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Yamandu Costa lança single ‘Ida e Volta’

São Paulo, por Kleber Patricio

Yamandu Costa lança novo single: “Essa aproximação com o flamenco e ritmos que adoro é um lindo desafio”. Foto: Rodrigo Lopes.

Um dos mestres do violão de sete cordas, Yamandu Costa apresenta seu novo single, ‘Ida e Volta’, que chega às plataformas digitais no próximo dia 28. O tema traz uma levada de inspiração flamenca, mas com influência de ritmos latino-americanos. É a música que dá título ao álbum lançado pelo violonista gaúcho, composto de 14 faixas autorais. A cada mês, um novo single é lançado.  ‎

O álbum tem como foco a música ibero-americana, com ênfase nos chamados cantes de ida y vuelta. A nomenclatura abarca um conjunto de temas clássicos espanhóis que chegaram à América Latina durante o processo de colonização e voltaram transformados para a Espanha. Entre eles, o flamenco e as guarânias. Seu compasso, acentuação e harmonia são herança das guajiras cubanas e das rumbas ciganas.

Essa confluência de ritmos e gêneros musicais tem forte vínculo com a obra de Yamandu. Segundo ele, a música ibero-americana está sempre indo e vindo, num movimento incessante que atinge os países da América Latina. As canções falam de diferentes regiões do continente, mas influenciadas pelos cantes de ida y vuelta, pois bebem das mesmas fontes. O termo também se aplica ao ritmo de vida de Yamandu, já que o violinista e compositor está constantemente na estrada, indo e voltando ao Brasil, trazendo novidades na bagagem.

“O single faz menção a essa cultura dos cantes de ida y vuelta. Tem uma levada flamenca, sem perder de vista a riqueza musical da América Latina. Essa aproximação com linguagens que adoro é um lindo desafio”, revela.   ‎

Prêmio

Capa do novo single de Yamandu Costa, que chega às plataformas digitais no dia 28.

Yamandu foi um dos vencedores do 31º Prêmio da Música Brasileira, no último dia 12, em cerimônia ocorrida no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ele venceu na categoria Lançamento, ao lado de Armandinho Macedo, pelo álbum ‘Encontro das Águas’. Lançado pela Bagual Produções e Eventos, o disco recupera parcerias de Yamandu e Armandinho surgidas a partir de 1997 e que ganharam versões acabadas mais de 20 anos depois, quando a dupla se reuniu em Lisboa para gravar no estúdio que o violonista tem em casa. Batizado pelo produtor Marco Mazzola, o álbum mistura linguagens e registras expressões musicais de Norte a Sul do Brasil.

Ao lado de composições próprias, Yamandu e Armandinho gravaram versões de clássicos como ‘Apanhei-te Cavaquinho’, de Ernesto Nazareth, e ‘Noites Cariocas’, de Jacob de Bandolim, e os sucessos populares ‘Oceano’, de Djavan, e ‘Luz do Sol’, de Caetano Veloso. As homenagens aos mestres da música brasileira incluem ainda os temas ‘Lembrando Jacob’ e ‘Desde Garoto’, além de uma inusitada celebração futebolística: a faixa ‘Bahia e Grêmio’ cita os hinos dos times de coração de cada um.

Ouça o novo single aqui.

Ficha técnica

Prenda Minha

Capa: JB Lazzarini

Captação de áudio: Gil Costa

Mix e master: Jorge Cervantes

Captação e edição de vídeo: João Cortez (Manjuba Filmes).

(Fonte: Lupa Comunicação)

Memorial da América Latina recebe exposição Wildlife Photographer of the Year

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Amit Eshel.

Em cartaz no Memorial da América Latina, a exposição Wildlife Photographer of the Year – Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, do Museu de História Natural de Londres, fará parte da agenda cultural da cidade de São Paulo até 25 de agosto.

Com entrada gratuita e classificação etária livre, a mostra reúne o trabalho de alguns dos melhores talentos fotográficos do mundo, com imagens que capturam o fascinante comportamento animal e a impressionante diversidade do mundo natural e é opção de atração para o período de férias.

Diretor do Museu de História Natural, Doug Gurr explica o propósito da exposição: “Estamos enfrentando crises de biodiversidade e clima e a fotografia é um poderoso catalisador para a mudança. A exposição revela algumas das imagens mais maravilhosas da natureza, oferecendo esperança e propondo ações ao alcance dos visitantes para ajudar a proteger o mundo natural”.

A mostra ocupa a Galeria Marta Traba do Memorial da América Latina e sua vinda para o Brasil é o resultado de um esforço conjunto entre Unesp – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, IQC – Instituto Questão de Ciência, FEU – Fundação Editora Unesp, e Memorial da América Latina, além do próprio Museu de História Natural.

Serviço:

Exposição Wildlife Photographer of the Year – Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano

Local: Memorial da América Latina – Galeria Marta Traba (Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo, SP)

Data: até 25 de agosto

Classificação: Livre

Ingressos: gratuito.

(Fonte: Viveiros Comunicação)

Teatro Barracão recebe estreia do projeto SarauCine 2.4 em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Frame do filme Germino Pétalas do Asfalto. Foto: Coraci Ruiz.

O próximo lançamento do Teatro Barracão tem gosto de cinema. Trata-se do projeto SarauCine 2.4, que inaugura o Cineclube desse importante território das artes localizado em Campinas (SP). A abertura do evento, que será recheada pelo ciclo Corpus Afetos, está marcada para o próximo fim de semana, entre sexta-feira (21/6) e sábado (22/6), na sede do espaço cultural localizado em Barão Geraldo. O ingresso é no chapéu (contribuição espontânea da plateia).

“O SarauCine 2.4 tem como principais objetivos a promoção do convívio diverso no espaço do Teatro, a difusão de obras audiovisuais brasileiras e a discussão de temáticas pertinentes à nossa sociedade. A partir de exibições de longas e curtas, documentários e ficções, além de oficinas de roteiro, mesas redondas e rodas de conversa, o projeto promove a programação continuada e de qualidade na cidade”, destaca a diretora teatral Tiche Vianna, integrante do Teatro Barracão.

Performance Gaia. Foto: Battyarty.

Com recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo, o SarauCine 2.4 tem a curadoria assinada por Coraci Ruiz, fundadora da produtora Laboratório Cisco, e Daniel Almeida, arte-educador e produtor de cinema. A temporada do projeto, que será realizada entre junho e novembro deste ano dentro de uma programação mensal, será composta de um total de 24 exibições.

A estreia

A programação de estreia conta com a exibição do filme premiado ‘Germino Pétalas do Asfalto’, assinado por Coraci Ruiz e Julio Matos, a partir de uma inspiração: o documentário ‘Anna dos 6 aos 18’, do russo Nikita Mikhalkov. “Começamos a fazer este filme em 2016, quando soubemos que um amigo de nosso filho mais velho estava iniciando um processo de transição de gênero e, para isso, tomando sua primeira dose de testosterona. Sabíamos pouco sobre o tema naquela época e nos primeiros anos fizemos uma série de entrevistas com ele, acompanhando as transformações em seu corpo e em sua vida”, conta Coraci Ruiz, diretora e roteirista.

Kara Catharina. Foto: Victor Galvão.

Quando Jack inicia seu processo de transição de gênero, o Brasil mergulha em uma onda de extremo conservadorismo. Nesse sentido, ‘Germino Pétalas no Asfalto’ acompanha as transformações em sua vida e no país, atravessados por um governo de extrema direita e por uma pandemia devastadora. Por meio de um relato íntimo do cotidiano de Jack e seus amigos, vê-se florescer uma rede de afeto e solidariedade que se constitui em meio a um contexto adverso. “O que pudemos ver foi um processo de construção de uma comunidade de solidariedade e afeto entre jovens LGBTQIA+ em meio a um contexto adverso, atravessado por um governo desastroso e por uma pandemia que, no Brasil, tomou proporções assustadoras”, destaca a diretora.

Trailer do filme: https://www.youtube.com/watch?v=77-E2khzlCU.

Corpus Afetos | Durante o lançamento do SarauCine 2.4, a plateia também confere a programação Corpus Afetos – Cultura Queer, que conta com a exposição fotográfica ‘ELUcidar’, com curadoria de Giuliane Francezi e Yatu Kajá a partir das fotografias de Victor Galvão, uma oficina de performance e pelas performances ‘Nada por Baixo’ e ‘Brigadeiro de Caramelo’, protagonizadas por Kara Catharina e Gaia Beaumond.

Programação

Sexta-feira (21/6)

19h: Exposição ‘ELUcidar’

20h: Exibição do filme ‘Germino Pétalas no Asfalto’

Sábado (22/6)

13h: Oficina de Performance, com Kara Catharina e Gaia Beaumond

19h: Apresentação das performances ‘Nada por Baixo’ e ‘Brigadeiro de Caramelo’, protagonizadas por Kara Catharina e Gaia Beaumond

Onde: Teatro Barracão (Rua Eduardo Modesto, 128, Vila Santa Isabel, em Barão Geraldo, Campinas/SP)

Quanto: Ingresso no chapéu (contribuição espontânea)

Informações: (19) 99883-9872 e @teatrobarracaocampinas.

(Fonte: Tiago Gonçalves Assessoria de Imprensa)

Exposição ‘Calder + Miró’ traz mais de 150 obras e ocupa dois andares do Instituto Tomie Ohtake

São Paulo, por Kleber Patricio

Alexander Calder – Black Widow [Viúva Negra], 1948 – Folha de metal, arame e tinta [Sheet metal, wire and paint] – 350 x 200 cm – Coleção [Collection] Instituto de Arquitetos do Brasil – departamento de São Paulo © 2024 Calder Foundation, New York/Artists Rights Society (ARS), New York/AUTVIS, Brasil.
Foto: Rafael Schimidt

Ministério da Cultura, Bradesco e Instituto Tomie Ohtake apresentam a exposição ‘Calder + Miró’, que evidencia a ligação entre os trabalhos do escultor norte-americano Alexander Calder (1898–1976) e do espanhol Joan Miró (1893–1983), assim como os desdobramentos dessa amizade na cena artística brasileira. A presente exposição, que já esteve em cartaz no Instituto Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, em 2022, chega a São Paulo com novidades. Com curadoria de Max Perlingeiro, acompanhado pelas pesquisas de Paulo Venâncio Filho, Roberta Saraiva e Valéria Lamego, a mostra traz cerca de 150 peças – entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, móbiles, stabiles, maquetes, edições, fotografias e joias. Ao conjunto originalmente exibido na exposição carioca, soma-se uma obra monumental de Calder, além de trabalhos de Tomie Ohtake entre a seleção de artistas nacionais. A exposição conta com o patrocínio do Bradesco na Cota Apresenta, Aché Laboratórios e Dasa com Patrocínio Institucional, Embaixada e Consulados da Espanha no Brasil e Iguatemi na Cota Apoio, através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

Ocupando quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake, a mostra contempla a amizade entre um dos principais escultores modernos e um dos mais famosos pintores surrealistas. De origens distintas – Calder era norte-americano e Miró, espanhol – os dois desenvolveram uma notável amizade iniciada em 1928, quando ambos viviam em Paris. A relação permaneceu profunda até a morte do escultor, em 1976. “Historicamente, a ligação entre os dois artistas foi objeto de estudo de pesquisadores, com resultados surpreendentes, embora romanceada na maioria das vezes e, ao longo de décadas, realizaram-se inúmeras mostras e publicações. É o que chamo de ‘a estética de uma amizade'”, observa Perlingeiro.

De maneira livre e espontânea, Miró combinava formas orgânicas, cores vibrantes e símbolos enigmáticos, criando uma atmosfera única e intrigante. Esses elementos muito presentes em suas obras, também aparecem no trabalho de Calder, estabelecendo uma relação íntima entre ambas as produções e, por consequência, uma das grandes contribuições para a abstração do século 20. Articulados em pontos de equilíbrio estável, os móbiles de Calder são objetos que fazem um movimento sutil provocado pela passagem de ar. Já os stabiles são esculturas sempre apoiadas no chão. Feitas com o intuito de serem grandiosas e dinâmicas, grande parte das obras públicas do artista são stabiles espalhadas por diversos países.

Alexander Calder – Bosquet is the Best Best [Bosquet é o melhor dos melhores], 1946 – Folha de metal, arame e tinta [Sheet metal, wire and paint] – 205,7 x 185,4 x 114,3 cm – Coleção [Collection] Karin e [and] Roberto Irineu Marinho, Rio de Janeiro, RJ © 2024 Calder Foundation, New York/Artists Rights Society (ARS), New York/AUTVIS, Brasil. Foto: Jaime Acioli.

No Brasil, as obras destes artistas apresentam importantes desdobramentos nos debates estéticos e produções artísticas que, a partir da década de 1940, passaram a pautar a abstração de maneira mais enfática. A relevância das contribuições de Calder e Miró no contexto nacional se mostra, ainda, na larga presença de seus trabalhos em coleções brasileiras — para esta exposição, todas as obras apresentadas são provenientes de coleções públicas e privadas do Brasil.

À frente do núcleo de artistas brasileiros apresentado na mostra, Paulo Venancio Filho selecionou trabalhos de nomes consagrados e influenciados direta ou indiretamente pelas produções de Calder e Miró, como Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Antonio Bandeira, Arthur Luiz Piza, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Ione Saldanha, Ivan Serpa, Mary Vieira, Milton Dacosta, Mira Schendel, Oscar Niemeyer, Sérvulo Esmeraldo, Tomie Ohtake e Waldemar Cordeiro. Como afirma Venâncio Filho, “Em ambos, Calder e Miró, a abstração não obedecia a um programa pré-determinado. Estava, antes, fundada na intuição e na imaginação e, portanto, aberta ao instável, ao acaso, ao indeterminado — algumas das características que, não por acaso, vamos encontrar no construtivismo brasileiro a partir dos anos 1950 e que vão estabelecer nossa contribuição original à arte abstrata, particularmente na relação entre forma e cor”, comenta o curador.

Viúva Negra (Black Widow)

Emprestada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo (IAB-SP) especialmente para a exposição paulistana, a obra ‘Viúva Negra’ (Black Widow), com 3,5 metros de altura e 2 metros de largura, terá uma sala exclusiva. A escultura foi restaurada em 2015 pela Calder Foundation, New York, por ocasião de uma retrospectiva do artista na Tate Modern, em Londres. Criada em 1948, a obra foi exposta no Brasil duas vezes neste mesmo ano. Já em 1954, foi doada pelo artista ao IAB/SP, em agradecimento ao apoio na realização das exposições.

A relação com o Brasil

Calder visitou o Brasil pela primeira vez em 1948, quando foram realizadas exposições individuais no Rio de Janeiro (no atual Edifício Gustavo Capanema) e em São Paulo (MASP).  Intermediada pelos arquitetos Henrique Mindlin (1911–1971) e Rino Levi (1901–1965), a correspondência entre Calder e Pietro Maria Bardi (1900–1999), então diretor do MASP, registrou o interesse deste museu em receber os trabalhos do artista, que naquela época já era uma referência central para a escultura moderna. Para Bardi, a mostra seria o encontro das “equações de cor, forma e equilíbrio” de Calder no país em que “o balão de São João, de cores e formas as mais curiosas, constitui um anseio abstracionista”.

Alexander Calder – Conique rouge [Cônico vermelho], 1972 – Folha de metal, arame e tinta [Sheet metal, wire and paint] – 118,1 x 101,6 x 63,5 cm – Coleção [Collection] Luiz Carlos Ritter, Rio de Janeiro, RJ © 2024 Calder Foundation, New York/Artists Rights Society (ARS), New York/AUTVIS, Brasil. Foto: Jaime Acioli.

No contexto de suas primeiras mostras no Brasil, a crítica nacional já considerava Calder o “arquiteto das formas móveis” e as noções de movimento, forma e ritmo presentes em sua obra permearam o pensamento de toda uma geração de arquitetos brasileiros. O artista voltaria ao país mais duas vezes, estabelecendo amizade com artistas, críticos e arquitetos brasileiros. Mário Pedrosa (1900–1981), com quem manteve uma relação mais duradoura, foi um dos críticos que mais escreveram sobre o escultor.

Já Miró, mesmo sem nunca ter visitado o Brasil, estabeleceu vínculo com o país desde que conheceu e tornou-se amigo do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920–1999), que chegou a Barcelona em 1947 para servir como vice-cônsul. A relação do artista espanhol com este e outros poetas ganha destaque na exposição. Uma das salas conta com vitrines e monitores com versão animada de seis obras gráficas de Miró, quatro das quais em colaboração com poetas, como o romeno Tristan Tzara (1896–1963), os franceses René Crevel (1900–1935) e Robert Desnos (1900–1945), além do autor pernambucano.

Programação Pública

Acompanhando todo o período expositivo de ‘Calder+Miró’, o Instituto Tomie Ohtake oferece uma programação pública inteiramente gratuita e destinada a públicos diversos. Instigadas pelas obras e pelos processos criativos dos artistas, as diferentes atividades incluirão ativações, oficinas práticas – como de desenho de observação em movimento –, uma programação voltada à exploração sonora das obras, bem como cursos e rodas de conversa que exploram temas como a relação entre vanguarda brasileira e a abstração – incluindo um curso de dois dias sobre arte abstrata no Brasil, o encontro entre arquitetura e artes visuais no Brasil e a produção de artistas contemporâneos.

Ainda, o Instituto promoverá uma série de ações voltadas especialmente à educação, oferecendo uma programação de abertura para professores da rede pública, um ciclo de conversas que discutirá a intersecção entre arte e educação, além das visitas mediadas e visitas ateliês oferecidas a escolas e outras instituições. As datas da programação pública serão divulgadas nas semanas pré-abertura da exposição através do site e das redes sociais do Instituto.

Exposição Calder + Miró

Curadoria: Max Perlingeiro

Abertura: 20 de junho, às 19h (convidados)

Em cartaz até 15 de setembro de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) – Pinheiros, SP

Metrô mais próximo: Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: (11) 2245-1900

Site: institutotomieohtake.org.br

Facebook: facebook.com/inst.tomie.ohtake

Instagram: @institutotomieohtake

Youtube: www.youtube.com/@tomieohtake.

(Fonte: Instituto Tomie Ohtake)

Festival VIVA! Japão acontece no Museu da Imigração com atrações culturais e gastronômicas que celebram a presença da comunidade nipônica no país

São Paulo, por Kleber Patricio

Apresentação do Grupo Shyudaiko. Foto: Marcelo Kopicki.

O Museu da Imigração (MI) realiza nos dias 29 e 30 de junho (sábado e domingo) a segunda edição do festival VIVA! Japão. O evento tem o apoio da Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo, apoio institucional da Fundação Japão e curadoria cultural da Tasa Eventos.

A primeira edição nipônica do VIVA! – festival que a cada edição celebra a cultura de um país ou região no MI – aconteceu em 2023. Com grande sucesso entre a comunidade japonesa e o público do Museu, o evento reuniu um público de cerca de 4.500 pessoas para 16 horas de programação cultural e gastronômica que reverenciaram a cultura do Japão no ano em que se comemorou 115 da imigração japonesa no Brasil. Para este ano, o evento promete ser ainda maior e terá atrações de dança, música, gastronomia, audiovisual, além de oficinas de técnicas artísticas e artesanato. A variada gama de atrações contempla aspectos tradicionais e contemporâneos da cultura japonesa.

O jardim do MI recebe o palco que sediará apresentações de dança, música e performance. Entre os destaques estão a renomada cantora japonesa Karen Ito, apresentações de Taikô – tradicionais tambores japoneses – e do grupo Shyudaiko, concurso de Cosplay e show com o mágico Luciano Takeda, amplamente conhecido na comunidade japonesa como o Mago dos Balões.

Quem quiser mergulhar na manualidade japonesa terá acesso a oficinas diversas, como Chawan (recipiente utilizado na secular cerimônia do Chá Japonês), Mangá, Oshibana, Pixel Art e Origami. Aqui vale destacar que a oficina ‘A chawan do Japão e o universo multicultural de cada um’ será ministrada por ceramistas do Ateliê da renomada Hideko Honma. Os participantes serão conduzidos na aplicação da técnica de modelagem manual do barro para criar a sua chawan pessoal. As oficinas são gratuitas e têm vagas limitadas e por ordem de chegada. Ainda na área das artes manuais, haverá exposição de Bonsai e Ikebana.

Um dos grandes destaques da edição será a presença da conceituada diretora de cinema, a nissei Tizuka Yamasaki. No auditório do MI, no dia 29 (sábado), às 14h, acontece a exibição do documentário ‘Tomie’ que, sob a ótica de Yamasaki, mergulha na vida e obra da renomada artista plástica Tomie Ohtake, que traduziu o encontro entre a cultura japonesa e brasileira. Após o filme, Tizuka recebe Tatiane Takiyama (ativista, de ascendência japonesa e multiartista que atua na causa antirracista interseccional) para um debate sobre o documentário, em que o público poderá participar. Outra atividade que integra a programação de audiovisual será a exibição de Animes, com os títulos ‘O Duende do Rio e o Sampei’ e ‘Crayon Shinchan’.

Na área gastronômica do festival, o público poderá saborear comidas típicas do Japão, desde as mais tradicionais como algumas contemporâneas ou na linha fusion. Estarão presentes expositores como Yu Yatai (takoyaki e okonomiyaki), COA (lamen, udon, temaki, tempura, kare), Chen’s (yakisoba, guioza, bolinha de kani, hot roll, poke), Nakamise (bento tonkatsu, chicken katsu, karaague e espetinho), Dogkebi (stick dog), Revan (bubble waffle e bubble tea), Hachi Crepe (Crepe Japonês, Taiyaki) e Nanaya (doces japoneses), entre outros.

Serviço:

VIVA! Japão

Datas: 29 e 30 de junho

Horário: das 10h às 18h

Entrada gratuita

Ingressos: retirada exclusiva pessoalmente na bilheteria do Museu, nas datas do evento (Evento com capacidade limitada e sujeito à lotação)

Programação de Palco | sábado, 29 de junho

12h00 Cerimônia de abertura

12h30 Wadan Taiko Ensemble (Taikô)

13h00 Show musical – Serginho Tanigawa (J-Pop)

14h00 Grupo Shyudaiko (Dança, Shamisen e Taikô)

14h30 Show musical – Akatsuki Band (Anime songs)

15h30 Desfile e Concurso Cosplay

16h30 Wadan Taiko Ensemble (Taikô)

17h00 Show musical – Fabia e Norton Miasake (J-Pop)

Programação de Palco | domingo, 30 de junho

12h00 Ryukyu Koku Matsuri Daiko (Taikô Okinawa)

13h00 Show musical – Karen Ito (Enka)

14h00 Grupo Shinkyo (Taikô)

14h30 Mago dos balões – Luciano Takeda (Mágica)

15h00 Desfile e Concurso Cosplay

16h00 Show musical – Diogo Miyahara (Tokusatsu Music Show)

17h00 Ryukyu Koku Matsuri Daiko (Taikô Okinawa)

17h30 Show musical – Serginho Tanigawa (J-Pop)

Oficinas* | sábado e domingo, 29 e 30 de junho

*vagas limitadas e por ordem de chegada

Oficina de Chawan (cerâmica) – com Ateliê Hideko Honma | 30 de junho | 3 turmas com 15 minutos de introdução e 60 minutos de oficina)

Oficinas (ao longo da programação): Mangá, Oshibana, Pixel Art, Origami

Exposições: Bonsai e Ikebana

Audiovisual

29 de junho

14h – Debate com Tizuka Yamasaki e Tatiane Takiyama + Exibição do documentário ‘Tomie’

16h – Exibição do anime ‘Kappa: o duende do rio e o Sampei’

30 de junho

14h – Exibição do anime ‘Crayon Shinchan Bravo! Grande batalha de samurais’

16h – Exibição do anime ‘Kappa: o duende do rio e o Sampei’

A programação está sujeita a alterações sem aviso prévio.

Museu da Imigração

Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP

Tel.: (11) 2692-1866

Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 17h; e aos domingos, das 10h às 17h

Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição | Metrô Bresser-Mooca.

(Fonte: Museu da Imigração | Assessoria de Comunicação)