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Brasil
Por meio da iniciativa DAN Acredita, artistas com produção consistente e que se dedicam exclusivamente às artes visuais, são incorporados, ganham visibilidade e passam a ser representados pela Dan Galeria. Nesta jornada, Senk é um artista em ascensão, escolhido via projeto ‘Do Atelier Direto a Você’ do Parque Global Cultural, idealizado por Dinda Bueno Netto e Katia D’Avillez.
‘Veredas’ tem curadoria de Carolina Splendore e reflete a natureza diversificada e dinâmica da arte contemporânea brasileira. Com cerca de 20 obras, entre pinturas, instalações e três esculturas, a exposição abre no dia 6 de julho, às 11 horas, com cerimônia especial e prolonga-se até 6 de outubro. Ao longo da mostra, visitas guiadas, palestras com artistas e oficinas para os visitantes interagirem com as obras de arte e com o processo criativo do artista. De acordo com Splendore, “Nas obras de Senk, o terreno é fértil, mesmo que árido. Ele nos convida para seus caminhos: áreas úmidas e alongadas do sertão que, assim como seus personagens, são cheias de vida. Suas figuras arredondadas carregam o tempo, seja nos colares-relicário, nos porta-retratos ou nas garrafas de cachaça quase vazias; o tempo é um traço de memória e um precursor de um devir constante”.
As vistas oblíquas, por vezes fechadas para o exterior, são, na sua maioria, intercaladas por janelas com treliças de finas barras de madeira que formam vãos, impedindo quem está de fora de ver quem está dentro. É como se seus personagens pudessem ver sem serem vistos, mesmo que aqui exibidos. Nesses caminhos, Senk esclarece o que escreveu Guimarães Rosa: “O sertão tem o tamanho do mundo. Mas em certos lugares, à beira dos caminhos, crescem buritis”.
Fabiano Senk (n.1992) é um pintor figurativo urbano radicado em São Paulo. Utiliza paleta de cores sonhadoras de azuis, amarelos e rosas, cria obras de rua e pinturas em tela. Seu processo criativo está profundamente enraizado nas suas observações da vida cotidiana e suas memórias afetivas de um Brasil profundo, sua família é oriunda do Vale do Jequitinhonha. As pinturas muitas vezes irrompem em paisagens misturadas com figuras, contando a história de onde veio, das pessoas que conheceu e da pessoa que costumava ser. Embora se aprofunde em emoções mais complexas em seu trabalho, ele afirma que muitas vezes incorpora o sentimento de melancolia, mas que “é diferente da tristeza porque é mais bonito”. As obras que divulga pelas ruas de São Paulo tendem a ter conotações políticas, pois tenta ampliar as perspectivas das pessoas de sua comunidade. Os murais de rua muitas vezes se relacionam com uma crítica política e social.
“A provocação presente na minha arte vem de uma indignação com alguns aspectos da sociedade. Temos muito a melhorar como cidade, como sociedade e como país. Pequenas provocações fazem um papel positivo na arte. O questionamento tem que estar ali”, afirma Senk.
Sobre a curadora
Carolina Splendore é curadora de artes visuais e produtora audiovisual. Estudou filosofia [FFLCH/USP] e artes cênicas [Escola Livre de Teatro (ELT)]. Atuou em diversos espetáculos de teatro e curtas-metragens: três longas-metragens, duas séries de televisão e uma novela. Integrou o elenco de apresentações nacionais e internacionais e dirigiu espetáculos de teatro e dança. Como curadora de artes visuais, sua estreia mais recente foi a exposição ‘Varal & Senhora de Pequenas Espaços’, com obras de Dee Lazzerini no Museu da Moda, em Belo Horizonte, e ‘Layers’, com obras de Laerte Ramos, na The House of Arts, em Miami.
Dirigiu a produção das séries audiovisuais ‘Construindo Beethoven’ e ‘Ut Pictura Música e eventos literários e culturais’. Foi também coordenadora do Instituto Emília, função que já havia desempenhado na Casa das Rosas [Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura].
Sobre DAN Acredita
Este projeto visa dar visibilidade à produção artística profissional de artistas sem representação de outras galerias. Como é tradição na DAN valorizar a carreira dos artistas, a ideia é trazer profissionais com currículo em constante desenvolvimento que se dediquem exclusivamente às artes visuais e, no entanto, ainda necessitem de visibilidade compatível com sua produção consistente. O rigor técnico da produção desses artistas é item essencial na avaliação e escolha dos selecionados. Durante 18 meses, a DAN compromete-se a apresentar a obra do artista ao maior número possível de compradores, colecionadores, editores, curadores e pessoas ligadas às artes visuais, realizar exposição coletiva ou individual na unidade DAN Galeria Sala São Pedro e realizar monitoramento institucional quando necessário, realizando publicações nas redes sociais da galeria e acompanhando a produção das obras.
Sobre a galeria
A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.
Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.
A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção, importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.
Serviço:
Veredas, Senk
Período expositivo: 6 de julho a 6 de outubro
DAN Sala São Pedro – R. Padre Bartolomeu Tadei, 9 – Alto, Itu – SP
Horários: de quinta a domingo das 14h às 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acessibilidade
e-mail: info@dangaleria.com.br.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
O espetáculo ‘Carlota – Focus Dança Piazzolla’, da premiada Focus Cia de Dança, depois de ser aclamado pela crítica e pelo público no Rio de Janeiro (RJ), estreia em São Paulo, no Teatro do SESI-SP, parte do Centro Cultural Fiesp (Avenida Paulista, 1313), e faz uma curta temporada, gratuita, entre os dias 5 e 14 de julho de 2024, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto também foi contemplado no edital Sesi Viagem Teatral.
Coreógrafo e diretor, Alex Neoral toma como matriz 11 composições do bandoneonista e compositor argentino Astor Piazzolla para a criação do espetáculo, que celebra o corpo como obra de arte suprema. Por conceito, no conjunto de nove bailarinos, homens e mulheres são indistintos por figurinos. Funcionam como extensão uns dos outros, condutores da energia de movimentos arrojados e poéticos, sempre com excelência técnica, marca da Focus Cia de Dança. O tango, criado há quase 150 anos na Argentina, vai e vem em referências nos passos que exploram solos e aéreos, engates e até momentos de contornos acrobáticos entram em cena.
A obra ‘Carlota – Focus Dança Piazzolla’ é dedicada às mestras que compõem os 30 anos de trajetória profissional de Alex Neoral – além de Carlota Portella, fundadora da Cia Vacilou, Dançou, também são celebradas Regina Sauer, da Cia Nós da Dança, Giselle Tapias e Deborah Colker.
Aos 24 anos, a premiada Focus Cia de Dança é expoente da renovação da dança contemporânea dentro e fora do Brasil. O resultado de tanto reconhecimento é alicerçado pelo elo entre Alex Neoral e Tati Garcias, diretora de produção e gestora da companhia.
Os elementos do tango também servem de livre inspiração para os movimentos da coreografia, considerada uma das mais vigorosas da história da Focus Cia de Dança, que tem patrocínio oficial da Petrobras há uma década. “Ao mesmo tempo em que faço alusão à minha trajetória formativa, sou extremamente sensível à obra de Astor Piazzolla, sempre quis criar uma obra para suas composições. Outro aspecto interessante é que venho de uma jornada de obras imagéticas, criando roteiros ou partindo de obras de compositores, escritores e pintores. Agora, volto a trabalhar o corpo como folha em branco para escrever gestos a partir da obra de Piazzolla”.
No repertório da companhia, por exemplo, ‘Vinte’ é sobre Clarice Lispector, o infantil ‘Bichos Dançantes’ é uma fábula infantil que até se transformou em um livro escrito por Neoral, ‘As canções que você dançou pra mim’, é inspirada nas letras do ‘rei’ Roberto Carlos, e ‘Saudade de Mim’ a partir dos quadros de Candido Portinari e canções de Chico Buarque. “Trata-se de um exercício único compor uma coreografia a partir da canção instrumental, se fosse comparar como Still Reich, dedicado às composições de Steve Reich”, destaca o diretor e coreógrafo.
‘Carlota – Focus Dança Piazzolla’ apresentou algumas cenas, ainda sem forma final, no Festival Quartiers Danses, em Montreal, no Canadá, em 2022, arrebatando a plateia. “‘Carlota’ se apropria da melancolia e rigidez do tango em cada momento da coreografia. Fala muito de abandono, seja pela atmosfera do gênero, seja por momentos que vivenciei ao longo da minha vida profissional, que faz parte também da vida de todos nós”, reflete.
Músicas
Em cena, os bailarinos dançam ao som das obras do compositor argentino Astor Piazzolla. ‘Oblivion’ (1982) é uma das peças mais populares, no estilo milonga, para oboé e orquestra. ‘As Quatro Estações Portenhas’ (1965-1970) foram criadas para violino, guitarra elétrica, piano, baixo e bandoneón, divididas em ‘Verão Portenho’ (1964), ‘Outono Portenho’ (1969), ‘Primavera Portenha’ e ‘Inverno Portenho’ (1970).
‘Years of Solitude’ foi gravada no álbum ‘Summit’ em 1974, resultado do encontro entre Piazzolla e o saxofonista Gerry Mulligan. ‘Fugata’ e ‘Soledad’ fazem parte do álbum ‘La Camorra: The Solitude Of Passionate’ (1988), gravado com o New Tango Quintet. ‘Patchouli’ e ‘Celos’ também estão na trilha desta obra da companhia.
Oficina | Além da apresentação artística, a Focus Cia de Dança oferecerá uma oficina gratuita de Dança Contemporânea no dia 6 de julho, sábado, voltada a estudantes e profissionais. As informações sobre a oficina, data de inscrição e resultado estarão nas redes sociais da Focus Cia de Dança. As vagas são limitadas e os selecionados receberão a confirmação por e-mail.
Sobre a companhia
Com 26 obras e 16 espetáculos em seu repertório, a Focus Cia de Dança se consagrou através da crítica especializada e sucesso de público. Apresentou-se em mais de 100 cidades brasileiras e levou sua arte para países como Colômbia, Bolívia, México, Costa Rica, Canadá, Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Portugal, Espanha e Panamá.
Logo quando a pandemia aquiesceu, em 2021, estreou o espetáculo ‘Vinte’ e o seu primeiro infantil ‘Bichos Dançantes’. Em 2020, lançou ‘Corações em espera’, criação do grupo, que foi exibida ao vivo, através de streaming, pelo YouTube. A obra foi indicada ao prêmio APCA na categoria criação, ficando em cartaz por 17 semanas.
Em 2019, a Focus ganhou o 1º Prêmio Cesgranrio de Dança com a coreografia ‘Keta’, parte integrante do espetáculo ‘Still Reich’, e teve seu elenco indicado ao prêmio APCA durante a temporada na capital paulista; ainda no mesmo ano, recebeu a indicação de melhor coreografia para ‘Focus Dança Bach’, além de indicações ao 2º Prêmio Cesgranrio de Dança.
Em 2017 se apresentou no Rock In Rio, ao lado de Fernanda Abreu. Em 2016 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, maior condecoração da cultura brasileira.
Selecionada por meio do Programa Petrobras Cultural, ela foi agraciada com um patrocínio de três anos para impulsionar suas atividades, marcando o início de uma parceria duradoura que já completa uma década.
Mais de 1 milhão de espectadores já se encantaram com a poesia e a capacidade técnica lapidadas nas coreografias inovadoras de Alex Neoral traduzidas no corpo de baile da companhia que é formada por bailarinos de todo o país.
Ficha Técnica
Direção artística e coreografia: Alex Neoral
Direção de produção e gestão: Tatiana Garcias
Assistente de Direção e Ensaiadora: Luisa Vilar
Produção Executiva: Giselli Ribeiro e Náshara Silveira
Coordenação de Projeto: Taísa Diniz
Cenógrafa: Natália Lana
Figurinos: Maria Osório
Confecção de Figurinos: Jacira Garcias e Lucas Pereira
Iluminação: Anderson Ratto
Direção de Palco: Pedro Junior
Técnico de Palco: Paulo Barbeto
Programação Visual: Bárbara Lana
Fotos: Leo Aversa, Cristina Granato e Elenize Dezgeniski
Assessoria de Comunicação: Mônica Riani
Assessoria de Redes Sociais | Gestão de Tráfego: GuiiuG Comunicação
Dançado com: Bianca Lopes, Carolina de Sá, Cosme Gregory, Letícia Tavares, Lindemberg Mallí, Iure de Castro, Paloma Tauffer, Vanessa Fonseca e Wesley Tavares
Realização: Neoral Garcias Produções Artísticas.
Serviço:
Espetáculo ‘Carlota – Focus Dança Piazzolla’
Coreografia e direção artística: Alex Neoral
De 5 a 14 de julho de 2024 | quinta a sábado, às 20h; aos domingos, às 19h
Classificação: 12 anos | Duração: 65 minutos
Sessão com audiodescrição dia 13 de julho
Local: Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô)
Os ingressos, gratuitos, são liberados às segundas-feiras que antecedem o evento, a partir das 8h. Podem ser reservados no site www.sesisp.org.br/eventos
Oficina de Dança Contemporânea Gratuita
Local: SESI-SP – Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô)
Data: 6 de julho de 2024.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Cerca de 75 jovens e adolescentes de Taboão da Serra e Embu entre 12 a 18 anos participam até o dia 7 de julho das oficinas de cinema promovidas pela Objetiva Produções Cinematográficas. Os curtas-metragens produzidos por esses jovens serão exibidos no 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA), que acontece de 1º a 31 de agosto de 2024, em plataforma online e sessões presenciais.
Nas oficinas presenciais, os participantes têm acesso aos principais aspectos do fazer cinematográfico com aulas de roteiro, direção, produção, direção de fotografia e edição de imagens. A oficina tem carga horária de 36h, com aulas duas vezes por semana, com duração de duas horas e meia.
Além de aulas teóricas, os alunos também vão a campo para as gravações dos curtas-metragens utilizando vários equipamentos profissionais que são utilizados na realização de um filme, como câmeras, microfones, claquete e até um drone.
“Orientados por profissionais com experiência no áudio visual, os alunos estão produzindo sete curtas-metragens com temas diversos. Muitos temas fazem parte da realidade destes adolescentes e jovens como o bullying, a questão racial, de gênero, o autismo, a música, entre outros”, explica Kaiane do Vale Martins, produtora e curadora do projeto.
A aluna Gyovanna Nunes, 18 anos, é uma das roteiristas e personagem de um curta-metragem que conta a história de uma violonista autista. Professora de violino, Gyovanna relata que o curso vem contribuindo muito para sua vida. “Cursos como estes são muito caros, é uma oportunidade única poder participar de um curso gratuito com esta qualidade, aprendi sobre luz, composição de cena, posicionamento de câmera. É uma alegria e um orgulho saber que o público e outros profissionais da área, vão poder apreciar nossos curtas-metragens. Eu espero que esse filme impacte a vida de alguém e conscientize sobre o tema”, falou a jovem.
Tapete vermelho
Os sete curtas-metragens produzidos por esses jovens serão exibidos durante o 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) que acontece de 1º a 31 de agosto de 2024 em plataforma online e sessões presenciais. A cerimônia de abertura acontecerá no principal teatro de Taboão da Serra, o Centro Municipal de Recreação e Cultura (Cemur) no dia 1º de agosto, das 18h às 21h, na Praça Nícola Vivilechio, 334 – Jardim Bom Tempo, Taboão da Serra – SP.
Live com especialistas
Quer saber mais sobre cinema? No próximo dia 13 de julho, das 15h às 16h, o 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) realiza uma live com o tema Cinema na Sala de Aula, que será transmitida pelo Canal de YouTube e redes sociais do Festival Educa Claquete Ação.
O debate traz profissionais da área cinematográfica e educadores para explorar a influência do audiovisual na sociedade contemporânea e seu papel como forma de expressão e ferramenta de aprendizagem lúdica nas escolas. Participam o diretor Tico Barreto, premiado em várias produções, entre elas como melhor diretor do curta ‘Nove’, Festival Internacional Take Único (2019); a produtora e documentarista Cida Reis, que possui mais de 20 anos de experiência na área e a cineasta Carissa Vieira, que estimula uma abordagem antirracista na sétima arte.
Sobre o Festival ECA | O 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) acontecerá de 1º a 31 de agosto de 2024, em plataforma online e sessões presenciais. Serão exibidos 18 curtas-metragens, sendo dez filmes competitivos, um filme convidado, e sete filmes realizados nas oficinas produzidas pelo Festival. O filme convidado contará a história de José Luis Zagati, um catador de sucatas que montou na garagem de sua casa, em Taboão da Serra, um cinema com cadeiras, cartazes e filmes que encontrou no lixão. O Mini Cine Tupy foi, por muitos anos, o único cinema na cidade. (ZAGATI, Edu Felistoque e Nereu Cerdeira – 2001).
Serviço:
4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA)
1º a 31 de agosto de 2024 em plataforma online e sessões presenciais nas cidades de Taboão da Serra e Embu das Artes
Facebook: https://www.facebook.com/FestivalECA
Site: https://festivaleca.com.br/
Instagram: @festival.eca.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
A apenas alguns minutos de Curitiba, São José dos Pinhais recebe entre 1º de junho e 31 e julho a 4ª edição do Festival do Pinhão. Organizado pela Acamp (Associação dos Produtores Rurais, Artesãos e Empreendedores do Turismo Rural da Campina do Taquaral e Região) em parceria com a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo da cidade, o evento já se consolidou como um dos principais da época de inverno no Sul do país.
A festa conta com a participação de 17 estabelecimentos que fazem parte da Rota das Colônias, além de convidados do Caminho do Vinho e dos Caminhos da Colônia Murici. Todos os participantes foram desafiados a criar produtos e experiências ligadas ao pinhão com o objetivo de valorizar a gastronomia paranaense.
Culinária diversificada
Neste ano, o destaque está na variedade: é possível provar desde o sorvete de pinhão da Piccola’z Sorvetes até a pizza de pinhão da Queijaria Sapori Italiani e a lasanha de pinhão da Cantina Zanchetta.
Restaurantes como o Gralha Azul, localizado na Vinícola Araucária e sob o comando do chef Junio Cezar da Silva, encantam com preparos complexos e cheios de sabor. O menu especial inclui medalhão de mignon com redução de vinho e amoras negras acompanhado de risoto de pinhão e alho-poró, e um estrogonofe de pinhão à moda do chef, com pinhões frescos flambados na manteiga, toque de vinho branco, brunoise de tomates, nata e mostarda.
Vale lembrar que o pinhão, semente da araucária, é um dos alimentos mais emblemáticos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, únicos estados onde a árvore é encontrada naturalmente. Além de ser versátil, ele é uma verdadeira iguaria regional, presente em diversos pratos tradicionais da culinária sulista e faz parte do patrimônio natural e cultural da região.
Onde se hospedar
O evento, que dura dois meses inteiros, também movimenta a indústria hoteleira. No coração da Rota das Colônias, o Hotel Boutique Vinícola Araucária by Slaviero Hotéis é a melhor opção para quem busca aproveitar a programação completa. Inaugurado em fevereiro, o hotel é composto por 13 chalés modernos assinados pelo renomado arquiteto Jayme Bernardo. Com comodidades como lareira elétrica, Alexa, garrafa de vinho selecionada (375ml) e banheira de hidromassagem no apartamento, a hospedagem oferece ainda café da manhã e uma visita guiada à vinícola com degustação de vinhos da casa.
O Festival do Pinhão promove o turismo rural, histórico e cultural do estado, destacando as rotas coloniais de São José dos Pinhais, que juntas incluem cerca de 500 negócios entre restaurantes, cafés, adegas, cervejarias e parques. Durante junho e julho, os visitantes terão a oportunidade de explorar a história da região, participar de atividades recreativas e adquirir produtos artesanais diretamente dos produtores locais.
(Fonte: Mapa 360)
Fazer e ter arte contemporânea numa cidade com 39 mil habitantes no interior de São Paulo é desafiador e ousado. Mas a prova de que isso é possível e que o público admira e respeita essa iniciativa é a ‘Latências Ocupação Fotográfica Híbrida’, uma ocupação visual com fotografias, instalações, colagens, vídeos, palavras-imagens, intervenções urbanas, clipes e lambe-lambes criados por sete artistas que integram o Núcleo de Criação da Cia da Hebe, em Espírito Santo do Pinhal (SP), que pode ser visitada durante as férias de julho.
A mostra gratuita vem recebendo visitantes locais e de diversas cidades desde sua abertura, há um ano. Os trabalhos expostos são fortes, densos, com temáticas atuais como o preconceito racial, o preconceito contra a mulher, contra o homem gay, as memórias auditivas, os indígenas. Resultante de um processo de investigações artísticas pessoais, ‘Latências’ estabelece um diálogo com os visitantes, permitindo que possam se ver em cada obra. Quem vê os trabalhos não apenas admira, mas tem ativada a sensibilidade, se relaciona com eles por meio de um pensamento crítico e emocional.
Não se trata de uma exposição com cavalete, trilho de iluminação, pinturas bucólicas que se espera em uma cidade do interior. Os temas tocam, provocam, assustam, comovem. Os artistas tiveram a liberdade e a honestidade de sair de modismos, de conceitos estudados, daquilo que se denomina contemporâneo. A coordenação da mostra é de Tika Tiritilli, fotógrafa, artista visual e ativista, João Barim, fotógrafo e design, e Mônica Sucupira, atriz, diretora, poeta e roteirista.
Espaço de arte e cultura
Quase toda cidade pequena tem uma igreja, praça, jardim, uma biblioteca, botecos…, mas nem toda cidade do interior tem um espaço de arte no formato da Cia da Hebe, que apresenta com ‘Latências’ um trabalho profundo e intenso fora do eixo da capital. A Cia da Hebe ocupa um casarão bonito com 121 anos no centro de Espírito Santo do Pinhal, oferecendo, em sua programação, oficinas, encontros e conversas, sempre acompanhados de café e bolo. Trata-se de uma associação de arte e cultura sem fins lucrativos que realiza um trabalho totalmente gratuito de formação, informação, criação e convivência por meio da arte.
O trabalho da Cia é diferente, ousado, capaz de surpreender e encantar quem visita o local. “Nunca pensei encontrar um espaço assim em uma cidade pequena”, “é lindo, me emocionei, não imaginava existir algo assim aqui” ou “os temas são muito contemporâneos, me surpreendi” são as frases mais comuns ditas por quem conhece a Cia.
A mostra ‘Latências Ocupação Fotográfica Híbrida’ conta com QR Code integrado que possibilita melhor experiência de seus visitantes e acessibilidade às pessoas com deficiência visual. Com entrada gratuita, a Cia da Hebe está localizada na Rua Capitão João Batista Mendes Silva, 175, no centro de Espírito Santo do Pinhal.
Núcleo de Criação da Cia da Hebe, responsável pela ocupação ‘Latências’: Glauber Carrião, Helô Mattiazzi, Roberta Sucupira, Rita Maia, Tika Tiritilli, João Barim e Mônica Sucupira. Colaboradores: Tamara Barim e Leandro Pereira.
(Fonte: Carol Silveira Comunicação)