Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Centro de Estudos do Museu Republicano de Itu (Rua Barão de Itaim, 140, Centro) recebe no próximo domingo, 21 de julho, um recital de piano com obras de Beethoven, Chopin, Cesar Franck, Camargo Guarnieri e Brasilio Itiberê. Os números serão apresentados pelos premiados pianistas Diogo Ferreira, João Sigoli e Mateus Naamä, participantes do Retiro Musical de Itu, uma realização do projeto Next Generation, da Brazilian Music Foundation, de Nova York.
Sob a orientação do pianista Max Barros, os três artistas conviveram e estudaram juntos por um período de duas semanas. O retiro será finalizado com o concerto de domingo, que terá início às 16h, gratuito e aberto para o público em geral.
O evento conta com o apoio do Museu Republicano de Itu e da organização sem fins lucrativos Assatemec – Associação Amigos do Teatro e Escola de Música Eleazar de Carvalho de Itu. Para mais informações, (11) 4023-0240, menu 3.
(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)
No sábado, 3 de agosto, acontece a abertura da exposição ‘Mitos, contos e alegorias’, individual da artista Gabriella Garcia na Galeria Lume. Com texto curatorial de Igi Ayedun, a exposição ocupa a galeria com 27 obras que se dividem entre esculturas em concreto, cerâmica, telas em grande formato e pinturas sobre madeira. Garcia também apresenta uma obra da série ‘Jurei Mentiras’, desenvolvida desde 2020.
Na exposição, Gabriella retoma elementos da iconografia greco-romana, recriando-os por meio de inteligência artificial para provocar um desequilíbrio hierárquico. Aqui as imagens são abstraídas de seus contextos originais, editadas, difundidas e finalmente deformadas por processos que as anulam e as modificam. Todas as obras elaboradas por meio de inteligência artificial são desenvolvidas como esculturas físicas através de materiais históricos e inéditos na produção de Gabriella. Os resultados das execuções de comandos inseridos pela artista incorporam multiplicidades de correntes estilísticas e formam novas figuras estranhas, insólitas e, muitas vezes, irreconhecíveis e é nesse momento em que a imagem, enquanto objeto ‘desfigurativo’, completa sua realização e se torna dependente de interpretações e não mais de intenções.
Em continuidade ao conceito de farsa abordado em sua última individual na galeria, ‘Esse sonho pode nunca acontecer’, em 2021, na qual exibia obras carregadas de símbolos da história da arte clássica, Gabriella traz agora questionamentos e reflexões a respeito do pensamento hegemônico eurocêntrico aliado às astúcias das imagens religiosas.
Em alguns trabalhos a artista levanta imagens históricas coloniais, como na obra ‘Contra-História’ que, através de uma gravação a laser sobre pedra de mármore, apresenta a reprodução da pintura ‘Primeira Missa’, de Victor Meirelles, que foi financiada pelo império de Pedro II com o intuito de perpetuar o que fora uma imagem forjada que encenava, de forma pacífica, esse processo inicial referente à catequização dos povos originários durante o período colonial. Junto da obra, encontra-se disponível ao espectador uma ferramenta que traz a oportunidade não só de apagar, mas também de adicionar àquela cena o que for de sua vontade tecendo, assim, uma nova história.
Ao adentrar os espaços ocupados por Gabriella, o visitante é confrontado com uma diversidade de peças iconográficas jamais vistas. Ora figurativas, ora abstratas, os novos símbolos instigam uma reavaliação da história: o que é o real? O que determina que uma imagem seja digna de adoração? Onde está a fronteira entre mito, conto e alegoria?
Sobre a artista:
Gabriella Garcia – Rio de Janeiro, Brasil, 1992, vive e trabalha em São Paulo, Brasil – é uma artista autodidata, cuja prática transita entre escultura, pintura e instalação. O trabalho de Gabriella compreende não apenas o lugar onde está como também aquilo de onde deriva. Figuras recortadas tomam o espaço a partir de trabalhos onde diversos materiais dialogam na construção de peças que possuem, em suas composições, relações com o cênico, com arquitetura e que propõe perspectivas de uma nova história a partir de imagens e materiais, muitas das vezes resgatados e restaurados pela artista. Na construção de uma imagem, seja ela bi ou tridimensional, Garcia trabalha em um contínuo esforço de fusão: uma incessante busca de assimilação de materiais que, em suas essências, trazem na sua materialidade dados históricos e novas ideias de representação a partir de uma proposta de descontinuação de farsas históricas. Os trabalhos colocam à prova um exercício vívido de confronto entre gesto e natureza; manipulação vs reestruturação, criando um jogo onde o que se entende como terreno é a possibilidade singular que o gesto artístico possui de reescrever nossa própria história.
Sobre a Galeria Lume
A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens, através de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.
A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicada à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.
A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.
Serviço:
Mitos, contos e alegorias de Gabriella Garcia
Texto curatorial: Igi Ayedun
Local: Galeria Lume
Abertura: 3 de agosto, sábado, das 12h às 19h
Período expositivo: 3 de agosto de 2024 a 7 de setembro de 2024
Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 15h
Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Entrada gratuita
Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351
e-mail: contato@galerialume.com
www.instagram.com/galerialume/
(Fonte: Galeria Lume)
O Festival de Flores & Morangos desembarca pela primeira vez em São José dos Campos para comemorar os 257 anos da cidade em um evento com atrações para toda a família. Com entrada gratuita, a festa acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de julho e segue de 2 a 4 de agosto, no Pavilhão Gaivotas, dentro do Parque da Cidade.
O espaço vai reunir orquídeas, rosas, samambaias e outras flores e plantas cultivadas por produtores locais do Vale do Paraíba e interior paulista. E ainda artigos de jardinagem, como fontes, pedras e muito mais. Destaque para a ala dos morangos, com frutos direto dos produtores e uma grande variedade de doces – espetos de morango com chocolate, merengue, sorvetes, churros, bolos, tortas e outras opções criativas disponíveis na Praça de Alimentação.
Os amantes da boa comida poderão almoçar e jantar diariamente no local, que oferecerá estações de fogo de chão, comida tropeira, mineira, pastéis, lanches, sucos, caldo de cana e outras delícias.
O evento é pet friendly e disponibilizará brinquedos infláveis, shows, exposições, espaço de artesanato e bijuterias. O horário de funcionamento é das 10h às 21h, com exceção de 27 de julho que terá o encerramento às 17h.
Serviço:
Festival de Flores & Morangos
Edição Especial Aniversário da Cidade
Data: 26, 27 e 28 de julho | 2 a 4 de agosto
Local: Pavilhão Gaivotas – Parque da Cidade
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana, São José dos Campos/SP
Horário: das 10h às 21h | dia 27/7 até 17h
Entrada franca.
(Fonte: Texteria)
Programado para os cinemas de todo o país entre os dias 7 e 20 de novembro, o 15º Festival Varilux de Cinema Francês realiza a sétima edição do seu já tradicional LAB Franco-Brasileiro de Roteiros em parceria com o Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (CEEA), escola parisiense referência para a formação de roteiristas, na França. As inscrições são gratuitas entre 10 de julho e 9 de agosto e os selecionados serão escolhidos pela comissão técnica do festival. Destinado a roteiristas, diretores e realizadores, a atividade propicia o desenvolvimento da escrita de projetos de roteiros de longa-metragem de ficção e de séries de TV.
Coordenado por François Sauvagnargues, especialista de ficção e ex-diretor geral do FIPA, Festival Internacional de Programação Audiovisual (Biarritz, França), o LAB terá como professores os roteiristas Corinne Klomp, Claire Barré, Jean-Marie Chavent e Monica Rattazzi, todos roteiristas e integrantes do Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual. Os 16 participantes selecionados serão divididos em quatro grupos que trabalharão durante cinco dias. A formação será no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 8 de novembro. A inscrição deve ser feita pelo formulário (acessado aqui) no qual se encontra o regulamento e outras informações. Uma taxa de participação de R$500,00 (quinhentos reais) será cobrada.
O LAB terá duas modalidades de roteiros: de longa-metragem de ficção original ou adaptado e de série de ficção para televisão. O objetivo é explorar os fundamentos e a metodologia da construção dramática, acompanhar a escrita, explorar abordagens que facilitem a construção da história e orientar os autores ajudando-os a encontrarem suas particularidades e a construir uma narração. Entre teoria e prática, o LAB promove a troca de experiências entre palestrantes europeus com larga experiência e profissionais brasileiros, contribuindo para estimular o intercâmbio de conhecimentos e incentivar coproduções futuras entre Europa e Brasil. Já passaram pelo Laboratório de Roteiro nomes como Ana Rieper, Angelo Defanti, Estevão Ciavata, João Miguel, Sabrina Fidalgo e Wagner Assis. Para outras informações sobre o Lab: lab@bonfilm.com.br (coordenadora: Nathalie Tric).
O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinadores principais a Essilor/Varilux e a Pernod Ricard/Lillet, além do Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil, a Embaixada da França no Brasil, as empresas, Air France, Fairmont (grupo Accor), além das distribuidoras dos filmes e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial.
Sobre a Bonfilm | Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês que, nos últimos 14 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas e somou um público de mais de um 1,2 mil espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro e que já teve uma edição em São Paulo, além de cinemas de todo Brasil.
(Fonte: Agência Febre)
Reafirmando o compromisso de acompanhar a execução dos recursos que foram repassados para estados, Distrito Federal e municípios por meio da Política Nacional de Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), o Ministério da Cultura (MinC) divulgou dois modelos de editais direcionados para apoiar projetos e ações que envolvam Livros, Leitura, Literatura e Bibliotecas.
Uma das minutas sugere um edital para repassar apoio financeiro a ações literárias com o objetivo de incentivar a leitura e a valorização da literatura e da escrita nos territórios. De acordo com o modelo, eventos como festas e feiras literárias, bienais do livro, saraus, oficinas de escrita criativa e publicações literárias seriam exemplos de projetos que poderiam concorrer.
Na outra, a sugestão é lançar um edital para selecionar bibliotecas comunitárias, criadas e mantidas pelas comunidades, sem intervenção do poder público, para receberem subsídio mensal como forma de apoio à manutenção dos espaços. Clique aqui para acessar a íntegra dos modelos e anexos de editais temáticos da PNAB. “Com esses editais, nós entendemos que podemos aproveitar esse grande investimento que é a PNAB para a qualificação das bibliotecas comunitárias, das ações literárias e para a economia do livro. E a literatura brasileira nessa sua diversidade, compondo um acervo cada vez mais rico, regionalizado e com uma importância também de entender isso dentro da bibliodiversidade brasileira”, avaliou o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do MinC Jéferson Assumção.
Para o titular da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli) do MinC, Fabiano Piúba, os modelos são importantes, pois apontam para gestores e gestoras públicas de cultura, a necessidade de fomentar os mais diversos tipos de ações. “Eu compreendo a PNAB não como uma política voltada apenas para a distribuição de recursos. Ela é um instrumento para a execução de políticas culturais. Nesse sentido, o Ministério da Cultura vem desenvolvendo algumas modelagens e referências para que estados e municípios possam aderir a essas políticas, compreendendo, por exemplo, no âmbito da Sefli, a possibilidade de estarem lançando editais para fomentar projetos de formação artística cultural, livro e leitura”, avaliou.
A secretária dos Comitês de Cultura (SCC) do MinC, Roberta Martins, responsável por coordenar os trabalhos de assistência aos gestores públicos na execução das políticas de fomento, explica que a equipe do Ministério está empenhada em desenvolver mais modelos de editais, para contemplar as mais diversas linguagens artísticas. “Queremos oferecer ferramentas para que as necessidades de todos os fazedores de cultura sejam contempladas. Entendemos que não basta distribuir recursos financeiros, nossa gestão está dedicada a assegurar que o dinheiro da PNAB alcance todos os territórios e as políticas públicas ajustadas às necessidades específicas de cada localidade”, destacou.
O diretor de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios (DAST) do MinC, Thiago Leandro, não descarta parceria com outros ministérios para propor modelos de editais temáticos. “A ideia é que tenhamos vários outros modelos temáticos que sejam realizados em parceria com as áreas fins, inclusive com outros ministérios na Esplanada. A gente segue em formato de fluxo contínuo na construção dessas minutas para oferecer aos gestores estaduais e municipais uma série de opções que facilitem e dinamizem o trabalho na ponta. E também estamos sempre à disposição para auxiliar no processo da boa execução das políticas, inclusive na adequação do edital à realidade local”, lembrou.
Todas as minutas foram elaboradas com base na Lei nº 14.903/2024, no Decreto nº 11.453/2023 e atestadas pela Consultoria Jurídica do Ministério da Cultura. Por isso, apesar de serem modelos abertos, eventual alteração pode implicar em irregularidades jurídicas no edital. A recomendação é que, uma vez finalizado o preenchimento, o gestor público encaminhe o documento ao setor jurídico local para análise e verificação de adequação formal da minuta.
Dúvidas | Mais informações sobre a execução de recursos e sobre as minutas de editais podem ser obtidas nos canais de atendimento da PNAB pelo e-mail pnab@cultura.gov.br e também na página oficial da Política. Clique aqui para acessar. No site também é possível agendar participação nos plantões tira-dúvidas, realizados no formato virtual, sempre às quartas-feiras, das 14h às 16h (horário de Brasília).
(Fonte: Ministério da Cultura – Governo do Brasil)