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Bartender do Duke Bistrot é eleita bartender do ano

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A bartender paulistana Adriana Pino, que comanda o bar do Duke Bistrot (Av. Coronel Silva Telles, 703, Cambuí), de Campinas e assina a carta do lugar, conquistou o ápice do reconhecimento nacional ao vencer o maior campeonato de coquetelaria – World Class Competition – promovido pela Diageo, sendo eleita a bartender do ano.

Adriana, de 36 anos, conta que encontrou no Duke Bistrot o lugar ideal para ousar e criar o melhor da coquetelaria. “É um restaurante sofisticado e que segue a linha da ousadia, em que existe uma conexão entre a coquetelaria e a gastronomia pouco vista no Brasil, por isso sou grata a toda a equipe Duke pelo apoio no meu trabalho e nesta conquista”, disse ela.

A competição

A grande final ocorreu em São Paulo, no dia 4 de julho. Adriana foi avaliada por um júri de cinco gurus considerados referência nacional da coquetelaria: Ale D’Agostino (Apothek), Fabio la Pietra (SubAstor), Jean Ponce (Guarita), Marcio Silva (Guilhotina) e Spencer Amereno (Frank). A competição teve várias etapas e, na última fase, os oito finalistas tiveram que apresentar um drink autoral, criado dias antes para o evento. A regra é que fosse inspirado nos países onde o Brasil levantou a taça de campeão do mundo. Adriana Pino escolheu o Japão e apresentou o Omotenashi, que deu a ela o título de Melhor Coquetel Assinatura.

O nome do drink significa cortesia, hospitalidade, atitude de bem, em japonês. “A minha intenção foi transmitir essa mensagem, para que todos apliquem esses conceitos na vida”, disse Adriana Pino.

Para a grande final, a pontuação foi zerada.  Dentre os quatro melhores competidores, Adriana foi a grande campeã na prova que focava principalmente a rapidez no preparo das bebidas. Ela fez seis drinks em cinco minutos e conquistou o título.

Além da disputa nacional, ela ainda garantiu vaga na final mundial, que acontece em outubro, em Berlim.

CMDM promove fórum municipal sobre os direitos da mulher

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Arquivo – divulgação PMI.

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), vinculado à Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social, realizará o I Fórum Municipal dos Direitos da Mulher. O evento acontece no dia 16 (quinta-feira), das 13h30 às 16h, na Câmara Municipal – Rua Humaitá, 1167.

O fórum é aberto ao público e voltado para as mulheres do município e profissionais que atuam na assistência social, saúde, educação, cultura etc. Não é necessário fazer inscrição.

O Empoderamento da Mulher é o tema da palestra, que será ministrada pela Drª Maria Amélia Ferracciú Pagotto, graduada, mestre e doutora em Ciências Sociais pela Unicamp. Estudou os temas ligados às transformações no mundo do trabalho e atua como professora no ensino superior há mais de 20 anos. Atualmente é coordenadora de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação e professora no Instituto Federal São Paulo, Campus Capivari. Leciona Sociologia e Sociologia da Educação e realiza projetos de extensão e pesquisa na área da educação. É mãe da Iara.

Durante o evento, a motorista da Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social Cecília Regina Navarro Ramos e a diretora da Guarda Civil Marilsa Souza darão depoimento sobre suas experiências como mulheres empoderadas.

Projeto Cultura Solidária apresenta “Quase Cinquenta Tons de Cinza” em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Indaiatuba recebe neste domingo (29), às 19h, no Ciaei (Av. Eng. Fabio R. Barnabé, 3665), a comédia romântica teatral Quase Cinquenta Tons de Cinza. A peça tem apoio cultural da Prefeitura e faz parte do Projeto Cultura Solidária.

Escrito e dirigido pelo humorista Vitor Branco, do programa A Praça é Nossa, o show satiriza os melhores momentos do filme e do livro Cinquenta Tons de Cinza, da escritora E. L. James, que conta a história de um multimilionário que explora o universo do sadomasoquismo com uma jovem que acaba de sair da universidade.

Os interessados devem trocar 1 kg de alimento, que será destinado ao Funssol (Fundo Social de Solidariedade) do município. A troca dos ingressos acontecerá na sexta-feira (27), das 8h às 17h, na Secretaria de Cultura, situada na Rua das Primaveras, 210. Se houver ingressos remanescentes, os mesmos poderão ser trocados no dia e no local do evento, a partir das 17h.

Curso analisa a construção de personagens negros na literatura brasileira

São Paulo, por Kleber Patricio

‘Casa de Exú’, Carybé – Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, Carybé, 1980, SP, pág. 52 (Acervo Fundação Ema Klabin).

A partir do dia 16 de agosto, a Casa-Museu Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais com o tema Negritude e literatura brasileira: da visão etnográfica ao ubuntu. Serão quatro encontros, sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, nos meses de agosto e setembro, orientados pela professora Oluwa-Seyi Salles Bento. Com vagas limitadas, as inscrições gratuitas podem ser realizadas no  site da Casa-Museu: http://emaklabin.org.br/.

A literatura brasileira, desde o século XVII, traz em seu bojo as marcas de uma sociedade de base escravocrata, que elege a branquitude como qualidade ideal e relega os negros e mestiços à condição de subalternos, marginais ou ainda ausentes das páginas das obras canônicas. Esta literatura, executada por escritores que não possuíam qualquer compromisso com uma representação positiva da negritude, parte de uma premissa etnográfica que enxerga o negro como essencialmente outro .

No entanto, a condição de objeto desses sujeitos negros é problematizada e revertida quando mãos negras demonstram-se engajadas no processo de denunciar o racismo, construir uma contra narrativa acerca dos personagens negros na literatura e demarcar o espaço social do negro enquanto escritor.

As aulas expositivas incluem vídeos, dinâmicas e troca de ideias.

Sobre a palestrante

Oluwa-Seyi Salles Bento é graduada em Letras (USP- 2016) e professora de Língua portuguesa no Cursinho Popular Florestan Fernandes (SP). Realizou pesquisa de Iniciação Científica no Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU/ USP) sobre as relações educacionais e familiares entre Brasil e países africanos. Atualmente, cursa mestrado na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua portuguesa (USP). Com pesquisa intitulada Orisà e literatura afro-brasileira: a esteticização dos arquétipos dos deuses yorùbá nos contos de Conceição Evaristo, Oluwa-Seyi analisa como a agência autoral negra, à luz da ética africana Ubuntu (cuja tradução é eu sou porque nós somos), busca presentificar na literatura uma identidade favorável dos adeptos, simpáticos e divindades do Candomblé. Também realiza formações de professores sobre educação para as relações étnico-raciais.

Serviço:

Tramas culturais: Negritude e literatura brasileira: da visão etnográfica ao ubuntu

16/8: 1º encontro – das 19h30 às 21h30 – Personagem literário – expressão de intencionalidade do autor, sua visão de mundo e marcas de seu tempo. O personagem, na literatura, por vezes, é o elemento considerado mais importante da obra, o qual gera empatia ou repulsa por parte dos leitores, mas ignora-se que sua construção é fruto de escolhas e concepções de mundo de seu autor. Dinâmica: Personagens memoráveis da Literatura brasileira.

30/8: 2º encontro – das 19h30 às 21h30: Ausências, invisibilidades, marginalizações e presenças contraproducentes – representação negativa de personagens negros na literatura brasileira. Leitura e análise de obras de Gregório de Matos, Aluísio de Azevedo, Monteiro Lobato, Helena Morley e Mário de Andrade, entre outros. Exibição de episódio do programa de TV Nação, da TVE O Negro na Literatura – 25’41.

13/9: 3º encontro – das 19h30 às 21h30: Olhar, voz e mãos negras no centro – representação positiva de personagens negros na literatura brasileira. Leitura e análise de obras de Maria Firmina dos Reis, Lima Barreto, Geni Guimarães, Ney Lopes e Ana Maria Gonçalves, entre outros. Exibição de dois episódios da série Letras Pretas, do Youtube: Literatura como direitona construção da identidade negra – 11’04 e Literatura negra – personagens que transbordam as barreiras do racismo – 12’55.

27/9: 4º encontro – das 19h30 às 21h30: A cor dos olhos de minha mãe era cor de olhos d’água. Águas de Mamãe Oxum! – òrìsà na literatura brasileira e o (des)comprometimento de representação positiva. Leitura e análise comparativa de obras de Conceição Evaristo e Jorge Amado, que possuem personagens relacionados ao candomblé (adeptos, simpáticos e divindades da religião). Exibição de episódio do programa de TV Nação, da TVE: Intolerância Religiosa – Programa 1 – 23’51 e Intolerância Religiosa – Programa 2 – 27’48.

Inscrições no site https://emaklabin.org.br/.

Grátis – vagas: 35 (mais 15 em lista de espera)

Casa-Museu Ema Klabin: Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo/SP – (11) 3897-3232.

Parque Ecológico recebe Tardes do Rock neste domingo (29)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Evento acontece no domingo na Concha Acústica. Foto: Giuliano Miranda.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba promove mais uma edição das Tardes do Rock no domingo (29), a partir das 18h, na Concha Acústica do Parque Ecológico. Sobem ao palco as bandas Nine Nine’s (99) e O Som da Mensagem (OSDM). Em caso de chuva, o evento será cancelado. Informações: (19) 3894-1867.

O projeto acontece há mais de 10 anos e visa estimular o interesse da população pelo rock, valorizar os grupos da cidade e da região e oferecer mais uma opção de lazer gratuita à população.

Nine Nine’s (99) – Que tal voltar ao som dos anos 80, ao melhor do Hard Rock? Então vá a um show da Nine Nine’s. Formada no final de 2016 com o intuito de ser uma banda calcada no melhor do hard rock anos 80, misturando sonoridades punk rock e até heavy metal, Nine Nine’s é também a fusão de membros de outras duas bandas da cena heavy metal Indaiatubana: Licantropos (antiga banda do Rafa) e Dose Letal (antiga banda de Elvis e Rods).

Após algumas mudanças de formação, atualmente conta com Cauê Felix (também integrante da banda de hard rock Dirty Swede) nos vocais e “Oliver” Lucas no baixo.

O Som da Mensagem (OSDM) – O projeto musical O Som da Mensagem surgiu em 2007 com a finalidade de agregar músicas que falavam sobre a recuperação da dependência química compostas por dependentes químicos em recuperação e sobriedade contínua onde foram apresentadas diversos artistas e bandas do Brasil, sobretudo, dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto destacou alguns artistas que até hoje fazem de suas músicas um meio de levar a mensagem de esperança e possibilidade da contínua recuperação e sobriedade da adicção.

Alguns artistas acabaram ficando conhecidos por suas canções em todo o Brasil por membros de grupos de apoio, clínicas de recuperação para dependentes químicos e instituições de ensino especializadas em cursos de capacitação na área da drogadicção e do alcoolismo, como foi o caso de um dos idealizadores do projeto, Eduardo Nóbrega.

Em 2009 houve a necessidade de se formar uma banda principal do projeto que levou o nome do mesmo – Banda O Som da Mensagem. Até 2016, as músicas foram gravadas de forma amadora, em home studios. Em janeiro de 2017, a banda recebeu o apoio do Power Audio Studio Stage Record e de pessoas como o produtor musical e engenheiro de som Caio Ribeiro, o engenheiro de som Eurico Tavares, o músico guitarrista da banda Adrede Tiago Lorenzeti, o baixista Guto Lui, o guitarrista Fábio Barreto e do Baterista Fabrizio Picchi, entre outros apoios fundamentais para a produção de um álbum profissional. Em novembro de 2018 será lançado o primeiro álbum profissional da banda, que é formada pelos músicos Du Nóbrega (vocal), Fábio Barreto (Guitarra), Guto Lui (Baixo) e Fabrizio Picchi (Bateria).

Página no Facebook: https://www.facebook.com/osomdamensagem/

Canal no Youtube: https://www.youtube.com/user/osomdamensagem.