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Povo Paumari é reconhecido nacionalmente pelo manejo de pirarucu

Amazonas, por Kleber Patricio

Todos os representantes das iniciativas vencedoras na categoria Tecnologias Sociais Certificadas em Edições Anteriores. Foto: Fernanda Alvarenga.

Entre 1.112 iniciativas inscritas de todo o Brasil, o manejo sustentável de pirarucu feito pelo povo Paumari, do Amazonas, foi uma das vinte premiadas na 12ª edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social. A premiação aconteceu no dia 21 de junho em Brasília (DF) e celebrou realizações inovadoras nas áreas de alimentação, educação, energia, renda, habitação, meio ambiente, água e saúde. Os vencedores serão contemplados com recursos financeiros para investimento em projetos de reaplicação das tecnologias sociais.

O manejo pesqueiro do povo Paumari é uma tecnologia social certificada pela Fundação Banco do Brasil desde 2015, mas este foi o primeiro ano em que concorreu ao prêmio. A iniciativa disputou na categoria Tecnologias Sociais Certificadas em Edições Anteriores e o processo de seleção foi realizado em duas etapas.

Barara Abimael representou o povo Paumari na premiação. Foto: Felipe Rossoni/OPAN.

Na primeira, o projeto foi apresentado para uma banca de avaliadores. Na segunda, uma votação popular foi aberta entre as iniciativas finalistas de cada categoria. “Este prêmio é o reconhecimento do trabalho realizado pelo povo Paumari nos últimos 15 anos. Depois de muito esforço e desafios, desenvolveram um sistema eficiente e de referência”, conta Felipe Rossoni, indigenista da Operação Amazônia Nativa (OPAN).

“Pelo manejo nos unimos, cuidamos do nosso território”

A premiação contou com representantes das iniciativas finalistas de todo o Brasil, além de membros da Fundação Banco do Brasil, especialistas e artistas convidados. Representando a iniciativa do povo Paumari, Barara Abimael, manejador e um dos coordenadores do manejo do povo Paumari, esteve presente no evento. O indigenista Felipe Rossoni, representando a OPAN, também participou da cerimônia.

Antes do anúncio dos vencedores de cada categoria, Barara e Felipe apresentaram a iniciativa para os participantes do evento, que lotaram a plateia. Falando em pamoari athini (idioma do povo Paumari), Barara destacou que o manejo é muito mais do que uma atividade comercial e traz benefícios para o meio ambiente e organização social do povo. “Pelo manejo nos unimos, cuidamos do nosso território, não deixamos mais barcos de pesca entrar e protegemos o pirarucu. Estamos unidos, com a nossa associação, com homens e mulheres trabalhando juntos e igual”, disse ele.

Única tecnologia indígena premiada

Felipe Rossoni e Barara Abimael durante o evento em Brasília. Foto: Felipe Rossoni/OPAN.

“Os povos indígenas da Amazônia convivem e fazem parte da floresta há pelo menos oito mil anos e eles têm muitas tecnologias a nos ensinar”, destacou Felipe Rossoni. Entre as 20 iniciativas premiadas, o Manejo Pesqueiro do Povo Paumari foi a única de autoria indígena a ser contemplada na premiação.

Mais uma vez Barara e Felipe subiram ao palco do evento, desta vez para receber o troféu das mãos do presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais. “Eu estou aqui, mas quem está aqui é todo o povo Paumari do Tapauá”, disse Barara Abimael, sob fortes aplausos da plateia. No idioma pamoari athini, saudou o trabalho incansável de todo o povo Paumari do Tapauá e expressou sua gratidão pelo reconhecimento.

O manejo sustentável de pirarucu do povo Paumari é apoiado pela OPAN desde a sua implementação, por meio de acompanhamento técnico e projetos direcionados para a estruturação da atividade. “A OPAN é uma instituição de 55 anos que é ferramenta de apoio para povos indígenas da Amazônia e do Brasil central. Esse é um trabalho de muitas mãos”, finalizou Felipe.

Experiência será compartilhada com ribeirinhos e povos do Vale do Javari

Abimael, José Lino, Germano e Francisco, manejadores do povo Paumari, e Felipe, indigenista da OPAN, celebraram em Manaus a conquista do prêmio. Foto: OPAN.

O manejo sustentável de pirarucu transformou a realidade das comunidades do povo Paumari, recuperando o estoque de pirarucu e de outras espécies, viabilizando a retomada da pesca comercial de forma manejada para geração de renda e fortalecendo a participação de jovens e mulheres. Com o êxito da iniciativa, comunidades ribeirinhas do entorno, mulheres manejadoras do Médio Juruá e povos indígenas do Vale do Javari começaram a buscar com o povo Paumari o apoio para implementação e aprimoramento de seus sistemas de manejo.

A iniciativa do povo Paumari é fortalecida por meio do projeto Raízes do Purus, realizado pela OPAN e patrocinado pela Petrobras e Governo Federal. O projeto apoia o manejo do povo Paumari desde 2013, ano da realização da primeira pesca manejada, fornecendo assessoria técnica e insumos como combustível, barco, flutuantes, lacres e equipamentos de proteção individual, além de viabilizar a realização de reuniões e a participação de representantes em fóruns de discussão relacionados à atividade.

Com o apoio financeiro recebido através do prêmio, a experiência bem sucedida do povo Paumari será expandida para a comunidade ribeirinha Nazaré, no entorno do território Paumari, e entre povos indígenas do Vale do Javari. Além disso, fortalecerá a participação feminina com intercâmbios entre mulheres indígenas dos povos Paumari, Deni e mulheres ribeirinhas do Médio Juruá. As atividades estão previstas para começar em 2025.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Sudene e IFCE entregam embarcações a pescadores de Maranguape (CE)

Maranguape, por Kleber Patricio

Representantes da Sudene, do IFCE e de pescadores da Colônia Z-37 assinaram termo de responsabilidade no último dia 20. Foto: Bruno Lobo/Sudene.

A Sudene, em parceria com do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e a Prefeitura do município, realizou a assinatura do termo de responsabilidade com a Colônia Z-37, no último dia 20 de junho, para a entrega de oito embarcações por 60 meses. A iniciativa faz parte do fortalecimento da cadeia produtiva do pescado cearense e recebeu um investimento de cerca de R$830 mil da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste.

“É com muito orgulho que fazemos essa entrega hoje. Depois de muitas pesquisas, treinamentos, qualificações, culminamos nosso projeto com a entrega dessas embarcações, construídas em alumínio naval, com especificações que atendem à realidade dos pescadores de Maranguape”, destacou o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos da Sudene, Heitor Freire.

De acordo com a coordenadora-geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Sudene, Beatriz Lyra, além das embarcações, os recursos foram utilizados para a aquisição de equipamentos para um entreposto móvel de beneficiamento de pescados. “Essas embarcações vão garantir melhores condições sanitárias e de segurança para o trabalho dos pescadores. Além disso, o projeto garante que os produtos tenham mais valor agregado, garantindo, assim, mais desenvolvimento sustentável, qualidade de vida para a comunidade”, afirmou.

No total, foram beneficiados cerca de 200 pescadores. O presidente da Colônia de Pescadores de Maranguape Z-37, José Flávio da Silva, ressaltou a importância da iniciativa. “Esse termo de responsabilidade vai beneficiar quem faz análise das águas”.

O projeto promoveu a qualificação técnica para pescadores, piscicultores, jovens e produtores rurais com objetivo de melhorar a qualidade do pescado produzido e processado pelos profissionais filiados à colônia local. Foi estruturado em diversas etapas, incluindo, além da entrega das embarcações, diagnóstico de atividades produtivas, a fim de identificar as potencialidades para aplicação de tecnologias, ações de sensibilização para selecionar o público alvo do projeto, Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Financeira do Centro de Tecnologia e implantação do programa ‘Qualificar para produzir’.

O apoio da Sudene também prevê a aquisição e adequação de Entreposto Móvel para Processamento do Pescado (EMPP), estrutura que oferece suporte tecnológico e treinamento aos pescadores. A parceria com o IFCE também vai oferecer aos beneficiados uma série de avaliações das condições higiênico-sanitárias dos produtos processados, através de análises químicas e biológicas orientando em laboratórios especializados. Ao fim, os pescadores na região de Maranguape receberão orientações para melhoria da qualidade do pescado produzido.

Participaram do evento os diretores-gerais do campus Paracuru, Toivi Masih Neto, do campus Maranguape, Robson da Silva Siqueira, além dos coordenadores do projeto ‘Programa Qualificar’, um projeto de aquicultura social e economicamente sustentável no Município de Maranguape, professores Manoel Paiva de Araújo Neto, Francisca Deuzenir Marques Anselmo e Max William de Pinho Santana.

(Fonte: Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – Sudene)

‘Il Trittico’, de Puccini, estreia dia 17 de julho no Theatro Municipal RJ

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Ensaio de ‘Suor Angelica’. Fotos: Filipe Aguiar.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro completa 115 anos e oferece à população, depois de quase três décadas, a obra de Giacomo Puccini ‘Il Trittico’, composta por três óperas em um ato: ‘Il Tabarro’, ‘Suor Angelica’ e ‘Gianni Schicchi’. Com o Patrocínio Oficial Petrobras, Il Trittico é uma homenagem ao centenário de falecimento de Puccini. No elenco, grandes nomes da ópera, como Ludmilla Bauerfeldt, Eiko Senda, e Edineia de Oliveira. Destaque para o tenor italiano Davide Tuscano e Lorena Pires, ganhadora do Concurso Joaquina Lapinha, que vão subir ao palco do Municipal pela primeira vez. A concepção e direção cênica são de Pablo Maritano, sob a regência de Carlos Vieu, destacados artistas argentinos que também fazem o debut na temporada artística oficial do TMRJ. A estreia será na quarta-feira, dia 17, às 19h. A temporada segue ainda nos dias 19 (sexta), 25 (quinta) e 27 (sábado), às 19h e no dia 21 (domingo), às 17h.

A obra é composta por três óperas em um ato, de estilos e ambientes contrastantes, indo do sombrio drama realista de ‘Il Tabarro’, passando pela emoção do drama romântico ‘Suor Angelica’ e chegando até a engraçada ‘Gianni Schicchi’.

“Para uma ocasião tão especial como os 115 anos do Theatro Municipal, preparamos a estreia de uma nova produção de Il Trittico, de Puccini, no ano de seu centenário de morte. Elencos formados com grandes cantores nacionais e promovendo estreias na nossa temporada, como é o caso do tenor italiano Davide Tuscano. É um prazer trazer a obra, formada por Il Tabarro, Suor Angelica e Gianni Schicchi após quase três décadas de ausência de nosso palco”, destaca Eric Herrero, diretor artístico da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Sobre as óperas:

Il Tabarro tem como cenário um atracador às margens do Rio Sena, onde convivem personagens extremamente pobres e de vida miserável. São estivadores, uma catadora de lixo, o dono de um pequeno barco transportador de carga, Michele, e sua jovem esposa. Giorgetta e o estivador Luigi mantêm um caso amoroso. Descobertos por Michele, este assassina Luigi e esconde o cadáver com o seu próprio capote. À chegada de Giorgetta, Michele abre o capote e revela o corpo do seu amante. O libreto de Il Tabarro é de Giuseppe Adami.

Suor Angelica – Uma jovem da nobreza deu à luz um bebê fruto de uma relação fora do casamento, tendo sido, por isso, trancafiada em um convento. Depois de sete anos sem nenhuma notícia do mundo exterior, ela toma conhecimento da morte do seu filhinho. Angelica ingere veneno, mas se desespera ao pensar que, em pecado mortal, nunca verá a criança. Implora que a Virgem Maria lhe dê um sinal de graça e a santa revela-lhe a imagem do menino. Angelica morre perdoada, na certeza de que viverá na eternidade junto ao seu amado filho.

Gianni Schicchi – Terceira e última ópera, conta a história do ricaço Buoso Donati que morreu e deixou toda a sua fortuna para os frades de um convento. Os gananciosos parentes contratam o trapaceiro Gianni Schicchi e este, fingindo ser Buoso Donati, dita um outro testamento contemplando os parentes, porém, legando os bens mais valiosos a si próprio.

Os libretos de Suor Angelica e de Gianni Schicchi são de autoria de Giovacchino Forzano.

Solistas Il Trittico:

Il Tabarro

Michele – Marcelo Ferreira (dias 17, 19, 21, 25 e 27)

Giorgetta – Eiko Senda (dias 17, 21 e 27) Tatiana Carlos (dias 19 e 25)

Luigi – Enrique Bravo (dias 17, 21 e 27) Paulo Mandarino (dias 19 e 25)

Frugola – Lara Cavalcanti

Talpa – Murilo Neves (dias 17, 19 e 21) David Monteiro (dias 25 e 27)

Tinca – Geilson Santos

Vendedor de canções – Guilherme Moreira

Os dois amantes – Carolina Morel e João Campello

Suor Angelica

Sóror Angélica – Ludmilla Bauerfeldt (dias 17, 21 e 27) Eiko Senda (dias 19 e 25)

A Princesa – Edineia de Oliveira (dias 17, 21 e 27) Mere Oliveira (dias 19 e 25)

Sóror Genoveva – Carolina Morel

A Abadessa – Andressa Inácio

A Zeladora – Lara Cavalcanti

A Mestra das Noviças – Carla Rizzi

Irmã Enfermeira – Noeli Mello

Sóror Dolcina (+Osmina) – Katia Kazzaz

Uma Noviça – Kamille Távora

1ª Irmã Coletora – Cintia Fortunato

2ª Irmã Coletora – Helena Lopes

1ª Irmã Leiga – Fernanda Schleder

2ª Irmã Leiga – Simone Chaves

Gianni Schicchi

Gianni Schicchi – Marcelo Ferreira (dias 17, 19, e 21) Vinicius Atique (dias 25 e 27)

Lauretta – Flavia Fernandes (dias 17 e 21) Lorena Pires (dias 19, 25 e 27)

Rinuccio – Davide Tuscano (dias 17, 21 e 27) Guilherme Moreira (dias 19 e 25)

Zitta – Edineia de Oliveira (dias 17, 21 e 27) Mere Oliveira (dias 19 e 25)

Simone – Murilo Neves (dias 17, 19 e 21) David Monteiro (dias 25 e 27)

Nella – Loren Vandal

La Ciesca – Fernanda Schleder

Gherardo – Geilson Santos

Gherardino – João Campello

Marco – Calebe Faria

Betto di Signa – Leonardo Thieze

Maestro Spinelloccio – Ciro D’Araújo

Messer AmantiodiNicolao – Fabio Belizallo

Pinellino – Patrick Oliveira

Guccio – Cícero Pires

Ficha técnica

Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Cenografia e Figurinos: Desirée Bastos

Iluminação: Paulo Ornelas

Regência do Coro: Edvan Moraes

Concepção e Direção Cênica: Pablo Maritano

Regência: Carlos Vieu

Direção Artística do TMRJ: Eric Herrero.

Serviço:

Il Trittico

Datas e horários:

Pré-estreia (gratuita) – 14 de julho (dom) – às 17h

Estreia – 17 de julho (quarta), 19 (sexta), 25 (quinta) e 27 (sábado), às 19h e no dia 21 (domingo), às 17h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/n° – Centro

Classificação: 14 anos

Duração: 3h30 com 2 intervalos

Ingressos:

Frisas e Camarotes – R$80,00 (ingresso individual)

Plateia e Balcão Nobre – R$60,00

Balcão Superior e Lateral – R$40,00

Galeria Central e Lateral– R$20,00

Ingressos pelo site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro

Haverá uma palestra gratuita no Salão Assyrio uma hora antes do início do espetáculo

Patrocinador Oficial: Petrobras

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Amil Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM, Consolato Generale d’Italia, Instituto Italiano de Cultura, Hotels B&B

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Lei de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Sesc Taubaté recebe grupo Mestre Quintino e The Caipiras e sua música planetária

Taubaté, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

No dia 26 de julho de 2024 (sexta-feira), às 20h, com entrada gratuita, a banda Mestre Quintino e The Caipiras (@mestrequintino) apresenta o show ‘Rock do Brejo’ no Sesc Taubaté, que fica na Avenida Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264, em Taubaté (SP).

Rock do Brejo é uma exaltação poética à natureza, ao amor, a todos seres humanos sem distinção e uma grande forma de agradecimento à vida e à Mãe Terra. Um alerta sobre a responsabilidade pelo futuro, apontando a busca por dias melhores para a Humanidade com firmeza e sem violência.

Com sua música planetária, Mestre Quintino e The Caipiras apresentam um show amplo, inovador e atemporal que convida o público para um mergulho nas raízes afro-ameríndias captando as expressões culturais presentes na ancestralidade, mas também na contemporaneidade, unindo pitadas do rock com elementos de ritmos afro-brasileiros como o congo e congado. O projeto traz a inusitada faceta de um mestre de congada tocando rock, apresentando uma sonoridade que mistura o tradicional com o pop e substituindo a guitarra pela viola caipira, além transitar por elementos de ritmos afro-brasileiros.

Com seu modo peculiar de cantar com entonações dos nativos Piraquaras, Mestre Quintino, que é nascido em Tremembé (SP), cidade do Vale do Paraíba situada às margens do Rio Paraíba do Sul, traz para o palco toda a sua ancestralidade.

Entoando músicas sobre as raízes musicais afro-ameríndias brasileiras do Estado de São Paulo, em especial às das regiões situadas às margens do Rio Paraíba do Sul, onde viviam nativos desde antes do descobrimento, o show é inspirado na região de nascimento do artista, mas conta também com referências contemporâneas. “O que temos é uma cultura pop no mesmo caldo que a cultura tradicional afro-brasileira. Como dois elementos que se misturam, se fundem e fazem nascer o que se pode chamar de Cultura Popular Paulista”, explica Quintino.

O projeto conta com a participação especial do músico e compositor Moreno Overá (@morenoovera.violeiro), que mora em São Luiz do Paraitinga, intérprete e compositor versátil que atua no circuito musical desde 1985, sendo que, desde 1999, dedica-se à viola caipira e à difusão do folclore brasileiro de uma maneira contemporânea e descontraída.

Por ser um exímio instrumentista, Moreno é o responsável por substituir a guitarra pela viola caipira de 10 cordas, o que é feito por meio de uma técnica nada convencional. Se utilizando das formas do universo caipira como base para uma leitura contemporânea da nossa história, o músico dá o tom da universalização de um instrumento de cordas brasileiro nato e extremamente presente na cultura paulista.

Outra participação no show é a da Skaya, banda de ska e reggae do Vale do Paraíba composta por Bianca Landim (sax), Rafael Jarcem (trompete), Gabriel Simpson (guitarra e voz), Michel Cruz (baixo) e Danilo Bonato (bateria e voz). Conhecida por transformar canções populares por meio do reggae, dub, rocksteady e ska, a banda vem se consolidando em seu trabalho autoral ao aprofundar o estudo da música jamaicana trazendo influências do jazz, rock, música negra, MPB e cultura popular.

O projeto Rock do Brejo contou com a Direção Musical de Mestre Lumumba (em memória), um grande representante da cultura afro-brasileira de quem Mestre Quintino era discípulo e com quem trabalhou por 27 anos.

Sobre Mestre Quintino

Mestre Quintino, artista popular nascido em família de músicos e congadeiros, capitão da Congada de São Benedito do Erê (Tremembé-SP), alabê do Ylê Asé Omo Ayiê, fundador da Orquestra do Erê, criador da Primeira Escola de Congo de São Benedito do Erê, ON’Ilu – construtor de tambores, se envolveu desde cedo com a música sob influência de seu avô, o Maestro Quintino, que comandou a Corporação Musical Tremembeense, uma formação musical de base familiar atualmente mantida por Quintino Bento. A famosa Banda do Quintino, fundada em 1917, segue na ativa até hoje. Com o novo projeto Rock do Brejo, Mestre Quintino apresenta uma sonoridade que só seria possível no Brasil.

Informações: www.instagram.com/mestrequintino  e www.facebook.com/profile.php?id=61550601241704

Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=9zAe1Eo9gMI

Ficha Técnica – Elenco: Mestre Quintino (violão e voz) – Participação especial: Moreno Overá (viola caipira e voz) – Banda Skaya: Gabriel Simpson (guitarra e voz), Michel Cruz (baixo elétrico e voz), Rafael Marquez (Trompete), Bianca Landim (sax alto) e Danilo Bonato (bateria). Composições: Mestre Quintino. Direção Musical: Mestre Lumumba. Direção Geral: Mestre Quintino. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Produção Executiva: Fátima Ortiz.

Serviço:

Show ‘Rock do Brejo’ com Mestre Quintino e The Caipiras

Sinopse: Show com canções de raízes afro ameríndias, linguagem inovadora e tradicional que mistura elementos do rock com congados paulistas, com o pop e com ritmos tradicionais brasileiros. Trabalho autoral na pegada do rock rural e do brejo com Mestre Quintino e participação especial de Moreno Overá e Banda Skaya. Duração: 90 minutos

Quando: 26 de julho de 2024 (sexta-feira) | Horário: 20h

Onde: Sesc Taubaté – Endereço: Av. Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264, Taubaté (SP)

Grátis

Recomendação etária: 16 anos – menores de 16 anos somente acompanhado de pais ou responsáveis.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

School of Rock abre primeira unidade em Curitiba

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: Fabrício Brisola.

Abre as portas, em Curitiba, a primeira unidade curitibana da School of Rock, a maior e mais inovadora rede de ensino de música e performance do mundo. A School of Rock de Curitiba fica na Rua Sete de Setembro, 5978, no Batel, e funcionará em sistema de soft opening a partir de primeiro de julho deste ano.

A escola é composta por uma comunidade vibrante, apaixonada e dedicada a educar e transformar vidas por meio da educação musical baseada em performance. Com raízes no rock e metodologia onde o aluno aprende tocando – conceito song first. A festa de inauguração da unidade deverá acontecer em agosto, com o início do calendário letivo.

Presente em 16 países, com mais de 370 escolas e 60 mil alunos globalmente. No Brasil, a School of Rock é a segunda maior operação da rede, com mais de 40 escolas espalhadas por todas as regiões e mais de 6 mil alunos. A psicóloga e pedagoga Thereza Possobom, franqueada da marca e diretora da escola em Curitiba, explica que na School of Rock, a música é mais do que um aprendizado – é uma experiência transformadora. A School of Rock não ensina música para fazer shows, faz shows para ensinar música.

“A música é uma linguagem universal que todos podem aprender a falar fluentemente”, diz Thereza, reforçando a filosofia da marca internacional valorizando a cultura local. Ela conta que clássicos do rock e sucessos da atualidade são utilizados no currículo, proporcionando aos alunos referências claras e reconhecíveis para a técnica musical. E com este trabalho, soft skills como desinibição e socialização também são desenvolvidas dentro da proposta pedagógica do método sob a supervisão da psicóloga e diretora Thereza Possobom.

Os programas são oferecidos para todas as idades. Para os mais jovens, o Little Wing atende crianças de 3 a 5 anos com aulas semanais em grupo que introduzem ritmo, estrutura musical e melodia de uma maneira divertida.

Para crianças de 6 a 7 anos, o programa Rookies ensina os conceitos fundamentais da música, permitindo que experimentem vários instrumentos.

A partir de 8 anos e até os 18, os alunos são alocados nos seguintes programas, de acordo com seu nível de conhecimento: Rock 101, que combina aulas individuais com ensaios em grupo para ensinar os fundamentos dos instrumentos musicais e no Performance que também oferece encontros semanais em grupo e aulas individuais focadas na preparação para shows ao vivo. Além disso, há um programa para adultos, onde grupos de pessoas com 18 anos ou mais aprendem juntos e se preparam para performances ao vivo.

A instituição oferece oportunidades únicas como a House Band, onde alunos do programa Performance podem se candidatar para se apresentarem em diversos eventos, tornando-se referência em suas escolas. Além disso, os melhores alunos de todo o mundo podem participar da AllStars, uma turnê pelos Estados Unidos, após um rigoroso processo de audição.

Serviço:

School Of Rock Curitiba

Rua Sete de Setembro, 5978, Batel – Curitiba/PR

WhatsApp: (41) 99966-5504

https://www.schoolofrock.com.br/unidades/br/parana

Instagram: @schoolofrockcuritiba.

(Fonte: Isabela França Conteúdo Estratégico)