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Arte & Cultura

Tatuí

Concurso Estudantil de Dramaturgia do Conservatório de Tatuí chega à sua 4ª edição

por Kleber Patrício

O Conservatório de Tatuí e a área de Artes Cênicas anunciam que estão abertas as inscrições para o 4° Concurso Estudantil de Dramaturgia, voltado para estudantes residentes do estado de São Paulo. A instituição selecionará as cinco produções em destaque, que podem estar finalizadas ou em processo de desenvolvimento. Estudantes interessados(as) e que cumpram o […]

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Grupo de Teatro Estrada integra programação do Satyrianas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Divulgação.

Divulgação.

Depois do sucesso da temporada do espetáculo Mármores em Indaiatuba, o Grupo de Teatro Estrada é selecionado para participar mais uma vez da Satyrianas, festival de teatro idealizado pelo Grupo Satyros, de São Paulo, com 78 horas de apresentações artísticas ininterruptas.

A apresentação acontece no dia 15 de novembro às 22h30 na SP Escola de Teatro – Praça Franklin Roosevelt, 210 – Consolação, São Paulo/SP e a entrada é gratuita.

O espetáculo Mármores foi escrito no ano de 2013 pela dramaturga e diretora do Estrada, Paloma Dourado. No entanto, somente no início de 2015 é que a peça começou a ser estudada para a montagem. “Atores, direção, sonoplastia, cenografia e iluminação dialogaram com o texto e deram forma ao espetáculo Mármores. O tema também possibilitou à reflexão do grupo acerca do abuso sexual contra crianças e adolescentes, além de coleta de dados estatísticos de diversos setores públicos”, afirma Paloma Dourado.

O Grupo Estrada apresenta seu novo trabalho em comemoração aos 20 anos de existência com pesquisa de linguagem explorada pelos atores através das provocações da dramaturgia e direção construídas com base em Samuel Beckett e do Teatro da Morte, com Tadeuz Kantor. “A linguagem é repensada por meio da palavra, dos espaços e imagens que criam signos e símbolos através das ações cênicas, sonoplastia e iluminação. O tempo não existe e a realidade é fluída para os personagens”, explica a diretora.

Por mais que a temática seja sobre abuso sexual infantil, a dramaturga Paloma esclarece que o foco do espetáculo é a tensão psicológica entre as personagens no decorrer da trama. “Por isso que a classificação do espetáculo é a partir de 14 anos. Embora a temática seja forte e nos faça refletir sobre o abuso, trabalhamos no espetáculo tudo de forma poética. Nesse espetáculo, a ficção transpassa a realidade e cria um outro lugar para o embate com o público”.

O espetáculo teve a sua estreia no dia 3 de setembro de 2016 no Espaço Estrada, em Indaiatuba, e em todas as apresentações obteve casa cheia. O Grupo Estrada já participou da Satyrianas nos anos de 2014 e 2012 com o espetáculos Entreatos e Momentos Estéreis.

Ficha técnica

Texto e direção: Paloma Dourado

Elenco: Fernanda Bugallo – Kellen Tobaldini – Raphaela Silva – Vlademir Daniel

Iluminação: Bruno Santana

Apoio artístico: Claudio Sampaio

Sonoplastia: Bruno Fernandez

Cenário e Figurino: O grupo

Equipe Técnica: Nando Almeida, Douglas Lyra e Ana Carolina Assumpção

Trailer de divulgação: Cassio Bomfim

Serviço:

Mármores

Data: 15/11 – terça-feira

Horário: às 22h30

Local: SP Escola de Teatro

Endereço: Praça Franklin Roosevelt, 210 – Consolação, São Paulo/SP

Entrada gratuita.

Atleta de ginástica artística de Indaiatuba é vice-campeão brasileiro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Da esquerda para a direita, Bruno Garcia, Gustavo Sales, José Henrique de Araújo e Silvia Queriquelli de Agostini, coordenadora do projeto Esporte Cidadão. Foto: divulgação.

Da esquerda para a direita, Bruno Garcia, Gustavo Sales, José Henrique de Araújo e Silvia Queriquelli de Agostini, coordenadora do projeto Esporte Cidadão. Foto: divulgação.

O atleta da equipe de ginástica artística masculina de Indaiatuba José Henrique de Araújo, apoiado pela Secretaria Municipal de Esportes, assegurou o vice-campeonato para o município ao levar a medalha de prata no Campeonato Brasileiro Pré-Infantil, disputado no último dia 5 em Natal (RN). Sob a supervisão do técnico Bruno Noronha Garcia, também defendeu a cidade na prova o ginasta Gustavo Sales, que finalizou o ranking na 11ª posição. “Na categoria Sub 11 a competição acontece somente no formato Individual Geral, que é a soma da pontuação de todos aparelhos, além das séries serem obrigatórias e divididas em quatro níveis de acordo com o nível do atleta”, explica Garcia. “O campeonato foi muito disputado e nossos atletas competiram com concorrentes de alto nível técnico, obtendo um bom desempenho e conseguindo atingir os objetivos programados. Esse resultado é fruto da estrutura e do apoio que a Secretaria de Esportes vem dando à modalidade, aos técnicos e aos atletas que, por sua vez, se sentem estimulados, motivados a continuar com os treinamentos e evoluir sempre”, completa, acrescentando que tanto José Henrique como Gustavo iniciaram na modalidade no projeto Esporte Cidadão, programa de caráter educativo da Prefeitura e que oferece aulas gratuitas em 20 atividades esportivas para crianças de 6 a 17 anos.

Handebol de Indaiatuba conquista bronze na série prata da Liga Estadual

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Foto: divulgação.

A equipe de handebol IHC/Secretaria de Esportes de Indaiatuba garantiu o terceiro lugar na Série Prata do Campeonato da Liga de Handebol do Estado de São Paulo após vencer o time de Nova Odessa pelo disputado placar de 31 a 30, em rodada disputada no último dia 6, em Itatiba. A coordenação é do técnico Pedro Bulgarelli.

Sinfônica de Campinas interpreta Sinfonia “Pastoral” de Beethoven no sábado e domingo

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Foto: divulgação.

A Sinfonia nº 6 “Pastoral”, do compositor L. V. Beethoven (1770-1827), considerada um dos mais populares clássicos da música ocidental, está no programa dos concertos da Orquestra Sinfônica de Campinas deste final de semana, no Teatro Castro Mendes. As apresentações acontecem sábado, 12, às 20h, e domingo, 13, às 11h. Sob a batuta do maestro Victor Hugo Toro, o público poderá apreciar ainda a abertura de La Dame Blanche, de François-Adrien Boieldieu (1775-1834) e Saudades do Brasil, de Darius Milhaud (1892-1974).

Gotas de chuva, raios, revoadas, trovões que atravessaram os séculos em forma de música estão na partitura da Sinfonia “Pastoral”, escrita em 1808. A obra tem cinco movimentos, cada um deles com um título que sugere uma cena da vida no campo. Segundo a pesquisadora Lenita Nogueira, o primeiro, Despertar de sentimentos alegres diante da chegada ao campo, traz uma alegre celebração campestre. O segundo, Cena à beira de um regato, utiliza os instrumentos de cordas para descrever o correr de um riacho e as madeiras, para o canto dos pássaros. O terceiro é a Dança campestre, um scherzo que apresenta uma dança camponesa que é interrompida por uma tempestade, configurando o quarto movimento, A tempestade“A tempestade passa rapidamente e irrompe a canção dos pastores, felizes com a chuva que traz fertilidade à terra, em uma melodia que incorpora temas dos dois primeiros movimentos”, conclui.

Saudades do Brasil

Outra obra do repertório, Saudades do Brasil,  foi composta durante a permanência de Darius Milhaud no Brasil, entre 1917 e 1918, como adido cultural da Embaixada da França, cujo titular era o escritor Paul Claudel (1868-1955). No Rio de Janeiro, entrou em contato com manifestações da cultura popular que o deixaram bastante impressionado, a ponto de lamentar o peso da influência francesa no Brasil e a não inclusão do folclore na composição musical brasileira da época. “Quando chegou ao Brasil”, conta Lenita Nogueira, “Milhaud estava ávido por novas fontes musicais e materiais estranhos ao repertório europeu saturado e em crise. Ciceroneado por músicos como Villa-Lobos e Luciano Gallet, subiu os morros cariocas e frequentou rodas de chorões, ouviu sambas, maxixes e choros, gêneros que iria incorporar em algumas de suas composições”.

Saudades do Brasil, composta em 1921, é formada por 12 peças que fazem referência a locais no Rio de Janeiro. São eles: Sorocaba, Botafogo, Leme, Copacabana, Ipanema, Gávea, Corcovado, Tijuca, Sumaré, Paineiras, Laranjeiras e Paissandu. A experiência no Brasil influenciou sua produção posterior na França, onde participou do chamado Grupo dos Seis, que, inspirado musicalmente por Eric Satie (1866-1925) e intelectualmente pelo pensamento revolucionário de Jean Cocteau (1889-1963), pregava uma estética que explorasse o humor e a maneira popular.

Ópera cômica

Nos concertos, a Sinfônica interpreta ainda a abertura da ópera cômica La Dame Blanche, de François-Adrien Boieldieu, o mais destacado compositor de óperas francês durante a primeira metade do século 19.  O autor viveu algum tempo na Rússia, onde foi diretor da Ópera em São Petersburgo e se estabeleceu em Paris por volta de 1811. Ali atuou em defesa da ópera cômica francesa contra a popularidade de sua concorrente italiana, representada por Gioacchino Rossini.

Se sua obra operística não sobreviveu até os dias atuais, as aberturas das óperas Le Calife de Bagdad e La Dame Blanche permaneceram como peças de concerto autônomas. Esta última é uma ópera cômica com libreto de Eugene Scribe, baseada em cinco novelas do escritor escocês Sir Walter Scott.

Programa

François-Adrien Boieldieu (1775 -1834)

La Dame Blanche, abertura

Darius Milhaud (1892-1974)

Saudades do Brasil Op. 67B

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Sinfonia N° 6 em Fá Maior, Op. 68, “Pastoral”

Serviço:

Orquestra Sinfônica de Campinas

Regente: Victor Hugo Toro

Quando: sábado (12 de novembro), 20h; domingo (11 de novembro), 11h

Local: Teatro Castro Mendes (Praça Correa de Lemos, s/nº, Vila Industrial, Campinas) – Telefone (19) 3272-9359.

Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (estudantes, aposentados), R$10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$5,00 (estudantes das redes municipal e estadual).

Museu da Imagem e do Som de Campinas ganha prêmio nacional

Campinas, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Ênio Leite.

Crédito da foto: Ênio Leite.

O projeto Um museu feito para nós, por nós, realizado ao longo de 2014 no Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS), foi contemplado com o prêmio Darcy Ribeiro 2015, do Instituto Brasileiro de Museus. A premiação resultará na entrega de R$10 mil para ações educativas no MIS. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e Centro Cultural (SMPD) Louis Braille de Campinas.

O principal objetivo do projeto foi proporcionar o acesso pleno das pessoas com deficiência à cultura, por meio da capacitação dos profissionais do museu e de inscrições em Braille. O trabalho foi desenvolvido de acordo com as necessidades identificadas pelos próprios deficientes audiovisuais, como a instalação de pisos táteis e a elaboração de kits multissensoriais. “A premiação comprova que o projeto significa o fortalecimento do exercício de protagonismo das pessoas com deficiência da cidade”, diz a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas, Emmanuelle Alkmin.

A SMPD ofereceu cursos gratuitos e capacitou funcionários do MIS em Libras – Linguagem Brasileira de Sinais – e também em Audiodescrição. Este último recurso de acessibilidade é utilizado para ampliar o entendimento de pessoas com deficiência visual e baixa visão em cinema, teatro, televisão e em todas as atividades nas quais as informações visuais são fundamentais para o entendimento da obra.

Segundo o Secretário de Cultura, Ney Carrasco, “o MIS é o museu mais frequentado, que tem uma extensa programação e público fiel. A parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência é ótima e sempre colocamos as ideias em pauta de forma conjunta”. Carrasco aponta, ainda, que “como resultado, tivemos, ao longo desses anos, várias ações inclusivas, como espetáculos com acessibilidade e exibições de filmes com audiodescrição. A notícia da premiação é de fato gratificante e nos faz manter ainda mais viva esta parceria”.

Inclusão

A fatia do projeto contemplada pelo Prêmio Darcy Ribeiro foi relativa à atividade educacional de inclusão realizada no âmbito do projeto, quando cerca de cem pessoas com deficiência visual e auditiva participaram de 16 encontros em que foram apresentadas à pluralidade de coleções e temáticas do MIS, patrimônio cultural vivo e abrangente da cidade. Em cada dia era apresentado um aspecto específico do acervo, do patrimônio e das atividades do MIS, fornecendo a todos um panorama diversificado.

Nos encontros, também foram propostas atividades de criação artística envolvendo diferentes linguagens: fotografia, vídeo, música, dança, artes visuais, vídeo-arte. Foram promovidas visitas a três instituições culturais parceiras, de modo a incentivar a compreensão do patrimônio de maneira ampla, nos seus aspectos cultural e natural, material e imaterial.

“Nós estamos preocupados com a acessibilidade, com a pessoa com deficiência e em tornar o MIS um lugar lúdico, amplo e universal, já que tem essa característica intersetorial de ser um espaço acessível”, diz Alexandre Sonego de Carvalho, da  coordenação do MIS.

Após a realização das oficinas, foram produzidas cerca de 50 obras, entre elas fotogramas, vídeos, painéis, móbiles e instalações, nas quais pessoas com deficiência visual e auditiva foram curadoras por meio da experimentação de diversas linguagens artísticas.

Para Juliana Siqueira, responsável técnica e idealizadora do projeto, o prêmio é essencial para a continuidade das ações inclusivas no MIS. “A premiação é reconhecimento do trabalho coletivo realizado com o protagonismo das pessoas que frequentam o museu e vai gerar desdobramentos importantes para a cidade, envolvendo a expansão das ações”, diz.

O MIS

O MIS de Campinas é uma referência regional em se tratando de acervos audiovisuais. Possui mais de 30 mil fotografias, 400 películas, três mil vídeos em diversos formatos, 25 mil discos e CDs de música, dois mil cartazes de cinema, centenas de equipamentos tecnológicos, milhares de publicações e pesquisas. O material documenta as transformações históricas, sociais e culturais da cidade e da região. Testemunha, ainda, a evolução dos usos do audiovisual e o papel da informação e da comunicação na sociedade contemporânea.

Ao longo de 38 anos de existência, o museu se consolidou como um forte agente de fomento à formação de público e de produtores audiovisuais, por meio de suas ações educativas.

Conheça mais sobre o projeto Um museu feito para nós, por nós acessando https://miscampinas.wordpress.com/.