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Piracaia (SP) recebe 4º Festival Gastronômico da Truta e Macadâmia

Piracaia, por Kleber Patricio

Prato Truta Novo Voo. Fotos: Divulgação.

Os amantes da gastronomia têm mais um motivo para visitar o interior paulista: entre 27 de agosto e 27 de setembro, a charmosa cidade de Piracaia, declarada oficialmente a Capital da Truta, será palco do tradicional Festival Gastronômico da Truta e Macadâmia, já em sua quarta edição. Com a participação de 12 (doze) estabelecimentos, incluindo restaurantes, bares e confeitarias, o evento promete oferecer uma experiência única aos amantes da boa culinária regional.

O 4º Festival Gastronômico da Truta e Macadâmia já é um evento bastante aguardado, pois celebra os sabores únicos e a culinária criativa inspirada nesses ingredientes distintivos. Com início em 27 de agosto até 27 de setembro, o certame promete uma experiência gastronômica sem igual para munícipes e turistas. “Assim, queremos marcar para os visitantes e moradores a amplitude, variedade, força e atratividade da gastronomia local, mostrando-lhes que o prato degustado é um pequeno pedaço de um mundo de vivências, oportunizando o conhecimento da nossa cultura culinária”, salienta Vanessa Reanho, diretora de Turismo de Piracaia.

Bruschetta de Truta Gravlax.

Com a participação de 12 talentosos estabelecimentos locais, o Festival apresenta uma variedade de 19 receitas irresistíveis, todas elaboradas com truta e macadâmias frescas, destacando o melhor da culinária regional e contemporânea. Inclusive, a macadâmia é o ingrediente estreante nesta edição. Desde pratos clássicos até criações inovadoras, uma experiência para todos os gostos e paladares. Os pratos do  4º Festival Gastronômico da Truta e Macadâmia são Truta Dona Leonor/Canapé de Boteco Chic/Camafeu Magia de Macadâmias (Porta ao Lado Café e Restaurante); Truta Supreme/Arancini de Truta/Pudim de Macadâmia dos Sonhos (Restaurante 3 Josés); Bruschetta de Truta Gravlax (Fábio Garage); Truta do Deck (Deck Bar Entre Amigos); Truta em Crosta de Macadâmia e Molho Thai/Crème Caramel de Macadâmia (Rede Hakuo de Supermercados); Entremet de Macadâmia com Limão (Trem de Pouso Café); Truta Defumada na Batata à La Capril (Capril Santa Edwiges); Truta Novo Voo (Recanto do Avião); Cone de Truta do Divino/Cone Banoffee Divino (Divino Pastel); Tortinhas de Truta (Rolfsen Bier); Truta da Terra/Tartar Georgina (restaurante Georgina) e Truta à Moda Ristrô (590 Ristrô).

Desenvolvimento econômico e Capital da Truta

Além de celebrar a riqueza gastronômica de Piracaia, o evento tem um papel fundamental no incentivo ao desenvolvimento econômico regional. Ao atrair turistas e moradores das proximidades, contribui para a geração de renda e o fortalecimento dos negócios locais. Além das deliciosas opções gastronômicas, o festival oferece atividades paralelas, incluindo workshops de culinária e visita técnica aos produtores, além de reunir júris técnicos na avaliação dos pratos. Os participantes terão a oportunidade única de explorar os segredos por trás da preparação de pratos incríveis e descobrir novas maneiras de apreciar a truta e a macadâmia.

Truta Defumada na Batata à la Capril.

O Festival Gastronômico da Truta foi incluído oficialmente no calendário oficial de comemorações do município pela Prefeitura Municipal de Piracaia e aprovado pela Câmara Municipal em 2022. Desta forma, ocorrerá anualmente entre 27 de agosto a 27 de setembro. Além disso, em 2021 foi feita a propositura para declarar o município de Piracaia como a Capital da Truta do Estado de São Paulo, tendo o reconhecimento oficializado em outubro de 2023 pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O 4º Festival Gastronômico da Truta e Macadâmia de Piracaia é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Piracaia por meio do Departamento de Turismo, Comércio e Indústria. Conta com o patrocínio da Trutas Norberto, Sicoob, Remax Volare, Fontoura & Kiehl, Codam e Vorraro Negócios Imobiliários. Apoiam institucionalmente: Amitesp, Senac, Comtur Piracaia, Isso é Piracaia, Redescobrindo Ideias e Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. Quem quiser participar do Festival, deverá visitar aqueles estabelecimentos participantes e degustar as criações exclusivas preparadas especialmente para o evento mediante consumo. Detalhes podem ser acompanhados pelo site oficial www.https://capitaldatruta.com.br e/ou pelas redes sociais (Facebook e Instagram: @capitaldatruta).

Sobre o Festival Gastronômico da Truta e da Macadâmia | O Festival

Truta à Moda Ristrô.

Gastronômico da Truta e Macadâmia de Piracaia é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Piracaia por meio do Departamento de Turismo, Comércio e Indústria. Um evento anual que destaca a riqueza culinária e os ingredientes distintivos da região. Com o apoio de estabelecimentos locais e entusiastas da gastronomia, o festival busca promover a cultura alimentar e turística de Piracaia, proporcionando experiências memoráveis aos participantes. O objetivo geral do Festival é promover, valorizar e divulgar a gastronomia da cidade, representando uma oportunidade de oferecer ao público a degustação de pratos especiais elaborados com a Truta e Macadâmia. Trata-se de um concurso entre estabelecimentos, buscando criar interatividade, sinergia e lucratividade para todos, não só do ponto de vista econômico, mas social, cultural e turístico, oportunizando mais uma forma de desenvolvimento sustentável para o município. A 4ª edição do festival conta com o patrocínio da Trutas Norberto, Sicoob, Remax Volare, cerâmica Fontoura & Kiehl e Vorraro Negócios Imobiliários. Apoiam institucionalmente: Amitesp, Senac Jundiai, COMTUR Piracaia, Isso é Piracaia, Redescobrindo Ideias & Eventos e Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. Site oficial: www.capitaldatruta.com.br.

Serviço:

4º Festival Gastronômico da Truta e Macadâmia de Piracaia

Data: 27 de agosto a 27 de setembro de 2024

Local: Piracaia, SP – diversos estabelecimentos participantes

Informações: www.capitaldatruta.com.br

Contato: (11) 97593-4302.

(Fonte: Redescobrindo Ideias & Eventos)

Galeria Raquel Arnaud apresenta exposições de Gisela Colón e Tuneu

São Paulo, por Kleber Patricio

O quarto estado da matéria – Obra 2. Fotos: Divulgação.

A Galeria Raquel Arnaud anuncia suas próximas exposições: ‘O quarto estado da matéria’, individual de Gisela Colón com curadoria de Marcello Dantas, abre em 21/8; a artista também realizará a exposição ‘Matéria Prima’, no Instituto Artium, em 24 de agosto. Já a coletiva ‘OUTROPLANO’, que abre em 24/8, apresenta obras de Tuneu, Hércules Barsotti e Willys de Castro e texto curatorial assinado por Agnaldo Farias. As mostras dão continuidade ao legado de renovação estética buscada por Arnaud ao longo de décadas.

O trabalho de Colón, representado majoritariamente por monólitos, explora as interconexões entre ecofeminismo, histórias coloniais e as forças universais da natureza. Sua prática artística busca transformar o pessoal em universal trazendo elementos de dolorosas realidades da violência armada, feminicídio e a violência militar coletiva que presenciou durante sua juventude em Porto Rico. Seu trabalho também ressignifica materiais, trazendo sustentabilidade às suas esculturas, que capturam e refratam a luz criando uma cor estrutural que remete às cores encontradas na natureza.

“A artista se apropria de materiais de alta tecnologia, frequentemente associados a funções militares, transformando-os em veículos de luz, vida e transcendência. Esta transmutação de materiais destinados à opressão em objetos que canalizam energia positiva subverte suas conotações originais”, destaca Marcello Dantas, curador da exposição. A artista completa: “Sou como o plasma, o quarto estado da matéria, nascido de uma forte e intensa opressão, mas ainda assim uma luz brilhante. Minhas células guardam os segredos do início dos tempos”.

Já ‘OUTROPLANO’ é uma coletiva com obras de Tuneu, Hercules Barsotti e Willys de Castro que tem o texto curatorial assinado por Agnaldo Farias. A produção dos artistas é marcada pela introdução de novos materiais a partir do desejo de expandir a estrutura formal da tela.

O quarto estado da matéria – Obra 1. 

“A variação da obra de Tuneu não foi tanto pela anexação de territórios de linguagens exteriores a ela, mas pela exploração sistemática, diligente, meditativa dos elementos constitutivos da pintura, de formas geométricas aplicadas a ela, incluindo desde o campo quadrangular delimitado pela moldura, a própria moldura, às quatro linhas que perfazem os limites da folha de papel, do cartão, ou do tecido da tela; considere-se também as superfícies desses suportes sobre os quais ele pinta, risca, corta, como as séries formadas por cortes, dobras e sobreposições de planos”, complementa Agnaldo Farias.

Entre formatos e espaços, Tuneu mantêm o hexágono como protagonista da exposição, junto a diversas cores, contrastes e variações tonais. “As formas geométricas têm uma ressonância em você… você não decide qual forma está internalizada, é algo que te pega, isso é o que vai dar substância ao pensamento. A escolha pelo hexágono é absolutamente interna, é uma sensação, um sentimento…”, explica o artista.

No mundo da arte desde a década de 60, com uma trajetória marcada por variações criativas e a exploração de novos territórios, Tuneu teve Tarsila do Amaral como mentora e uma grande referência para traçar seu próprio e único caminho.

Hércules Barsotti foi um artista plástico nascido em 1914. Em 1954 começa a trabalhar em desenho têxtil e, juntamente com Willys de Castro, outro artista ligado aos movimentos Concreto e Neo-Concreto, funda o Estúdio de Projetos Gráficos, em São Paulo. Ambos compartilharam experiências com os maiores nomes da arte concreta mundial e a convivência com Willys deixou marcas profundas na obra de Barsotti.

Sobre a Galeria Raquel Arnaud

O quarto estado da matéria – Obra 3. Fotos: Divulgação.

Criada em 1973, com o nome de Gabinete de Artes Gráficas. Com espaços marcantes assinados por arquitetos como Lina Bo Bardi, Ruy Ohtake e Felippe Crescenti, o Gabinete passou por diferentes endereços, como as avenidas Nove de Julho e Brigadeiro Luís Antônio, além do espaço que havia pertencido ao Subdistrito Comercial de Arte, na Rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, no qual permaneceu de 1992 a 2011.

Com Myra Arnaud Babenco à frente da galeria, o foco no segmento da abstração geométrica e a atenção especial dada às investigações da arte contemporânea – arte construtiva e cinética, instalações, esculturas, pinturas, desenhos e objetos – perpetuaram a Galeria Raquel Arnaud no Brasil e no exterior, tanto por sua coerência como pela contribuição singular para valorização e consolidação da arte brasileira. Para isso, contribuíram de forma fundamental artistas como Amilcar de Castro, Willys de Castro, Lygia Clark, Mira Schendel, Sergio Camargo, Hércules Barsotti, Waltercio Caldas, Iole de Freitas e Arthur Luiz Piza, entre outros.

Atualmente com sede na rua Fidalga, 125, Vila Madalena, a Galeria Raquel Arnaud representa artistas reconhecidos nacional e internacionalmente – Waltercio Caldas, Carlos Cruz-Díez, Arthur Luiz Piza, Sérvulo Esmeraldo, Iole de Freitas, Maria Carmen Perlingeiro, Carlos Zilio e Tuneu. Os mais jovens atestam a consolidação de novas linguagens contemporâneas – Frida Baranek, Geórgia Kyriakakis, Daniel Feingold, Julio Villani, Célia Euvaldo, Wolfram Ullrich, Elizabeth Jobim, Carla Chaim, Carlos Nunes e Ding Musa.

Raquel Arnaud também fundou o Instituto de Arte Contemporânea (IAC) em 1997, a única instituição no Brasil que cataloga documentação de artistas.

Serviço:

O quarto estado da matéria

Local: Galeria Raquel Arnaud. Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo – SP.

Abertura: 21 de agosto 11h – 15h

Período expositivo: até 19 de outubro

Horários de visitação: segunda a sexta, das 11h às 19h | sábado, das 11h às 15h

Entrada gratuita.

OUTROPLANO

Local: Galeria Raquel Arnaud. Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo – SP.

Abertura: 24 de agosto 11h – 15h

Período expositivo: até 19 de outubro

Horários de visitação: segunda a sexta, das 11h às 19h | sábado, das 11h às 15h

Entrada gratuita

https://raquelarnaud.com/

https://www.instagram.com/galeriaraquelarnaud/.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Cia OmondÉ comemora 15 anos com mostra de espetáculos no Sesc Pompeia

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto do espetáculo inédito Último Ensaio. Créditos: Rodrigo Menezes.

Criada em 2009, a Cia OmondÉ celebra seus 15 anos de existência por meio de uma série de atividades. O grupo ocupa o Sesc Pompeia com três espetáculos, incluindo o inédito ‘Último Ensaio’, um bate-papo e uma oficina. As atrações acontecem entre os dias 8 de agosto e 1º de setembro de 2024 (veja a programação completa abaixo).

O grupo abre as comemorações com a estreia de Último Ensaio, que ganha 12 apresentações entre 8 e 25 de agosto, de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 17h. É o quarto texto escrito por Inez Viana, que também assina a direção da obra, e o primeiro criado especialmente para a Cia OmondÉ.

Foto do espetáculo inédito Último Ensaio. Créditos: Rodrigo Menezes.

Com forte traço metalinguístico, a dramaturgia aborda, sobretudo, a falta de comunicação entre as pessoas e o caos exacerbado vivido numa metrópole num futuro próximo. O pensamento mais nebuloso vem à tona, revelando o pior da condição humana, anestesiada por barbitúricos e a falta de perspectiva. “As pessoas perderam a capacidade de sentir empatia, o que deturpou os valores morais”, comenta Inez.

Nesse cenário distópico, um elenco de nove atrizes e atores está preso em uma espécie de bunker teatral para onde os espectadores vão com a intenção de se divertir, já que o mundo está em ruínas e violento. Por isso, os intérpretes passam e repassam as várias cenas, revelando ao público como funciona o processo de um ensaio.

Em um determinado momento, uma atriz revela que viu, a caminho do ensaio, uma mãe ser baleada com seu bebê no colo. A artista salva a criança, mas comete um delito ao levá-la para esse lugar onde ensaiam. O conflito se estende pelo elenco, que não quer se responsabilizar por aquele ser. “O teatro é o lugar do encontro, da elaboração de memórias, da reflexão. Epifanias são geradas através desse encontro presencial e único e, apesar de o evento em si não se repetir, ciclos da nossa História tendem a se recontar, se reiterar e se espelhar. Temos como exemplo recente, o vilipêndio e desmantelo da nossa Cultura no desgoverno Bolsonaro, que flertou com o fascismo. Portanto, vimos a necessidade de valorizarmos as/os artistas e a própria arte em si, traçando um paralelo com o fazer teatral. Propomos também um jogo para a plateia, para que ela possa pensar em que sociedade prefere viver e se faz algo para modificá-la”, explica Inez Viana.

Mata Teu Pai. Foto: Aline Macedo.

A luz é de Sarah Salgado, destaque na iluminação cênica paulistana, com vários prêmios e indicações, e a direção de movimento é de Denise Stutz, artista cofundadora do Grupo Corpo, de Belo Horizonte/MG.

Dão vida aos personagens os artistas da OmondÉ Carolina Pismel, Debora Lamm, Iano Salomão, Júnior Dantas, Leonardo Bricio, Luis Antonio Fortes e Zé Wendell, e as atrizes convidadas Jade Maria Zimbra e Lux Négre. “A ideia é eles se alternarem nos papéis”, comenta a diretora.

Ao fruir ficção e realidade, Último Ensaio sobrepõe várias camadas, criando uma linguagem que permite que as relações se estabeleçam de forma horizontal, como se cada uma/ume/um fosse responsável por fazer existir aquela companhia teatral. Ao mesmo tempo, o espetáculo está dividido em três movimentos: o ensaio, o desejo e o ensejo. Ou seja, a projeção do que importa fazer, como queremos realizar e o caminho que nos resta.

Mata Teu Pai. Foto: Ricardo Brajterman.

Nos dias 29 e 30 de agosto, quinta e sexta, às 20h, acontecem as sessões de Nem Mesmo Todo o Oceano, uma peça de 2013 inédita em São Paulo e inspirada no livro homônimo de Alcione Araújo. Adaptado e dirigido por Inez Viana, o espetáculo narra a história de um rapaz do interior de Minas Gerais que vai para o Rio de Janeiro com o sonho de exercer a medicina. No entanto, ele se torna um médico legista do DOI-Codi.

Definido pelo grupo como um thriller contemporâneo, o relato aproxima o público da história do Brasil, retratando os instantes que antecederam o golpe militar e o surgimento da repressão do regime.

Mata teu Pai é uma peça de 2017 escrita por Grace Passô. Na trama, a trajetória de Medeia é recontada de maneira a estimular uma reflexão sobre os nossos tempos. A protagonista icônica fala para suas vizinhas e cúmplices:  a síria, a cubana, a paulista, a judia e a haitiana.

Nem Mesmo Todo o Oceano. Foto: Aline Macedo.

Dirigido por Inez Viana, o trabalho conta com a performance de Débora Lamm, que divide o palco com um coro de senhoras de mais de 65 anos. As apresentações acontecem nos dias 31 de agosto, sábado, às 20h, e 1º de setembro, domingo, às 17h.

Atividades paralelas

Para encerrar a comemoração, a Cia OmondÉ também realiza o bate-papo Como a arte contribui para resgatar a história de um país? no dia 28 de agosto, às 19h. Para participar, basta retirar o ingresso gratuitamente.

A oficina gratuita De Encontro à Cena, destinada ao público com mais de 18 anos, acontece nos dias 13, 14, 20 e 21 de agosto, das 17h às 20h.

Sobre a Cia OmondÉ

Criada em 2009, a partir de um encontro teatral que resultou na montagem de As Conchambranças de Quaderna, de Ariano Suassuna, a Cia OmondÉ é a concretização de um desejo que a atriz e diretora Inez Viana nutriu por mais de duas décadas. Naquela ocasião, movidos pela vontade de compartilhar processos e criar em colaboração, nove atores de diferentes lugares do Brasil e Inez iniciaram uma pesquisa dialogando com diferentes recursos do teatro e da dança contemporâneos que se mantêm presentes nas obras atuais da companhia.

Nem Mesmo Todo o Oceano. Foto: Aline Macedo.

Com 15 anos, a OmondÉ tem em seu repertório nove peças, todas de autores brasileiros, clássicos e contemporâneos – como Ariano Suassuna, Nelson Rodrigues, Grace Passô, Jô Bilac, Alcione Araújo e Inez Viana – e segue na busca de uma linguagem cênica que dialoga com temas vigentes, contribuindo para a reflexão sobre nosso papel na sociedade.

Serviço:

Mostra da Cia OmondÉ

Data: 8 de agosto a 1º de setembro de 2024

Local: Sesc Pompeia – R. Clélia, 93 – Água Branca

Ingresso (valor de todos os espetáculos): R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada) e R$18 (credencial plena)

Último Ensaio

Data:  8 a 25 de agosto, de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 17h

Sinopse: Que perguntas nós fazemos para continuar seguindo nesse mundo em ruínas? Essa é a questão colocada para que nove atrizes e atores revelem o processo de um ensaio teatral de uma peça, onde fazem palavras cruzadas e buscam dar algum sentido para suas vidas enquanto não podem sair do local de apresentação; afinal, lá fora tudo está inconcebível. A ação se passa numa espécie de bunker teatral onde o público aparece para respirar um pouco e se divertir, apesar de o mundo fora dali estar caótico e violento.

Classificação: 14 anos

Duração:  80 minutos

Ficha técnica – Dramaturgia e direção: Inez Viana | Elenco Cia Omondé: Carolina Pismel, Debora Lamm, Iano Salomão, Junior Dantas, Leonardo Bricio, Luis Antonio Fortes E Zé Wendell | Elenco convidado: Lux Negre E Jade Maria Zimbra | Direção de produção: Bem Medeiros e Luis Antônio Fortes | Direção de Arte: Carla Costa | Direção De movimento: Denise Stutz | Iluminação: Sarah Salgado | Produção executiva: Matheus Ribeiro | Fotos e programação visual: Rodrigo Menezes | Assessoria de imprensa: Canal Aberto | Realização: Eu + Ela Produções Artísticas e Fortes Produções Artísticas.

Nem mesmo todo o oceano

Data: 29 e 30 de agosto, quinta e sexta, às 20h

Classificação: 16 anos

Duração: 80 minutos

Sinopse: Espetáculo inédito no Estado de São Paulo, essa adaptação de Inez Viana para o teatro do romance homônimo de Alcione Araújo narra a história de um rapaz do interior de Minas Gerais que, com o sonho de exercer a medicina no Rio de Janeiro, acaba se tornando um médico legista do DOI-Codi. Ambientado nos ‘Anos de Chumbo’ entre os instantes que antecederam o golpe militar e os primeiros momentos de repressão do regime, este relato nos aproxima da história do Brasil sob o olhar de um personagem contraditório e complexo.

Ficha técnica – Autora: Alcione Araújo | Adaptação direção e idealização: Inez Viana | Elenco: Carolina Pismel, Iano Salomão, Junior Dantas, Leonardo Bricio, Luis Antonio Fortes e Zé Wendell | Iluminação: Renato Machado | Direção de arte: Flávio Souza | Direção musical: Marcelo Alonso Neves | Consultoria dramatúrgica: Pedro Kosovski | Assistentes de direção: Carolina Pismel, Debora Lamm e Juliane Bodini | Direção de produção: Bem Medeiros | Coprodução: Luis Antonio Fortes | Realização: Cia OmondÉ.

*texto publicado pela editora Cobogó

Mata teu pai

Data: 31 de agosto e 1º de setembro, sábado, às 20h,  e, domingo, às 17h

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Sinopse: Grace Passô reconfigura, à luz do mito de Medeia, a trajetória desta mulher e somos convidades a visitar diferentes territórios, numa reflexão sobre nosso tempo e suas

fronteiras. “Preciso que me escutem!”, é o que diz Medeia em sua primeira fala na peça. E entre expatriados e imigrantes, em estado febril, ela fala. Suas vizinhas e cúmplices – a síria, a cubana, a paulista, a judia, a haitiana – a escutam.

Ficha técnica – Texto: Grace Passô | Direção e idealização: Inez Viana | Performance: Debora Lamm | Participação: Coro de senhoras + 65 | Iluminação: Ana Luzia de Simoni e Nadja Naira | Cenário: Mina Quental – Atelier da Gloria | Figurino: Sol Azulay | Direção de movimento: Marcia Rubin | Direção musical: Felipe Storino | Caracterização: Josef Chasilew-| Direção de produção: Bem Medeiros | Coprodução: Luis Antonio Fortes | Realização: Cia OmondÉ.

*texto publicado pela editora Cobogó

Bate-papo: Como a arte contribui para resgatar a memória de um país?

Data: 28 de agosto, quarta-feira,às  19h

Valor: Grátis | Retirada de ingressos no local

Classificação: Livre.

Oficina: De Encontro À Cena

Data:  13, 14, 20 e 21 de agosto, terças e quartas, das 17h às 20h

Valor: Grátis – Inscrição Online

Classificação: 18 anos.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Espetáculo ‘Um homem chamado José’ apresenta leitura original e contemporânea de icônica figura bíblica

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: André Grejio.

Buscando atualizar a figura de José, cuja santidade é construída em cima do silenciamento e da renúncia ao protagonismo masculino, surgiu o espetáculo ‘Um homem chamado José’, que será apresentado gratuitamente no TUSP Butantã entre os dias 8 e 11 de agosto, de quinta a sábado, às 20h, e, no domingo, às 18h.

Com dramaturgia de Marcos Barbosa, direção de Marcos Azevedo e atuação de Otacílio Alacran, a peça é centrada no tema da paternidade. O texto aponta aspectos da dimensão simbólica do imaginário transcultural humano, em especial as ressonâncias do patriarcalismo junto à sociedade contemporânea.

Segundo Otacílio, a ideia é promover uma reflexão sobre como José, com seu jeito acolhedor e silencioso, fundou um novo conceito de masculinidade, que ia contra os princípios morais da época. “Naquele momento, uma mulher que falasse que engravidou de um certo espírito santo seria vista como adúltera e, provavelmente, acabaria apedrejada. Mas ele escolheu ficar com Maria e cuidar desse filho”, comenta.

A criação cênica nasceu do interesse de Alacran por um teatro focado no trabalho do ator. É ele quem constrói os significados de cada ação. Nesse contexto, o público acompanha o furor verbal de José, que, com a ajuda da equipe artística, contando com a preparação corporal de Élder Sereni, do trabalho musical de Fábio Cintra e da direção de ator de Marcos Azevedo, modula muito a sua voz e aposta em pausas e gestos marcantes.

“A palavra de um José, um carpinteiro, que adotou um filho – a despeito da conversa de que o menino era prova da safadeza de sua esposa (Maria). José se muda de cidade, para ter paz com a família, a família cresce. José zela pelos filhos, mas o mais velho, rebelde, entra em atrito constante com a família. José confronta o primogênito e o garoto foge de casa. Durante um tempo, tudo que tem do filho são notícias vagas, de que ele estaria envolvido em confrontos com muita gente poderosa, embora não fosse rico nem tivesse instrução nem cargo político, nada assim.” (fragmento nuclear do roteiro inicial de Marcos Barbosa)

Histórico do espetáculo

Em 25 de dezembro de 2020, Um homem chamado José foi apresentado por meio de uma transmissão online direto da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Cocaia, na Diocese de Guarulhos, São Paulo. A sessão foi impulsionada pelo 150º aniversário da declaração de São José como padroeiro universal da Igreja Católica e pela carta apostólica Patris Corde do Papa Francisco.

O trabalho finalizou o 26º Ciclo do Programa TUSP de Leituras Públicas PAI BRASIL com duas leituras dramáticas gratuitas em dezembro de 2023. Em fevereiro de 2024, a peça seguiu para mais uma leitura em Fortaleza e, em março, para a Oficina Figueira do Cambuci. Por fim, em 21 de junho, o espetáculo encerrou o XV Festival de Teatro de Fortaleza junto com o lançamento do livro-base da montagem, Um evangelho de José, de Marcos Barbosa.

Sobre a equipe

Marcos Barbosa atuou em seu trabalho com dramaturgia para o teatro junto a companhias como CELCIT (Argentina), Teatro D’Dos (Cuba), Lorraine Hansberry Theatre (EUA), Royal Court Theatre e Young Vic Theatre (Inglaterra) e tem cerca de quinze textos com diversas encenações no Brasil. Barbosa publicou Um Evangelho de José pela editora da Escola Superior de Artes Célia Helena, onde atua como professor e pesquisador.

Marcos Azevedo é ator, diretor e dramaturgo. Cursou a Escola de Arte Dramática – EAD (ECA/USP). Seu solo “Caliban” estreou no Edimburgh Festival/Escócia e fez temporada em Londres. Integrou a Cia de Ópera Seca de Gerald Thomas, onde atuou por uma década, viajando para Portugal e Croácia. É autor de “A Verdade Relativa da Coisa em Si” – Prêmio Funarte de Dramaturgia (com Beto Matos). Dirigiu várias peças com foco no ator e na performatividade. Junto ao Coletivo Phila7 há 15 anos, destaca-se “Play on Earth”, com grupos de Singapura e Inglaterra. Recentemente atuou em “Murder Mistery” e em “O Camareiro”, onde foi ator indicado ao 8º Prêmio Bibi Ferreira.

Fábio Cintra é compositor, diretor musical, regente e educador musical. É professor dos departamentos de Música e de Artes Cênicas da ECA-USP, onde desenvolve pesquisa prática e teórica na interseção entre performance, improvisação e criação sonora contemporânea para as artes da cena. No teatro, fez a direção musical e a música original de espetáculos de Carlos Alberto Sofredini, Ulysses Cruz, Gabriel Vilela e Bia Szvat, entre muitos outros no Brasil e no exterior.

Élder Sereni é pesquisador do movimento, desenvolvendo processos criativos orientados a partir da corporeidade e dos vetores de atravessamento que compõe a vida. Apresentou como bailarino, diretor de movimento e preparador corporal no Brasil, Uruguai, Itália e Bélgica. Na área acadêmica é doutor em Pedagogia das Artes Cênicas (Unesp); coordenador de curso Teatro (Etec de Artes); coordenador de projeto de Cultura e Arte (CPS) e docente em Teatro e Dança.

Otacílio Alacran é artista-investigador, ator e agente cultural no TUSP desde 2006. Integra a primeira turma do Curso Princípios Básicos de Teatro do TJA (1991). Conclui o Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura. Em 2005, por Quem Dará o Veredicto? é premiado como Melhor Ator e Melhor Espetáculo Júri Popular no XII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga. Compôs o corpo discente do I Diplomado Internacional en Creación-Investigación Escénica sob coordenação de Jorge Dubatti (UBA) e Didanwy Kent (UNAM) culminando no experimento fílmico Portunhol. Atua em O Abajur Lilás e Navalha na Carne sob a direção de Marco Antônio Braz. Codirige o espetáculo La Pasión em la Materia, de Alberto Villarreal (coprodução México-Brasil). Concebeu os solos: Porque os Teatros Estão Vazios, Os Males do Tabaco e Strindberg, voz e violão. Como integrante da Cia. Pau D’arco de Teatro atua nas produções franco-brasileiras: Sonhos & Songes e Peça para quem não veio, de Maria Shu sob codireção Bia Szvat e Anne-laure Lemaire. Atua no espetáculo EDIFÍCIO, de Lucas Mayor e Marcos Gomes, além de dirigir e atuar no espetáculo Faraó Tropical, de Rafael Cristiano, contemplado pela 8ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do CCSP (2022) e fundando o coletivo AIAS do Brasil.

Sinopse | Um homem chamado José apresenta uma leitura original da figura bíblica de José, que se mostra inesperadamente contemporânea ao se revelar não-alinhada aos padrões de seu tempo, abrindo caminhos para uma nova masculinidade.

Ficha Técnica:

Atuação: Otacílio Alacran

Dramaturgia: Marcos Barbosa

Direção: Marcos Azevedo

Música: Fábio Cintra

Preparação corporal: Élder Sereni

Iluminação: Domingos Quintiliano

Técnico teatral: Marcelo Amaral

Filmmakers: André Grejio e Sérgio Freitas

Fotos: André Grejio, Micaela Menezes e Nérido Martins

Produtora associada: Iza Marie Miceli

Apoio: Oficina Figueira do Cambuci e Teatro da USP – TUSP

Realização: AIAS do Brasil.

Serviço:

Um homem chamado José

Data: 8 a 11 de agosto, de quinta a sábado, às 20h, e, no domingo, às 18h

Local: TUSP Butantã – R. do Anfiteatro, 109 – Cidade Universitária (acesso pela lateral direita do prédio, ao lado do bloco C)

Ingressos: gratuitos | Retirar no local 1h antes de cada sessão

Classificação: 12 anos

Duração: 90 minutos

Capacidade: 60 pessoas

Instagram da equipe: @otacilio.alacran @marcos_azevedo_marques @marcosbarbosadealbuquerque @fabcint @eldersereni @andregrejio @izamiceli.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

‘I will survive’: Glória Gaynor se apresenta em Curitiba

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Está chegando a hora de Curitiba ver de perto a poderosa voz e presença de palco magnética de Gloria Gaynor. Após se apresentar no palco principal do Rock in Rio, a cantora segue para a capital paranaense onde faz show dia 23 de setembro, às 21h, no Teatro Positivo. Os ingressos para o show na capital paranaense estão à venda a partir de R$ 250, pelo Disk Ingressos. A apresentação em Curitiba é uma parceria Cult! Produções e Polarize Eventos.

Com uma carreira que vem desde 1970, Gloria promete para a noite as músicas que embalaram e ainda embalam muitos momentos das nossas vidas, como ‘I Am What I Am’, ‘Never Can Say Goodbye’, ‘Can’t Take My Eyes Off You’ e a icônica ‘I Will Survive’.

Sua carreira musical decolou nos anos 1970, fazendo dela uma das artistas mais icônicas do gênero. O álbum ‘Never Can Say Goodbye’ (1975) marcou o início do sucesso de Gloria Gaynor. No entanto, foi em 1978 que ela alcançou fama mundial com o lançamento do disco ‘Love Tracks’, que incluiu o hit atemporal ‘I Will Survive’. A canção tornou-se um hino para a comunidade LGBTQIA+ e conquistou dois prêmios Grammy, nas categorias de Melhor Performance Vocal Feminina de R&B e Melhor Gravação Disco. ‘I Will Survive’ também recebeu um Disco de Platina, refletindo seu impacto cultural duradouro.

Ao longo de sua carreira, Gloria acumulou uma série de prêmios e reconhecimentos, incluindo diversos American Music Awards e prêmios da indústria musical internacional. Seu sucesso estendeu-se para além das fronteiras dos Estados Unidos, consolidando sua posição como uma artista globalmente influente e o legado na música disco foi reconhecido com sua inclusão no Dance Music Hall of Fame, em 2004.

Gloria Gaynor não só marcou seu nome na história da música com seus sucessos inesquecíveis, mas também quebrou barreiras ao longo de sua carreira. Sua contribuição para a música disco e sua capacidade de transcender gêneros a transformaram em uma verdadeira lenda, inspirando gerações subsequentes de artistas. Mesmo após décadas de sua ascensão à fama, Gloria Gaynor continua a ser uma figura respeitada e admirada na indústria musical.

Serviço:

Gloria Gaynor em Curitiba

Quando: 23 de setembro de 2024 (quarta-feira)

Onde: Teatro Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)

Horários: abertura da casa às 20h e show às 21h

Ingressos: os ingressos variam de R$250,00 a R$980,00, de acordo com o setor

Vendas: Disk Ingressos

Classificação: Livre

Realização: Cult! Produções e Polarize Eventos.

(Fonte: Com Augusto Torquato)