Calendário enriquece assuntos para promover a convivência equitativa e respeitosa entre pessoas com e sem deficiência
São Paulo
Aninhado na intocada costa sul da Bahia, Corumbau é um destino encantador que promete uma fuga autêntica do agito cotidiano. Com sua beleza intocada, rica herança e charme isolado, é o local perfeito para viajantes que buscam tranquilidade, conexão com a natureza e luxo sustentável. É um convite para experimentar um tipo diferente de luxo — aquele que se encontra na simplicidade, no silêncio e na conexão absoluta com o mundo natural. De suas praias infinitas ao conforto íntimo do Vila Naiá, Corumbau aguarda aqueles que desejam descobrir sua magia. A seguir estão vários motivos pelos quais Corumbau merece um lugar na sua lista de viagens:
1 – Areias brancas infinitas
As praias de Corumbau se estendem por quilômetros, oferecendo uma vasta extensão de areia branca e macia que convida a passeios tranquilos e relaxamento descalço. Ao contrário de destinos turísticos movimentados, essas praias permanecem notavelmente intocadas, proporcionando aos visitantes uma verdadeira sensação de fuga.
2 – Águas cristalinas
As águas turquesas de Corumbau são límpidas, com excelente visibilidade para nadar, mergulhar com snorkel e explorar piscinas naturais. As ondas suaves e o mar calmo, graças aos recifes offshore, oferecem um cenário idílico para quem quer desfrutar do oceano em um ambiente tranquilo e seguro.
3 – Ponta do Corumbau: a criação deslumbrante da natureza
A icônica Ponta do Corumbau é uma faixa de areia que se estende até o oceano, criando um ponto panorâmico de tirar o fôlego. Na maré baixa, os visitantes podem caminhar ao longo dessa formação natural impressionante sentindo-se cercados por um mar e céu infinitos.
4 – Experiências naturais imersivas
Rodeado pela Reserva Marinha de Corumbau, a região é repleta de vida marinha vibrante e ecossistemas diversos. Os visitantes podem testemunhar tartarugas marinhas nidificando nas praias ou explorar os manguezais próximos, tornando Corumbau um destino emocionante para entusiastas da natureza.
5 – Um caminho menos percorrido
Corumbau é um verdadeiro paraíso fora dos roteiros comuns. Acessível por passeios cênicos por vilarejos de pescadores pitorescos ou uma viagem de barco ao longo da costa, a jornada para Corumbau faz parte da aventura, levando os viajantes para longe do comum e para o coração da beleza intocada da Bahia.
6 – Comidas típicas para provar em Corumbau
Corumbau também é um destino para quem deseja se deliciar com a culinária local. A região oferece pratos tradicionais da culinária baiana, como moqueca de peixe, bobó de camarão e acarajé, preparados com ingredientes frescos e sabores autênticos. Muitos dos ingredientes utilizados são provenientes do mar e das comunidades locais, proporcionando uma experiência gastronômica que é um reflexo fiel da cultura e tradição da região.
7 – Atividades para todos os viajantes
Desde andar de caiaque ao longo da tranquila costa até mergulhar com snorkel entre recifes de corais vibrantes, Corumbau oferece atividades diversas para quem busca aventura. As águas calmas e praias serenas tornam o destino igualmente perfeito para relaxar, seja à sombra de um coqueiro ou explorando cantos escondidos da reserva marinha.
8 – Vila Naiá: Luxo sustentável à beira do paraíso
Situado nas paisagens intocadas de Corumbau, o Vila Naiá é a razão definitiva para visitar este tesouro escondido. Oferecendo um retiro isolado de luxo discreto, o hotel foi construído em harmonia com o ambiente natural e é celebrado por seu ethos sustentável. Os hóspedes podem desfrutar do conforto de uma elegância refinada enquanto experimentam o ritmo lento da vida pelo qual Corumbau é famoso. Com apenas oito acomodações exclusivas, o Vila Naiá oferece uma estadia íntima, sendo o refúgio ideal para quem deseja mergulhar na beleza e luxo autênticos — tudo isso mantendo um equilíbrio completo com a natureza.
Para mais informações sobre o Vila Naiá e como reservar sua estadia, por favor visite.
Para reservas: +55 11 98237 0751 | reservas@vilanaia.com.br.
9 – As baleias-jubarte
As baleias-jubarte (Megaptera novaeangliae) são uma das grandes atrações naturais da região de Corumbau, especialmente para os hóspedes do Vila Naiá, que têm o privilégio de observar esses magníficos animais durante sua estadia. As jubartes são conhecidas por suas acrobacias espetaculares e por suas canções características, e a região de Corumbau, localizada ao sul da Bahia, é um dos locais privilegiados para avistar essas baleias durante a sua temporada de migração.
10 – Falésias de Barra do Cahy
Localizadas na região de Corumbau, as falésias constituem uma verdadeira maravilha geográfica que encantam os visitantes pela sua beleza natural e significado histórico. Este cenário deslumbrante, de falésias coloridas que se estendem ao longo da costa, oferece uma experiência única de conexão com a natureza e com a história do Brasil. São formadas por imponentes paredões que variam em tons de vermelho, laranja e amarelo, contrastando com o azul do oceano Atlântico e a vegetação verde que as cerca. A erosão causada pelo vento e pelas marés esculpiu essas estruturas, que são um testemunho vivo das forças geológicas que moldaram a região.
(Com Lucia Paes de Barros/LPB Assessoria)
Com 10 anos de trajetória, o espetáculo infanto-juvenil ‘Menino Deus Dioniso’, da Cia O Grito, faz novas apresentações no auditório do Sesc Pinheiros até 24 de novembro, com sessões aos domingos, às 15h e às 17h. Estão programadas apresentações extras na sexta-feira, dia 15 de novembro, também às 15h e às 17h.
A peça acompanha as aventuras de Toninho, um garoto que sai de uma pequena cidade do interior do Maranhão, rumo a São Paulo, para resgatar o pai, João Antônio, que acredita ter sido engolido por um peixe e levado por um grande pássaro.
Na trajetória, o menino conta com ajuda de um ser mágico típico do Maranhão, o Encantado, e Verinha, uma menina corajosa que o ajuda a enfrentar as dificuldades e decepções, como a de descobrir que os adultos nem sempre cumprem as promessas que fazem.
Alguns desses personagens, o Encantado e uma lavadeira, são representados por bonecos, duas criações do diretor Roberto Moretto em parceria com a Sandglass Theater, uma companhia dos Estados Unidos. O trabalho surgiu de uma pesquisa sobre o bem e o mal, sombras e luz, espíritos bons e ruins, tomando como referência a cultura popular do Maranhão.
“Em Menino Deus Dioniso quisemos falar sobre a importância de você não rotular o outro por antecipação, senão é impossível criar qualquer vínculo. Considerando que o mais normal no Brasil de hoje é a falta de diálogo e a ruptura entre as pessoas, acho importante mostrar para os jovens e crianças uma outra visão”, comenta o diretor.
A dramaturgia de Denise Alves nasceu a partir de um intercâmbio do grupo na Grécia, em 2012, que os aproximou de uma companhia de Atenas. “Levamos o Bumba Meu Boi para lá e percebemos que os mitos gregos também estão cheios de referências a bois, como no caso do Minotauro. A partir disso, percebemos várias semelhanças entre as nossas narrativas”, conta o encenador.
Sobre a encenação
Nesse processo, a companhia entrou em contato com uma lenda sobre a infância de Dioniso. “Ele se tornou um estrangeiro, pois precisou ir para a cidade cumprir sua missão como Deus. E, no texto das Bacantes, uma das nossas referências, vimos que ele não é aceito nesse novo lugar, porque seus rituais não se encaixam naquele ambiente”, acrescenta.
O protagonista de Menino Deus Dioniso passa por uma situação semelhante. Para representar isso, o grupo inseriu na trama uma Festa de Bumba Meu Boi em São Paulo, já que seria uma comemoração que não se encaixaria naquele cenário urbano.
Para a trilha sonora, Mariane Mattoso se inspirou nos coros polifônicos gregos. “O elenco brinca com as vozes o tempo todo”, detalha o diretor. E, para dar sonoridade brasileira, o coletivo encomendou duas toadas de Bumba Meu Boi para o Tião Carvalho, do Grupo Cupuaçu.
Em cena estão Fulvio Bicudo, Junia Magi, Samira Pissinatto e Wilson Saraiva. “Os atores e atrizes vão trocando de personagem durante a montagem. Costumamos fazer esse jogo para as crianças olharem o teatro de outra forma. A teatralidade não precisa ser somente realista”, afirma Roberto.
Sobre a Cia O Grito
Criada em 2005, a Cia O Grito pesquisa estéticas e temas relevantes à formação do público infantojuvenil, fomentando vivências singulares. Acredita que o teatro para a infância e a juventude vem atender a uma reivindicação de acesso de crianças e adolescentes à experiência estética, e, como fenômeno espetacular, deve propor, por meio de sua linguagem, uma ampliação dos questionamentos humanos acerca do mundo e de sua complexidade. A trajetória da companhia conta com 14 encenações, das quais 11 foram voltadas ao público infantojuvenil, somando mais de 1000 apresentações públicas e um número superior a 450 mil espectadores.
Sinopse | O espetáculo acompanha as aventuras de Toninho, um garoto que sai de uma pequena cidade do interior do Maranhão, rumo a São Paulo, para resgatar o pai, João Antônio, que acredita ter sido engolido por um peixe e levado por um grande pássaro.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Denise Alves
Direção: Roberto Moretto
Trilha sonora: Mariane Mattoso
Iluminação: Grissel Piguillem Manganelli
Cenário e figurino: Telumi Hellen
Elenco: Fulvio Bicudo, Junia Magi, Samira Pissinatto e Wilson Saraiva
Operação de som: Pero Manzé
Operação de luz: Guilherme Pereira
Direção de produção da temporada: Junia Magi
Produção executiva da temporada: Maurício Caetano
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto: Márcia Marques e Daniele Valério.
Serviço:
Menino Deus Dioniso
Data: 10 a 24 de novembro, aos domingos, às 15h e às 17h | Sessões extras no dia 15 de novembro, sexta-feira, às 15h e às 17h
Local: Sesc Pinheiros – Auditório – 3º andar – R. Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo, SP
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada), R$12 (credencial plena) e grátis para crianças até 12 anos
Compre o ingresso aqui: https://www.sescsp.org.br/programacao/menino-deus-dionisio/
Duração: 60min.
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo acaba de abrir mais 2.190 vagas para cursos do CultSP PRO – Escolas de Profissionais da Cultura, o maior programa de formação e qualificação voltado aos setores culturais e criativos do país. Em Itu, serão oferecidos os cursos ‘Patrimônio Cultural em São Paulo: Princípios, Legislação e Preservação’ e ‘Documentação de acervos museológicos: noções básicas’, com 25 vagas disponíveis em cada. Já em Botucatu, será ministrado o curso ‘Escola de Patrimônios – 1’, também com 25 vagas. Para participar, os candidatos devem ter, no mínimo, 16 anos e ensino fundamental completo. As aulas são gratuitas e as inscrições podem ser realizadas pelo site www.cultsppro.org.br até o dia 17 de novembro.
Até o final deste ano, mais de 500 atividades formativas e complementares terão sido realizadas impactando diretamente mais de 10 mil pessoas em todas as regiões do Estado. A partir de 2025, serão mais de 2.300 atividades por ano e a previsão é chegar a 2029 com mais de 10 mil atividades pactuadas e condicionadas beneficiando mais de 500 mil pessoas em todo o território estadual.
Na capital, as atividades ocorrem predominantemente no Edifício Oswald de Andrade. No interior, elas se expandem por uma ampla rede de espaços físicos graças a parcerias com empresas, prefeituras, universidades e equipamentos culturais. O programa também acaba de lançar uma grade de cursos online para facilitar o acesso de forma remota.
Escolas temáticas
O CultSP PRO será composto por seis escolas temáticas, além de um programa especial de qualificação, cada uma com foco em diferentes áreas da cultura e economia criativa. A Escola de Artes se dedicará à formação em performance artística, abrangendo dança, teatro musical, circo, ópera e música, além de capacitação técnica para bastidores, como cenografia e produção musical. Já a Escola de Patrimônios e Equipamentos terá foco na gestão e preservação de patrimônio cultural, oferecendo cursos em curadoria, conservação de acervos, educação patrimonial e gestão de museus. A Escola do Audiovisual, Games e Tecnologias proporcionará capacitação em áreas como produção audiovisual, animação 3D e criação de games, voltada para cinema, TV e novas mídias. A Escola de Conteúdo, Design e Artes Visuais, por sua vez, oferecerá formação em criação de conteúdo, design gráfico, fotografia e artes visuais. A Escola de Tradições e Expressões Criativas promoverá a qualificação em gastronomia, moda sustentável e artesanato incentivando negócios criativos baseados em tradições culturais.
Por fim, a Escola de Inovação e Sustentabilidade terá como foco o empreendedorismo, gestão cultural, legislação e idiomas, com ênfase em projetos culturais inovadores e sustentáveis. Além disso, o Programa Qualificação em Artes: Dança e Teatro buscará o aprimoramento de grupos artísticos promovendo intercâmbios e valorizando as culturas regionais.
Serviço:
Região Administrativa: Sorocaba
Itu
Curso: Patrimônio Cultural em São Paulo: Princípios, Legislação e Preservação
Descrição: Introdução aos princípios e à legislação sobre o patrimônio cultural no Brasil, com foco na produção normativa no Estado de São Paulo. Definições e diferenças entre patrimônio material e imaterial, bem como os principais instrumentos legais e políticas públicas que visam a preservação e valorização do patrimônio. Introdução ao trâmite e à aprovação de projetos culturais.
Carga-horária: 40
Vagas: 25
Local: Museu da Energia
Endereço: Rua Paula Souza, 669 – Centro
Pré-requisito: Não há
Período: 26/11/2024 a 27/11/2024
Dias e horários: terça e quarta, 10h às 22h (curso imersivo com intervalos programados)
Curso: Documentação de acervos museológicos: noções básicas
Descrição: Introdução às noções básicas de documentação de acervos museológicos, com ênfase em conceitos como documento, objeto-documento e documentação, e práticas introdutórias, como numeração, medição e descrição. Também serão abordadas normas fundamentais da documentação, como a norma de estrutura de dados Categorias de Informação do CIDOC e a norma de procedimentos de gestão, SPECTRUM 4.0, bem como aspectos relacionados ao desenvolvimento de uma política de gestão de acervos e terminologia controlada.
Carga-horária: 40
Vagas: 25
Local: Estúdio Extraordinário
Endereço: Rua Dr. Graciano Geribello, 24 – Bairro Alto
Pré-requisito: Não há
Período: 2/12/2024 a 6/12/2024
Dias e horários: segunda a sexta, 9h às 18h (curso imersivo com intervalos programados).
Botucatu
Curso: Escola de Patrimônios 1
Descrição: Educação patrimonial e preservação do patrimônio cultural em diferentes contextos. Capacitação de agentes para o entendimento e a preservação do patrimônio cultural material e imaterial, refletindo sobre seus significados e fomentando a cidadania cultural no âmbito territorial, através de uma formação completa calcada no presente dos saberes culturais do Estado, preservando a memória e os fazeres tradicionais, e garantindo sua preservação no futuro.
Carga-horária: 20
Vagas: 25
Local: Faculdade de Ciências Agronômicas/FCA – Auditório da Biblioteca Professor Paulo Mattos – Campus Lageado da Unesp
Endereço: Av. Universitária, 3780 – Altos do Paraíso
Pré-requisito: Não há.
Período: 28/11/2024 a 29/11/2024
Dias e horários: quinta e sexta, 9h às 17h.
(Com Luciana Canuto/IDG)
Realizada pela primeira vez no Brasil, a exposição ‘A vida que se revela’ ocupa o segundo andar da Japan House São Paulo entre os dias 19 de novembro e 13 de abril de 2025, com entrada gratuita. Em colaboração com o KYOTOGRAPHIE International Photography Festival – reconhecido como um dos mais importantes eventos do gênero desde sua criação em Quioto em 2013 – a mostra exibe quatro séries de fotografias produzidas por Rinko Kawauchi (1972) e Tokuko Ushioda (1940) que retratam momentos familiares e a intimidade de seus lares no Japão. As séries, que capturam momentos com a família ou cenas cotidianas do lar, são baseadas em um diálogo entre essas duas importantes fotógrafas japonesas que receberam grande reconhecimento no KYOTOGRAPHIE International Photography Festival 2024.
Kawauchi comenta o motivo por ter escolhido Ushioda, que já conquistou vários prêmios e está expondo na América Latina pela primeira vez aos 84 anos de idade, como parceira desta interlocução: “Eu respeito o fato de que ela tem atuado como fotógrafa desde uma época em que a participação das mulheres na sociedade era difícil, além do fato de que ela encara a vida com sinceridade”.
Dentre os fotógrafos da atualidade, Kawauchi é conhecida por suas reflexões profundas e pessoais de sua família. Seu estilo, que ressalta a fragilidade e a vitalidade fundamental escondidos no objeto retratado com a sua delicada sensibilidade, teve reconhecimento internacional e, em 2007, seu trabalho foi exibido no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Brasil.
“São formas muito poéticas de mostrar esses cotidianos com um olhar bem cuidadoso e muito pessoais para os pequenos detalhes e momentos, alguns comuns, outros inusitados e até divertidos. O que a gente espera é que o público se aproxime desse dia a dia, que crie uma certa intimidade com a vida dessas duas mulheres, que nada mais é do que a vida de uma pessoa comum no Japão e que pode ter tanto em comum com as nossas vidas aqui, do outro lado do mundo”, comenta Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo.
A série Cui Cui, de Kawauchi, documenta, ao longo de 13 anos, momentos do ciclo de vida de sua família, como o casamento de seu irmão, o falecimento de seu avô e o nascimento de seu sobrinho. O título da série foi escolhido pela fotógrafa ao se deparar com a expressão francesa usada para descrever o gorjeio do pardal, canto possível de ser ouvido nas mais diversas partes do mundo, e, portanto, uma metáfora perfeita para os sons cotidianos que permeiam a vida familiar de Kawauchi. Já em sua série, as it is (algo como ‘tal como é’ em tradução livre), Rinko registra os três primeiros anos de vida de sua filha, complementada por uma projeção em vídeo.
Na série ICE BOX, Ushioda documenta, ao longo de 22 anos, a intimidade de famílias de parentes e amigos utilizando geladeiras como um ponto fixo de referência, oferecendo uma perspectiva única sobre a vida doméstica e a conexão familiar da época. Já em My Husband, ela compartilha cenas do cotidiano com seu marido e filha, registradas em um pequeno apartamento de estilo ocidental durante a década de 1970.
A Japan House São Paulo oferece várias atividades paralelas para proporcionar aos visitantes uma compreensão mais profunda acerca da exposição. Destaque para uma visita guiada no dia 19 de novembro, às 15h, conduzida pela fotógrafa Tokuko Ushioda e por Yusuke Nakanishi, cofundador e diretor do festival KYOTOGRAPHIE – International Photography Festival. Outro evento importante que acontece também na terça-feira (19), às 19h, é um bate papo com Tokuko Ushioda, mediado pelo fotógrafo e pesquisador brasileiro Lucas Gibson. Na ocasião, o público poderá conhecer sobre a trajetória da fotógrafa e se aprofundar nas séries ICE BOX (Caixa de Gelo) e My Husband (Meu Marido), presentes na exposição. A vida que se revela integra o programa JHSP Acessível, oferecendo recursos táteis, audiodescrição e vídeo em libras para proporcionar acessibilidade a todos os visitantes.
Sobre Rinko Kawauchi
Rinko Kawauchi nasceu em 1972, em Shiga, no Japão. Graduou-se em fotografia e design gráfico na Seian Women’s College (atual Seian University of Art and Design, em Saga) em 1993, e trabalhou como fotógrafa freelancer em publicidade durante anos. Em 2002 recebeu o 27º Prêmio Kimura Ihei por sua série Utatane e Hanabi. Em 2023, foi laureada com o Prêmio Mundial de Fotografia da Sony por sua excepcional contribuição nesse campo. A obra de Kawauchi é exibida com frequência em mostras no Japão e ao redor do mundo, como na Fundação Cartier, em Paris e no The Photographer’s Gallery, em Londres.
Sobre Tokuko Ushioda
Tokuko Ushioda nasceu em 1940, em Tóquio, Japão. Graduou-se na Kuwasawa Design School em 1963, onde teve aulas com os fotógrafos Yasuhiro Ishimoto e Kiyoji Otsuji. Entre 1966 e 1978 deu aulas na Kuwasawa Design School e na Tokyo Zokei University. Em 2018, sua série Bibliotheca lhe garantiu os prêmios Domon Ken, Photographic Society of Japan na categoria Lifetime Achievement, e o Higashikawa Awards na categoria The Domestic Photographer Award. Em 2019, ganhou o Prêmio Especial Kuwasawa e, em 2022, o Prêmio Especial do Júri no Paris Photo – Aperture PhotoBook com a série My Husband.
Serviço:
Exposição A vida que se revela
Período: 19 de novembro de 2024 a 13 de abril de 2025
Local: Japan House São Paulo, segundo andar – Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais) no site.
Atividades paralelas:
Visita guiada com Tokuko Ushioda e Yusuke Nakanishi
Data: 19 de novembro, às 15h
Duração: aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: livre
Tradução simultânea para o português
*As vagas são limitadas e as senhas para participar ficam disponíveis para retirada na recepção 30 minutos antes da atividade.
Bate-papo
O encanto e atratividade da fotografia japonesa, com Tokuko Ushioda
Quando: 19 de novembro de 2024, às 19h
Duração: aproximadamente 90 minutos
Tradução simultânea para o português
*As vagas são limitadas e as senhas para participar ficam disponíveis para retirada na recepção 90 minutos antes da atividade.
Sobre a Japan House São Paulo (JHSP): A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de 48 exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de 3,5 milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações.
(Com Raisa Scandovieri/Suporte Comunicação)
Sucesso de público e de crítica, o espetáculo ‘TA | Sobre Ser Grande’, encenado pelo Corpo de Dança do Amazonas e dirigido por Mario Nascimento, volta a São Paulo para três únicas apresentações nos dias 15, 16 e 17 de novembro, no Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo), com ingressos entre R$18 e R$60 já disponíveis para venda no site ou nas bilheterias das unidades. No dia 16 de novembro, Mário Nascimento ministra gratuitamente o workshop Dança Contemporânea, das 11h às 13h, para bailarinos e alunos de dança maiores de 16 anos (forma de participação no final do texto).
“O trabalho nasceu durante a pandemia de Covid-19 a partir de um desejo de proteção da Amazônia e dos povos originários, que vêm sofrendo muito com a devastação da floresta. Por isso, criei uma espécie de utopia em que uma tribo indígena, no futuro, age como guardiã daquele território”, comenta o diretor.
Para a etnia Tikuna, ‘TA’ significa ‘grandeza’, remetendo à língua e ao ambiente onde vivem, em uma profunda ligação com os sons da natureza. Mario evoca essa amplitude amazônica por meio da dança. Com 22 bailarinos em cena, a coreografia representa a força e a vastidão do Amazonas. No entanto, mais do que abordar questões ambientais, como a contaminação das águas da região com mercúrio e a exploração extrema das riquezas naturais e minerais, o espetáculo destaca os desamparados, as pessoas que são invisíveis. Estão incluídas em TA | Sobre Ser Grande reflexões sobre a população LGBTQIAP+, a comunidade negra e os ribeirinhos.
Inspirado também por Manaus, uma cidade vibrante rodeada pela Floresta Amazônica, Mario desenhou um espetáculo que mistura tradição e urbanidade. “Assim como qualquer cidade grande, essa capital sofre muito com a urbanização desenfreada. O interessante é a sua faceta cultural intensa, principalmente pela presença de um movimento folclórico – e quisemos explorar todas essas nuances. Os bailarinos foram fundamentais para isso”, afirma Nascimento.
Sobre a encenação
A trilha sonora, executada ao vivo tem um papel importante no trabalho. “Ela sintetiza tudo o que mostramos no palco. O DJ Marcos Tubarão, um grande pesquisador e parceiro, apostou em uma fusão entre o ambiente urbano e o da floresta. Cantos indígenas se misturam aos sons da natureza, tão importantes para a comunicação dos Tikunas, e dos barcos, por exemplo”, conta Mario Nascimento.
Para o figurino, Ian Queiroz, um jovem artista de Manaus, também uniu tradição e urbanidade nas suas criações. “Ele se inspirou exatamente nas características das vestimentas originárias e nas vestimentas urbanas”, acrescenta o diretor.
Em relação à iluminação, João Fernandes Neto usou como referência as sombras, a escuridão e as luzes da floresta e de Manaus.
TA – Sobre Ser Grande estreou em 2021 no Festival de Dança de Joinville. Desde então, o CDA se apresentou em cidades como Fortaleza, Brasília, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e internacionalmente em eventos como o Ano do Brasil na França e nos Estados Unidos. Este ano, a montagem foi destaque no Festival de Curitiba.
Sobre o Corpo de Dança do Amazonas
Criado em 1998, o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi o terceiro grupo constituído de forma profissional pela Secretaria de Cultura, com seleção pública para renovação e contratação de trabalho. É uma referência em dança contemporânea.
Seu repertório conta com mais de 60 obras criadas com a colaboração de artistas do Brasil e do exterior; entre elas, ‘Mandala’ (de Luis Arrieta), ‘Another time to breath’ (de Ronald Brown), ‘A Sagração da Primavera’ (de Adriana Góes e André Duarte), ‘Cabanagem’ (de Mario Nascimento), ‘Grito Verde’ (de Ivonice Satie), ‘Romeu e Julieta’ (de Olaf Schmidt), ‘Carmen Suíte’ (de Adriana Goes), ‘Rito de Passagem’ (de Rui Moreira), ‘Xamã’ (de Joffre Santos), ‘Traços’ (de Henrique Rodovalho), ‘Um deus doente’ (de Sandro Borelli), ‘Casardá’ (de Alex Soares), ‘Petrushka’(de Luiz Fernando Bongiovanni) e ‘Rios Voadores’ (de Rosa Antuña).
Sinopse | ‘TA’ significa ‘grandeza’ para os Tikunas – povo originário do Amazonas que ocupa uma vasta área. Os sons do ambiente fazem parte do idioma que eles falam, sejam pardos, roncos, chiados e tantos quantos conseguem escutar. No meio que habitam, espaço, tempo e corpo são uma coisa só. A união de tudo que está fora e dentro, ‘TA’ derrama e espalha, navega, escala, sobrevoa. Nessa imensidão, não existe pausa e nem silêncio, pois a vida pulsa intermitentemente.
FICHA TÉCNICA
Com Corpo de Dança do Amazonas
Direção artística, concepção e coreografia: Mario Nascimento
Trilha sonora original: DJ Marcos Tubarão
Elenco: Adailton Santos, Adriana Goes, Cléia Santos, Frank Willian, Felipe Cassiano, Gabriela Lima, Helen Rojas, Huana Viana, Ian Queiroz, Júlio Galúcio, Larissa Cavalcante, Liene Neves, Luan Cristian, Marcos Felipe, Pammela, Fernandes, Rosi Rosa, Sumaia Farias, Talita Torres, Thaís Camillo, Valdo Malaq, Victor Venâncio, Wellington Alves
Design de figurino: Ian Queiroz
Design de luz: João Fernandes Neto
Produtor artístico: Wallace Heldon
Professor de balé e assistente de coreografia: Paulo Chamone
Assistente de coreografia: Helen Rojas
Professora de condicionamento físico: Liene Neves
Fisioterapeuta: Danilo Mattos
Estagiária de Fisioterapia: Livia Barbosa
Inspetor: Eduardo Klinsmann
Pianista: Celly Mendes
Coordenação técnica SP: Bruno Garcia
Produção executiva: SP: Pedro de Freitas e Nabi Pacheco / Périplo
Difusão e agenciamento: Parnaxx & Périplo.
Serviço:
TA | Sobre Ser Grande
Data: 15 a 17 de novembro, de sexta e domingo às 18h e, no sábado, às 21h
Local: Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo, SP
Ingresso: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada), R$18 (credencial plena)
Venda online: https://www.sescsp.org.br/programacao/ta-sobre-ser-grande/
*É possível comprar direto na bilheteria de qualquer unidade do Sesc
Duração: 70 minutos | Classificação: Livre
Workshop Dança Contemporânea com Mario Nascimento
Data: 16 de novembro, sábado, das 11h às 13h
Público-alvo: bailarinos e alunos de dança maiores de 16 anos
Gratuito | Vagas: 25 (as senhas serão distribuídas na central de atendimento do Sesc Vila Mariana no dia 16/11 a partir das 10h)
Local: Sesc Vila Mariana – Sala Corpo e Arte – Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo, SP
Nas redes: @sescvilamariana / site: https://www.sescsp.org.br/vila-mariana.
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)