Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Lar São Francisco realiza Noite dos Mantenedores dia 30 no Leluh

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Associação Filantrópica e Assistencial São Francisco de Assis, de Indaiatuba, realiza no próximo dia 30 de novembro, às 20 horas, no Leluh Eventos, a Noite dos Mantenedores.

O evento, um jantar dançante, tem o objetivo de angariar fundos para a construção da sala de recursos multifuncionais da instituição. O valor do convite, de R$ 180,00, pode ser parcelado em até cinco vezes.

Apoiam o evento o buffet Nina Moreira, o designer de ambientes Vladimir Seneme,  a GTA, a Apollo Solutions, o Espaço Leluh Eventos, Ivanilde Reis Cerimonialista e a Banda Medley.

Iluminação da escada pode deixá-la mais segura e moderna

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A iluminação da escada em residências, indústrias ou estabelecimentos comerciais vai além da preocupação com a harmonia e beleza do ambiente. Antes iluminadas por outros ambientes, como salas, corredores e patamares, as escadas agora possuem luz própria e inserir pontos de luz nos degraus ou corrimão pode proporcionar mais segurança e modernidade.

Para deixar as escadas funcionais e ao mesmo tempo bonitas, não basta apenas encher seus degraus com luzes. A ajuda profissional, com um projeto luminotécnico específico, é fundamental. A iluminação de escada tem como objetivo principal guiar um caminho, jamais ofuscar seu usuário. Com a ideia de deixar os degraus cada vez mais visíveis, alguns fatores devem ser levados em consideração ao elaborar um projeto.

O formato da escada é um deles, sendo as opções mais comuns: em L ou U, flutuante, helicoidal ou até mesmo em caracol. Outro ponto a ser analisado é o tipo de material, podendo ser em madeira, vidro, cimento ou mármore. Verificar o material das paredes também é importante: elas são lisas ou revestidas com pedra ou tijolo à vista? É fundamental saber ainda o tamanho da escada e como é o ambiente onde ela se encontra.

Outro fator importante é identificar o quanto será gasto com manutenção para manter as luzes sempre acesas e se as elas poderão ser trocadas facilmente pelo proprietário ou se caberá a contratação de um profissional.

Em muitos casos, diante da complexidade do local, uma simples troca de lâmpadas não é tarefa fácil para qualquer um e há a necessidade de ajuda profissional, podendo gerar custos não previstos no orçamento mensal.

Qual o melhor modelo?

“Quando o assunto é iluminação existem inúmeras opções no mercado. Atualmente, as lâmpadas de LED são as que mais facilitam a decoração de interiores e agradam consumidores, por serem eficientes, terem maior durabilidade e o principal: economizarem energia”, indica Melissa Tempesta, gerente de planejamento da LigBem, em Indaiatuba, loja que possui diversas soluções em materiais elétricos e iluminação.

Há também outras opções no mercado para deixar sua escada única, como luminárias embutidas, de superfície, opções diretas e indiretas, automáticas ou manuais. Mas para deixar a escada moderna e muito mais segura, o ideal é aproveitar as luzes de LED. Uma boa opção é iluminar apenas um lado da escada, seguindo os degraus. Dessa forma, o perímetro da escada será marcado por tiras de LED.

Iluminar a borda dos degraus ou colocar tiras de LED sob o corrimão é outra opção. As luzes proporcionam um aumento do desenho da escada, o que leva a um estilo mais elegante.

Se sua escada é em formato espiral, umas das melhores formas de iluminá-la é com um lustre pendente, com luzes altas e baixas e em diversos formatos. Esta é uma opção que traz mais elegância ao ambiente e que valoriza muito o estilo da escada.

Outro modelo bastante utilizado é aproveitar a parede para fixar arandelas ou luminárias embutidas. Neste caso, é necessário que a escada tenha um lado livre e o outro unido à parede — este formato permite ainda que se tenha uma vasta opção de modelos de luminárias.

Uma excelente sugestão é dispor as luminárias embutidas próximas aos degraus, com a iluminação em feixe para cima ou para frente. No outro lado da escada, é interessante utilizar guarda corpo de vidro, valorizando a iluminação da parede.

Independente da escolha, é importante contar com ajuda profissional.

Chagall é tema de palestra na Casa Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

‘No campo’ (À la campagne) – Marc Chagall (1925). Óleo sobre tela. Obra faz parte do acervo da Casa-Museu Ema Klabin. Foto: Henrique Luz.

No próximo sábado, dia 18 de novembro, das 11h às 13h, o musicólogo e compositor de música erudita Jean Goldenbaum ministra na Fundação Ema Klabin, em São Paulo, a palestra Chagall e a Música na Bíblia Judaica. São apenas 30 vagas e o investimento é de R$35,00. As inscrições podem ser feitas pelo site da casa-museu.

Após expor um panorama sobre a importância da música nas escrituras litúrgicas israelitas, Goldenbaum traçará paralelos entre os quadros do pintor e diversas passagens bíblicas. Também serão abordados como a pintura de Chagall retratava os instrumentos da época, o canto e a dança, assim como os simbolismos e a representatividade da arte na cultura dos antigos israelitas.

Jean Goldenbaum. Foto: website do compositor e musicólogo.

Sobre o palestrante

Jean Goldenbaum é musicólogo e compositor de música erudita. Fez doutorado na Universidade de Augsburg (Alemanha) e trabalha como pesquisador no Centro Europeu de Música Judaica da Universidade de Música de Hannover, onde atualmente faz seu pós-doutorado. Suas principais áreas de pesquisa são Música na Bíblia Judaica e Compositores judeus de música erudita. Saiba mais: www.jeangoldenbaum.com.

Serviço:

Palestra Chagall e a Música na Bíblia Judaica

Data: 18 de novembro de 2018

Horário: 11h às 13h

Investimento: R$35,00

Vagas: 30

Inscrição:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfZBSIXUQnOjuttKuned3cdsHQnNbLOjWkpjlxWxu7Rn9_tLg/viewform

Visitas Livres: A casa-museu abre de quarta a domingo, das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento. Aos finais de semana e feriados a visita tem entrada franca; nos outros dias, o ingresso custa R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).

Fundação Ema Klabin –  www.emaklabin.org.br

Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo/SP – Telefone (11) 3897-3232.

Bazar Casa 73: um passeio completo, comprando de quem produz

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O que pode ser mais agradável que um almoço no campo? Que tal comer a sobremesa (ou seguir botecando) sob frondosas árvores, curtindo boa música, com diversão para as crianças, num local relaxante, pet friendly e com oportunidade de comprinhas de fim de ano diferentes e artísticas? Tudo isso pode ser encontrado no Bazar Casa 73, que propõe um domingo de diversão em Joaquim Egídio, distrito de Campinas, no próximo dia 19.

A ideia é que os visitantes que venham almoçar num dos charmosos restaurantes do distrito estiquem a tarde nos jardins do Espaço Sesmaria do Laranjal, local do evento, bem no centrinho de Joaquim. “Teremos várias atrações para toda a família, inclusive os pets”, conta a empresária Carolina Peixoto de Almeida, uma das organizadoras.

Comprando de quem produz

O Bazar Casa 73 vai trazer cerca de 30 expositores, não somente de Campinas, mas da capital paulista e de outras cidades da região, para vender peças únicas, cuidadosamente escolhidas, com pegada artística e comprovadamente autorais. Papelaria, vestuário, itens de decoração, acessórios e muito mais opções serão comercializados em estandes despojados, espalhados em uma área verde de 800 metros quadrados. Quem acordar tarde, quiser pular o almoço e dispensar a sobremesa pode ocupar assento em um caixote do Bar do Marcelino, que vai ter uma espécie de “filial” dentro do Bazar Casa 73, do qual é vizinho. Os petiscos do restaurante, premiado em sete edições da Veja Comer e Beber Campinas, estarão lá, além do chope Baden Baden geladinho.

Entre as bancas de produtos também vai ser possível encontrar iguarias fresquinhas para levar pra casa e saborear ou presentear alguém. Caso dos pães de fermentação natural, dos mixes de temperos naturais sem conservantes e do strudel com receita familiar vinda da Alemanha. Além da variedade de estilos e técnicas, os produtos à venda contemplam todos os bolsos: os preços começam em R$5 e vão até R$1,2 mil.

Atrações

A família toda vai poder desfrutar: haverá recreação com monitores para as crianças e até os bichinhos de estimação, na coleira, poderão circular à vontade e sem sufoco, já que terão ‘open bar’ de água em vasilhas. Para ouvir e relaxar, MPB ao vivo com o cantor Fabinho Azevedo. A entrada é gratuita, mas os visitantes são convidados a levar alimentos não perecíveis, que serão doados ao Centro Comunitário Irmão André (Cecoia), de Sousas.

Valorizando o pequeno

O Bazar Casa 73 pretende ainda reforçar o conceito de comprar de quem faz, incentivando o consumo de produtos com história e o trabalho criativo, valorizando e fortalecendo a economia local. “É uma noção de consumo diferente, que visa fomentar o pequeno empreendedor, com uma história que valoriza a produção criativa, o reuso de materiais. É perfeito para os presentes de fim de ano, pois são peças únicas, especiais”, define Carolina.

E é o embrião de um projeto mais amplo: a arquiteta Camila Peixoto de Almeida, irmã de Carolina e sócia no evento, anuncia que há em curso uma iniciativa para organizar e fortalecer os artesãos do distrito. Segundo ela, o projeto para a criação da feirinha da Associação Organização Cultural, Comunitário, Ambiental e Sustentável de Joaquim Egídio (Occas-JE), da qual é secretária, já foi articulado e protocolado na Secretaria de Cultura de Campinas.

A Casa 73

O Bazar Casa 73 é uma iniciativa de três irmãs, criadas e residentes em Joaquim Egídio. Além da empresária Carolina Peixoto de Almeida e da arquiteta Camila Peixoto de Almeida, participa do projeto a consultora de imagem Lucila Peixoto de Almeida Pissolato. O trio também está empreendendo em Sousas, com o espaço multiuso que nomeia o bazar, a Casa 73, que será inaugurada ainda esse mês. Com o espaço, as sócias pretendem aumentar a gama de serviços e comércio oferecidos nos distritos: a Casa 73 (Rua Siqueira Campos, número 73, próximo à Igreja de Sant’Ana) contará com um café, a loja GodBless, de roupas e acessórios e salas para cursos livres de arte e design e o escritório da CPA Arquitetura, Design e Construção.

Serviço:

Bazar Casa 73

Data: 19/11

Horário: das 11h às 18h

Local: Espaço Sesmaria do Laranjal (Rua Valentim dos Santos Carvalho, 37, Joaquim Egídio, Campinas)

Entrada: gratuita, com doação opcional de alimentos não perecíveis

Formas de pagamento: cartões de crédito, débito e dinheiro (o Bar do Marcelino só aceita cartões de débito). Cheques – a critério de cada expositor.

No Facebook: www.facebook.com/acasa73

No Instagram: @a_casa_73

Mais passeios

Além da ida aos restaurantes, a visita ao Bazar Casa 73 pode ser combinada com outros dois eventos em Joaquim Egídio, no mesmo dia:

– Exposição Atavos, da fotógrafa chilena radicada no Brasil Pola Fernandez, que vai até o dia 3 de dezembro no Centro de Cultura Caipira e Arte Popular. São 23 fotografias de mulheres afrodescendentes da cidade de Salto diante de ampliações de retratos de escravos feitos no século 19. Grátis. Rua José Ignácio, 14. Aos sábados e domingos a visitação é das 10h às 17h.

– Missa de Santa Rita de Cássia na Trilha da Estrada do Bonde, evento anual e tradicional do distrito, em 19 de novembro. Começa às 9h, ao lado da capelinha.

A Rússia de Michel Lebedka no quarto jantar do Chef Decor Campinas 2017

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Ricardo Dettmer/360HDR.

Comida de guerra, de revoluções, de escassez; mais raízes, carne de caça, trigo, açúcar, pratos substanciosos, mas sem fartura nem luxo, para encarar invernos rigorosos em terreno inóspito — o resgate da história paterna, de origem russa, motivou o designer de interiores Michel Lebedka a elaborar um menu cheio de referências históricas, mas atualizado com pratos enriquecidos com detalhes dignos da alta gastronomia. Assim foi o quarto e penúltimo jantar do Chef Decor Campinas 2017, na noite desta segunda (13/11) no show room da Lovato Marcenaria, no Cambuí.

Com auxílio do amigo e sócio no escritório Contemporare, o arquiteto Marcelo Dias, que assumiu o posto de sous chef, Lebedka preparou receitas de família recuperadas há cinco anos, após uma busca pessoal. Foi à Rússia, retomou o contato com uma irmã e aprendeu o idioma. A conquista dessa identidade foi revelada em sua cozinha de forma terna, sem deixar de lado o apuro visual.

A sopa Borsch.

Lebedka iniciou o serviço com a famosa sopa Borsch, de beterraba, servida fria com creme azedo. O prato chegou envolvido em gelo, numa alusão às planícies e ao planalto gélidos da Sibéria. “O fio condutor desse jantar é a tradição. E começa pela sopa de beterraba, que os russos usavam bastante e da qual também tiravam o açúcar. Não há uma região da Rússia em que essa sopa não tenha sido muito servida, quente ou fria. Quero que vocês sintam a borsch como um conforto familiar; a ideia é vocês se sentirem na minha casa russa”, definiu o designer na apresentação do cardápio.

O prato principal foi o Churrasco Russo (chachlik ou shashlik), com pernil suíno e bacon marinados por 48 horas em especiarias e depois assados no espeto, servidos com molho agridoce de laranja. “Geralmente esse churrasco se inicia com uma sopa de peixe feita com pedras quentes da fogueira dentro da panela, para que tenha um sabor defumado. A cabeça do peixe é a iguaria. Mas disso não gostei, não”, contou, divertido.

O prato principal.

O acompanhamento foi outra escolha tradicional revisitada: a torta Kurnik, com massa folhada, panquecas e recheios variados. “Fizemos uma apresentação contemporânea, porque essa torta, oferecida como presente em ocasiões importantes, como casamentos, parece um morrinho. O costume era também fazer bichinhos de massa para decorar, indicando o recheio. Cada camada dessa torta simbolizava um desejo para as pessoas, como o arroz, para que não faltassem grãos na colheita”. Para o Chef Decor, Lebedka fez a sua versão com shimeji, shiitake e batatas.

O final veio lindo, quase uma pintura, obra do sous chef Marcelo Dias na preparação da superfície. Sobre o prato pincelado com chocolate nas cores da bandeira russa, a sobremesa foi o Muraveinik, ‘formigueiro’, em Português. “Foi difícil escolher, porque a Rússia tem um leque imenso de confeitaria, mas queria uma que fosse comum em todas as casas. Outro símbolo de fartura foi o chocolate por cima, que representa a terra”. O toque do designer encheu o ar do salão de partículas douradas: Lebedka borrifou ouro em pó sobre os montinhos doces.

O Muraveinik.

Os convidados foram presenteados com matrioshkas, as bonequinhas russas, uma garrafinha da indispensável vodka e uma conserva de tomates cereja e especiarias feita por Lebedka com outra receita de família.

Taças encheram-se durante a refeição com os vinhos da Adega Abadesco. A entrada foi acompanhada do espumante La Florencia Brut, argentino da Bodega Familia Cassone, “fresco e agradável, com notas de mel e frutas secas”, segundo Valéria Castro, uma das sócias da loja. O prato principal foi escoltado pelo pinot noir chileno Aliwen, da Vinicola Undugarra, “de corpo médio, macio e ótima persistência”. Para a sobremesa, o premiado e incensado Casa Perini Moscatel.

A jornalista gastronômica Erika Araium, professora de Food Styling e idealizadora do projeto Diálogos Comestíveis, foi a jurada convidada da noite. Os demais membros fixos do júri são o chef Emerson Donadon, do Amaô Gastronomia, que também é consultor técnico das provas; o designer de interiores, artista plástico, ilustrador e estilista Luís Roberto de Castro Rios, vice-diretor da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD) em Campinas e Rosa Jannini, gourmet e organizadora de confrarias gastronômicas locais.

O próximo

O quinto e último candidato a se apresentar no Chef Decor será o arquiteto Marcos Xavier, que preparará seu menu na Elettromec no próximo dia 21. Modesto, ele se considera um entusiasta ocasional da cozinha, onde costuma preparar pratos como bacalhau fresco na brasa para a família e amigos.

O evento

O Chef Decor vai selecionar, em cinco jantares promovidos até o final de novembro, os três melhores cozinheiros entre arquitetos e decoradores de Campinas. Os candidatos foram indicados por seus próprios pares de profissão, em uma pesquisa informal que envolveu cerca de 100 pessoas, realizada por Lenine Faria, publicitário da Prosa Branding Agency, que idealizou e organiza a competição.

A final do Chef Decor, para anúncio do grande vencedor, será no dia 27 de novembro. O primeiro colocado vai levar troféu criado pelo designer André Dias Barreto, além de panelas Le Creuset e um curso no Instituto Franco-Brasileiro de Gastronomia (IFBG). O segundo colocado leva um curso no IFBG e um acessório Le Creuset e o terceiro, quarto e quinto colocados ganham workshops no IFBG.

Calendário das provas:

23/10 – Roseana Monteiro na Todeschini

30/10 – Letícia Telles na Ornare

7/11 – Fernando Consoni na Romanzza

13/11 – Michel Lebedka na Lovato Marcenaria

21/11 – Marcos Xavier na Elettromec

27/11 – Final (anúncio dos vencedores).