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LESMA: La Extraordinária Semana de Mostras Animadas acontece de 6 a 8 de novembro na Unicamp

Campinas, por Kleber Patricio

Arte de ser Julgada – Amanda Guilherme. Fotos: Divulgação.

Entre os dias 6 e 8 de novembro, o Laboratório de Imagem e Som do Instituto de Artes da Unicamp (LIS-Unicamp) receberá a 6ª edição da LESMA – La Extraordinária Semana de Mostras Animadas. O evento é um projeto na área de animação organizado por alunos e ex-alunos dos cursos de Artes Visuais e Midialogia e pós-graduação do Instituto de Artes da Unicamp. A programação inclui oficinas, mesas de conversa, masterclasses e exibições com presença de diversos convidados, pesquisadores, artistas e profissionais da animação de Campinas, São Paulo e do Brasil. As mostras são gratuitas e ocorrerão diariamente às 19h, no auditório do LIS: a Mostra Nyama de Animação Negra será no dia 6, a Mostra de Animação Indígena no dia 7 e a Mostra de Animações do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas fecha a programação no dia 8.

A Mostra Nyama de Animação Negra, realizada em colaboração com o grupo Nyama, contará com obras de seus integrantes, todos profissionais negros da animação. As produções apresentarão diferentes estilos e técnicas (3D, stop-motion, 2D) e trarão narrativas ligadas à cultura afro-brasileira e regional com animações provenientes de estados como RJ, SP e PE. A mostra contará com a presença de Adriano Cipriano, cofundador do Nyama, que é animador, curador, pesquisador, roteirista e sócio fundador do Estúdio Roncó.

Mãtãnãg, A Encantada.

Por sua vez, a Mostra de Animação Indígena exibirá animações realizadas por estudantes indígenas da Unicamp, além de produções feitas em oficinas promovidas pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas em parceria com comunidades indígenas. Também serão apresentadas duas animações relacionadas à etnia Maxakali. “Teremos nesse dia a participação de Charles Bicalho, professor da UEMG de Belo Horizonte e representante da Pajé Filmes, que desenvolve um trabalho com a comunidade Maxakali e está produzindo uma nova animação”, comenta João Pedro Felipe Silva, um dos organizadores desta sexta edição do evento ao lado de Mairon Elme, bacharel em Midialogia e estudante do curso de Mestrado em Multimeios na Unicamp. “Eu já havia participado como espectador e ajudado na organização da LESMA IV, em 2019, e a ideia de retomar o evento presencialmente este ano foi muito bem aceita pelos integrantes de edições anteriores”, relembra João Pedro, desenhista, animador e artista visual, licenciado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde é estudante do curso de Mestrado em Multimeios.

A última edição da LESMA na Unicamp foi em 2019 e, em junho de 2021, o festival aconteceu em itinerância, dentro da programação do Santos Film Fest. Um dos idealizadores das primeiras edições, Samu Mariani, volta agora como convidado da mesa sobre animação e tecnologia. Formado em Midialogia pela Unicamp e mestrando na ECA-USP, ele atua como animador, editor e montador. A programação completa dos três dias do evento pode ser consultada no Instagram @lesma.unicamp. Todas as atividades têm entrada gratuita. Somente a Lesmalab, que contará com a presença de Camila Kater, também uma das idealizadoras da LESMA e a Oficina de pós-produção com Eliana Ribeiro, precisam de inscrição prévia.

Serviço:

6ª LESMA – La Extraordinária Semana de Mostras Animadas

Data: de 6 a 8 de novembro

Local: LIS-Unicamp

Endereço: Avenida Érico Veríssimo, 500 – Cidade Universitária. O acesso ao LIS é pelo jardim do Centro de Convenções da Unicamp (prédio do Ginásio de Esportes)

Programação completa em: @lesma.unicamp (Instagram).

(Com Andrea Alves/A2N Comunicação)

Conclusão de Tratado Global da ONU contra poluição plástica ainda este ano é urgente – entenda o que está em jogo

São Paulo, por Kleber Patricio

Desde novembro de 2022, Estados-membros da ONU têm debatido um Tratado Global juridicamente vinculativo sobre poluição plástica – um marco crucial que tem o potencial de definir a trajetória desta crise ambiental para as próximas gerações e de ser um momento histórico, como o maior acordo verde do mundo desde o Acordo de Paris.

Todo ano são despejadas nos oceanos mais de 10 milhões de toneladas de plástico, de acordo com estudo do WWF – o equivalente a mais de 300 quilos do resíduo por segundo. Caso nenhuma ação seja tomada agora, até 2050 os oceanos podem ter mais plástico que peixes. A urgência de agir para enfrentar a poluição plástica e de os governos alcançarem um consenso e firmarem o Tratado de Plásticos no início de dezembro foram ressaltadas publicamente em projeções feitas em Brasília, no Congresso Nacional, na Biblioteca Nacional e no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.

Até o momento, as ações e compromissos firmados por empresas voluntariamente têm se mostrado ineficazes para enfrentar a poluição plástica, alcançando apenas uma fatia do mercado. Para de fato freá-la, são necessárias regras globais juridicamente vinculantes – isto é, obrigatórias para todos os signatários – para desencadear uma mudança sistêmica em relação ao plástico.

Nesse sentido, o tratado tem o objetivo de propor uma perspectiva abrangente, abordando o ciclo de vida completo do plástico, desde o design dos plásticos, até a produção e o pós uso. Com olhar estabelecido para uma economia circular, até 2040 será possível reduzir em 80% o volume anual de poluição plástica que chega aos oceanos, cortar 25% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao plástico, gerar uma economia de 200 bilhões de dólares por ano e criar um saldo líquido de 700 mil novos postos de trabalho, segundo a Fundação Ellen MacArthur.

Essa abordagem não apenas é a mais eficaz para combater a poluição plástica, mas também oferece os melhores resultados econômicos, de emprego e climáticos. Por isso, é urgente a finalização do Tratado Global contra poluição plástica ainda este ano.

As primeiras sessões de negociação e o que esperar da INC-5

Pela primeira vez, em março de 2022, a UNEA (Assembleia da ONU para o Meio Ambiente) adotou um mandato de negociação para um novo acordo ambiental multilateral juridicamente vinculativo. Depois de oito meses, em novembro de 2022, a primeira sessão de negociações (INC-1) foi realizada, estabelecendo a organização das negociações e objetivos gerais do acordo. A partir de então, foi possível observar o avanço das discussões e o desenvolvimento do texto do Tratado, principalmente em relação a disposições sobre design de produtos, reutilização e sistemas de refil.

Alguns pontos, no entanto, ainda estão pendentes para serem acordados na INC-5, prevista para ser a última sessão de negociações. São eles:

– Diretrizes para harmonização de design de produtos plásticos, para que evitem o uso de plástico virgem e de polímeros plásticos primários;

– Mobilização de recursos financeiros para a implementação do Tratado;

– Critérios para identificação de produtos plásticos problemáticos e produtos químicos nocivos;

– Responsabilidade estendida do produtor.

De acordo com Luisa Santiago, diretora executiva para a América Latina da Fundação Ellen MacArthur, “o Brasil vem liderando discussões fundamentais no Tratado, como financiamento adequado para países em desenvolvimento, a transferência de tecnologia e medidas de transição justa, especialmente para catadores de materiais recicláveis. Como referência na agenda ambiental global, há espaço para aprofundar questões importantes como harmonização do design de produtos plásticos, para que nunca se tornem poluição, e a eliminação gradual de plásticos comprovadamente problemáticos e desnecessários. É muito importante que o Brasil sustente essa posição ambiciosa de enfrentamento à poluição plástica para poder influenciar positivamente outros países. Temos uma oportunidade única de desencadear uma mudança sistêmica ao definir regras globais.”

Fazendo com que o tratado global sobre plásticos funcione para MPMEs

Um tratado global juridicamente vinculativo significará novas regras e necessidade de adaptação a uma nova – e necessária – realidade. Ao mesmo tempo, é fundamental garantir que o Tratado gere benefícios globais e promova uma transição justa, especialmente para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que fazem parte da cadeia do plástico.

Responsáveis por 70% das oportunidades de emprego em todo o mundo, as MPMEs desempenham um papel crucial nas economias nacionais. Um novo estudo da Fundação Ellen MacArthur, que investigou as vantagens dos modelos de negócio alinhados à economia circular, mostrou que as MPMEs que já estão envolvidas em soluções circulares reconhecem que as regras globais podem fortalecer seus modelos de negócios e melhorar o acesso ao capital. Dentre as empresas ouvidas, 63% encaram o Tratado Global de forma positiva, enquanto 37% se mostraram neutras e nenhuma apresentou opinião negativa.

“Para o Tratado cumprir com a sua função, é importante que ele considere todos os atores do sistema, incluindo as micro e pequenas empresas que lidam com produtos plásticos e os catadores de materiais recicláveis, que já exercem um papel fundamental na reinserção do plástico na cadeia produtiva. O que vemos é que uma economia circular para os plásticos é positiva para todos. Enquanto os modelos de negócio circulares fazem as empresas se destacarem no mercado, a proposta de circular os produtos e materiais em seu mais alto valor, como em sistemas de reutilização, favorece os catadores, que podem ser inseridos em cadeias que remuneram melhor e com melhores condições de trabalho”, avalia Santiago.

Sobre a Fundação Ellen MacArthur

A Fundação Ellen MacArthur é uma organização internacional sem fins lucrativos que desenvolve e promove a ideia de uma economia circular para enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, desperdício e poluição. Trabalhamos com líderes dos setores público e privado, assim como acadêmicos, para construir conhecimento, explorar oportunidades colaborativas e projetar e desenvolver iniciativas e soluções para uma economia circular. Progressivamente mais baseada em energia renovável, uma economia circular é impulsionada pelo design para eliminar resíduos, fazer circular produtos e materiais em seu valor mais alto e regenerar a natureza, para criar resiliência e prosperidade para as empresas, o ambiente e as pessoas.

(Com Isabela Guaraldi/Sherlock Communications)

Brasil assume 4ª posição no ranking mundial de voos domésticos

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Alexander Mils/Unsplash+.

O Brasil conquista um novo patamar positivo no turismo. O país subiu mais uma posição no ranking mundial de voos domésticos e se tornou o quarto maior mercado desse tipo de voo no mundo em 2024, representando 1,2% do total mundial. Os dados divulgados pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) indicam que a recuperação do número de passageiros em voos para dentro do país, no período pós-pandemia, segue o mesmo ritmo dos países que lideram o ranking, como Estados Unidos, China e Japão. “Mais um resultado que confirma os avanços do governo federal na melhoria do ambiente interno, com a estabilidade econômica e social estimulando as viagens domésticas, aprimorando a infraestrutura turística, atraindo investimentos e incentivando a criação de novas rotas e voos”, pontua o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Outro dado importante é que este ano o mercado nacional avançou acima da média mundial, com 6,6%, enquanto a demanda global cresceu em média 5,6%. Segundo a Iata, até julho passado foram transportados 44 milhões de passageiros nesses voos, mas setembro também foi o melhor da história da aviação brasileira em relação ao número de viajantes.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) corroboram com essa realidade. Em setembro, 80% dos cerca de 10 milhões de turistas que cruzaram os aeroportos brasileiros voaram para destinos nacionais.

O Governo Federal tem incentivado e facilitado as viagens dos brasileiros pelo país. No ano passado, o Ministério do Turismo, em parceira com o Ministério de Portos e Aeroportos, a Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear) e as companhias Azul, Gol, Latam e Voepass lançaram o programa Conheça o Brasil: Voando, com ampliação e diversificação de voos.

(Fonte: Ministério do Turismo/Governo do Brasil)

Exposição ‘Multidões e Silêncio’ de Inácio Rodrigues estreia na Galeria Berenice Arvani

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Romulo Fialdini.

A Galeria Berenice Arvani apresenta uma nova exposição do renomado artista Inácio Rodrigues, cujo trabalho transita entre expressões humanas carregadas de emoção e reflexões sobre o universo. A mostra reúne diferentes fases da carreira do pintor, revelando seu percurso artístico e seu diálogo com questões sociais e existenciais.

Rostos em Confinamento: A série ‘Os Encarcerados’

Em uma fase marcante de sua produção, Rodrigues explorou figuras humanas de expressões angustiadas cuja profundidade emocional é intensificada por composições que isolam os indivíduos em espaços fragmentados. Suas linhas geométricas remetem ao confinamento, sugerindo a exclusão social e uma crítica implícita à marginalização.

Os ‘Encarcerados’ emergem em resposta ao delicado cenário político brasileiro de sua época, demonstrando o envolvimento do artista com as tensões sociais. Críticos enxergaram nessas figuras uma alusão ao homem nordestino e sua identidade, associando-as a raízes culturais profundas.

A Transição para o Espaço: A Influência do Cosmos

Da série Os Encarcerados.

A partir de 1971, Rodrigues surpreende ao abandonar o foco na figura humana e se aventurar pela representação do cosmos. Esta fase, que surge em plena efervescência da corrida espacial, reflete o impacto das transformações tecnológicas e o fascínio da humanidade com a conquista do espaço, especialmente após a chegada do homem à Lua em 1969.

Inspirado pelo icônico filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, o artista embarca em uma exploração visual do universo. Suas telas ganham cores sólidas e vibrantes, povoadas por objetos metálicos que atravessam horizontes poéticos e enigmáticos. Por meio de cortes geométricos, Rodrigues constrói uma atmosfera de mistério e sugere o confronto entre o humano e o tecnológico, criando um universo ficcional que instiga a imaginação.

Um convite à reflexão e à contemplação

A exposição Multidões e Silêncio oferece uma oportunidade única de explorar duas fases distintas e complementares da obra de Inácio Rodrigues: a dimensão humana e o universo cósmico. Ambas são atravessadas por um profundo questionamento sobre pertencimento, isolamento e busca por significados, permitindo ao visitante mergulhar em um diálogo entre drama social e o desconhecido do espaço. A mostra estará em cartaz até o dia 2 de dezembro na Galeria Berenice Arvani, proporcionando uma experiência sensorial e reflexiva, onde cada obra é um convite para olhar além das aparências e buscar o que está oculto entre as formas e cores.

Sobre Inácio Rodrigues

Inácio Rodrigues é uma figura singular na arte brasileira, conhecido por sua habilidade de transitar por diferentes temas e estilos, sempre mantendo uma linguagem visual potente e cheia de significados. Com uma carreira que abrange décadas de produção, seu trabalho oscila entre a representação de dramas sociais intensos e uma profunda fascinação pelo espaço sideral, refletindo tanto a angústia da existência humana quanto o mistério do universo.

Em uma fase inicial de sua carreira, Rodrigues se destacou por retratar figuras humanas marcadas por expressões intensamente angustiadas. Ele não se limitava a uma abordagem estética, mas criava narrativas visuais que evidenciavam a marginalização e o isolamento. Suas obras dessa época, conhecidas como Os Encarcerados, são atravessadas por cortes geométricos que intensificam a sensação de confinamento, sugerindo uma reflexão sobre exclusão social e o peso das crises políticas do Brasil.

Muitos críticos associam essas obras às raízes culturais nordestinas de Rodrigues, enxergando nelas uma alusão às dificuldades vividas por populações marginalizadas. Com essas peças, o artista deixa claro que seu olhar sobre a sociedade não se desvia dos conflitos de seu tempo, mas os incorpora com intensidade.

Onírico Irreversível.

No início da década de 1970, Inácio Rodrigues redireciona seu foco artístico para as paisagens cósmicas, refletindo o impacto das mudanças tecnológicas e do clima de euforia que marcou a corrida espacial. A chegada do homem à Lua, em 1969, e a influência cultural do filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, inspiraram uma nova fase de sua obra. Nessa etapa, ele abandona a figuração humana e explora a imensidão do universo com cores vibrantes e formas geométricas que sugerem máquinas e paisagens siderais.

As composições dessa fase mesclam ciência e poesia, criando atmosferas enigmáticas onde pequenos objetos metálicos atravessam horizontes desconhecidos. Mais uma vez, os cortes geométricos aparecem, agora não como limites de isolamento, mas como um convite ao mistério do desconhecido. Nessa dualidade, Rodrigues encontra um novo campo de investigação artística, onde a tecnologia e o espaço servem como metáforas para a busca humana por respostas além da Terra.

Inácio Rodrigues é um artista que soube se reinventar ao longo de sua trajetória sem nunca perder a intensidade expressiva que caracteriza seu trabalho. Suas obras convidam o espectador a refletir tanto sobre as inquietações da vida em sociedade quanto sobre os mistérios do cosmos, mostrando que a arte pode ser um espaço para discutir tanto o presente imediato quanto o que está além de nossa compreensão.

Reconhecido nacionalmente e internacionalmente, Rodrigues permanece relevante por sua capacidade de conectar sua produção a questões humanas atemporais, provocando reflexões profundas e estimulando a imaginação do público. Sua trajetória ilustra o poder da arte de captar o espírito do tempo ao mesmo tempo em que sugere novas formas de olhar o mundo e o universo que habitamos.

Serviço:

De 31 de outubro a 2 de dezembro de 2024 | segunda a sexta-feira, das 10h às 19h

Galeira Berenice Arvani – Rua Oscar Freire, 540 – Jardins, São Paulo (SP)

www.galeriaberenicearvani.com.

(Fonte: Com Vetor.m Comunicação e Marketing)

MinC e Funarte lançam Circuito Pixinguinha em Brasília

Brasília, por Kleber Patricio

Por Alaíde_Costa_-_Fundação_Cultural_Palmares_-_MinC.jpg: Ministério da Culturaderivative work: Yanguas – Este ficheiro foi derivado de: Alaíde Costa – Fundação Cultural Palmares – MinC.jpg:, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=23721447.

O Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) anunciam o retorno do Circuito Pixinguinha. Em novo formato, o projeto, que teve sua última edição realizada em 2017, irá criar circuitos de difusão da música brasileira por todo o país. O lançamento do Circuito foi realizado no dia 31 de outubro, em Brasília, no Eixo Ibero-Americano (antigo Teatro Plínio Marcos), com a apresentação da cantora Alaíde Costa e a performance da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) sob a regência do maestro convidado Joaquim França.

O Circuito Pixinguinha está de volta, e reconhecer a importância dessa iniciativa, que nasceu em 1977 e marcou o imaginário de todo um país, é de um valor imenso para nós e para uma instituição como a Funarte, prestes a completar 50 anos de memória das artes brasileiras”, afirma Maria Marighella, presidenta da Funarte. “O Pixinguinha atravessou a história de muitos e muitas artistas do Brasil. Uma dessas artistas é Alaíde Costa, mestra das artes brasileiras, que participou da primeira edição do projeto, ao lado de Copinha e Turíbio Santos. Ao lançar o Circuito Pixinguinha atualizado e em novo formato, afirmamos seu contorno de política pública e sua potência de promover encontros nessa imensa rede das artes. E com muita honra, reabrimos esse caminho com ela, Alaíde Costa, que nos retoma uma história e aponta para o futuro junto a outras tantas artistas por todo o país. Um momento histórico”, destaca.

O Circuito Pixinguinha, dedicado à música brasileira, faz parte do Funarte Rede das Artes – programa de difusão nacional composto por cinco editais: Carequinha, para o circo, Klauss Vianna, para a dança, Marcantonio Vilaça, para as artes visuais, Myriam Muniz, para o teatro, além do Pixinguinha.

Em novo formato, o Circuito Pixinguinha é formado por 44 projetos que percorrerão todas as regiões do país, realizando circuitos, criando conexões e ressaltando a força da música brasileira. Entre os projetos, estão variados gêneros, estilos e linguagens musicais. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, cada iniciativa contribuirá para a valorização das cenas e talentos locais. O Circuito Pixinguinha festeja a diversidade musical do Brasil e reconhece cada projeto como importante elo da rede das artes.
(Fonte: Com Joyce Athiê/Funarte)