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Sesc São Paulo e Itaú apresentam ‘Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir’

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Leila Fugii.

Depois do sucesso da temporada de estreia do espetáculo ‘Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir’ no teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, entre os meses de abril e maio deste ano, a leitura dramática chega a São Paulo em 20 de junho, no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis. A leitura celebra os 80 anos de carreira de Fernanda Montenegro e aborda a visão libertária de Beauvoir (1908–1986) sobre o feminismo, além de sua ligação de vida com o filósofo Jean-Paul Sartre (1905–1980).

Sem personificar Simone, Fernanda se cerca de seus óculos, uma mesa, uma cadeira, da trilha sonora e da iluminação para emprestar sua experiência íntima com a obra, dividindo com a plateia o impacto que a liberdade evocada por Beauvoir teve nessa geração de mulheres. O tempo de preparação e refino para a criação de um ambiente sem interferências demasiadas privilegia a proximidade com o público, que testemunhará a prática da liberdade defendida pela escritora na voz da atriz.

O encontro de Fernanda Montenegro com a compilação do pensamento de Simone de Beauvoir extraída da obra ‘A Cerimônia do Adeus’ é uma aproximação com essa escritora, pensadora e ensaísta que revolucionou a visão do feminino.

O espetáculo fica em cartaz até o dia 21 de julho, com apresentações de quinta a sábado, às 20h e às 18h, aos domingos. Os ingressos custam de R$18 a R$60 e estão à venda pelo aplicativo Credencial Sesc e pelo site centralrelacionamento.sescsp.org.br e presencialmente em todas as unidades do Sesc São Paulo.

“Minha aproximação com a obra de Simone de Beauvoir vem desde quando eu tinha 20 anos. Essa fundamental feminista é uma personalidade referencial na minha geração. O espetáculo, baseado em uma de suas obras, proposto a mim em 2007 por Sérgio Britto, já com a saúde extremamente debilitada, não se realizou. A ideia permaneceu em mim através de outra criação de Simone de Beauvoir – ‘A Cerimônia do Adeus’. Organizei rigorosamente essa importante obra durante dois anos. Texto pronto, Bonarcado Produções Artísticas e Carmen Mello levaram à cena essa adaptação com o título de ‘Viver Sem Tempos Mortos’. Encenação referencial de Felipe Hirsch. Direção de Arte importante de Daniela Thomas e Iluminação plena de Beto Bruel.

Em março de 2023, na Academia Brasileira de Letras, realizei a 1ª leitura desse mesmo texto, organizado por mim. Seguiram duas apresentações no Teatro Poeira, já com aceitação total da plateia. Quando dessa leitura, trechos de outras obras dessa importante feminista e escritora já estavam incluídos nessas apresentações.

Ao ler, no palco, Simone de Beauvoir, nós nos conscientizamos da liberdade que essa mulher se impôs e propôs a todas as gerações que a sucederam”, comenta Fernanda Montenegro.

Serviço:

De 20/6 a 21/7; de quinta a sábado, às 20h, domingo, às 18h

Venda online de ingressos a partir de 11/6, às 17h, pelo aplicativo Credencial Sesc e pelo site centralrelacionamento.sescsp.org.br. Venda presencial a partir de 12/6, às 17h, em todas as unidades do Sesc São Paulo.

R$60 (inteira); R$ 30 (meia) e R$18 (credencial plena)

Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 75 minutos

Teatro Raul Cortez – 2º andar

Sesc 14 Bis – R. Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo.

Ficha técnica

Texto – Simone de Beauvoir

Dramaturgia e Direção – Fernanda Montenegro

Assistência de Direção – Carmen Mello

Seleção Musical – Fernanda Montenegro

Desenho de Som – André Omote

Desenho de luz – Diego Diener

Produção – Bonarcado Produçōes Artísticas & Trígonos Produções Culturais

Direção de Produção – Carmen Mello

Promoção e Comunicação Visual – Nicolle Meirelles

Assessoria Jurídica – Janaína Bento

Contabilidade – Contsist

Controller – Elinete Barcellos

Assistência de Produção – Jadir Ferreira e André Nunes

Patrocínio: Itaú Unibanco

Realização: Sesc São Paulo.

(Fonte: Weber Shandwick)

Aluna do Instituto Anelo é semifinalista mundial de concurso de canto chinês

Campinas, por Kleber Patricio

Duda, campeã nacional em copa de canto chinês. Foto: Divulgação/Instituto Anelo.

Uma aluna do Instituto Anelo, que promove a inclusão pela música em Campinas, representa de forma inédita o distrito de Campo Grande, na periferia da cidade, nas finais de uma competição mundial de canto chinês. Maria Eduarda Santos Nascimento, a Duda, de 20 anos, foi campeã nacional da Copa Cubo da Água de Canto Chinês, realizada no bairro da Liberdade, em São Paulo, no dia 26 de maio – um feito que a classificou para a semifinal mundial do concurso. Além dela, outros dois jovens talentos do Instituto Anelo foram premiados no evento, um marco histórico para o Instituto. Na disputa, os jovens cantaram em mandarim, mostrando o alto desempenho obtido nas aulas iniciadas na instituição há apenas dois meses com a professora Jia Sun Costa.

O desafio foi estimulado pela professora e pela instituição, sendo coroado com as posições de destaque. Além da campeã Duda, moradora do Satélite Íris, Nicoly Alessandra Rosa da Silva, de 17 anos, moradora do Jardim Bassoli, foi a vice-campeã, e Rafael Oliveira Cordeiro, de 17 anos, do Satélite Íris, ficou em quarto lugar. Eles foram premiados com R$1,5 mil, R$1 mil e R$300, respectivamente. Os alunos participaram da categoria disputada por brasileiros (chamada de grupo estrangeiro). Outras categorias reuniram chineses de várias idades que vivem no Brasil.

Na semana posterior ao prêmio, a campeã Duda foi informada pela organização que deveria gravar um vídeo interpretando uma música para participar da semifinal mundial de sua categoria. Os vídeos serão avaliados por chineses e o resultado ainda não tem data divulgada para ser anunciado. “Não estava esperando uma semifinal mundial, fiquei ao mesmo tempo assustada e animada. A notícia foi três dias antes de gravar, tive muita ansiedade. Tentei aperfeiçoar a pronúncia, trazer uma maior fluência, até porque não havia tempo para ensaiar uma nova música”, conta.

A competição é coorganizada pela Beijing Radio and Television Station, Water Cube, Beijing Artists Management Corp Ltd., China Conservatory of Music, Juventude chinesa do Brasil e Centro Cultural da Ásia em São Paulo, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre a China e o Brasil e ampliar a conexão entre os dois povos. O Anelo participou da divisão nacional do concurso, promovido ainda em outros 33 países, como a China, Inglaterra, Canadá, Indonésia, Nova Zelândia, Argentina, Japão, Itália e Nigéria, entre outros.

Foto: Kaique Brito.

Duda revela que as aulas sempre foram muito animadas, com grande incentivo da professora e que o principal desafio foi a pronúncia. “A professora é perfeita, nos incentiva, nos coloca para cima, ajuda nos tons. Uma coisa que tive dificuldade, acho que todo mundo, foi a parte dos tons do chinês, que a gente não encontra no português.”

O início

Luccas Soares, fundador do Instituto Anelo, conta que conheceu a professora de canto, que é chinesa e mora em Campinas, durante uma apresentação dos alunos do Anelo, em fevereiro, no evento do Ano Novo Chinês promovido pela CPFL Energia, empresa que é patrocinadora master do Anelo, por meio do apoio do Instituto CPFL e da parceria da State Grid. Ele gravava, à época, uma música para um projeto voltado à conscientização sobre o autismo e pediu à professora, que se apresentava no evento, orientação para cantar uma frase curta, idealizada em mandarim, na canção. Aproveitando a oportunidade, convidou a professora para conhecer de perto o trabalho do Instituto Anelo. Jia Sun se interessou pela organização, foi conhecer as instalações, no Jardim Florence e se apaixonou pelo trabalho, aceitando lecionar canto em mandarim no Instituto. “Foi muito surreal tudo isso, em dois meses. E os bairros mais carentes do Campo Grande representados pelo esforço desses alunos. Poderiam fazer qualquer coisa, mas resolveram cantar em mandarim, e aprenderam muito bem”, afirma Luccas. “A Duda (a campeã Maria Eduarda) está desde os oito anos com a gente e enfrentou um quadro depressivo difícil no início do ano. A chamamos para ter noção do tamanho do talento dela. Foi como se a vida tivesse ganhado.”

“É o meu sonho, ser grande. O Luccas disse que tenho de ter noção do meu tamanho, não tenho essa noção e o admiro muito. Se a vida me proporcionar mais oportunidades como essa, vou continuar, em mandarim ou outras línguas, pois também falo espanhol”, informa a aluna semifinalista mundial, que ressalta a importância do apoio de Luccas e as orientações da também professora Marisa Molchansky nos dias que antecederam a gravação enviada para a China.

Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL, menciona que a parceria da empresa com o Instituto Anelo começou com a frente social CPFL Jovem Geração, lançado em 2020, para apoiar projetos que utilizam a música e o esporte como ferramentas de mudança social. “Para nós, faz muito sentido apoiar uma atividade cultural como essa, onde os alunos têm a oportunidade de conhecer outra língua, como o mandarim. Acreditamos que essa integração cultural entre os dois países amplia os horizontes desses jovens em direção de uma cultura milenar e diversa”, explica.

O concurso

Professora Jia com Duda, Nicoly e Rafael. Foto: Kaique Britto.

Para a vencedora da Copa Cubo da Água, as emoções começaram com o anúncio dos prêmios aos outros colegas. “E quando chamaram o meu nome, Maria, em primeiro, não esperava. É uma questão de que valeu o esforço”, diz ela, que gosta da cultura chinesa e busca aprender o idioma pela internet.

A vice-campeã, Nicoly, também ressalta a felicidade pela conquista. “Estou muito feliz, esse prêmio não é só meu, é de todos, também dos que participaram da primeira fase”, afirma. A jovem também ressalta que participou da competição como uma forma de ampliar seus conhecimentos. “Foi excelente, saímos de nossa zona de conforto, nos superamos.”

“Participei porque queria experimentar algo novo, não sabia quase nada sobre a cultura chinesa. O processo de preparação foi divertido e um pouco complicado, com horas em vocal, pronúncia e atuação, para transmitir a emoção da música”, declara Rafael, quarto colocado, que além de cantar, ainda tocou violão.

O Instituto Anelo inscreveu seis estudantes no concurso de canto chinês, classificando três para a final. Duda, a campeã, teve um desafio extra: sem poder repetir música, teve de aprender, em mandarim, outra canção em uma semana, para a apresentação decisiva. “São histórias que me motivam. Após 24 anos de Anelo, os alunos ainda me surpreendem e me emocionam”, avalia Luccas. As músicas interpretadas por ela foram Jiěmèi (Irmã, na tradução) e Zhan zài gāo gǎng shàng (De pé, em cima da Montanha).

“Estamos muito felizes e motivados a continuar esse projeto. As aulas de mandarim acontecem todas as sextas-feiras pela manhã na sede do Instituto Anelo. Nosso objetivo é ampliar as oportunidades para os alunos. Vamos continuar nos preparando para novas oportunidades, o Instituto Anelo já se apresentou em vários países, como Itália, Alemanha, África do Sul e agora nosso sonho um dia é cantar na China”, finaliza Luccas.

Mais informações sobre o Instituto Anelo: www.anelo.org.br.

Siga o Anelo nas redes sociais: Facebook, Instagram, YouTube e Linkedin.

Sobre o Instituto CPFL | O Instituto CPFL (ICPFL) é, há mais de 20 anos, a plataforma de investimento social privado do Grupo CPFL Energia. É responsável por coordenar as iniciativas de protagonismo social da companhia junto às comunidades onde as empresas do grupo atuam por meio das frentes: CPFL Jovem Geração, CPFL Intercâmbio Brasil-China, Circuito CPFL, CPFL nos Hospitais, Café Filosófico CPFL. Saiba mais em www.institutocpfl.org.br.

(Fonte: Instituto Anelo)

Semana do meio ambiente proporciona aprendizado e diversão em Indaiatuba (SP)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação – RIC/PMI.

No dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e é claro que o Museu da Água, uma iniciativa tão importante de proteção ambiental, não poderia deixar essa data passar em branco.

Para comemorar esse dia, foi organizada no Museu a Semana do Meio Ambiente com atividades voltadas para escolas e também abertas ao público. Entre os dias 1 e 8 de junho, trilhas, visitas guiadas, plantio e até uma peça de teatro agitaram a semana.

Entre terça e sexta-feira, 8 escolas marcaram presença no Museu, somando cerca de 240 alunos do 5° ano do ensino fundamental. Dentre tantas atividades, cada turma pôde plantar uma muda de árvore na floresta junto a trilha ecológica do Museu, eternizando um momento de amizade e aprendizado entre os colegas.

Ações como essa são importantes para resgatar o contato da sociedade com o planeta em que vivemos. A conservação dos recursos hídricos e da natureza são algumas das prioridades do Saae, e a educação e conscientização são as ferramentas mais poderosas para atingir esse objetivo.

(Fonte: Saae Indaiatuba)

Instituto Unibanco prorroga inscrições do Edital de Fortalecimento Institucional – Equidade Étnico-Racial

São Paulo, por Kleber Patricio

As inscrições para o Edital de Fortalecimento Institucional – Equidade Étnico-Racial na Educação foram prorrogadas até o dia 18 de junho. Fruto de uma parceria entre o Instituto Unibanco e a Imaginable Futures, a iniciativa selecionará 20 organizações da sociedade civil com ações destinadas a promoção da equidade étnico-racial na educação básica em seus projetos. As instituições selecionadas receberão, individualmente, uma soma de R$300 mil, ao longo de três anos, além do acesso a trilhas de aprendizagem com foco em liderança, gestão, advocacy, comunicação e sustentabilidade financeira, entre outros temas, para que possam fortalecer ainda mais sua atuação e impacto nos territórios onde estão inseridas.

Metade das vagas do edital serão reservadas para instituições indígenas e quilombolas, sendo 25% para cada. Além disso, todas as organizações participantes devem ser lideradas por pessoas negras, indígenas ou quilombolas, ter um histórico de ao menos dois anos de atuação na promoção da educação para as relações étnico-raciais e receita anual de até R$1 milhão para estarem elegíveis para participarem da seleção.

Organizações não formalizadas com CNPJ também podem se inscrever, mas devem estar disponíveis para participar de um processo de formalização após a sua seleção e, se selecionadas, é preciso finalizar essa diligência em até quatro meses. Durante este processo, as organizações não formalizadas que forem selecionadas receberão apoio técnico gratuito, com orientação especializada, assessoria na elaboração de documentos e acompanhamento do processo de formalização.

Desde 2015, o Instituto Unibanco promove editais em parceria com organizações de investimento social, tais como Fundo Baobá, Fundo Elas de Investimento Social, Fundação Carlos Chagas (FCC), Fundação Itaú Social, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades e Instituto Maria e João Aleixo. Por meio dessas iniciativas, busca gerar coletivamente proposições para o avanço contínuo da educação pública brasileira, considerando sua multidimensionalidade e heterogeneidades regionais.

As inscrições devem ser realizadas, de forma gratuita, até às 23h59, no horário de Brasília, do dia 18 de junho, pelo site. O anúncio do resultado está previsto para 7 de outubro de 2024.

Sobre o Instituto Unibanco | O Instituto Unibanco é uma organização sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública por meio do aprimoramento da gestão educacional. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem e a redução das desigualdades educacionais. Tem como valores acelerar transformações, conectar ideias, valorizar a diversidade e ser orientado por evidências. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco.

Sobre a Imaginable Futures | Organização de investimento filantrópico global voltada pelo impacto em primeiro lugar e pela crença de que a aprendizagem é a chave para o bem-estar e para sistemas equitativos e saudáveis. Está comprometida com a mudança de sistemas não equitativos e com o desmantelamento de barreiras que impedem estudantes, famílias e comunidades de prosperar e alcançar seu potencial. Para isso, colabora com agentes de mudança e comunidades para resolver desafios complexos de educação e coprojetar soluções que funcionem para os que mais precisam. Com parceiros nos setores público, privado e social que atuam no Brasil, na África Subsaariana, nos Estados Unidos e além, está cocriando soluções transformacionais em contextos locais, nacionais e globais para estudantes de todas as idades.

(Fonte: CDN Comunicação)

Histórias orais dos povos originários do Brasil são reunidas em livro por autor nativo

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro Sucuriju. Fotos: Divulgação.

Reunidos no livro ‘Sucuriju: Histórias que meu Povo conta’ (Editora Alpharrabio, 2024), personagens da cultura amazônida como a Curupira, a cobra Sucuri e a Mãe d’Água protagonizam ensinamentos sobre a importância do respeito à vida e à natureza, além de fazer parte das tradições orais dos povos originários da Amazônia. O livro foi viabilizado pelo mecanismo de incentivo fiscal ProAC 23/2023, de Produção e Realização de Projeto de Incentivo à Leitura. O autor do livro, Ronny Abreu, disse que as histórias trazem memórias afetivas de sua infância e reuni-las em um livro é uma forma de preservar a cultura cabocla-indígena da qual faz parte. “É urgente a necessidade de falar às infâncias e juventudes sobre os valores ancestrais presentes nas histórias dos encantados, cuja sabedoria resgata o sentido de pertencimento e responsabilidade no cuidado com toda a vida no planeta Terra”, afirma.

Voltado ao público infanto-juvenil, o livro é ilustrado por André Vazzios e revela as histórias que fazem parte das narrativas contadas pelos povos que vivem às margens dos igarapés do interior do Pará. Para Ronny, o livro se diferencia por apresentar a visão de mundo dos povos locais e aprendizados para enfrentar desafios sociais e ambientais.

A publicação do livro também é uma forma de propor a reflexão às pessoas sobre o impacto da exploração desenfreada da natureza no modo de vida dos povos locais, reforça o autor. “Por muito tempo, a tradição de contar histórias era a única maneira de repassar as culturas, mitos e lendas do oeste do Pará, mas não é só isso. As narrativas fazem uma convocatória para dentro da mata e trazem um olhar para os povos da floresta que insistem em ficar e continuar no solo místico e sagrado dos ancestrais.”

Eventos

Ronny vai interpretar dois contos dos livros ‘Sucuriju’ e ‘Jaguaretê Onça Mãe’ ao lado da atriz Fernanda Henrique. No dia 14 de junho, acontece a apresentação será na Biblioteca Machado de Assis, aberta aos estudantes da Escola Pública do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, onde parte dos alunos vêm de comunidades indígenas.

Ronny vai conduzir uma oficina de escrita no dia 15/6 no Centro Educacional Unificado (CEU) Sapopemba e apresentar uma live sobre o projeto no dia 21/6 no canal do projeto Sucuriju no YouTube. Ambas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

O projeto também contemplará a distribuição de 30 exemplares do livro em Salas de Leitura de Escolas Públicas de Ensino Fundamental I e II, Bibliotecas, Museu das Culturas Indígenas de São Paulo e outros espaços promotores da leitura, instituições e projetos situados no Estado de São Paulo.

Sobre Ronny Abreu

Ronny Abreu.

Ator e dramaturgo, Ronny é formado pela Escola Livre de Teatro (ELT) de Santo André e cursou 5 períodos na Licenciatura de Letras e Artes na Universidade Federal do Pará (UFPA). Como artista paulista e migrante do Estado do Pará, Ronny trabalha com a valorização de sua origem cultural indígena e a contribuição dos povos originários na formação cultural do Brasil.

Atuou em espetáculos como ‘Nô Caminho – Sete Passos para Dentro’ (Formão 6 da ELT), ‘A queda’ (Teatro de Asfalto), ‘Caixa Casa Mundo: histórias re-veladas ou sobre como vencer os monstros’ (Coletiva de Teatro Feminista Pontos de Fiandeiras), ‘A Festa dos Bárbaros’ (Cia São Jorge de Variedades) e ‘Vozes da Independência’ (Dione Carlos).

Serviço:

Contação de histórias ‘Sucuriju’ e ‘Jaguaretê Onça Mãe’

Apresentação: Ronny Abreu e Fernanda Henrique

Data e horário: 14/6 (junho) às 9h30

Local: Biblioteca Machado de Assis – Av. Araguaia, 284 (Rio Grande), São Bernardo do Campo – SP

Público: estudantes de escolas públicas da região do Riacho Grande (SBC)

Oficina de Escrita e Narrativa

Facilitador: Ronny Abreu

Data e horário: 15/6 (junho) às 9h00

Local: CEU EMEF Tatiana Belinky – R. Manuel Quirino de Mattos, S/N (Jardim Sapopemba), São Paulo – SP

Público: livre, participação gratuita

Live Projeto Sucuriju

Apresentação: Ronny Abreu

Convidados: Juão Nyn e Geonilson Cunha Fonseca

Data e horário: 21/6 (junho) às 19h30

Local: YouTube – Canal Clã do Sucuri (https://youtube.com/@cladosucuri?si=P8D8hnSctBglPuTl) e Instagram @cladosucuri

Vídeo explicativo do projeto: https://youtu.be/Z44NHvIQKaw

Público: livre, participação gratuita.

(Fonte: Betini Comunicação)