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Kool & the Gang: lenda do funk e soul celebra trajetória em apresentação única no Espaço Unimed

São Paulo, por Kleber Patricio

A banda Kool & the Gang está de volta ao Brasil para uma apresentação imperdível no Espaço Unimed, em São Paulo, no dia 15 de novembro de 2024. Este retorno é especialmente significativo, já que faz mais de uma década desde a última passagem da banda pelo país.

Kool & the Gang é muito mais do que uma banda – é uma verdadeira lenda da música mundial, com um legado que atravessa gerações e que transformou festas, pistas de dança e celebrações ao longo de mais de cinco décadas. Os fãs brasileiros terão a oportunidade de reviver essa energia contagiante em um show que promete ser uma noite de celebração, nostalgia e alegria.

O show será repleto dos maiores clássicos que marcaram a história do grupo e da música mundial. Entre os sucessos confirmados estão ‘Celebration’, um hino que é executado em festas e celebrações de todas as gerações, e ‘Jungle Boogie’, cuja energia irresistível já foi amplamente utilizada em filmes, programas de TV e comerciais ao redor do mundo. Além disso, o público poderá se emocionar com ‘Cherish’, uma balada icônica que marcou histórias de amor e momentos inesquecíveis para muitos fãs. Outros clássicos que não podem faltar incluem ‘Ladies’ Night’, que sempre é responsável por levantar o público e transformar qualquer ocasião em uma noite inesquecível, e ‘Get Down on It’, um sucesso dançante que convida todos a se juntarem na pista de dança. ‘Hollywood Swinging’ também estará presente, representando o lado mais funkeado do grupo com seu groove característico que encanta fãs de todas as idades.

A apresentação no Espaço Unimed vem logo após a recente introdução de Kool & the Gang ao Rock & Roll Hall of Fame, que confirma a importância e a contribuição monumental da banda para a música e cultura global. O show no Brasil é uma oportunidade para os fãs celebrarem junto com o grupo essa honraria e relembrar as canções que marcaram épocas. Além de músicas icônicas, Kool & the Gang traz novas surpresas e arranjos que misturam nostalgia com a energia contagiante que só eles sabem proporcionar. Cada colaboração envolve sua energia para que os fãs brasileiros vivam uma experiência musical e visual única.

Desde a sua formação em 1964, Kool & the Gang acumulou prêmios e reconhecimentos, incluindo dois Grammys e sete American Music Awards. Sua influência é tão profunda que inúmeras músicas do grupo foram sampleadas por grandes artistas de hip-hop e pop. As faixas de Kool & the Gang foram e começaram sendo referência para novos músicos, com samples usados por artistas como Will Smith, Mase e Lil’ Kim. Canções como ‘Ladies’ Night’ e ‘Jungle Boogie’foram usadas e reinventadas em novas batidas, mantendo vivo o espírito criativo e inovador do grupo.

O show de Kool & the Gang acontece no Espaço Unimed, uma das principais casas de shows do Brasil, conhecida por sua estrutura moderna e capacidade para receber grandes espetáculos. O local oferece uma experiência confortável e inesquecível para até 8 mil pessoas, com uma visão ampla do palco de todos os ângulos e é facilmente acessível por metrô. Possui uma infraestrutura diferenciada, que garante uma noite de muita diversão e conforto para todos os presentes.

Serviço:

Kool & the Gang no Espaço Unimed em São Paulo

Data 15 de novembro de 2024 (sexta-feira)

Abertura da casa: 20h

Início do show: 22h

Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP)

Classificação etária: 16 anos

Acesso para deficientes: sim

Ingressos Pista Premium: R$440,00 (inteira) e R$220,00 (meia) | Setores A, B e C: R$8200,00 (inteira) e R$410,00 (meia) | Setores E, F : R$740,00 (inteira) e R$370,00 (meia) | Setores G e H: R$380,00 (inteira) e R$340,00 (meia) |  Camarotes A: R$820,00 (inteira e individual) |  Camarote A: R$820,00  (inteira e individual) |  Camarotes B: R$740,00  (inteira e individual).

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo/SP) ou online  pelo site  Ticket360 > Eventos > Categoria > Espaço Unimed. Na compra pela bilheteria virtual não haverá taxa de serviço e tem como forma de pagamento cartão de crédito ou pix. Para ativar a compra pelo aplicativo, esteja no local no raio máximo de 500 metros (isento da taxa).

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

(Com Fabiana Villela/Talento Comunicação)

Na Amazônia, árvores com maior risco de extinção estão associadas com alta diversidade de abelhas, mostra estudo

Amazônia, por Kleber Patricio

Redução da diversidade das abelhas e de árvores com as quais se relacionam pode afetar a segurança alimentar e a economia do país; riqueza biológica das abelhas mostrou-se associada com a composição da vegetação e tem forte conexão com a presença de árvores em alto risco de extinção. Foto: Rafael Gomes/Acervo pesquisadores.

Áreas da Amazônia com maior concentração de árvores ameaçadas de extinção abrigam uma maior diversidade de abelhas. É o que aponta artigo de pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV) publicado na revista ‘Functional Ecology’ na quarta (13). O trabalho investigou como características das árvores, como tamanho, grossura e risco de extinção, se relacionam com a riqueza funcional das abelhas nesses ambientes, considerando fatores como o tamanho desses insetos, o tipo de ninho formado e a sociabilidade entre indivíduos da mesma espécie.

Para isso, a equipe registrou dados de quase 2.300 árvores em seis trechos da Floresta Nacional de Carajás, no sudeste da Amazônia. Além disso, foram coletadas abelhas que estavam voando nesses ambientes, bem como indivíduos atraídos para armadilhas de mel instaladas pela equipe. Os insetos capturados foram classificados em 98 espécies, enquanto as árvores analisadas totalizaram 359. A pesquisa foi realizada entre 2021 e 2022 e ambas as amostragens foram repetidas a cada ano.

Segundo Adrian González, pesquisador do ITV e principal autor do estudo, as árvores em risco podem estar associadas a condições como clima, solo e topografia que beneficiam uma alta diversidade de plantas. Por consequência, oferecem mais recursos para as abelhas. “Além dos recursos florais, essas espécies podem fornecer locais apropriados para nidificação e produção de cera, que também é uma fonte de alimento para esses animais”, complementa o pesquisador.

Ao mesmo tempo em que oferecem habitat e matéria-prima para a sobrevivência das abelhas, González ressalta que as árvores em risco de extinção também precisam desses insetos para se reproduzirem e alerta para a importância da conservação dessas espécies, visto que a extinção de uma das pontas dessa relação ameaça seriamente a outra. “A perda desses polinizadores resultaria na perda da frutificação e da geração de sementes dessas árvores, o que, a longo prazo, poderia levar à homogeneização da biota, restando poucas espécies que interagem entre si”, alerta.

Além dos danos ecológicos que esse cenário de perdas poderia causar na região amazônica, a redução da diversidade das abelhas e de árvores com as quais se relacionam poderia afetar a segurança alimentar e a economia do país, interferindo na diversidade de frutas, como o açaí, que são consumidas pela população nacional e exportadas, avalia González. O pesquisador também destaca que a manutenção dessa rede de interações é essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas, já que as árvores amazônicas armazenam carbono, o que previne a dissipação de altas quantidades de gases de efeito estufa no ambiente.

O autor defende que as conclusões obtidas podem ajudar a reforçar e integrar políticas existentes com o objetivo de promover uma conservação mais assertiva da vegetação e das abelhas amazônicas. “Nossos resultados reforçam que essas áreas são de grande importância para a conservação da biodiversidade e para preservar a diversidade funcional das abelhas”, observa González.

(Fonte: Agência Bori)

Pesquisador se destaca na Suécia com experiência adquirida no Instituto de Pesca

São Paulo, por Kleber Patricio

Túlio Yoshinaga no Núcleo Regional de Pesquisa em Salmonicultura do IP. Fotos: Reprodução/Divulgação.

Parceiro do Instituto de Pesca (IP-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Túlio Yoshinaga conquistou uma bolsa de pós-doutorado na Universidade de Umeå, na Suécia, onde desenvolve uma pesquisa inovadora para prevenção e tratamento da Saprolegnia, uma doença que afeta peixes de água doce e representa um desafio para a aquicultura.

Biólogo de formação, Túlio adquiriu muito da experiência que hoje emprega no país nórdico em seu período de atuação no Núcleo Regional de Pesquisa em Salmonicultura ‘Dr. Ascânio de Faria’, do IP. Durante a pós-graduação, realizou os experimentos para seu mestrado e doutorado no Núcleo, localizado em Campos do Jordão (SP), sob a orientação do pesquisador Ricardo Hattori e do professor José Roberto Kfoury Júnior da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, onde aprendeu com a equipe e contribuiu significativamente para as atividades do local. “Não estaria onde estou se não tivesse a experiência que o Núcleo me proporcionou”, relembra.

Túlio conta que, no ano de 2021, criou um sistema de incubação em circuito fechado que permitiu controlar melhor a temperatura e garantir a qualidade da água para os ovos embrionados. Essa inovação aumentou a taxa de sobrevivência dos ovos, ajudando o Núcleo a minimizar perdas causadas por flutuações de temperatura e infecções por Saprolegnia, microrganismo que se assemelha a um fungo, mas é mais relacionado a algas e que afeta, especialmente, a incubação de ovos em espécies aquáticas de água doce.

Yoshinaga no Núcleo Regional de Pesquisa em Salmonicultura do IP.

Agora, a pesquisa de Túlio na Europa tem como foco a identificação de alvos para o tratamento e a prevenção da doença. Atualmente, não existem métodos eficazes de tratamento: o corante sintético verde malaquita, que era utilizado, foi banido por ser carcinogênico, e outras alternativas, como o formol ou as soluções salinas, não são seguras nem apresentam bons resultados.

O objetivo principal é usar análises do perfil genético para identificar genes essenciais para o crescimento ou a patogenicidade da Saprolegnia. Em seguida, Túlio utilizará a técnica CRISPR/Cas9 (ferramenta de edição genética) para editar esses genes e verificar se, sem eles, a Saprolegnia ainda mantém seu poder de infecção. A partir disso, serão selecionados compostos orgânicos que afetam especificamente esses genes para desenvolver novos métodos de tratamento e prevenção da doença no cultivo de salmonídeos (peixes da família Salmonidae, como salmão e truta).

Trajetória acadêmica

Para chegar a essa oportunidade na Suécia, Túlio construiu uma trajetória de dedicação e aprendizado. Após concluir o doutorado na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), ele trabalhou em uma startup no Centro de Estudos do Genoma Humano, do Instituto de Biociências da Universidade, em um projeto de xenotransplantes (transplantes de órgãos entre espécies diferentes, como por exemplo, de um animal para um ser humano).

O projeto consistia em desenvolver células geneticamente modificadas com o potencial de escapar do sistema imunológico que, posteriormente, seriam utilizadas para produzir um animal geneticamente modificado, a fim de servir como doador de órgãos para humanos. “Eu estava encarregado de desenvolver essas linhagens celulares geneticamente modificadas. Foi uma grande experiência; eu pude aprender mais sobre edição genética, o que certamente foi uma habilidade que desenvolvi e que foi decisiva na minha ida para a Suécia”, explica Túlio.

Túlio Yoshinaga na Universidade de Umeå. Fotos: Reprodução/Divulgação.

O agora bolsista de pós-doutorado destaca que sempre ouviu de seus orientadores de pesquisa que, para ser competitivo na área acadêmica, era necessário ter uma experiência internacional. Foi quando surgiu a oportunidade de estudar na Universidade de Umeå.

Com grandes expectativas para o futuro, Túlio vê a pesquisa na Suécia como uma porta aberta para novas oportunidades. Segundo ele, a universidade é muito receptiva a pesquisadores estrangeiros e os incentiva a permanecer no país. Ele vislumbra a possibilidade de seguir com o grupo de pesquisa após a conclusão do pós-doutorado. No entanto, não descarta a ideia de retornar ao Brasil, onde mantém parcerias de pesquisa com antigos orientadores e outros projetos em andamento. “O futuro pode ser incerto, mas é emocionante”, diz Túlio. “Ainda tenho tempo para decidir”, finaliza.

Instituto de Pesca | O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.

(Com Andressa Claudino/Instituto de Pesca – Núcleo de Comunicação Científica)

Natal na Serra Sustentável e Solidário” estreia em Petrópolis com atrações especiais e encantos natalinos

Petrópolis, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

De 15 de novembro a 29 de dezembro, o Chalé da Serra, em Petrópolis, RJ, será palco da primeira edição do Natal na Serra Sustentável e Solidário, um evento que promete levar o espírito natalino para a Serra Fluminense. Funcionando de quinta a domingo, das 10h às 17h, o evento oferece uma experiência encantadora para todas as idades. Os ingressos custam R$20 com pré-reserva e a entrada é gratuita para creches, orfanatos e asilos. Para participar, basta se inscrever e garantir sua reserva no Sympla.

A inauguração, em 15 de novembro a partir das 16h, contará com uma programação encantadora. O evento incluirá uma cantata natalina, desfiles de Senhoras Noel e Noel Dog, exposições temáticas, presença de elfos e espírito natalino, além de uma charmosa casa de biscoito. Os visitantes poderão explorar uma delicatessen natalina, a Fábrica de Brinquedos, um Presépio tradicional e o deslumbrante Túnel de Luz. Também haverá oficinas de biscoitos e guirlandas de pipoca, proporcionando momentos mágicos para toda a família.

Dentre as atrações, destaca-se uma exposição de árvores temáticas pintadas à mão. Além disso, o Natal in Box oferece cestas natalinas com produtos artesanais e o buffet especial conta com ceias para reunir a família e celebrar com sabores únicos.

Débora Deneck, Maria Vasconcelos e Mabel Cirne.

Idealizado por Guilherme Tavares, o Natal na Serra é uma celebração que une tradição e inovação. “Este ano, decidi investir toda minha experiência para criar o melhor Natal em Petrópolis. Realizei diversos estudos, assisti a filmes temáticos e viajei por países de três continentes para reunir referências e trazer o melhor Natal para a cidade imperial no Rio de Janeiro, admirada em todos os ângulos”, comenta Guilherme.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (21) 98084-4319 e garanta sua reserva para viver momentos inesquecíveis no Chalé da Serra. A programação inclui atividades sustentáveis e solidárias, ideal para todas as idades. Para se inscrever, basta acessar o Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/natal-na-serra/2717299.

Serviço: Natal na Serra Sustentável e Solidário

Data: de 15 de novembro a 29 de dezembro

Horários: quinta a domingo, das 10h às 17h

Ingresso: R$20 com pré-reserva

Informações: (21) 98084-4319

Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/natal-na-serra/2717299

Acesse o Instagram: @chaledaserrapetropolis

O Chalé da Serra fica localizado na BR-040 Km93 – Parque da Serra de Petrópolis – RJ.

(Com Alex Ferraz/Ferraz Comunicação)

MuBE apresenta exposição ‘Mupotyra: arqueologia amazônica’

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Italo Cristovão/MuBE.

O MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia inaugurou a exposição ‘Mupotyra: arqueologia amazônica’. Partindo de estudos que indicam que a ação de povos indígenas ancestrais teria sido determinante para a formação da Floresta Amazônica, a mostra reúne arqueologia, arte e meio ambiente para discutir a ocupação da região e os impactos da exploração excessiva dos recursos naturais em prol do desenvolvimento. Mupotyra significa florescer em Nheengatu, língua geral amazônica. Ao revisitar o passado, a exibição propõe um chamado de consciência para imaginarmos novos futuros, de forma sustentável. “Como Museu de Ecologia, acreditamos ser papel do MuBE trazer para o público discussões sobre a questão ambiental e a Amazônia está no centro desta pauta. Esta exposição é também uma forma de contribuição do MuBE à preparação para a COP de 2025 em Belém” diz a presidente do MuBE, Flavia Velloso.

Abre a exposição a inédita coleção de Ricardo Cardim, que retrata a propaganda do projeto desenvolvimentista da ditadura militar através de uma política de exploração intensa, e propõe uma reflexão sobre como chegamos à destruição que vemos hoje. A mostra traz para o público parte importante de uma das principais coleções de arqueologia e etnologia da Amazônia do mundo, o acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, com diversos artefatos que revelam o conhecimento altamente qualificado e o processo de resistência dos povos indígenas no Brasil.

Entre acessórios como coroas, cocares, cestas, vestimentas e peças de cerâmicas, o passado nos ensina a pensar sobre o futuro, evidenciando práticas milenares dos povos originários que fomentaram a rica biodiversidade da região. Entre elas a identificação de vestígios de complexas redes de caminhos e grandes agrupamentos humanos datadas de 2.500 anos feitas de materiais perecíveis, como madeira e palha, e o desenvolvimento de um sistema de construção com aterros artificiais que permitiram a ocupação permanente dos campos alagáveis na Ilha do Marajó (PA).

Com expografia de Marcelo Rosenbaum, junto aos objetos arqueológicos e etnográficos são exibidas obras contemporâneas feitas por artistas que entram em diálogo e em tensão com o material histórico. Com destaque, os artistas indígenas participantes da mostra promovem a criticidade da arte indígena no contexto contemporâneo, não apenas como expressão artística em si, mas também como atos de resistência, conectando-se às raízes que as sustentam.

A mostra evidencia a importância das pesquisas arqueológicas, principalmente para a compreensão do papel dos povos indígenas no manejo dos territórios e a contribuição para a diversidade ambiental, como o plantio de espécies de árvores ao longo de trilhas e nas roças. Na exposição, essa ação milenar é apresentada em um projeto de Thiago Guarani que propõe, a partir dos conhecimentos indígenas, a criação das paisagens que compõem as áreas de floresta da Amazônia na atualidade.

Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz no MuBE até o início de 2025 e conta também com programas educativos, visitas guiadas e atividades especiais nos ateliês abertos aos finais de semana.

Artistas participantes: Yaka Huni Kui, Uýra, Thiago Guarani, Tainá Marajoara, Rita Huni Kuin, Pedro David, Keyla Palikur, Jaider Esbell, Gustavo Caboco, Gê Viana, Frederico Filippi, Elisa Bracher, Denilson Baniwa e Lilly Baniwa, Coletivo Artistas Pelo Clima, Cassio Vasconcellos e Maurício de Paiva.

Serviço:

Exposição Mupotyra: arqueologia amazônica

Exibição: de 26/10/24 até 9/3/2025

Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE)

Rua Alemanha 221, Jardim Europa, São Paulo, SP (terça a domingo)

Av. Europa 218, Jardim Europa, São Paulo, SP (quarta a domingo)

Horário de funcionamento: 11h às 18h – última entrada às 17h30

Entrada gratuita.

Sobre o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia

O MuBE, ou Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno, situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha, pela Prefeitura de São Paulo à Sociedade dos Amigos dos Museus (SAM), no ano de 1986, para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia.

Para a escolha do projeto do prédio da instituição cultural, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia, então, o MuBE e seu prédio, que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.

Siga o MuBE no Instagram: @mube_sp.

(Com Vinicius Costa/Agora Site)