Representante da Fundação Dorina participou de painel internacional sobre os cuidados com a segurança alimentar e a inclusão de pessoas com deficiência, visando influenciar decisões globais
Rio de Janeiro
Entre os dias 21 de novembro e 25 de janeiro de 2025, a Andrea Rehder Arte Contemporânea – que completa 15 anos de galeria – apresentará em seu espaço uma individual inédita do artista e cineasta César Oiticica Filho. Sobrinho de Hélio Oiticica e carinhosamente chamado de Cesinha, sua pesquisa transita entre a pintura e a fotografia, explorando os multimeios que conectam as artes plásticas e o cinema.
Com texto crítico de Paula Borghi, a exposição apresenta uma seleção de seis obras inéditas em grande formato, com destaque para ‘Intervenção Quântica’, uma instalação com telas posicionadas na fachada da galeria convidando o visitante a adentrar a mostra e explorar a cor, a luz e as energias quânticas ao mesmo tempo em que surpreende as pessoas que passam pela rua por meio do diálogo que a obra exerce com a cidade.
No campo das artes visuais, César Oiticica Filho também trabalha com instalações e vídeos que lidam com a sobreposição de camadas de significados, recorrendo muitas vezes a arquivos pessoais, familiares e históricos para criar obras que são ao mesmo tempo íntimas e coletivas. Ele utiliza uma abordagem híbrida combinando mídias analógicas e digitais, o que possibilita um olhar inovador sobre o tempo, a memória e o legado artístico.
Uma característica marcante em sua produção é a maneira como ele transforma o conceito de arquivo em obra de arte questionando a ideia de preservação e permanência e propondo uma relação mais fluida e dinâmica entre passado e presente. Dessa forma, suas criações frequentemente estabelecem pontes entre diferentes gerações reverberando no contexto atual e trazendo à tona discussões sobre a continuidade da inovação artística no Brasil.
Não é de hoje o interesse da galeria pelo neoconcretismo e pela expressividade artística. Há 11 anos, Andrea Rehder realizou a primeira exposição do cineasta Ivan Cardoso, com curadoria de Fernando Cocchiarale, proporcionando um horizonte amplo de conhecimento e vivência no movimento neoconcretista brasileiro. “Ivan conviveu com Hélio Oiticica por mais de uma década. Ele tinha em seu acervo inúmeras imagens, vídeos, cartas e objetos sobre esse icônico artista. Para a exposição, aconteceram diversos encontros em ateliês e muitas histórias foram contadas por Cardoso, despertando em mim – como admiradora e galerista –, um interesse cada vez maior pelo movimento”, comenta Andrea Rehder.
Durante sua trajetória, a galeria destacou importantes mostras como Objetos e Poesia Visual, de Augusto de Campos (2015), a coletiva Visual Assim como o Verbal (2017), com 15 artistas visuais e a exposição Jogos e Fazimentos (2018), do pioneiro produtor da revista Artéria, Omar Khoury. São poetas que marcaram a nossa história e enriqueceram a qualidade de exposições ao inserir a Poesia Visual no contexto da arte contemporânea.
Um outro marco em seus quinze anos de existência foi a exposição Experiência Tumulto IV / Jonas II, realizada em 2018, do artista conceitual Wagner Barja, concebida no espaço da galeria dentro de um ambiente de completa escuridão com cinco instalações com projeções em video mapping.
Andrea Rehder ressalta que durante esses anos contou com o apoio de alguns artistas em sua carteira, que, além de uma produção artística intensa, também atuavam como diretores e/ou curadores em importantes instituições. “A expertise de Emanoel Araújo, Katia Canton e de Wagner Barja me proporcionaram um maior esclarecimento e compreensão das responsabilidades e dos deveres que tínhamos com diferentes agentes da cultura. Diariamente trabalhamos para construir uma sociedade melhor e mais evoluída”, comenta Rehder.
“Hoje, ao comemorar 15 anos de galeria – e depois de quatro anos de diálogos com o artista e diretor César Oiticica Filho -, concluiremos nossos projetos anteriormente desejados. É uma honra poder celebrar essa data com a individual de um artista e produtor cultural que eu tanto admiro. É como se o meu interesse pelo movimento neoconcretista – desde as minhas primeiras ações como galerista -, ainda pudesse ganhar novas formas e releituras”, pontua. A mostra CORLUZ ficará em cartaz até o dia 25 de janeiro de 2025.
Minibio César Oiticica Filho
César Oiticica Filho (Rio de Janeiro, 1939) é artista, cineasta e, desde 1997, curador do Projeto Hélio Oiticica. Sua pesquisa transita entre a pintura e a fotografia, explorando os multimeios que conectam as artes plásticas e o cinema. Formado em Comunicação Social pela Faculdade da Cidade (1992), César também cursou Cinema na New York Film Academy (2007).
Sobrinho de Oiticica e atualmente diretor do Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, César foi curador responsável pelas exposições José Oiticica Filho: Fotografia e Invenção, Hélio Oiticica: Penetráveis (Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2007 e 2008) e Museu é o Mundo”, com curadoria assinada juntamente ao Fernando Cocchiarale e que em 2010 ganhou o prêmio ABCA. Também merece destaque o prêmio Caligari, que César ganhou no Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Minibio Paula Borghi
Paula Borghi (São Paulo/SP, 1986) é pesquisadora e curadora de arte contemporânea. Graduada em Artes Visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado, mestre em Artes Visuais na linha de pesquisa de História e Crítica de Arte pela Escola de Belas Artes – UFRJ e, atualmente, doutoranda bolsista pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Borgi atua em projetos curatoriais destinados às residências artísticas, destacando iniciativas que trabalham com arte e sociedade, além de projetos que estendem a prática artística à política e que operam em comunidades e projetos sociais.
Foi curadora das exposições Dimensão Cidade na reabertura da Casa das Rosas (São Paulo, 2023); Monet – Le Rêve (São Paulo, 2022 e Belo Horizonte, 2023); Cores do Interior, incentivada pelo ProAC ICMS e realizada concomitantemente no Museu de Arte de Ribeirão Preto e no FAMA Museu (Ribeirão Preto e Itu, 2023) e Ygapó Terra Firme, com Denilson Baniwa, para a abertura do Museu das Culturas Indígenas (São Paulo, 2022). Também foi curadora adjunta da 11ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2018) e curadora convidada do Centro Cultural Hellerau no Projeto Brasil (Dresden, Alemanha, 2026); assistente curatorial de Ibis Habascal na 12ª Bienal de La Havana (Cuba, 2015) e curadora da residência artística do Red Bull Station (São Paulo, 2013 – 2015). Borghi também já assinou curadorias para galerias de arte e instituições como: Sesc, Centro Cultural da UFMG, Centro Cultural de São Paulo, Museu Murillo la Greca, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Paço Imperial, Oficina Cultural Oswald de Andrade, dentre outras.
Sobre a Andrea Rehder Arte Contemporânea
Desde sua primeira abertura em 2010, a Galeria Andrea Rehder Arte Contemporânea atua no mercado nacional e internacional de arte, relacionando trajetórias artísticas de diferentes temporalidades, de recentes produções até as últimas tendências da cena contemporânea.
Ao longo desses 15 anos de trajetória, a galeria é reconhecida por promover percursos poéticos, representar artistas em importantes feiras de arte, além de realizar exposições culturais que tenham como objetivo aproximar artistas de curadores, instituições e de um público diversificado.
Atuando com três pilares fundamentais – consolidar carreiras, fomentar a sustentabilidade econômica e difundir a arte brasileira em escala global –, a galeria Andrea Rehder Arte Contemporânea é um espaço de diálogos artísticos de diferentes vertentes que estimula trocas e debates, além de fomentar o talento e a carreira de seus artistas representados. São eles: Alessandra Rehder, Antonio Pulquério, Bettina Vaz Guimarães, César Oiticica Filho, Cristina Ataíde, Fernando Soares, Getúlio Maurício, Jaime Prades, Jota Zeroff, Luciano Macedo, Marcus André, Ralph Gehre, Rodrigo Pedrosa e Sheila Ortega.
Minibio Andrea Rehder
Atuando no mercado de arte desde 2010 – ano em que criou sua primeira galeria de arte –, a paulistana Andrea Rehder começou a se dedicar como galerista solo em 2016 e o espaço passa a levar o seu próprio nome: Andrea Rehder Arte Contemporânea. Nessa trajetória, consolidou-se no cenário nacional e internacional com a realização de mais de 100 exposições e 50 participações em feiras de arte contemporânea.
Simultaneamente à galeria, Andrea concebeu o projeto Rizoma (2018– 2019) – uma iniciativa colaborativa para criar uma rede de troca e diálogos entre artistas convidados, galeria, público visitante e a exposição em vigência no espaço. Foram realizados 18 ciclos estimulando a igualdade e a pluralidade de gênero, além de incentivar a experimentação e a inserção de novos artistas no circuito de arte de São Paulo.
Como produtora independente, criou o projeto EXTAND’ARTE – arte e pensamento contemporâneo, juntamente ao curador Wagner Barja, um programa de doze episódios realizados que conecta as artes visuais com a linguagem audiovisual propondo uma ruptura de palavras para mostrar a arte que transcende – a arte como um símbolo vivo, da transgressão, da criação, da inovação e da revolução. Artistas como Bené Fonteles, Luiz Hermano, Hélio Oiticica, Tania Fraga, Siron Franco e Divino Sobral foram alguns dos nomes para a gravação dos episódios. Ana Avelar, Denise Mattar, Paulo Miyada, Marília Panitz, Fernando Cocchiarale e outros curadores também participaram do projeto por meio de depoimento sobre os artistas.
Andrea Rehder é formada em Engenharia Eletrônica pela Fundação Armando Álvares Penteado. Em 1989, fundou a Frozen Indústria e Confections, lançando a marca de sorvetes artesanais Eskimó House. Em 2003, passou a atuar em planejamento, desenvolvimento e execução de novos produtos alimentícios e farmacêuticos nas empresas Linea Nutrição e Ciência S/A. Já em 2007, inaugura a AGRAB Propaganda e Marketing, empresa especializada na elaboração de novos conceitos para a colocação de produtos no mercado consumidor. Seu envolvimento com a criação de produtos de alimentos funcionais e dietéticos, como por exemplo para as marcas Linea e Tak, foi o chamariz para que, posteriormente, Andrea Rehder voltasse aos criativos da área cultural. Rehder iniciou sua atuação na área cultural, em 2008, por meio do suporte financeiro que promovia para o desenvolvimento da carreira de artistas emergentes no cenário nacional e, atualmente, é diretora e galerista solo no espaço que leva o seu nome: Andrea Rehder Arte Contemporânea.
Serviço:
CORLUZ
Período expositivo: 21 de novembro de 2024 a 25 de janeiro de 2025 – a Galeria estará em recesso entre os dias 30 de dezembro e 11 de janeiro de 2025
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 11h às 18h
Local: Andrea Rehder Arte Contemporânea | Av. Brasil, 2079 – Jardins – São Paulo/SP
Entrada gratuita
@andrearehder.galeria | andrearehder.com.br.
(Fonte: Com Patricia Marrese/Marrese Assessoria)
Altemar Canta Sinatra é uma homenagem que o interprete Altemar Dutra Jr. entrega com toda sua intensidade, com cada acorde resultando em um espetáculo repleto de emoção dedicado ao fantástico cantor Frank Sinatra, eterna referência de canto, romantismo, bom gosto e repertório sofisticado. Para o show, foram cuidadosamente escolhidas músicas que retratam a obra desse intérprete que encantou plateias ao redor do mundo.
Na apresentação, Altemar Jr. se entrega profundamente em cada interpretação vocal, com afinação impecável e sua habilidade de transitar da potência à suavidade, do grave ao agudo, com a Big Band da Corporação Musical Villa-Lobos. O repertório inclui clássicos eternizados por Sinatra, como ‘The Lady Is a Tramp’, ‘My Way’, ‘Let Me Try Again’, ‘New York, New York’, entre outras, com um novo olhar sobre a obra do ícone.
“Cantar Frank Sinatra é mergulhar num universo de elegância, é reverenciar um dos maiores ícones da música mundial. Em cada nota, cada palavra, sinto-me em diálogo com um legado imortal. É um privilégio raro e precioso para qualquer cantor – mais que uma performance, é uma experiência que nos exige respeito e entrega. Dividir o palco com essa Big Band tão repleta de talentos é uma grande experiência musical. Cada instrumentista acrescenta sua alma e faz o som vibrar, transportando o público e a mim mesmo a um tempo mágico da música. São músicos brilhantes, de uma energia inigualável. E estar em Indaiatuba, sentir o calor dessa plateia, é um presente. A cidade tem um cuidado especial com as artes que nos envolve. Estou profundamente grato e inspirado por cada olhar, cada sorriso que recebo quando venho aqui. Que este show seja uma noite de emoções intensas, uma noite para recordarmos juntos o inestimável legado de Sinatra”, reflete o cantor.
Mais do que uma homenagem, Altemar Canta Sinatra é um registro histórico e a celebração do que há de melhor na canção romântica de todos os tempos. A música brasileira sempre foi rica de grandes intérpretes e este show vem para comprovar, mais uma vez, que esta tradição de grandes cantores permanece viva na nossa cultura, não só pela qualidade do trabalho de Altemar Jr., mas pelo resgate do melhor que a música internacional já teve, destacando a riqueza e a qualidade de sua própria interpretação.
Altemar Canta Sinatra e a Big Band da Corporação Musical Villa-Lobos
Ciaei – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba – SP
Capacidade: 750 pessoas
Domingo, 3 de novembro, às 20h
Entrada gratuita por ordem de chegada
Repertório completo:
The Lady Is A Tramp
I’ve Got You Under My Skin
The Way You Look Tonight
Cheek To Cheek
Let Me Try Again
All The Way
Night And Day
The Shadow Of Your Smile – Em
Autunm Leaves – Dm
My Funny Valentine – Bm
Smile
Moon River – C
For Once In My Life
Fly Me To The Moon
All Of Me
Strangers In The Night
My Way
Mack The Knife
New York, New York
Altemar Canta Sinatra: https://youtu.be/ZL5BtV5UYaI
Siga Altemar Dutra Jr. nas redes:
YouTube | Instagram | Facebook | Spotify
Site: http://www.altemardutrajr.com.br.
Sobre Altemar Dutra Jr.
Multifacetado, essa é a principal característica do cantor e compositor paulistano Altemar Dutra Jr. Nascido em 16 de abril de 1969 na cidade de São Paulo (SP), hoje ele é conhecido por sua voz versátil e pelo repertório variado que explora em seus shows, passando pelo samba, bolero, pop norte-americano e até clássicos do axé e do forró.
De lutador a músico
Filho dos cantores Altemar Dutra (1940-1983) e Martha Mendonça (1940), Altemar Dutra Jr sempre esteve envolvido no universo musical. No entanto, foi apenas em 1997 que o hobby se tornou sua carreira. Antes disso, ele se dedicava às artes marciais, competindo no kickboxing.
(Fonte: Com Graciela Binaghi)
A Camerata Jovem do Rio de Janeiro (CJRJ) se apresentará, pela primeira vez no Theatro São Pedro, dia 16 de novembro de 2024, sábado, às 20h, de graça, homenageando o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A Camerata foi criada há 9 anos e é formada por 17 jovens músicos cariocas, em sua maioria negros, moradores de comunidades do Rio e oriundos do projeto Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), que promove o ensino de música de concerto há mais de 25 anos para jovens em situação de vulnerabilidade.
O solista da noite será o maestro Claudio Cruz, diretor artístico do grupo e que também fará a regência do concerto, que terá um repertório que transita entre o clássico e o popular. “Será uma noite muito especial, pois esta é a nossa estreia no Theatro São Pedro e sob a batuta de Claudio Cruz, que também é diretor pedagógico e musical da Ação Social pela Música do Brasil. O concerto ainda será marcado pela resistência. Os nossos jovens vão celebrar o Dia da Consciência Negra, reafirmando o compromisso da Ação Social pela Música do Brasil com as pautas e ações antirracistas”, afirma Fiorella Solares, diretora da Camerata e do projeto Ação Social pela Música do Brasil (ASMB).
Clássico e popular se unem no repertório
O programa começará com ‘As Quatro Estações Portenhas’, obra de Astor Piazzolla (1921–1992), reconhecido como um dos maiores compositores argentinos do século XX. Piazzolla se inspirou na obra de Vivaldi ‘As Quatro Estações’; porém, na sua versão, há o acréscimo do toque ‘portenho’, que nos remete ao seu berço, a cidade de Buenos Aires, também em quatro movimentos, com uma atmosfera latina, melancólica e vigorosa, que trazem elementos do jazz e do tango. Claudio Cruz, que fará a regência do concerto, também será o solista da obra.
Após o intervalo, a Orquestra retornará com ‘Variações sobre o Tema de Frank Bridge’, uma das obras mais conhecidas do inglês Benjamin Britten (1913–1976), que criou a composição com apenas 23 anos. A peça é composta por dez variações baseadas em um tema retirado da ‘Suíte para Quarteto de Cordas’, de Frank Bridge, então seu mentor.
Depois, é a vez de ‘Brejeiro’, de Ernesto Nazareth, composta em 1893, obra conhecida como um tango brasileiro, caracterizado pela fusão do tango com ritmos e elementos da música popular brasileira. Encerrando o concerto com muita energia, a Camerata fará um mergulho na música popular brasileira em dois grandes clássicos: ‘Mas que Nada’, de Jorge Ben Jor, e ‘Aquarela do Brasil’, de Ary Barroso.
Trajetória de sucesso no Brasil e pelo mundo
A Camerata Jovem do Rio de Janeiro já se apresentou em espaços consagrados da música de concerto no Brasil, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sala Cecilia Meireles, a Cidade das Artes e também no Rock in Rio, tocando ainda ao lado de grandes músicos como o pianista chinês Lang Lang e o violonista brasileiro Yamandu Costa. Também fez diversas turnês e apresentações mundo afora em importantes ocasiões e salas de concerto, como no centenário da ONG Save the Children, em Zurique, na Suíça, e também em Nova Iorque, Berlim, Amsterdam, Madri e no Palácio das Nações na sede da ONU, em Genebra.
PROGRAMA:
As Quatro Estações Portenhas – Astor Piazzolla (1921–1992)
I. Primavera Portenha
II. Verão Portenha
III. Outono Portenho
IV. Inverno Portenho
Solista: Cláudio Cruz
Intervalo
Variações sobre o Tema de Frank Bridge – Benjamin Britten (1913–1976)
I. Adagio
II. March
III. Romance
IV. Aria Italiana
VI. Bourrée Classique
VI. Wiener Waltzer
VII. Moto perpetuo
VIII. Funeral March
IX. Chant
X. Fugue and Finale
Brejeiro – Ernesto Nazareth (1863–1934)
Mas que Nada – Jorge Ben Jor (1939)
Aquarela do Brasil – Ary Barroso (1903–1964).
Serviço:
Camerata Jovem do Rio de Janeiro com maestro Claudio Cruz
Regência/Solista: Claudio Cruz (violino)
Local: Theatro São Pedro – R. Barra Funda, 171 – Barra Funda, SP
Data: 16 de novembro de 2024 | Horário: 20h
Grátis | 100 minutos | Livre
Informações: (11) 3661-6600
Site: https://theatrosaopedro.org.br/.
(Fonte: Com Mario Camelo/Prisma Colab)
Uma pesquisa encontrou pela primeira vez no Parque Estadual do Utinga, em Belém, no Pará, cinco espécies de plantas da família Melastomataceae, a mesma da quaresmeira – árvore de flores coloridas comum em jardins brasileiros. Os dados estão em artigo publicado nesta terça (29) no periódico ‘Paubrasilia’ por pesquisadores de instituições como Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade do Estado do Pará e Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
As espécies verificadas são Leandra micropetala, Miconia affinis, Miconia argyrophylla, Miconia punctata e Pterolepis glomerata. Esta última é também um novo registro para o estado do Pará. A família Melastomataceae inclui plantas que se destacam em jardins e paisagismo no Brasil. No entanto, também compreende espécies de ervas, arbustos, árvores e lianas (plantas trepadeiras), adaptadas a diferentes condições ambientais.
Além dessas cinco espécies, os pesquisadores identificaram outras 22 da família Melastomataceae, totalizando 27 espécies distribuídas em 13 gêneros no Parque Estadual do Utinga. No estudo, que teve início em 2017, a equipe utilizou técnicas de coleta e herborização de material botânico, análise de amostras, registros fotográficos e ilustrações científicas para identificar com precisão as espécies presentes, comparando-as com exemplares em coleções de herbários.
O Parque Estadual do Utinga é uma área de interesse para preservação e educação ambiental, constituindo um dos maiores fragmentos florestais urbanos no norte do Brasil. Além de receber milhares de visitantes todos os anos, o parque fornece diversos serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima e o abastecimento de água para quase 2 milhões de habitantes da capital paraense, com os dois lagos reservatórios de água que abriga.
Júlia Meirelles, pesquisadora do INMA e autora do artigo, explica que os estudos de flora são essenciais para documentar a biodiversidade dos biomas brasileiros. Segundo ela, os levantamentos na Amazônia ainda são mais escassos do que em relação à Mata Atlântica, cujas espécies são mais bem documentadas. “Embora algumas espécies de Melastomataceae ocorram tanto na Amazônia quanto na Mata Atlântica, há gêneros que são exclusivos da Amazônia. Essa documentação é fundamental para ampliar o conhecimento e apoiar a conservação”, ressalta a cientista.
O trabalho indica que muitas espécies de Melastomataceae são pioneiras em áreas perturbadas e podem ajudar na recuperação de regiões degradadas, além de contribuir para a formação de novos pesquisadores que participaram do levantamento. “Além disso, a descoberta de novas ocorrências de plantas contribui para o conhecimento científico da Amazônia e pode influenciar políticas de manejo e proteção de ecossistemas”, explica Meirelles. As próximas etapas da pesquisa consistem em realizar novas expedições para obter mais dados sobre a floração, frutificação e distribuição dessas espécies, além de estudos genéticos para entender melhor a evolução dessas plantas.
(Fonte: Instituto Nacional da Mata Atlântica/Agência Bori)
O que redes de ensino estão fazendo para apoiar os professores e promover a educação inclusiva garantindo oportunidades de aprendizagem para todos os estudantes? O Instituto Alana, em cooperação com a Unesco, lançou em setembro o relatório executivo Educação inclusiva e a formação continuada de professores: aprendizados nacionais e internacionais, feita a partir de pesquisa encomendada aos pesquisadores Luzia Lima-Rodrigues e David Rodrigues, da Vindas Educação Internacional (Portugal). A publicação faz um chamado à ação para promover mudanças nos sistemas educativos e fortalecer a formação continuada de professores em uma perspectiva coletiva, com o engajamento de gestões públicas, organizações da sociedade civil e dos próprios docentes na promoção da educação inclusiva.
O relatório analisa políticas, práticas e estruturas organizacionais criadas para a implementação da formação continuada de profissionais para a educação inclusiva de oito casos: três no Brasil — Maracanaú (Ceará), Pinhais (Paraná) e Santos (São Paulo) —, além de Buenos Aires (Argentina), Glasgow (Escócia), Comunidade Autônoma Valenciana (Espanha), Portugal e Uruguai. “A pesquisa traz aprendizados do Brasil e do mundo para apoiar o trabalho de equipes que vislumbram e atuam para formulação e implementação de uma educação mais inclusiva”, avalia Beatriz Benedito, analista de políticas públicas do Instituto Alana. “Para garantir ambientes inclusivos para todos os estudantes com e sem deficiência é fundamental que governos, gestores públicos, sociedade e educadores se comprometam. Os educadores são importantes em um sistema inclusivo e garantir um processo formativo de qualidade e contínuo é uma ação fundamental não só para eles e elas individualmente, mas para um projeto coletivo que deve contar com o engajamento de todas as pessoas.”
Uma das conclusões do estudo é de que, para a educação inclusiva se concretizar no chão das escolas, as gestões públicas federal, estaduais e municipais devem cumprir políticas, leis e práticas de formação baseadas na compreensão de que todas as crianças e adolescentes aprendem mais e melhor, independentemente de suas diferenças individuais. Por isso, garantir o direito à educação desse público só é possível ao assegurar uma formação de qualidade aos professores, fortalecendo o projeto de educação inclusiva da escola e capacitando esses profissionais e toda a comunidade escolar a ampliar seu repertório e desenvolver um projeto educativo pautado na inclusão em ambientes complexos e diversos. “A formação continuada está se transformando para atender a pluralidade das escolas, cada vez mais multiculturais e diversas. Trata-se de um paradigma que está mudando de uma formação ‘diferente e para alguns’ para uma que seja ‘comum e para todos’ focada na diversidade inerente a cada estudante. Essa formação deve ser valorizada como um processo de aprendizagem profissional em um contexto coletivo e colaborativo integrado ao cotidiano escolar”, defende o pesquisador David Rodrigues.
A partir da análise de entrevistas, grupos focais, legislações, documentos e recomendações internacionais sobre educação inclusiva, os pesquisadores sintetizaram achados, reflexões e elementos para construir formações continuadas relevantes e promover a educação inclusiva a partir de dez categorias de análise:
1 – Legislação;
2 – Estruturas de formação;
3 – Demandas prioritárias dos professores e gestores;
4 – Perfil dos formadores;
5 – Participação e impacto das formações continuadas na carreira docente;
6 – Tipos e ambientes de formação continuada;
7 – Temáticas mais presentes;
8 – Metodologias;
9 – Avaliação dos participantes e das ações de formação continuada;
10 – Políticas públicas e financiamento.
Os locais foram escolhidos por sua diversidade de modelos de gestão e riquezas de perspectivas e porque são ou estão em países signatários da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU). Os casos não são abordados como experiências de sucesso a serem replicadas, mas como políticas públicas que, analisadas em conjunto, contribuem para o planejamento, monitoramento e avaliação de processos formativos que podem apoiar o trabalho dos professores e o projeto de uma educação inclusiva na escola e na rede de ensino às quais pertencem. O estudo também traz um questionário de 38 perguntas que busca incentivar a reflexão e auxiliar gestores, diretores e comunidades escolares na implementação e execução das políticas públicas voltadas para a formação continuada de professores.
A pesquisa que fundamenta a publicação foi coordenada por Luzia Lima-Rodrigues, doutora em Educação pela Unicamp e professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, e David Rodrigues, Conselheiro Nacional de Educação e membro fundador da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, ambos em Portugal.
Sobre o Instituto Alana | Uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Com a missão de ‘honrar a criança’ e é a origem de um trabalho que começou em 1994 no Jardim Pantanal, em São Paulo. Há mais de 27 anos busca garantir que crianças e adolescentes sejam prioridade absoluta em todas as esferas de decisões da sociedade. Garantindo dessa forma seus direitos, desejos e protagonismo. Todas as ações incluem apoio jurídico para formulação, além de implementar políticas públicas, comunicação de excelência sobre os temas que atingem as múltiplas infâncias brasileiras e mobilização nacional e internacional, sempre organizada de forma a alcançar impactos sistêmicos.
(Fonte: Com Larissa Atamia/Betini Comunicação)