Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Entre os dias 1º de agosto e 13 de setembro acontece o I Festival Unicamp de Ópera, evento gratuito que oferece 10 atividades sobre o universo da ópera. O Festival, que nasce da parceria entre o CIDDIC (Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural) e o GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais), visa aproximar o tema junto a servidores da Universidade e comunidade externa, trazendo as complexas nuances dessas apresentações. Entre as atividades, destacam-se palestras, ensaios didáticos com a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), um workshop sobre classificação vocal e duas récitas distintas: ‘Gianni Schicchi’, de Giacomo Puccini, e ‘Dido e Enéas’, de Henry Purcell.
A abertura do Festival, que acontece dia 1º de agosto às 12h no Espaço Cultural Casa do Lago, traz um pequeno recital de árias de canto com solistas do Coro Contemporâneo de Campinas (CCC), com acompanhamento ao piano com o Professor Dr. Angelo J. Fernandes, diretor-geral do Festival.
As duas primeiras palestras, 16 e 23 de agosto, visam tratar do universo da ópera por meio de informações sobre a sua concepção, os recursos dramáticos e musicais e as diferentes interpretações na história de sua execução. A primeira, dia 16, o Prof. Dr. Paulo Kühl irá abordar a obra ‘Gianni Schicchi’, de Giacomo Puccini. A segunda, dia 23, será a vez da ópera ‘Dido e Enéas’, de Henry Purcell, ser discutida pelo Prof. Dr. Marcus Held.
A palestra do dia 2 de setembro será ministrada pela Professora Drª Lenia Waldige Mendes Nogueira e traz como tema principal ‘A noite do castelo’, primeira ópera do compositor Carlos Gomes. A palestra traz, ainda, um curto recital com árias do compositor. Todas as palestras acontecem no Auditório do GGBS, sempre às 12h30.
Já os ensaios didáticos com a Orquestra Sinfônica da Unicamp, que acontecem nos dias 2 e 30 de agosto na Sala Almeida Prado, sede da Sinfônica, a OSU abre suas portas para demonstrar como funcionam os instrumentos da Sinfônica a partir de exemplos dos números instrumentais de aberturas e óperas.
Fechando o rol de atividades do I Festival Unicamp de Ópera, o Prof. Dr. Angelo J. Fernandes coordena o Workshop sobre classificação vocal na ópera, atividade que tem como objetivo demonstrar como as vozes são classificadas nas óperas conforme o papel e as características vocais da pessoa.
Há, também, uma oficina didática para apresentação de instrumentos musicais destinada ao público infantil. A oficina, coordenada pelo violinista e luthier Acauan Normaton, terá como enfoque a apresentação das características físicas e sonoras de instrumentos musicais.
Todas as palestras, ensaios didáticos e o workshop oferecem certificado de participação mediante inscrição via formulário disponibilizado na grade de programação a seguir.
Programação das atividades (sujeita a alteração)
1/8 – 12h | Abertura oficial e Recital | Casa do Lago
A cerimônia de abertura contará com a apresentação oficial da programação do festival seguida de um concerto especial e um coquetel de boas-vindas.
2/8 – 14h e 15h | Ensaio Didático sobre os Instrumentos da Orquestra | Sala Almeida Prado
A Orquestra abre suas portas para demonstrar aos servidores o funcionamento dos instrumentos, com exemplos práticos de números instrumentais de concertos e óperas. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
9/8 – 9h e 15h | Oficina com Crianças | Auditório do GGBS
Uma atividade lúdica para apresentar às crianças as características físicas e sonoras dos instrumentos musicais. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
16/8 – 12h30 | Palestra sobre a Ópera Gianni Schicchi | Auditório do GGBS
Uma palestra detalhada sobre a concepção, recursos dramáticos e musicais, e as diferentes interpretações da ópera Gianni Schicchi. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
23/8 – 12h30 | Palestra sobre a Ópera Dido e Enéas | Auditório do GGBS
Exploração do universo da ópera Dido e Enéas, abordando sua concepção, recursos dramáticos e musicais e suas interpretações históricas. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
30/8 – 14h e 15h | Ensaio Didático sobre a Ópera para Servidores e Aposentados | Sala Almeida Prado
A Orquestra apresenta uma introdução à ópera Gianni Schicchi com uma conversa e performance de músicas selecionadas especialmente para funcionários e aposentados. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
2/9 – 12h30 | Palestra sobre Carlos Gomes e Mostra Musical | Auditório do GGBS
Uma palestra sobre A Noite do Castelo, a primeira ópera de Carlos Gomes, seguida de um recital com árias do compositor. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
9/9 – 12h30 | Workshop sobre Classificação Vocal na Ópera
Um workshop que demonstrará como as vozes são classificadas nas óperas, de acordo com o papel e as características vocais. Faça sua inscrição para esta atividade aqui.
Programação das récitas
5/9 – 20h | Apresentação da Ópera Gianni Schicchi | Teatro Municipal Castro Mendes
Uma performance musical e encenada da ópera Gianni Schicchi realizada pela Orquestra Sinfônica da Unicamp, o Coral Unicamp Zíper na Boca, o Coro Contemporâneo de Campinas e o Ópera Estúdio Unicamp.
13/9 – 20h | Apresentação da Ópera Dido e Enéas | Auditório da FCM
Encenação musical da ópera Dido e Enéas, com a participação da Orquestra Sinfônica da Unicamp, Coro Contemporâneo de Campinas e o Ópera Estúdio Unicamp.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)
A Floresta Estadual (Flota) do Paru, no norte do Pará, abriga um patrimônio natural: árvores gigantes, com mais de 70 metros de altura. Mesmo sendo uma das áreas mais ricas em biodiversidade do Brasil e apesar do difícil acesso, esta região enfrenta desafios como desmatamento e garimpo. Nesse contexto, durante o movimento Um Dia no Parque, a maior ação de mobilização pelas áreas protegidas do país, que aconteceu no dia 21/7, mais de 20 organizações lançaram uma campanha que pede pela criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes.
É na Flota do Paru que está a maior árvore da América Latina e a quarta maior do mundo, um angelim-vermelho (Dinizia excelsa) com 88,5 metros de altura – o equivalente ao dobro do tamanho do Cristo Redentor, que tem 38 metros e idade estimada entre 400 e 600 anos. Próximas a ela, outras árvores gigantes com quase 80 metros de altura formam um santuário de biodiversidade revelado durante expedições científicas.
Apesar da grandiosidade e importância ecológica, as árvores gigantes enfrentam ameaças. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), apontam que a Floresta Estadual do Paru foi a 9ª unidade de conservação da Amazônia Legal mais desmatada em maio de 2024. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o Pará ficou em terceiro lugar no ranking de desmatamento. Além disso, o número de garimpeiros na área protegida aumentou 628 em 2009 para mais de 2 mil em 2023.
Compromissos e ações | Em setembro de 2023, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou durante o Global Citizen Festival em Nova York o compromisso de expandir as áreas protegidas do Estado em 1 milhão de hectares até a COP-30. Uma das ações previstas é a transformação de parte da Flota do Paru, elevando seu status de conservação para um parque, o Parque Estadual das Árvores Gigantes.
Campanha #ProtejaAsÁrvoresGigantes
Diante dessa oportunidade única e também como forma de colaborar para a diminuição às ameaças enfrentadas pelas árvores gigantes, entidades do terceiro setor e setor privado voltaram a se unir na campanha #ProtejaAsÁrvoresGigantes, que desde 2022 vem chamando a atenção para a região. O objetivo é apoiar a criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes, garantindo a proteção do angelim-vermelho e de todo o ecossistema ao seu redor. “A criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes é uma ação fundamental e necessária para proteger uma das áreas mais valiosas da Amazônia. Com a implementação de medidas adequadas, elaboração de plano de manejo, desenvolvimento de programas de turismo e atuação rigorosa do poder público contra os crimes ambientais na região, será possível garantir a preservação do angelim-vermelho, de outras árvores gigantes e do futuro da biodiversidade da Amazônia”, afirma Alexandre Mansur, diretor de projetos do Instituto O Mundo Que Queremos, organização que coordena a campanha.
Diversas iniciativas já apoiam a campanha, incluindo Amigos do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), Caiman Pantanal, Engajamundo, FSC® – Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal, em português), Fundação Ecológica Cristalino (FEC), GreenBond, Imazon, Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), Instituto Neo Mondo, Observatório de Justiça e Conservação (OJC), Onçafari, Operação Primatas, Rede Pró-Unidades de Conservação (Rede Pró UC), Saúde e Alegria, Seja Legal com a Amazônia, World Heritage Watch e o Canal Zoomundo.
Por que transformar parte da área em um Parque?
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil possui 12 categorias de proteção divididas entre Uso Sustentável e Proteção Integral. As Florestas Estaduais estão no primeiro grupo, permitindo o uso de recursos naturais e a retirada de madeira sob regras de manejo. “A categoria parque, que faz parte das Unidades de Conservação de Proteção Integral, permite o uso indireto dos recursos, sendo o turismo de natureza uma das principais atividades econômicas. Elevar parte da Floresta Estadual do Paru à categoria parque dará maior proteção à região e ao angelim-vermelho, além de benefícios econômicos para as comunidades locais. Por isso, #EuApoioACriaçãoDoParqueEstadualDasÁrvoresGigantes”, diz Angela Kuczach, diretora executiva da Rede Pró UC e idealizadora do Um Dia no Parque.
O lançamento da Campanha aconteceu no último dia 21, junto com a edição 2024 do Um Dia No Parque, que esse ano reuniu cerca de 400 Unidades de Conservação de todo o país. “Ter a campanha em apoio à criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes sendo lançada junto com o Um Dia No Parque 2024 foi também um posicionamento claro do que defendemos: conservação da biodiversidade tendo o turismo como um mecanismo forte de desenvolvimento econômico e social, que dá oportunidade a todos: visitantes de conhecerem esse patrimônio mundial, que são as árvores gigantes; comunidades locais de terem emprego e renda gerados a partir da criação e implementação de um Parque, e a sociedade brasileira, que passa a conhecer e se orgulhar desse tesouro”, ressalta a ambientalista.
(Fonte: O mundo que queremos)
Nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá e Amanã, no Amazonas, a população ribeirinha não conta com abastecimento público de água potável e por isso recorre a tratamentos caseiros para consumir a água do rio ou da chuva. Mas, uma pesquisa constatou que métodos comuns na região são insuficientes para garantir a segurança das comunidades. As conclusões estão em artigo de cientistas do Instituto Mamirauá, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), publicado no periódico ‘Frontiers in Water’ na quinta (25).
O uso de técnicas caseiras para filtrar a água torna-se uma alternativa para comunidades de áreas remotas diante da seca que atinge o Amazonas e outros estados da região Norte. Segundo previsões, neste ano, a seca no Amazonas tende a ser tão ou mais intensa que a de 2023. Com falta de água potável, muitas pessoas recorrem à água de rios quase parados, ou poços simples, chamados de ‘cacimbas’, ou, mesmo, à água de chuvas intermitentes, que podem estar contaminadas.
Nos tratamentos de água do rio e da chuva testados pelo estudo, o método mais potencialmente problemático usado pelas comunidades é a combinação de técnicas de sedimentação – em que a água é deixada em repouso para decantar – e de filtragem com panos comuns, que não retêm adequadamente a sujeira. Ele pode, inclusive, contribuir para a proliferação de microrganismos nocivos à saúde quando a água entra em contato com objetos que não estão suficientemente limpos.
A equipe de pesquisa acompanhou o tratamento de água em 18 residências de três comunidades ribeirinhas das reservas Mamirauá e Amanã. Os pesquisadores avaliaram a efetividade das técnicas de sedimentação, de filtragem em pano e de cloração, na qual o cloro age como desinfetante. Eles examinaram diferentes combinações dessas técnicas e usaram a aplicação de produto comercial que elimina impurezas da água como referência para comparações.
Os cientistas analisaram as amostras antes e depois dos processos considerando a cor e turbidez da água, os níveis de cloro livre e a presença de coliformes, mais especificamente, da Escherichia coli. Essa bactéria fecal ocorre naturalmente no organismo de humanos e de outros animais; então, sua presença na água de consumo indica que não houve tratamento adequado. A turbidez da água, por sua vez, funciona como escudo que protege os microrganismos na desinfecção e reduz a eficiência do cloro.
Na água sem tratamento, de origem tanto fluvial como pluvial, o estudo encontrou altos níveis de E. coli. A sedimentação foi efetiva apenas para remover parte da turbidez da água do rio e de sua cor aparente; ou seja, não diminuiu a presença de coliformes. Já a cloração foi eficaz para a completa desinfecção da água da chuva, mas não a do rio, cuja turbidez persistiu. Para a água do rio, o tratamento com menos riscos à saúde foi o da sedimentação aliada à adição de cloro, com a maior porcentagem (33%) de amostras analisadas como tendo nenhum ou médio risco. “A água potável é aquela que não causa nenhum problema de saúde para a população, e não é isso que estamos vendo na Amazônia”, observa Leonardo Capeleto de Andrade, um dos autores do estudo. Mesmo com a distribuição gratuita pelo governo brasileiro, o hipoclorito de sódio, produto que contém cloro ativo e é indicado para desinfecção da água, não demonstra aderência nas comunidades, possivelmente pelo gosto e pelo cheiro forte que deixa na água de beber, avalia o estudo.
Maria Cecília Gomes, pesquisadora do Instituto Mamirauá e primeira autora do artigo, ressalta a importância da universalização do saneamento básico, política pública que garantiria abastecimento de água potável em localidades hoje desassistidas. “Com a seca de 2023 na Amazônia, constatamos a importância do tratamento domiciliar de água, sempre existindo como solução em áreas remotas ou situações de emergência. O governo e a população precisam estar preparados para agir nesses casos”, conclui.
A pesquisadora lembra que estamos em um contexto de seca na região amazônica, em 2024, que exige preparação. Segundo ela, é preciso facilitar o acesso dos moradores a tratamentos mais seguros, como a adição de cloro, ainda pouco populares nestas comunidades, incentivando seu uso. Após a conclusão do trabalho, parte dos moradores recebeu treinamentos para aprimorar a eficácia dos métodos tradicionais de tratamento de água e os pesquisadores seguirão realizando atividades de sensibilização.
(Fonte: Agência Bori)
Entre os dias 13 e 17 de agosto, acontece a 9ª edição do FIIK Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho, em Rio Claro, interior paulista. Organizado pelo Grupo de Pesquisa e Prática Cinematográfica Kino-Olho – uma entidade com quase vinte anos de atuação na pesquisa, formação e produção de cinema e audiovisual no interior paulista) – por meio do Edital LPG Nº 11/2023, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o festival contempla os segmentos de artes visuais, arte sonora, fotografia, cinema e audiovisual.
Com foco em produções realizadas nos interiores do Brasil, a equipe de curadores selecionou 26 filmes para as 5 mostras competitivas desta edição. As sessões presenciais serão todas gratuitas, com debates pós-sessão, e os filmes ficarão disponíveis na plataforma de streaming Cardume (cardume.tv.br) nos dias do evento. “Buscamos produções que apontem possibilidades de futuro longe dos grandes centros urbanos, com narrativas que apresentem novos protagonismos, novas formas de vida e tensionamentos na linguagem cinematográfica”, explica Rogério Borges, diretor artístico do FIIK Janela Caipira.
O evento acontece no Centro Cultural Roberto Palmari, situado no Parque Lago Azul, em Rio Claro/SP, e, além das sessões de filmes, inclui diversas atividades extras, como a exposição de artes visuais ‘Deriva Cartográfica’, apresentada por Yuji Kodato; a performance de arte sonora ‘Noite Imersiva’, realizada pelos premiados sonidistas Isadora Maria Torres e Léo Bortolin (Som de Black Maria) e uma roda de conversa entre realizadores intitulada ‘Processos Produtivos Outros: O Interior em Cena’, entre outras. Para a cerimônia de premiação, serão eleitos o Melhor Filme da Mostra Brasil – Prêmio do Júri, Melhor Filme – Júri Popular, Melhor Filme – Mostra Cine Delas, Melhor Filme – Mostra Desvios, Melhor Filme – Mostra Mundos Possíveis, Melhor Filme – Mostra São Paulo, além de menções honrosas, a critério do júri. O público poderá votar para escolher o melhor filme do festival nas sessões presenciais.
Filmes selecionados para as mostras competitivas do 9º FIIK Janela Caipira:
Mostra Desvios – foco em cinema experimental
O Fundo do Ar é Cinza (Carolina Magalhães, Rio de Janeiro/RJ)
Atravesso (Kit Menezes, Barra dos Coqueiros/SE)
Chuva – Este filme não é meu (Antônio Fabrício, Goiás/GO e Imperatriz/MA)
… E o vento do Norte (Antonio Fargoni, Taquaritinga do Norte/PE)
Rochinha (Giovanni Bressani, Piracicaba – SP)
Meu Ser tão Só (Dioge Santos, São Gonçalo do Amarante/CE)
Deixa a Boneca no Carro (João Victor Almeida, Rio de Janeiro/RJ)
Mostra Mundos Possíveis – filmes com protagonismo Def e recursos de acessibilidade
Traga Novidade (Irion Martins, Carmópolis/SE)
Atitudinal (César Rodríguez Pulido, Goiás/GO)
La Hemi (Ila Giroto e Estela Lapponi, São Paulo/SP)
Cine Delas – filmes dirigidos, produzidos ou protagonizados por mulheres
Referências Vivas (Camila Constância, Araraquara/SP)
Tudo Que Importa (Coraci Ruiz, Campinas/SP)
Eu que não sei nadar (Joelma Stella, Sítio do Mato/BA)
A Velhice Ilumina o Vento (Juliana Segóvia, Cuiabá/MT)
Mostra São Paulo – filmes do estado de São Paulo, exceto a capital
Engole o choro (Fabio Rodrigo, Itaquaquecetuba/SP)
Despovoado (Guilherme Xavier, Assis/SP)
Leprosário Modelo (Thayná R. Brasil, Diadema e Itu/SP)
Quase Tudo Sobre o Nosso Mundo (Aldeia Tereguá, Assis/SP)
Mostra Brasil – nacional
Quem de Direito (Ana Galizia, Rio de Janeiro e Cachoeiras de Macacu/RJ)
Quando disse adeus achei que tivesse ido (Juliana Magalhães, São Paulo/SP)
YBY KATU (Jessé Carlos, Ladivan Soares, Kaylany Cordeiro, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena, Canguaretama/RN (Aldeia Potiguara Katu))
Lubrina (Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes, Brasília/DF)
Ramal (Higor Gomes, Sabará/MG)
Tá Fazendo Sabão (Ianca Oliveira, Santo Amaro/BA)
As Miçangas (Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, Brasília/DF)
O Canto (Isa Magalhães e Izabella Vitório, Arapiraca/AL).
Saiba mais sobre o Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho – Janela Caipira
O Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho foi criado em Rio Claro/SP, em 2009, com o nome de FIIK. Nos anos 2000, o movimento de cinema emergente na sala de cinema do Centro Cultural Roberto Palmari, que deu origem ao Grupo Kino-Olho, viu no festival uma oportunidade de exibir seus filmes-ensaios ao público e criar possibilidades de encontros entre realizadores de diferentes lugares.
Além de filmes autorais de inscrição livre, o festival contava também com uma sessão competitiva, composta por filmes produzidos localmente. O melhor filme, segundo votos do júri popular, recebia o Troféu Chapéu de Palha. De lá para cá, o festival teve oito edições, sendo a última realizada em parceria com o 27º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, em 2016. Nesse percurso, o cinema brasileiro abriu portas para o cinema dos interiores, com obras de destaque produzidas no interior paulista, que tiveram repercussão em festivais nacionais e internacionais.
Site: https://kinoolho.com.br/janelacaipira
Instagram: https://www.instagram.com/janelacaipira.
(Fonte: A2N Comunicação)