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Protagonismo feminino no samba e axé é tema de encontros na Casa-Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Reprodução de fotografias do livro “Escravos Brasileiros do século XIX na fotografia de Christiano Jr.”

A partir do dia 10 de maio, a Fundação Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais com o tema Mulheres do Samba e do Axé: A valorização da presença feminina e de suas vozes negras na constituição dos sambas como elemento ancestral. Serão quatro encontros, sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, nos meses de maio e junho, orientados pela jornalista Claudia Alexandre. Com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e estão abertas pelo site da Casa-Museu: http://emaklabin.org.br/.

De acordo com a especialista, “o ambiente das rodas de samba, dos batuques e do ajuntamento solidário do povo negro nunca foi exclusividade masculina. A história da constituição do samba, com mais de cem anos, mostra a importância fundamental da presença da mulher negra.” As aulas, expositivas, serão cercadas de vídeos, música, dança e troca de ideias.

Sobre a palestrante

Claudia Alexandre é mulher negra paulista, mãe, jornalista e radialista. Graduada em Comunicação Social (FIAM-SP), possui pós-graduação e mestrado em Ciência da Religião (PUC-SP). É apresentadora do Programa Papo de Bamba (TV Regional – Sorocaba e internet). Foi assessora especial da Fundação Cultural Palmares (Ministério da Cultura); assessora de Imprensa da União das Escolas de Samba Paulistanas (UES); assessora de comunicação do Museu Afro-Brasil (Secretaria de Estado da Cultura de SP) e diretora de comunicação da Prefeitura de Guarulhos (SP). Gestora em administração de eventos (Senac-SP), foi docente da Faculdade Hotec-SP. Atuou como repórter de rádio e apresentadora de TV. Em 2014 foi comentarista dos Desfiles das Escolas de Samba de São Paulo pelo Canal Viva (Rede Globo). Realiza pesquisas com interesse na permanência de elementos da religiosidade de matriz africana em manifestações da cultura popular.

Serviço:

Tramas Culturais: Mulheres do Samba e do Axé

1º encontro – 10 de maio de 2018 – A mulher negra como agente de construção e permanência de redes de solidariedade e sociabilidades do povo negro desde o século XVI no Brasil. A presença feminina negra determinante para a formação de uma raiz do samba e suas variantes; da circularidade do tambor aos batuques de umbigada. Intervenção: performance percussiva e de dança.

2º encontro – 17 de maio de 2018 – Dos terreiros sagrados ao samba de roda: O protagonismo feminino de mulheres negras na manutenção das tradições da religiosidade africana em diálogo com as manifestações festivas. A Irmandade da Boa Morte e o samba de roda; Os candomblés e as mulheres do partido-alto; Sambadeiras e tocadoras na constituição e manutenção do samba de roda no Recôncavo da Bahia. Intervenção: Discussão sobre o DOC Mulheres do Samba de Roda (Rosildo do Rosário e Luciana Barreto)

3º encontro – 7 de junho de 2018 – A Pequena África como a capital feminina do samba no Rio de Janeiro do Século XIX.  As relações de gênero e poder e a participação das “tias baianas” na constituição do maior símbolo de identidade nacional; Tia Ciata a mãe do samba e do axé; A mulher negra antes e depois da formação das escolas de samba; A mulher no samba de São Paulo: Samba rural de Pirapora, Quituteiras, Quitandeiras, Benzedeiras e Tias Baianas Paulistas. Intervenção: DOC Tias Baianas Paulistas Batuque Memorável (Pesquisador: Carlos Antônio Moreira Gomes – 11’).

4º encontro – 21 de junho de 2018 – Do primeiro samba gravado à marginalização da mulher negra: transformações e negociações no mercado da música nacional. Reflexões sobre a trajetória de sucesso no eixo Rio-SP e o lugar da cantora paulista; Tributo a Clara Nunes, Beth Carvalho, Alcione, Clementina, Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra e Leci Brandão.  Intervenção: Grupo Som Mulheres (SP).

Horário: 19h30 às 21h30

Inscrições gratuitas no site https://emaklabin.org.br/

Vagas: 30 vagas (com lista de espera)

Local: Casa-Museu Ema Klabin – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo/SP – (11) 3897-3232.

Ciclista de Indaiatuba Armando Piá fica em 2º na Prova 1º de Maio

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O último feriado movimentou o Parque Ecológico de Indaiatuba com a 68ª edição da Prova Ciclística 1º de Maio. Na categoria elite, quem venceu a competição foi o ciclista Francisco Chamorro, da equipe Funvic. Esta é a 3ª vez que Chamorro fatura a prova, depois das vitórias de 2010 e 2015. Armando Camargo Filho ‘Piá’, da Secretaria de Esportes de Indaiatuba e Emerson Santos, da Trofix-UFF/Guaratinguetá, ficaram em 2º e 3º na disputa do sprint da categoria Elite. A Prova 1º de Maio foi realizada pela Federação Paulista de Ciclismo (FPC) com apoio da Prefeitura Municipal de Indaiatuba e contou com cerca de mil ciclistas de 14 categorias.

O ciclista argentino completou as 28 voltas no circuito de 2.5 km (70 km) com o tempo de 1h54min12s. “Todo mundo conhece bem este percurso e a decisão quase sempre é deste jeito. Fomos protagonistas o tempo todo, buscando a vitória e a equipe fez um grande trabalho, colocando-me em boas condições para o sprint. Foi tudo dentro do programado e é sempre bom vencer aqui”, contou Chamorro.

Fotos: Eliandro Figueira.

No feminino, Tatielle Valadares, também da Funvic, que foi 3º lugar no ano passado, levou a melhor no sprint. A ciclista marcou o tempo de 1h03min05s nas 14 voltas no percurso, totalizando 35 km, sob um calor forte. Daniela Lionço, da equipe ABEC Rio Claro e Tamires Fany, do AVAI/FME/Florianópolis, ficaram em 2º e 3º. Em 4º lugar chegou Alice Melo, da equipe de Indaiatuba, seguida de Wellyda Rodrigues, da Funvic/São José dos Campos.

Perda

O ciclista Wagner da Silva, 50 anos, da equipe de Indaiatuba, passou mal durante a prova e foi levado pelo atendimento médico do evento para o hospital. No entanto, não resistiu e morreu depois de sofrer um infarto. A Prefeitura de Indaiatuba e a equipe da Secretaria Municipal de Esportes lamentaram a perda e enviaram os sentimentos para a família e os amigos.

Confira a classificação completa da 68ª Prova Ciclística GP 1º de Maio:

Elite Masculino – 70 km

1º) Francisco Chamorro (Funvic/São José dos Campos)

2º) Armando Camargo (Secretaria de Esportes de Indaiatuba)

3º) Emerson Santos (Trofix-UFF/Guaratinguetá)

4º) Marcio Bigai (Equipe de Ciclismo de Taubaté)

5º) Josimar Oliveira do Sacramento (Equipe de Ciclismo de Taubaté)

Elite Feminino – 35 km

1ª) Tatielle Valadares (Funvic/São José dos Campos)

2ª) Daniela Lionço (ABEC Rio Claro)

3ª) Tamires Fany (AVAI/FME/Florianópolis)

4ª) Alice Melo (Secretaria de Esportes de Indaiatuba)

5ª) Wellyda Rodrigues (Funvic /São José dos Campos).

‘Horta Solidária’ doa hortaliças produzidas pelo projeto

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cresans), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Família e Bem-Estar Social, realizou mais uma doação de hortaliças para organizações da sociedade civil (OSC) de Indaiatuba. As hortaliças doadas foram cultivadas no projeto Horta Solidária, realizado pelo Cresans em parceria com a Comunidade Farol e moradores do bairro Jardim Regente.

As entidades beneficiadas foram a ABID, Educandário ”Deus e a Natureza”, Manaem, Lar de Velhos Emmanuel, Cecal, Casa da Fraternidade, Casa da Providência e Gaadin.

No mês de abril, o Grupo da Melhor Idade do CRAS do Jardim Oliveira Camargo visitou a Horta Solidária e conheceu a cozinha do curso de Educação Alimentar do Cresans.

A implantação do Projeto Horta Solidária aconteceu em dezembro de 2017 e, na ocasião, foram plantadas 3 mil mudas de hortaliças (alface, rúcula, couve, salsinha e cebolinha) em 16 canteiros. O objetivo do projeto é incentivar o cultivo de hortas livres de agrotóxicos, estimular hábitos alimentares saudáveis, fortalecer o convívio comunitário e recriar a ligação entre o campo e a cidade.

Inscrições abertas para oficina sobre a produção de mapas nas artes visuais

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Gabriela Leirias.

De 10 de maio a 13 de setembro, a Casa-Museu Ema Klabin promove a oficina Criações poético-espaciais: Cartografias, práticas artísticas e geografias contemporâneas, que será ministrada pela mestre em artes visuais Gabriela Leirias.  Em dezesseis encontros, a  oficina tece aproximações de categorias da geografia com trabalhos de arte contemporânea.

Considerando que cartografar implica mapear além de elementos fixos na paisagem, fluxos, ações, acontecimentos e relações sociais afetivas que se materializam ou não no espaço, serão investigadas as apropriações que os artistas têm feito da cartografia como linguagem artística.

Segundo Gabriela Leirias, ao longo da oficina será proposto que os participantes realizem trabalhos práticos individuais e coletivos investigando práticas artísticas contemporâneas e a cartografia como linguagem poética, em que poderão ser experimentados diferentes modos de documentação e linguagens.

A oficina é destinada a estudantes, pesquisadores, artistas e interessados em geral a partir dos 16 anos.

Sobre a palestrante

Gabriela Leirias é mestre em Artes Visuais (ECA/USP), especialista em História da Arte Moderna e Contemporânea (Embap/PR) e graduada em Geografia (Fflch/USP). Desenvolve projetos em arte contemporânea a partir de discussões sobre espaço, corporalidade, arte urbana, arte pública, cartografias, processos colaborativos e transdisciplinares. É gestora do Espaço Fixos e Fluxos de arte contemporânea e geografia. Foi premiada com a Bolsa Funarte de Reflexão Crítica em Mídias Digitais (2011) com o projeto Novas Cartografias On Line. Desenvolve, com Anahí Santos e Wellington Tibério, o projeto de pesquisa, intervenção urbana e performance Aqui passa um rio, que investiga poeticamente os rios invisíveis da cidade de São Paulo. Colaboradora na pesquisa e curadoria do projeto realizado em Curitiba Jardinagem: territorialidade, temporalidade e ato político. Como desdobramento, desenvolveu em São Paulo junto com Faetusa Tezelli  o projeto Jardinalidades: jardinagem como prática artística e criação de territorialidades. Realizou com o coletivo A’Praça o projeto Corpo político, corpo sensível – o fluxo das mulheres no espaço público e o direito à cidade. Foi supervisora do método Abramovic na exposição Terra Comunal MAI SESC Pompéia. Trabalhou na 31ª Bienal de São Paulo como supervisora do Educativo e na 32ª Bienal.

Serviço:

Oficina Criações poético-espaciais: Cartografias, práticas artísticas e geografias contemporâneas

16 encontros: quintas-feiras, de 10/5/18 a 13/9/2018, das 15h às 18h

25 vagas, por ordem de inscrição

Investimento: R$660,00

Inscrição: https://emaklabin.org.br/oficinas/oficina-criacoes-poetico-espaciais

Local: Casa-Museu Ema Klabin – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo/SP – (11) 3897-3232.

Cheers Festival de Cerveja Artesanal inaugura novo espaço de eventos no Aeroporto de Congonhas esse final de semana

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Cheers – Festival de Cerveja Artesanal, que faz sucesso por onde passa, desembarca em São Paulo nesse final de semana para inaugurar o novo espaço de eventos do aeroporto mais badalado da cidade. Batizado de Congonhas Cultural, o espaço multicultural, localizado na praça do edifício garagem do Aeroporto de Congonhas, tem cerca de 3.500 m² numa área preparada para receber eventos de portes variados como congressos, feiras e shows musicais. Com um investimento de mais de 10 milhões de reais no terminal, que é tombado pelo patrimônio histórico, o local pretende suprir uma parte da demanda de espaços culturais natural numa megalópole como São Paulo, maior cidade do Brasil e maior centro comercial, industrial e financeiro do país. Além disso, passam anualmente por Congonhas mais de 20 milhões de passageiros.

Quem for conferir o novo espaço será brindado com um festival que reunirá mais de 150 rótulos e 20 cervejarias artesanais para agitar a cena cervejeira da capital. Atrações musicais de primeira, o melhor da gastronomia de rua, artesanato e uma área kids com brinquedos infláveis destinada à diversão da criançada completam o mix de atrações do Cheers. “É um festival para toda a família, um evento perfeito para inaugurar esse espaço lindo com essa arquitetura incrível. São Paulo ganhou um presente e nós também, por termos a oportunidade de realizar o Cheers aqui”, diz Tulio Henrique Waetge, idealizador do festival e sócio da WB Produções, uma das empresas realizadoras do evento.

Os amantes de cerveja artesanal poderão escolher e se deliciar com as mais diferentes cervejarias confirmadas: Baden Baden, Benedetto, Calavera, Cervejaria RJ, Dona Bica, Dortmund, El Bebedor, Fifities, Hausen, Leuven, Los Compadres, Madalena, Rofer, Schornstein, Tesla, Truppe, Villas e Votus. Para harmonizar com as brejas geladas, as opções gastronômicas atendem os mais diversos paladares. Durante os dois dias de festival haverá uma extensa programação musical com estilos diferentes; entre elas, Especial Barão Vermelho (Jack Rock Blues), Texas Flood, Red Hot Chilli Peppers by Apache Rose, Johnny Voxx, Beatles Cover e Rolling Stones Cover.

A entrada tem preço popular de R$5 para permitir o acesso da população em geral na inauguração do espaço. Crianças até 12 anos não pagam.

Serviço:

Cheers – Festival de Cerveja Artesanal – dias 5 e 6 de maio de 2018

Horário: das 12h às 22h

Local: Congonhas Cultural – Edifício Garagem – Avenida Washington Luís, s/nº – São Paulo/SP

Site: http://www.cheersfestival.com.br/

Redes sociais: /festivalcheers

PROGRAMAÇÃO

Sábado 5/5

13h – Especial Barão Vermelho (Jack Rock Blues)

16h – Texas Flood

19h – Red Hot Chilli Peppers by Apache Rose

Domingo 6/5

13h – Johnny Voxx

19h – Beatles Cover

20h30 – Rolling Stones Cover

Realização: WB Produções & Promoções e Congonhas Cultural

Informações: (11) 2501-0230 ou (19) 99494-2787.