Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Dando continuidade à pesquisa sobre a violência que permeia as relações cotidianas, a DeSúbito Cia estreia ‘Raiva – nós temos um cão que morde’, segunda parte de uma trilogia sobre o tema. Com direção de Ricardo Henrique e dramaturgia de Carla Zanini, que atua ao lado de Renata Gaspar, Georgette Fadel e Roberto Rezende, a temporada acontece entre os dias 8 e 18 de agosto, com sessões às quintas, às 20h; às sextas, às 15h e às 20h; aos sábados, às 19h e, aos domingos, às 18h30, no Sesc Santo Amaro.
Escrita por Carla Zanini, dramaturga cofundadora do grupo, a peça inicia com duas irmãs, Inês e Mirella, artista e professora, donas de um novo espaço cultural, tentando enterrar uma cabeça após seu cão ter mordido acidentalmente uma criança. “A narrativa se desenrola com doses de humor e um certo clima de suspense. Afinal, no início não sabemos a quem pertence aquela cabeça que canta e onde a história irá nos levar. O patético, o desespero e o absurdo guiam as personagens que estão envolvidas nesse cordão de violência – metaforizado na raiva de um cão – que precisam destruir para recomeçar”, conta Carla.
Zanini e Renata Gaspar interpretam as irmãs, que, na tentativa frustrada de dar conta dos problemas da escola e manter o espaço cultural aberto, ainda precisam lidar com os inúmeros conflitos desencadeados após o acidente com o cão e a criança. E, adicionando uma camada extra de confusão, eventos surreais acontecem e outras personagens aparecem e assumem um tom mais ‘radical’, como Tia Gilda, vivida por Georgette Fadel, uma professora perseguida que planeja um ato revolucionário na escola onde trabalha. Soma-se ao elenco o ator Roberto Rezende, um oficial do controle de animais responsável por prender o cachorro, supostamente diagnosticado com Raiva.
“A violência cotidiana permeia as ações das personagens em diferentes graus, sejam como agentes ou vítimas. Essa personagem vivida pela Georgette é uma professora cansada da violência sistêmica sofrida dentro e fora da sala de aula e que se sente violada pela forma como é tratada. Ela percebe uma onda perigosa que se aproxima na educação e quer reagir a isso, mesmo que de forma polêmica”, comenta a dramaturga.
Sobre a encenação
O espetáculo mistura elementos realistas e absurdos. As ações propostas pela dramaturgia não são encadeadas de maneira linear e em sua estrutura há diversos cortes que promovem deslocamentos na linha cronológica, mas tendo como elemento catalisador a situação do cachorro que mordeu a criança. A ação dramática avança conforme os conflitos e impasses das personagens se intensificam. A dramaturgia se desdobra e se aprofunda a partir de horizontes temáticos políticos e sociais, que enfatizam as contradições das personagens. “O texto foi escrito em um tempo de violência e polarização extrema do país. Foi claro para todos nós, o quanto esse momento influenciou na violência privada de nossas vidas. Nossa sociedade é tão inflamável que qualquer um se sentindo contrariado, injustiçado, hostilizado, humilhado ou criticado pode explodir e responder na mesma moeda, mesmo entre amigos, familiares e vizinhos”, explica o diretor.
Neste sentido, a direção opta por uma sensação tensa ao confinar as personagens em uma única área deste espaço cultural. O cenógrafo Fernando Passetti criou um cômodo-depósito deste espaço cultural, bem ‘concreto e real’, onde acontecem todas as ações da peça, mas também com muita vazão para imagens absurdas e surreais que o texto evoca, facilitadas pelos vãos, texturas, cores e materialidades propostas pelo cenógrafo. Colaborando com os contrastes da peça, a luz construída por Dimitri Luppi auxilia na atmosfera realista e delirante que permeia a história. Os figurinos de Muca Rangel e Ana Luiza Fay acentuam com força, realismo e humor os contornos e contradições de cada personagem. E a trilha sonora de Mini Lamers, que colabora fortemente com o suspense, ruídos e tensões internas e externas de toda história, suas personagens e relações. “Nos mantivemos bastante fiéis ao texto. E algo bem interessante na dramaturgia é que não vemos os acontecimentos em si. Na verdade, é tudo contado pelas personagens, que vão partilhando as informações e acontecimentos aos poucos. Com isso, os espectadores ganham um espaço amplo de imaginação, diante de um conflito imenso de uma história vivida mas, principalmente, narrada. Tudo isso potencializado pelo forte jogo e atuação do elenco”, diz Ricardo.
Sobre o texto
O texto de Raiva – nós temos um cão que morde nasceu em 2019, quando o país enfrentava o começo das sucessivas violências e tensões sociais que se agravaram com a chegada da pandemia. Na área de Educação, especificamente, a DeSúbito teve acesso a uma pesquisa da Associação dos Professores do Estado de São Paulo que apontava uma escalada da violência nas unidades de ensino: naquele ano, mais da metade dos professores (54%) alegaram já ter sofrido algum tipo de agressão. Entre os estudantes, em 2019, 81% relataram saber de episódios de violência na própria escola.
Ao mesmo tempo, o setor cultural sofreu bastante no último governo. Importantes marcas de gestão Bolsonaro foram o completo esvaziamento da pasta, a extinção do Ministério da Cultura, o desmonte da Agência Nacional do Cinema (Ancine), as acusações de censura, as citações nazistas, a alusão à ditadura militar e a moral religiosa para a escolha de projetos a serem financiados.
E embora o país esteja em outro momento e sob outro governo, ainda restam o ódio e a polarização extrema. Ainda há estados e municípios governados por ideologias que violentam e desmontam importantes projetos sociais e avanços da educação e da cultura. Ainda há um país inflamado e violento com imensa dificuldade de pacificação. Por isso, a peça é um retrato metafórico da desestabilização relacional e da violência psicológica e social generalizada. Por meio de humor sarcástico e ironia, o espetáculo é um reflexo do ódio e da tensão de um país que tenta duramente se reconstruir e se reerguer a cada dia.
Dramaturgia – trilogia
Afeto, Raiva e Coragem é a trilogia escrita por Carla Zanini para a DeSúbito Cia, da qual a dramaturga é cofundadora. Algumas reflexões fundamentais têm permeado suas escolhas e estão presentes nestes trabalhos, como as tentativas de lidar com as violências que nos cercam, seja por questões políticas, familiares, de gênero ou de saúde mental, entre tantas outras.
Além disso, todas essas peças têm em comum o fato de partirem de situações privadas para falar sobre uma experiência pública e coletiva; de promoverem um jogo intenso e constante de contradições sociais, políticas e afetivas e de focarem em personagens mulheres que enfrentam as regras com as ferramentas que possuem, mesmo que estejam ‘aprisionadas’ dentro de um espaço ou colapsadas em seus gestos, desejos e atitudes extremadas.
Sobre a DeSúbito Cia
O grupo nasceu em 2015 na cidade de São Paulo, com atores egressos da Escola de Arte Dramática ECA-USP, para a criação de um espaço de parcerias, intercâmbios e produções artísticas, realização de peças com dramaturgia própria, de autores contemporâneos e uma pesquisa voltada sobretudo para novas formas de escritas e criações cênicas.
Entre os espetáculos realizados, estão Casa e Nuvem Branca, de Rafael Augusto, direção de Ricardo Henrique (2015); Você Só Precisa Saber da Piscina, de Carla Zanini, direção de Tel Lenna (2017); Coisas que você pode dizer em voz alta, de Ricardo Inhan, direção de Ricardo Henrique (2019); Selvagem, de Mike Bartlett, direção de Susana Ribeiro (2023) e Afeto – Uma história de amor (violenta e difusa) entre mulheres quebradas, texto e direção Carla Zanini e codireção Angélica de Paula (2023). E os próximos são parte da trilogia escrita por Carla Zanini: Afeto, Raiva e Coragem.
Sinopse | Duas irmãs, Inês e Mirella, donas de um novo espaço cultural, tentam enterrar uma cabeça após seu cão ter mordido acidentalmente uma criança. Nesse thriller cômico e intenso, em um país mergulhado em violência e tensões sociais crescentes, realidade e absurdo se entrelaçam, levando a trama a direções imprevisíveis e surpreendentes.
Ficha técnica
Dramaturgia: Carla Zanini
Direção: Ricardo Henrique
Assistência de direção: Lilian Regina
Elenco: Renata Gaspar, Georgette Fadel, Carla Zanini e Roberto Rezende
Stand-in: Monalisa Silva
Cenografia: Fernando Passetti
Aprendiz de cenografia: Wesley Silva
Iluminação e operação: Dimitri Luppi
Aprendiz de Iluminação: Laysla Loyse
Figurino: Muca Rangel e Ana Luiza Fay
Sonoplastia: Mini Lamers
Operação de som: Igor Souza
Preparação de elenco: Felipe Rocha
Provocação corporal: Rafaela Sahyoun
Identidade visual: Angela Ribeiro
Design gráfico: Guto Yamamoto
Foto: Caio Oviedo
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques e Daniele Valério
Produção executiva: Julia Calegari
Direção de produção: Mariana Novais – Ventania Cultural
Idealização: DeSúbito Cia e Ventania Cultural
Este projeto é contemplado pelo Edital ProAC nº 01/2023 de Apoio Teatro/Produção de espetáculo inédito no Estado de São Paulo.
Serviço:
Raiva – nós temos um cão que morde
Data: 8 a 18 de agosto | quinta, às 20h; sextas, às 15h e às 20h; sábado, às 19h e, domingo, às 18h30
Local: Sesc Santo Amaro – R. Amador Bueno, 505 – Santo Amaro – São Paulo (SP)
Ingressos: R$40 (inteira)/ R$20 (meia entrada)/ R$12 (credencial plena)
Duração: 75 min | Classificação: 14 anos.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Recentemente, o Instituto de Pesca (IP-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo publicou na forma de boletim técnico informações atualizadas sobre a macroalga Kappaphycus alvarezii, que possui amplas aplicações industriais. O boletim tem o objetivo de disseminar conhecimento técnico e científico tanto para profissionais do setor quanto para a sociedade em geral.
A macroalga Kappaphycus alvarezii, introduzida em 1995 em São Paulo, representa uma oportunidade econômica para as comunidades litorâneas do país devido à sua aplicação nas indústrias de alimentos, cosméticos, farmacêutica, agronômica, bioplásticos, biocombustíveis e construção civil, entre outras. Entretanto, por se tratar de uma alga originária das Filipinas, onde as condições ambientais são diferentes das do Brasil, é necessário analisar sua composição bioquímica de acordo com o local onde será cultivada.
Fatores ambientais locais podem influenciar sua composição e, por consequência, seu perfil funcional, o que pode impactar as aplicações industriais pretendidas. Esse conhecimento pode permitir um melhor direcionamento para as aplicações industriais, especialmente quando cultivada em regiões que constituem novas fronteiras para a algicultura.
Resultados da pesquisa
Estudos demostraram que o local do cultivo da macroalga afeta as propriedades químicas, nutricionais e antioxidantes da alga K. alvarezii, evidenciando sua plasticidade metabólica. As moléculas dessa alga são valiosas por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antivirais. Assim, a caracterização bioquímica da K. alvarezii cultivada no Brasil pode impulsionar o comércio nacional de algas.
Buscando aprofundar as pesquisas, estudos estão sendo conduzidos para caracterizar bioquimicamente as algas frescas das linhagens verde e vermelha de K. alvarezii, bem como seus respectivos extratos aquosos obtidos a partir dessas biomassas, utilizadas como biofertilizantes.
Trata-se de uma pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com parceria entre a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), o Instituto de Pesca, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e maricultores do estado de Santa Catarina. Foram realizadas análises para verificar a quantidade de diversos nutrientes e compostos em duas variedades da macroalga.
A linhagem vermelha apresentou uma maior quantidade de fenólicos e flavonoides – importantes antioxidantes naturais –, além de carboidratos e proteínas, que são fontes de energia e têm aplicações nas indústrias de alimentos e de biocombustíveis. Por outro lado, a linhagem verde apresentou maior quantidade de carotenoides – pigmentos relevantes para as indústrias alimentícia e cosmética – além de amido. Essas diferenças podem influenciar as diferentes aplicações industriais de cada variedade.
Novos resultados serão disponibilizados oportunamente visando ampliar o conhecimento sobre o potencial de uso desta alga e de seu biofertilizante, contribuindo para o fortalecimento do comércio nacional de algas e favorecendo diretamente o setor produtivo. Clique aqui para ter acesso ao Boletim Técnico na íntegra. Segundo a pesquisadora do IP e uma das responsáveis pelo estudo, Valéria Gelli, “estamos divulgando os resultados técnicos de forma simplificada para o público dos algicultores, aos consumidores e incentivando a cadeia de valor”, finaliza.
Instituto de Pesca | O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.
(Fonte: Instituto de Pesca – Núcleo de Comunicação Científica)
Um total de 35 países tiveram variação negativa na produção científica em 2023 em relação ao ano anterior — incluindo o Brasil. A produção científica nacional teve um decréscimo de 7,2% em 2023 em comparação a 2022. É a segunda queda consecutiva. Com isso, a produção de ciência do Brasil de 2023 fica bem próxima ao ano de 2019, ou seja, um período pré-pandemia. Até 2022, o país vinha mantendo um ritmo de crescimento anual da sua produção de artigos desde que os dados começaram a ser tabulados, em 1996.
As informações inéditas são do relatório da Bori-Elsevier ‘2023: ano de queda na produção científica de 35 países, inclusive o Brasil’, lançado nesta terça (30). Os dados são da base Scopus/Elsevier e, para os cálculos, foi usada a ferramenta analítica SciVal/Elsevier. O relatório analisou todos os países que publicaram mais de 10 mil artigos científicos em 2022 — em um total de 53 países.
O declínio no ritmo da produção científica brasileira é observado pelo segundo ano consecutivo. Documento anterior da Bori-Elsevier, lançado em julho do ano passado, já havia mostrado uma queda inédita na sua produção científica brasileira em 2022 em relação ao ano anterior. Dados atualizados agora apontam que, de 2021 para 2022, houve no Brasil uma queda de 8,5% na produção científica brasileira.
Os novos dados vêm à tona durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI), que acontece em Brasília de 30 de julho a 1 de agosto com o objetivo de planejar a política nacional na área para os próximos anos. É o principal evento de política científica do país. “Sabemos que o volume de publicação de artigos de um país reflete, entre outros fatores, o volume de investimento feito em pesquisa científica alguns anos atrás. Isto é, são efeitos de médio, não curto prazo”, diz Dante Cid, vice-presidente de Relações Institucionais para a América Latina da Elsevier. “Portanto, nossa expectativa é de que mediante o melhor nível de investimentos feitos estes últimos anos, a produção nacional retome o crescimento em breve.”
Dentre os países que, como o Brasil, perderam ritmo de produção científica estão Estados Unidos, Alemanha e Rússia. Em sentido contrário, Emirados Árabes, Iraque e Indonésia tiveram crescimento superior a 15% na produção científica de 2022 para 2023.
Artigos científicos trazem resultados de pesquisas científicas em desenvolvimento. Perder ritmo de produção científica significa produzir menos conhecimento e menos soluções para questões como tratamento de doenças, melhora na agropecuária ou enfrentamento de questões sociais como a violência urbana.
Produção científica brasileira
No caso do Brasil, Ciências Médicas foi a área de conhecimento que teve maior queda no número de artigos com autores: 10%, de 2022 para 2023. O relatório mostra também que, com exceção das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Pernambuco (UFPE), todas as instituições de pesquisa do país analisadas sofreram redução na produção científica em 2023 em relação a 2022. Foram consideradas 31 instituições de pesquisa com mais de mil artigos científicos publicados em 2022. “Acompanhar os dados sobre a produção científica de um país é essencial para justificar os investimentos em ciência”, diz Estevão Gamba, cientista de dados da Bori. “É necessário compreender o processo de desaceleração da produção de ciência no Brasil para encontrar maneiras de retomar o crescimento”.
Este é o quinto relatório da parceria entre a editora científica Elsevier e a Bori, que analisa, periodicamente, a ciência brasileira. A ideia é ter um retrato da produção de ciência nacional e munir o debate público com informações relevantes para políticas científicas e para tomadas de decisão.
(Fonte: Agência Bori)
O projeto Concertos Astra-Finamax trará no dia 3 de agosto ao Teatro Polytheama, em Jundiaí (SP), a apresentação da ópera Suor Angélica formada apenas por mulheres – no total, serão 20 artistas. O maestro Abel Rocha é quem fará a regência da ópera e a Orquestra Sinfônica de Santo André o acompanhamento.
A ópera Suor Angélica, que se passa na Toscana do século 17, conta a história de Angélica, uma jovem nobre que foi enviada para o convento após dar à luz um filho ilegítimo. A obra aborda temas de arrependimento, redenção e espiritualidade, culminando em um desfecho trágico e tocante.
O musicólogo Daniel Motta fará uma palestra pré-concerto gratuita e aberta ao público dando mais detalhes sobre a obra e a apresentação. O Concertos Astra-Finamax apresenta e promove há 26 anos música clássica acessível para o público de Jundiaí e cidades do entorno.
As vendas de ingressos dos espetáculos são revertidas 50% à Fundação Casa da Cultura e 50% ao Instituto Jundiaiense Luiz Braille, ambos de Jundiaí. Os ingressos têm o valor simbólico de R$5 e R$10 e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Polytheama e na plataforma Sympla. As apresentações contam com intérprete de libras e rampas para acesso.
Serviço | Palestra Pré-Concerto com Daniel Motta
Data: 3/8
Horário: 18h30
Local: Teatro Polytheama – Rua Barão de Jundiaí, 176 – Centro, Jundiaí
Entrada gratuita
Serviço | Concertos Astra-Finamax – Ópera Suor Angélica e Orquestra Sinfônica de Santo André
Data: 3/8
Horário: 20h
Local: Teatro Polytheama – Rua Barão de Jundiaí, 176 – Centro, Jundiaí
Ingressos: R$5 e R$10 – Vendidos na bilheteria do Teatro Polytheama e na plataforma Sympla.
Sobre o Concertos Astra-Finamax | O projeto musical foi criado em 1998 com o objetivo de democratizar o acesso à cultura por meio de apresentações de orquestras, grupos e músicos do cenário nacional e internacional. A produção dos espetáculos é realizada pela Atique & Atique Produções Culturais, com o patrocínio das empresas Astra e Japi e apoio da Finamax e do Instituto Oliva.
(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)
O ano de 2024 vem sendo marcado por uma série de eventos culturais, socioambientais, esportivos e artísticos que celebram os 70 anos do Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia. Agora em agosto, mês oficial de aniversário do espaço, a programação contará com diversas apresentações musicais gratuitas que prometem tornar as manhãs de sábado ainda mais animadas na Arena da Marquise, além de um show no Auditório Ibirapuera. O projeto Música no Parque, realizado pela Escola de Música do Parque Ibirapuera, levará muito jazz, MPB, clássicos do samba e da bossa nova para comemorar o aniversário do parque. Confira a seguir tudo que está programado para o período:
Grupo ‘De Tudo Se Faz Canção’ com Grupo Vocal da Escola de Música do Parque Ibirapuera
Data: 3 de agosto
Horário: 11h30
Local: palco da Arena da Marquise
Esta apresentação carrega duas celebrações em uma: além de abrir o calendário de shows de agosto, que comemoram os 70 anos do Parque Ibirapuera, este espetáculo também registra a conclusão da 2ª edição do curso de canto em grupo para adultos ‘De Tudo Se Faz Canção’. O evento contará com a participação especial do Grupo Vocal da Escola de Música do Parque Ibirapuera e do regente, Daniel Reginato.
Orquestra Furiosa no Auditório Ibirapuera
Data: 10 de agosto
Horário: 16h
Local: Auditório Ibirapuera
Em comemoração aos 70 anos do Parque Ibirapuera, a Orquestra Furiosa irá apresentar os grandes clássicos do samba de todos os tempos. Pixinguinha, que esteve presente na inauguração do Parque Ibirapuera, em 1954, será homenageado com o samba ‘Um Mundo Melhor’, criado em parceria com Vinícius de Moraes. Além disso, para a abertura da festa, sobem ao palco os cantores do grupo ‘De Tudo Se Faz Canção’, cujo participantes estão concluindo a 2ª edição deste curso de canto para adultos, na Escola de Música do Parque Ibirapuera.
Entrada: com 800 vagas disponíveis, o acesso será feito por ordem de chegada e sem necessidade de inscrição.
Show da Música Popular Brasileira
Data: 17 de agosto
Horário: 11h30
Local: palco da Arena da Marquise
Também compondo as comemorações de aniversário do Parque Ibirapuera, o Show da Música Popular Brasileira será apresentado por estudantes e professores da Escola de Música. O público poderá apreciar um espetáculo composto por um repertório repleto de MPB, gênero musical que surgiu na década de 60 e que faz sucesso até hoje.
Grupo Quinjazz
Data: 24 de agosto
Horário: 11h30
O Grupo Quinjazz nasceu na Escola de Música do Parque Ibirapuera e fará uma apresentação que abrange desde o jazz até a bossa nova. A mistura desses gêneros proporciona uma experiência musical envolvente, na qual ritmos tradicionais se fundem à criatividade contemporânea, produzindo uma sonoridade que estimula a alegria de dançar.
Duo Anamauê
Data: 31 de agosto
Horário: 11h30
O Duo Anamauê, formado por Tuco Cerutti e Karolina Barbosa, dois estudantes da Escola de Música do Parque Ibirapuera, foi concebido para explorar as barreiras do que constitui a linguagem de dentro e de fora da música. O trabalho da dupla é centrado na compreensão de como cada música, seja ela com letra ou puramente instrumental, e traz uma narrativa única que contribui para a formação de discursos poderosos e reveladores sobre nossa identidade e cultura. Por meio de um repertório que inclui composições de diversos artistas de todo o Brasil, o Duo Anamauê busca responder a uma pergunta central: ‘qual é a linguagem da Música Popular Brasileira?’. Essa questão os leva a experimentar e integrar diferentes estilos e influências, criando uma experiência musical rica e diversificada.
Para mais informações, acesse: Site | Instagram | Facebook | LinkedIn.
(Fonte: Urbia Parques)