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Brasil
O mês de junho traz o aniversário de um dos maiores cantores e compositores brasileiros de todos os tempos, Chico Buarque, que completa oitenta anos no dia 19. E, para celebrar a data, o MIS (Museu da Imagem e do Som) realiza a programação especial ‘CHICO 80’, que trará eventos temáticos ao longo do mês, incluindo programas fixos do museu, como o Cinematographo, Cine Kids e Estéreo MIS, e outros totalmente inéditos, como o lançamento do CD ‘Claudette canta Chico’, de Claudette Soares.
Em toda sua trajetória, Chico Buarque não apenas criou uma obra vasta e diversificada, mas também se tornou uma figura de resistência e consciência social. Sua música e sua arte são testemunhos de sua dedicação em retratar as realidades e os sonhos do povo brasileiro, deixando um legado duradouro, que continuará a ecoar por muitas gerações. O especial ‘CHICO 80’ reverencia a obra sem paralelo e repleta de ramificações que o compositor nos ofereceu ao longo dos seus sessenta anos de carreira em diversas frentes.
PROGRAMAÇÃO CHICO 80
9/6, às 14h | Cine Kids + Oficina Educativo MIS: ‘Os saltimbancos trapalhões’
A edição de junho do Cine Kids entra nas comemorações dos oitenta anos de Chico Buarque apresentando um dos filmes de maior sucesso na carreira de mais quarenta longas-metragens da trupe de humor Os Trapalhões. ‘Os saltimbancos trapalhões’ (dir. J.B. Tanko, 1981) traz o famoso quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias dentro da história teatral traduzida e adaptada por Chico Buarque, com inspiração direta na fábula ‘Os músicos de Bremen’, dos irmãos Grimm. Além do tradicional grupo de comediantes, o filme conta com atuações de Lucinha Lins, Mário Cardoso, Mila Moreira e do músico Ivan Lins. Após a exibição do filme, o Núcleo Educativo do MIS realiza a oficina ‘Au, au, au, ió, ió, ió, miau, miau, miau, có có ró có’, onde as crianças poderão montar sua própria máscara, de forma criativa, inspirada em um dos animais protagonistas.
13/6, às 20h | Doc.MIS: ‘Uma noite em 67’
Como parte dessa programação especial, o Doc.MIS de junho exibe ‘Uma noite em 67’ (2010), filme de Renato Terra e Ricardo Calil que faz um raio-x do que foi um dos mais polêmicos e instigantes festivais de música brasileira, o 3º Festival de Música Popular Brasileira, realizado em outubro de 1967. Entre os destaques da competição, estavam nomes como Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Sérgio Ricardo, Roberto Carlos, Os Mutantes e Edu Lobo, entre tantos outros ícones de nossa cultura.
16/6, às 15h | Cinematographo: ‘Ópera do malandro’
O Cinematographo apresenta o filme ‘Ópera do malandro’. O musical foi dirigido por Ruy Guerra em 1985 e se baseia no espetáculo homônimo escrito por Chico Buarque e dirigido por Luís Antônio Martinez Corrêa em 1978. O espetáculo, por sua vez, tinha inspiração em ‘Ópera do mendigo’ (1724), de John Gay e Johann Christoph Pepusch, e em ‘A ópera dos três vinténs’ (1928), de Bertold Brecht. A edição ganha uma trilha sonora ao vivo executada pelos músicos Cíntia Gasparetti, Cris Cunha, Tâmara David, Paulo Viel e Eduardo Contrera.
16/6, às 16h | CineCiência: ‘Raízes do Brasil’
O CineCiência traz a cinebiografia do pai de Chico Buarque, Sérgio Buarque de Holanda (1902–1982), lançada em 2004 por Nelson Pereira dos Santos. Em sua primeira parte, a que será exibida no MIS, imagens de arquivo se mesclam com o registro de encontros familiares, revelando a personalidade, mas também o horizonte intelectual, do autor de ‘Raízes do Brasil’. Após a sessão, será realizado um debate, mediado por José Luiz Goldfarb, com o professor Pedro Meira Monteiro, que abordará a atualidade das ideias de Sérgio Buarque de Holanda e a relação que elas guardam com a obra literária de seu filho mais famoso.
22/6, às 20h | Lançamento do CD ‘Claudette canta Chico’ + show + sessão de autógrafos
Claudette Soares lançou, em março de 2024, o álbum ‘Claudette canta Chico’, em comemoração aos oitenta anos do artista. A seleção de canções, que ganharam uma roupagem nova na personalidade da voz de Claudette, fazem um percurso por toda a carreira do compositor e incluem tanto canções antigas, de seus primeiros discos, como dos últimos lançamentos. O lançamento do CD físico no MIS será acompanhado de um show de Claudette Soares, seguido de uma sessão de autógrafos com a artista, que, no auge dos seus 88 anos, continua sendo uma das diversas vozes que representam tão bem a cultura popular brasileira.
27 de junho, às 19h | Clube do Filme do Livro: ‘Benjamim’
A edição de junho do programa mensal Clube do Filme do Livro integra a programação especial CHICO 80 com o filme ‘Benjamim’ (2004), dirigido por Monique Gardenberg, adaptação do livro homônimo de Chico Buarque lançado em 1995. A convidada do mês para discutir a obra sob a ótica da adaptação é a diretora e roteirista do longa-metragem Monique Gardenberg.
28/6, às 21h | Estéreo MIS: Ayrton Montarroyos
O convidado para essa edição do Estéreo MIS não poderia ser mais especial: Ayrton Montarroyos iniciou sua carreira após a divulgação de um vídeo da música ‘Olhos nos olhos’, do cantor homenageado. Desde então, ascendeu na cena musical, sendo indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira pelo disco ‘Herivelto Martins – 100 anos’. No show, que será realizado no MIS no dia 28 de junho, Ayrton convida como participação especial o compositor e pianista Nelson Ayres.
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar, Lenovo e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè e Sorvetes Los Los.
(Fonte: Museu da Imagem e do Som)
Foi promovendo a fusão da música instrumental e erudita com a popular que a Orquestra Rock se consolidou levando harmonia e melodia para várias cidades do Brasil. De Campinas, a formação recebe o ex-integrante da banda NX Zero, que marcou o começo dos anos 2000 em uma noite que irá harmonizar décadas de sucessos no palco da Multi Arena, mega estrutura montada no estacionamento C do Shopping Iguatemi, na noite de 7 de junho, com ingressos à venda a partir de R$60 (2º lote).
A Orquestra Rock faz parte do projeto sociocultural Arte do Bem, da produtora Articular, que tem como objetivo a arrecadação para instituições renomadas do terceiro setor, como Centro Infantil Boldrini. Ao adquirir o ingresso, você apoia uma jornada muito maior, de apoio à saúde e bem-estar de crianças que enfrentam problemas de saúde e estão em tratamento pelo Boldrini.
Para o espetáculo, o Maestro Martin Lazarov regerá a orquestra com seus 36 músicos. No palco os instrumentos de cordas, sopro de madeiras e metais, saxofones, guitarra, baixo elétrico, piano, bateria e percussão popular transformarão a experiência em única.
O convidado especial está animado e afirma que está preparando uma apresentação que promete ser marcante. “O projeto é muito legal, alguns amigos meus participaram, como Dinho Ouro Preto, estamos trabalhando em um repertório bem especial, com músicas minhas e outras coisas que, com orquestra, vão encaixar e trazer uma experiência diferente. Tô bem ansioso, galera de Campinas, vamos nessa”, convida Di Ferrero.
“Achamos a iniciativa muito boa em unir música e solidariedade. A venda dos ingressos será revertida ao Centro Boldrini, instituição referência em tratamento contra o câncer infantil e demais doenças do sangue. Tudo isso só é possível graças à união de forças e dos patrocinadores que embarcaram nessa onda de amor ao próximo”, reforça Fawler Cunha, representante da Orquestra Rock, que completa: “Compre seu ingresso e ajude uma causa nobre”.
O show também é acessível. Haverá área para idosos, gestantes e PCD, bem como a tradução de Libras pelos parceiros da orquestra Letícia Navero e Maurício Gut.
Mais sobre a Orquestra Rock
A cidade de Campinas é o berço da Orquestra Rock. Os 36 músicos que a compõem têm uma sólida formação erudita, mas se uniram em nome de uma paixão em comum: o rock’n’roll. Incorporando o estilo, queriam formar uma orquestra que apresentasse a história do rock por meio dos grandes expoentes do gênero. Diferente das bandas de rock que se apresentam acompanhadas por orquestras, a Orquestra Rock dá ao gênero uma nova leitura. Todos os músicos, incluindo o trio baixo, guitarra e bateria, a base do rock’n’roll, dominam a estética e a linguagem musical.
Assista ‘November Rain’, de Guns N’ Roses por Orquestra Rock: https://youtu.be/Kcw5SNTkEIA.
Serviço:
Orquestra Rock convida Di Ferrero
Quando: 7/6 – sexta-feira, a partir das 17h
Ingressos: https://multiarenacampinas.com.br/orquestra-rock-convida-di-ferrero-campinas/
Multi Arena – Estacionamento C do Shopping Iguatemi
Avenida Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas/SP
Instagram: https://www.instagram.com/multiarena_/
Produção: Multi Produtora.
(Fonte: Conteúdos da Sil)
Reafirmando seu compromisso com os campos das artes, da cultura e da educação, o Instituto Tomie Ohtake anuncia o lançamento da publicação Caderno-ensaio 1: Barro (2024), celebrando o início da nova coleção editorial Caderno-ensaio. Direcionada para educadores, pesquisadores, estudantes, artistas e quem mais se interessar, cada publicação pretende ampliar as reflexões de um tema que atravessa as exposições, pesquisas e demais atividades realizadas pela instituição. O lançamento acontece no sábado, dia 8 de junho, às 17h30, no grande hall do Instituto, com distribuição gratuita da publicação para professores da rede pública de ensino. O projeto conta com recursos captados através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura.
Ao unir os termos ‘caderno’ e ‘ensaio’, a coleção se propõe a fazer parte da formação e do cotidiano de diversos públicos, incorporando, com as lentes do presente, um olhar atento e não exaustivo sobre o tema tratado em cada edição. Trazendo diferentes vozes para os debates propostos, seja por narrativas visuais ou textuais, os cadernos-ensaio são pensados e organizados em tipologias de conteúdo que funcionam como um convite para que cada pessoa se reconheça como pesquisadora ao acolher sua curiosidade e, com isso, mobilize os saberes e fazeres de seu território.
Serão duas publicações por ano, distribuídas gratuitamente para professores da rede pública de ensino, educadores e profissionais de espaços culturais e museológicos e educadores de Organizações Não Governamentais (ONGs) ou Organizações da Sociedade Civil (OSC) e disponíveis para venda, ao público geral, na livraria Gaudi, localizada no mesmo edifício do Instituto Tomie Ohtake, e em livrarias parceiras.
“Pensar publicações como formas de diálogo com públicos e pensamentos diversos é um dos modos de fazer cultura no Instituto Tomie Ohtake”, afirma Gabriela Moulin, diretora executiva do Instituto. “Lançar uma nova coleção, a Caderno-ensaio, é uma busca para experimentar novos jeitos de atender a esse compromisso. São publicações que registram processos para nossa formação, mas principalmente ensaios abertos para o mundo, com olhar para o presente. O primeiro livro será lançado com um tema que é matéria viva, orgânica e simbólica – o Barro. Ainda este ano, teremos a publicação Palavra, e assim seguiremos”, complementa Moulin.
Caderno-ensaio 1: Barro
O lançamento do primeiro número da coleção, Caderno-ensaio 1: Barro, ocorre no dia 8 de junho, sábado, no contexto da programação de encerramento do primeiro eixo da 7ª Edição do Experiências Negras. Para abordar o barro sem desconsiderar sua complexidade e força, é necessário olhar para os temas que ele atravessa, como ancestralidade, ciclos naturais, cosmologias de diferentes povos, ciência, espiritualidade, arte, educação e cultura.
A publicação contempla uma ampla variedade de textos e imagens, a partir dos mais distintos campos do conhecimento. Participam do volume Andrey Guaianá Zignnatto, Associação Tingui, Celeida Tostes, Cristiano Lenhardt, Helena Lima, Hideko Honma, Inês Antonini, Josi; Liliane Dardot; Mãe Celina de Xangô; Maria Aparecida Leite; Maria Lira Marques; Marli de Jesus Costa; Maurício de Paiva, Nei Leite Xakriabá, Pierre Verger, Priscila Leonel, Rachel Hoshino, Sirlene Giannotti, Tiago Gualberto e Xadalu Tupã Jekupé.
Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, lembra que “a relação da humanidade com o barro é tão antiga quanto a própria humanidade. Isso se reflete na maneira como artistas de diversas origens e trajetórias imprimem saberes ancestrais, memórias atávicas e apreensões do território em suas criações com o barro.”
Acessibilidade | Acompanhado de encarte em Braille, o livro conta ainda com versão digital acessível, narração de todos os conteúdos, audiodescrição de todas as imagens, ambientação sonora criada especialmente para a publicação e vídeo de apresentação em Libras (Língua brasileira de sinais), com legendas e narração em língua portuguesa. Além de garantir o acesso das pessoas com deficiência, os recursos de acessibilidade amplificam a potência e o alcance do livro através da multissensorialidade. O uso compartilhado entre pessoas com e sem deficiência, incentivado pelo Instituto Tomie Ohtake, possibilita novas maneiras de se relacionar com a arte, a educação e a cultura, além de promover integração e coletividade.
Lançamento:
Caderno-ensaio 1: Barro
Dia 8 de junho de 2024, às 17h30
Caderno-ensaio 1: Barro
Organização: Divina Prado, Felipe Carnevalli e Gabriela Moulin
Autores: Andrey Guaianá Zignnatto, Associação Tingui, Celeida Tostes, Cristiano Lenhardt, Helena Lima, Hideko Honma, Inês Antonini, Josi, Liliane Dardot, Mãe Celina de Xangô, Maria Aparecida Leite, Maria Lira Marques, Marli de Jesus Costa, Maurício de Paiva, Nei Leite Xakriabá, Pierre Verger, Priscila Leonel, Rachel Hoshino, Sirlene Giannotti, Tiago Gualberto e Xadalu Tupã Jekupé
Editora: Instituto Tomie Ohtake
Idioma: Português
Nº de páginas: 240 páginas
Formato: 18 x 24 cm
Encadernação: Brochura
Área de Interesse: Artes Visuais/Cultura/Educação/Antropologia
1ª Tiragem: junho de 2024
ISBN: 978-65-89342-40-3
Preço: R$65,00
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) – Pinheiros, São Paulo, SP
Metrô mais próximo: Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela
Fone: (11) 2245-1900.
(Fonte: Instituto Tomie Ohtake)
Arte na Pinacoteca, em sua segunda edição, apresenta a exposição ‘Araquém Alcântara, 50 anos de Fotografia’. Esta mostra, sediada na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos (SP), celebra cinco décadas da influente carreira do fotógrafo Araquém Alcântara e é uma das várias exposições planejadas para enriquecer o cenário cultural da cidade. Por meio da iniciativa Arte na Pinacoteca, o município tem recebido uma série de exposições que não só ampliam a oferta cultural, mas também têm aumentado significativamente as visitações à Pinacoteca.
Araquém Alcântara é renomado por seu trabalho pioneiro na documentação dos ecossistemas brasileiros e por suas narrativas visuais que exploram a complexa interação entre humanos e natureza. A exposição não é apenas uma retrospectiva de seu trabalho, mas também um destaque sobre como a fotografia pode ser um meio poderoso para o engajamento social e ambiental.
A 2ª Edição do Projeto Plano Anual de Atividades – Arte na Pinacoteca – ProNAC 233045 é uma realização do Ministério da Cultura, com patrocínio da Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC, Medlog, Ecovias, Rumo e G. Pierotti, apoio institucional TV Tribuna, promovida pela Fundação Benedicto Calixto.
O projeto Arte na Pinacoteca tem se destacado como um vetor importante para a democratização do acesso à cultura em Santos. Cada exposição trazida sob esta iniciativa contribui significativamente para o aumento de visitações, gerando impacto econômico positivo por meio da criação de empregos diretos e indiretos e estimulando o turismo local.
Além das exposições, o Arte na Pinacoteca engaja o público com uma variedade de atividades educativas, incluindo palestras e oficinas específicas para cada mostra, e promove visitações especiais para alunos de escolas municipais, fortalecendo o papel educativo e inclusivo da arte.
Araquém Alcântara | Fotógrafo, jornalista e professor, iniciou seus estudos em Jornalismo na Universidade de Santos em 1970. Sua carreira como repórter incluiu passagens por O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, onde também descobriu sua paixão pela fotografia. Ficou conhecido por seu trabalho ambientalista, especialmente após documentar o Parque da Juréia, em 1979, o que o levou a explorar e fotografar a Mata Atlântica. Atuou em grandes jornais brasileiros até se tornar freelancer, em 1985, colaborando com publicações nacionais e internacionais. É autor de 17 livros sobre ecossistemas brasileiros e dedica-se a ensinar fotografia em workshops por todo o Brasil, inspirando novas gerações a preservar a natureza.
Sobre a Pinacoteca Benedicto Calixto | A Pinacoteca Benedicto Calixto é reconhecida como um dos espaços culturais mais significativos da Baixada Santista, com um compromisso contínuo de promover arte e cultura. Em um edifício cheio de história, proporciona experiências artísticas diversificadas e ricas, celebrando a arte em todas as suas formas.
Serviço:
Exposição Araquém Alcântara – 50 Anos de Fotografia
Pinacoteca Benedicto Calixto, Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão, Santos, SP
Período: 6 de junho a 21 de julho de 2024
Visitação gratuita: de terça a domingo, das 9h às 18h
Informações: (13) 3288-2260
Site: http://www.pinacotecadesantos.org.br
Instagram: http://instagram.com/pinacotecasantos.
(Fonte: VG Comunicação)
No dia 26 de maio, o Instituto Artium de Cultura inaugurou a exposição ‘Ponto de Osso’, com mais de 30 trabalhos inéditos da artista plástica Marcia de Moraes concebidos especificamente para a arquitetura do Palacete Stahl. A exposição, que ocupa tanto as salas quanto o jardim, estará aberta ao público de 26 de maio a 18 de agosto com entrada gratuita.
Os 30 desenhos que ocupam a área interna do espaço expositivo foram concebidos especialmente para esta montagem. Todos os trabalhos têm 2,80 de altura e, lado a lado, somam dez metros de comprimento, numa composição sequencial e políptica. “No caso dos desenhos desta exposição, escolhi ocupar os espaços delimitados por umas molduras douradas que fazem parte da arquitetura da casa, criando todos os desenhos especialmente para este lugar. É, portanto, um site specific. Comecei aos poucos, da esquerda para a direita, ocupando a parede de 9 metros do meu ateliê como se fosse um grande e único desenho que, no Artium, se desmembra e ocupa os espaços demarcados. Eu quero que o espectador perceba que os desenhos têm uma continuidade, que formam um corpo único”, detalha a artista Marcia de Moraes.
Além dos desenhos, Marcia também concebeu uma instalação em madeira para ocupar uma sala inteira e esculturas em cerâmica para o jardim do palacete. O título da exposição, Ponto de Osso, nasce em referência a este universo da cerâmica, ao momento em que a argila seca e não é mais possível modelá-la. “Ela se torna um osso. Para mim, isso se relaciona totalmente com os desenhos, pois, diferente da pintura, o desenho não me deixa sobrepor cores e nem consigo apagar o que pinto com lápis de cor; ou seja, o que é feito se torna seco como a argila, não há como arrumar aquilo que não se gosta, apenas improvisar e aceitar. E isso também pode ser encarado como uma metáfora da vida, pois há sempre situações que vivemos e que não podemos alterar, apenas lidar com as consequências. Os meus trabalhos são sempre muito auto referentes, são mesmo comentários acerca daquilo que vivo, que me circunda. Nesta exposição, sinto que os trabalhos estão mais vorazes, parecem famintos pelo espectador, espero que o visitante se sinta abraçado ou engolido”, completa.
Sobre a artista
Marcia de Moraes (São Carlos, SP, 1981) é uma artista brasileira baseada em São Paulo. É reconhecida por suas criações que combinam desenhos com lápis de cor, resultando em obras visualmente dinâmicas e expressivas. Ela explora a transformação constante em seus trabalhos, utilizando dípticos e polípticos para expandir as possibilidades de suas composições além dos limites do papel e ocasionalmente incorporando elementos tridimensionais em suas esculturas de cerâmica. Marcia possui formação acadêmica em Artes pela Unicamp e tem uma extensa lista de exposições individuais e coletivas, como ‘A Terceira’, no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2021, além de residências artísticas e prêmios em seu currículo, como o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea (São Paulo) e o Pollock-Krasner Foundation Grant (Nova York, EUA).
Sobre o Instituto Artium de Cultura
O Instituto Artium ocupa um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e reconhecido como patrimônio histórico. Construído em 1921 para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, o casarão passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos (de 1940 a 2007). A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.
Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019, passou por um minucioso trabalho de restauro, revitalizando jardins e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre atualmente um plano de atividades que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.
Serviço:
Ponto de Osso – Marcia de Moraes
Instituto Artium de Cultura
Endereço: Rua Piauí, 874 – Higienópolis, São Paulo – SP – Brasil
Período expositivo: 26 de maio a 18 de agosto de 2024
Horário de funcionamento: quarta a sexta de 12h às 18h; sábados e domingos: 10h às 18h; segundas e terças: fechado
Entrada gratuita.
(Fonte: Agência Prioriza)