estimula a criar ações artísticas, pinturas, objetos e também desenvolver um trabalho de cunho pedagógico e político através de sua organização que usa as artes para promover direitos, principalmente o enfrentamento à violência doméstica, a Rede NAMI”, diz a curadora Daniela Labra.

Completam a mostra quatro performances que a artista fará ao longo do período da exposição. No dia 17 de agosto, será realizada ‘Culto contra os embustes’ (2020), um ritual onde a autoestima e a energia vital são usadas para afastar indivíduos malévolos da vida de cada participante. No dia 28 de setembro, será a vez de ‘Honra ao mérito’ (2023), realizada na I Bienal das Amazônias, que aborda a falta de reconhecimento das mulheres e propõe uma cerimônia onde medalhas são concedidas ao público feminino como forma valorizar seus talentos e ações dignas de destaque. “É uma reparação histórica”, afirma Panmela Castro. No dia 5 de outubro, será a vez da performance inédita ‘Revanche’ (2019), na qual a artista confronta as imposições do feminino compulsório, convidando o público a apreciar o momento de um acerto de contas com o urso de 4 metros de altura que estará na mostra. Já no dia 12 de outubro, será realizada ‘Ruptura’ (2015), na qual a artista se desfaz de uma espécie de ‘caricatura da feminilidade’, abrindo espaço para discussões mais amplas sobre gênero e alteridade. Todas as obras de performances serão registradas e terão seus vídeos exibidos na exposição.

Panmela Castro

Pílula da série Objetos Afetivos. Foto: Reprodução.

Vive e trabalha no Rio de Janeiro e em São Paulo. Artista visual cuja prática artística é movida por relações de afeto e alteridade. Com base na ideia de ‘Deriva Afetiva’, ela propõe o acaso como o sujeito de uma busca incessante por um sentido de pertencimento. A partir do pensamento da performance, sua produção artística converge em trabalhos que permeiam a pintura, a escultura, a instalação, o vídeo e a fotografia.

Panmela é graduada em pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007), possui mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011) e é pós-graduada em Direitos Humanos, Responsabilidade e Cidadania Global na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2023). Seu trabalho faz parte de coleções internacionais, incluindo o Stedelijk Museum e o ICA Miami, assim como importantes coleções no Brasil, como o Instituto Inhotim, MASP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu Nacional de Belas Artes e Museu de Arte do Rio.

Ativista social e protagonista da quarta onda feminista, segundo Heloisa Buarque de Holanda no seu livro ‘Explosão Feminista’, Panmela Castro é fundadora da organização sem fins lucrativos Rede NAMI. Desenvolve um trabalho de base na promoção dos direitos das mulheres e de enfrentamento à violência doméstica, tendo atingido mais de 200.000 pessoas na última década. Por seus esforços na área de direitos humanos, ela recebeu inúmeros prêmios, incluindo ser nomeada Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial, o DVF Awards, e estar listada pela prestigiada revista americana Newsweek como uma das 150 mulheres corajosas que estão mudando o mundo.

Museu de Arte do Rio

Biscoito da Sorte. Foto: Edouard Fraipont.

O MAR é um museu da Prefeitura do Rio e a sua concepção é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Roberto Marinho. Em janeiro de 2021, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) que, em cooperação com a Secretaria Municipal de Cultura, tem apoiado as programações expositivas e educativas do MAR por meio da realização de um conjunto amplo de atividades. A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais.

“O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um espaço de fortalecimento do acesso à cultura, ao ensino e à pluralidade intimamente relacionado com o território ao qual está inserido. Além de contribuir para a formação nas artes e na educação, tendo no Rio de Janeiro, com sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, comenta Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil. Em 2024, a OEI e o Instituto Arte Cidadania (IAC) celebraram a parceria com o intuito de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, a partir de quando o IAC passa a auxiliar na correalização da programação.

O MAR tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Equinor e a Globo como patrocinadores master e o Itaú Unibanco como patrocinador. São os parceiros de mídia do MAR: a Globo e o Canal Curta. A Machado Meyer Advogados e a Wilson Sons também apoiam o MAR. O MAR conta ainda com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil, também via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mais informações em www.museudeartedorio.org.br.

Exposição Ideias radicais sobre o amor, de Panmela Castro

Museu de Arte do Rio / MAR

Praça Mauá, 5 – Rio de Janeiro – RJ

Abertura: 9 de agosto de 2024, às 17h

Exposição: até 24 de novembro de 2024

De terça a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)

R$20 (inteira); R$10 (meia) – às terças-feiras com entrada gratuita

Performances:

Dia 17 de agosto, às 16h – Culto contra os embustes

Dia 28 de setembro, às 16h – Honra ao mérito

Dia 5 de outubro, às 16h – Revanche

Dia 12 de outubro, às 16h – Ruptura

Ativações das obras:

Chá das Cinco – quartas, sextas e domingos, às 17h

Biscoito da sorte – terças, quintas e sábados, às 17h.

(Fonte: Com Beatriz Caillaux/Midiarte Comunicação)

Casa Perini lança espumante exclusivo com chef Érick Jacquin

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

A Casa Perini, vinícola casa do 5º melhor vinho do mundo, anunciou o lançamento de um espumante exclusivo em parceria com o chef Érick Jacquin.  Este lançamento representa o primeiro rótulo brasileiro desenvolvido com a colaboração do chef, trazendo uma nova e sofisticada experiência para os apreciadores de espumantes.

O novo produto, intitulado Espumante Erick Jacquin por Casa Perini, é um espumante natural Branco Brut. Franco Perini, presidente do Conselho Administrativo da vinícola, revelou que serão produzidas 12 mil garrafas desta edição limitada. Para o chef Jacquin, a escolha da Casa Perini foi uma decisão natural. “Escolhi a Casa Perini por sua tradição e excelência na produção de vinhos. É o primeiro espumante brasileiro que assino e tenho a certeza de que conseguimos criar um vinho que reflete minha paixão pela alta gastronomia e o compromisso da vinícola com a qualidade”, afirmou o chef.

O presidente do Conselho Administrativo da Casa Perini contou que a parceria é inédita no país. “Estamos proporcionando uma nova experiência ao consumidor. O primeiro espumante produzido em parceria com o chef estará nos principais restaurantes do Brasil e temos a projeção de comercializar mais de 12 mil unidades nos primeiros seis meses”, afirmou.

Pablo Perini, diretor de marketing e sommelier da Casa Perini, revelou que a bebida possui coloração amarelo palha com reflexos esverdeados. “Selecionamos manualmente e prensamos diretamente os cachos inteiros. O vinho base é composto 100% pela variedade Chardonnay e a tomada de espuma é realizada pelo método Charmat”, contou.

Jacquin destacou a harmonização ideal do Espumante Erick Jacquin por Casa Perini. “É perfeito para oleaginosas, frutos secos, queijos e fiambres de cura média. Também combina maravilhosamente com peixes e carnes brancas com temperos à base de ervas ou molhos de intensidade moderada, como bechamel, ou de azeite de oliva com vinho branco. Em boca, é agradavelmente marcante, com boa acidez, volume e cremosidade. Possui um aroma intenso e rico, com notas de frutas como abacaxi, ameixa amarela, peras e maçãs secas, além de nuances de macadâmia e amêndoas”, descreve.

Sobre a Casa Perini

Com quase 100 anos de história, a Casa Perini está entre as maiores vinícolas do Brasil. Localizada no Vale Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, a vinícola conquistou mais de 300 medalhas nacionais e internacionais. Um dos seus destaques é o Casa Perini Moscatel, eleito o 5º melhor vinho do mundo em 2017 pela WAWWJ (World Association of Writers & Journalists of Wine & Spirits).

Fundada por Benildo Perini e com os primeiros vinhos familiares elaborados em 1929, a Casa Perini conta com a participação da sócia Maria do Carmo Onzi Perini e a liderança dos filhos Franco Perini, presidente do conselho administrativo e Pablo Perini, diretor de Marcas e P&D. A vinícola se destaca pela combinação de tecnologia de ponta com uma equipe altamente profissional, produzindo vinhos com criatividade e talento excepcionais.

(Fonte: Camejo Comunicação)

Associação Caatinga lança documentário sobre desenvolvimento sustentável no semiárido

Ceará, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

A Associação Caatinga lançou em julho o documentário ‘NCC: Histórias de Mudança’. A trama, que está disponível gratuitamente no YouTube, conta a história do projeto ‘No Clima da Caatinga (NCC)’, uma iniciativa que realiza ações no semiárido nordestino para desenvolver comunidades rurais por meio da conservação do meio ambiente.

A obra é protagonizada por duas mulheres sertanejas: Elisabete Soares e Antonia Gomes. Ambas são participantes do projeto No Clima da Caatinga, que é realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Ao longo do tempo, por meio do projeto, elas foram apoiadas com a instalação em suas residências de tecnologias sociais de convivência com o semiárido, como as cisternas de placa, fogões ecoeficientes e sistema bioágua, equipamento que reutiliza a ‘água cinza’ que vem da pia, máquina de lavar e chuveiro para irrigar hortaliças, frutas e jardins. Além disso, participaram ativamente de outras iniciativas, como o programa de educação ambiental, que envolve um conjunto de ações que buscam, em sincronia com as outras linhas de atuação do projeto, contribuir para a criação de oportunidades socioeconômicas, além de promover a resiliência climática e o bem-estar dessas famílias.

Para o coordenador geral da Associação Caatinga, Daniel Fernandes, o documentário é uma ferramenta útil para mostrar ao público como os povos da Caatinga podem se desenvolver sem degradar o bioma. “O documentário traz um apanhado sobre como o projeto atua na conservação da Caatinga ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento local sustentável de famílias do semiárido, o que fica ainda mais especial, visto que a obra é apresentada por duas sertanejas incríveis”, afirma.

Dona Elisabete e Dona Antonia, como são mais conhecidas na região, moram em Jatobá Medonho, uma comunidade rural situada nos arredores da Reserva Natural Serra das Almas, unidade de conservação localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI). Essa área protegida tem 6.285 hectares de extensão e é gerenciada pela Associação Caatinga.

Dessa forma, tanto Dona Elizabeth quanto Dona Antonia estão no raio de atuação do No Clima da Caatinga, uma vez que as ações do projeto alcançam as 40 comunidades rurais que estão ao redor da Serra das Almas. A iniciativa é executada por meio de 7 linhas de atuação: criação e gestão de áreas protegidas, restauração florestal, fomento a políticas públicas, distribuição de tecnologias sustentáveis, educação ambiental, comunicação e pesquisa científica.

Projeto No Clima da Caatinga

Realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto No Clima da Caatinga tem o objetivo de diminuir os efeitos potencializadores do aquecimento global por meio da conservação do semiárido, a partir do desenvolvimento de um modelo integrado de conservação da Caatinga.

O projeto vem sendo realizado desde 2011. O documentário, contudo, homenageia o encerramento da quarta fase do No Clima da Caatinga, que durou três anos, de 2021 a 2024. Durante esse período, a iniciativa alcançou diversos marcos para a região semiárida. Ao total, o projeto alcançou diretamente 33.309 pessoas por meio de ações socioambientais, criou duas unidades de conservação, realizou o plantio de 10.100 mudas, contribuiu para a proteção de espécies ameaçadas de extinção, como o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), a guariba-da-caatinga (Alouatta ululata) e a onça-parda (Puma concolor), bem como proporcionou, por meio da preservação da Reserva Natural Serra das Almas, 1.647.245 toneladas de carbono estocado e o escoamento evitado de 4.8 bilhões de litros de água por ano – o que equivale ao abastecimento de 300 mil cisternas de placa com capacidade de armazenamento de 16 mil litros cada uma.

Além disso, o projeto distribuiu tecnologias sociais como cisternas de placas, canteiros biosépticos e meliponários para os moradores das comunidades do entorno da Serra das Almas. “As tecnologias disseminadas não só contribuem para a conservação ambiental, como também trazem geração de renda e segurança hídrica e resiliência à crise climática para as famílias”, explica Daniel Fernandes. O projeto também realizou ações de educação ambiental, como exposições, sessões de cinema e teatros de fantoches, nas comunidades. Um dos destaques foram os Encontros de Suporte à Primeira Infância para pais e responsáveis, com o objetivo de auxiliá-los no desenvolvimento infantil de crianças e adolescentes. Os encontros foram conduzidos por uma psicóloga, que apresentou novas formas de lidar com questões familiares. Outro destaque foi o Curso de Empreendedorismo Feminino. A atividade teve como objetivo promover o empreendedorismo feminino e incentivar o debate sobre a equidade de gênero.

A incidência em políticas públicas também é destaque no projeto. Nesta fase, foi realizado a segunda edição do seminário Incentivos Econômicos para Conservação da Natureza, culminando na promulgação da Lei Estadual de Pagamentos por Serviços Ambientais no estado do Ceará.

Resultados do projeto

– 33.309 pessoas alcançadas diretamente pelas ações do projeto;

– 2 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) criadas;

– 4 RPPNs apoiadas com a implementação dos planos de manejo;

– 6.347,08 hectares protegidos;

– 1.647.245 toneladas de carbono estocado na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA);

– 1 trilha acessível construída na RNSA;

– Proteção de espécies da fauna e da flora da Caatinga, como o tatu-bola, a guariba-da-caatinga e a onça-parda;

– 7 microbacias hidrográficas abrangidas;

– 11,7 hectares restaurados e enriquecidos;

– 10.100 mudas de espécies nativas plantadas;

– 118 tecnologias sociais implementadas (11 meliponários, 20 cisternas de placas, 75 canteiros biosépticos e 12 banheiros);

– 4,8 bilhões de litros d’água de escoamento evitado por ano na RNSA;

– 744.000 litros de água reutilizada por meio de sistema bioágua;

– 1.868.000 litros de água captados em cisternas de placa;

– 356 horas de formações diversas.

– 75 famílias envolvidas nos encontros de suporte à primeira infância;

– 36 mulheres capacitadas em gênero, meio ambiente e empreendedorismo, entre outros.

Sobre a Associação Caatinga | A Associação Caatinga (AC) foi fundada no Ceará em 1998 com o apoio do Fundo Samuel Johnson para a Conservação da Caatinga, tendo a missão de conservar a Caatinga, difundir suas riquezas e inspirar as pessoas a cuidar da natureza. É uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que atua há 25 anos na conservação e valorização da única floresta exclusivamente brasileira, ameaçada e que concentra a maior biodiversidade entre as regiões semiáridas do planeta.

(Fonte: AD2M Comunicação)

Mostra imersiva explora o mundo de crianças com Síndrome de Down

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Eu Vejo Assim.

Uma exposição imersiva de artes visuais sobre o universo imaginativo de crianças com Síndrome de Down. Essa é a proposta do Eu Vejo Assim, projeto cultural apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Montenegro Produções por meio de Lei de Incentivo à Cultura que vai iniciar, em breve, sua segunda edição com possibilidade de uma turnê nacional. A exposição, que busca aproximar as pessoas e o universo dos portadores da rara condição, será construída a partir de vivências entre artistas e crianças com Síndrome de Down que se expressaram por meio de ilustrações e fotografias.

A primeira fase do projeto, que foi realizada em junho de 2024 na cidade de Curitiba, contou com oficinas de observação e o registro do dia a dia de 50 crianças, acompanhando seus sonhos e aventuras. Por meio da ilustração, da dança e da contação de histórias as crianças, elas mostraram como percebem o mundo a sua volta por meio de estímulos lúdicos, apresentando ao público visões particulares do seu mundo ideal.

Já na segunda fase, os desenhos que melhor traduzem o conceito da iniciativa serão escolhidos para intervenções artísticas nas imagens. “A mostra Eu Vejo Assim irá apresentar um recorte da imensidão de ideias, imagens, encantamentos e sorrisos que pudemos vivenciar nas oficinas criativas. O universo que eles nos mostraram é lindo, alegre e puro”, comenta Camila Guanabara, produtora executiva. “O projeto traz um recorte simbólico do imaginário infantil, trazendo em suas composições os sonhos, as alegrias, os medos e as grandes inspirações dessas mentes tão genuínas. Fazer parte desse processo criativo é um grande privilégio”, explica Carolina Montenegro, coordenadora geral do projeto.

Turnê nacional

A estreia da segunda edição do projeto Eu Vejo Assim, que conta com patrocínio da Coca-Cola, acontece entre os dias 5 de setembro e 5 de outubro no Shopping Mueller, em Curitiba (PR), com visitação gratuita. O público terá acesso a recursos de videoarte e animações. Existe a possibilidade de expansão do projeto para as cidades de Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), que receberiam todas as etapas de produção e execução da mostra, mediante a viabilização financeira. “Estamos em busca de parcerias que nos permitam levar o Eu Vejo Assim para novas cidades nos próximos meses”, destaca Camila Guanabara.

Para mais informações sobre o projeto Eu Vejo Assim, acesse o site ou o perfil oficial da produtora nas redes sociais: @montenegroproduções. O projeto conta com produção e idealização da Montenegro Produções Culturais por meio de Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio master Coca-Cola.

(Fonte: Com Jéssica Mattia/P+G Trendmakers)

Conheça sete ilhas e arquipélagos na costa brasileira

Brasil, por Kleber Patricio

Praias de Ilha Grande estão entre as mais belas do país. Fotos: Divulgação/Civitatis.

No território brasileiro, é possível encontrar diversas categorias de ilhas e arquipélagos. Dada a extensão do nosso litoral, o Brasil tem majoritariamente ilhas continentais, que são uma espécie de extensão do continente, e ilhas oceânicas, que estão localizadas a mais de 250 km da costa. Além disso, contamos também com as ilhas fluviais, formadas em áreas cercadas por rios.

Apesar das diferentes categorias e nomenclaturas, no Brasil não faltam opções de ilhas e arquipélagos para os viajantes que buscam se aventurar em meio à natureza exuberante. Estes destinos são verdadeiros tesouros e estão prontos para serem descobertos. De praias de areias brancas e águas cristalinas a trilhas deslumbrantes e ecossistemas únicos, cada uma dessas ilhas promete uma viagem repleta de paisagens incríveis, cultura local e momentos memoráveis.

A Civitatis, plataforma líder em passeios e atividades, fez uma seleção especial de experiências em sete ilhas e arquipélagos paradisíacos no Brasil. Embarque nesta jornada e veja a lista completa:

1 – Fernando de Noronha

Queridinho dos brasileiros e de estrangeiros que visitam o país, Fernando de Noronha é um dos destinos mais fascinantes do Brasil. Situado a cerca de 350 km da costa, o arquipélago tem praias espetaculares e natureza abundante. Na Civitatis, é possível encontrar mais de 20 opções de atividades e excursões em Noronha.

2 – Ilha de Boipeba

Localizada no litoral da Bahia, a Ilha de Boipeba é parte do Arquipélago de Cairu. Para chegar à ilha, é possível sair de diversas cidades como Salvador, Valença, Torrinha e Morro de São Paulo. É o lugar ideal para quem procura tranquilidade, contato com a natureza e belíssimas praias. A Civitatis tem 9 opções de atividades e excursões em Boipeba.

3 – Ilha dos Frades e Itaparica

As embarcações em direção à Ilha dos Frades e à Ilha de Itaparica saem do Terminal Marítimo de Salvador. Para quem tem menos tempo, é possível fazer uma travessia pela Baía de Todos os Santos e conhecer as duas em um mesmo passeio. Durante o dia, os viajantes têm direito a uma pausa para o almoço e algumas paradas para nadar em águas cristalinas. As reservas podem ser realizadas neste link.

4 – Ilha de Anchieta

Quem visita Ubatuba pode fazer um passeio de escuna para conhecer dois lugares impressionantes da costa de São Paulo. A ilha de Anchieta conquista os visitantes pela beleza de suas praias e pelo mistério das ruínas de um antigo presídio. E a praia das Sete Fontes, por sua vez, é uma das mais bonitas do litoral paulista e só pode ser acessada por mar ou trilha. As reservas podem ser realizadas neste link.

5 – Ilhas de Paraty

A baía de Paraty conta com cerca de 65 ilhas e algumas delas podem ser visitadas de barco. Durante a Excursão às ilhas de Paraty, são feitas quatro paradas: Praia Vermelha, Lagoa Azul, Saco da Velha e ilha do Algodão. É um passeio ideal para quem aprecia um banho de mar e gosta de fazer snorkel.

6 – Ilha Grande

A Ilha Grande é uma das ilhas mais conhecidas do Brasil e é parte do estado do Rio de Janeiro. Com natureza preservada, pousadas e restaurantes, este destino tem opções para todos os gostos e bolsos. Entre trilhas e passeios de barco, oportunidades de passear não faltarão. Na Civitatis, é possível encontrar mais de 25 opções de atividades na Ilha Grande.

7 – Ilhas do norte de Ubatuba

O Passeio de lancha pelas ilhas do lado norte de Ubatuba começa na famosa Ilha das Couves, onde é realizado um tour panorâmico com mergulho. Os viajantes também conhecem a Caverna da Bruxa e a Ilha dos Porcos. Para o almoço, é feita uma parada na Praia da Almada. A última Ilha do passeio é a Ilha do Prumirim.

Sobre a Civitatis | A Civitatis é a principal plataforma online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo, com mais de 89.100 atividades em 3.800 destinos de 160 países.

(Fonte: Com Ananda Saori/Civitatis)