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Prefeitura de Indaiatuba abre edital de chamamento público para Mostra de Artes Cênicas para Teatro e Circo

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, lança o Edital de Chamamento Público 033/2024 para participação na Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba, em sua nona edição na modalidade Teatro e terceira edição para Circo. Os interessados devem se inscrever até às 12h do dia 3 de junho pelo site da Prefeitura e os trabalhos selecionados serão divulgados no dia 11 do mesmo mês na Imprensa Oficial do Município.

Serão selecionados até 13 projetos na categoria Teatro e cinco projetos na categoria Circo, sendo que as apresentações devem contar com tempo mínimo de 45 minutos e máximo de 90 minutos. Não serão permitidas inscrições nas duas categorias e os projetos apresentados devem ser inéditos. Para validar a participação, pelo menos 50% dos integrantes dos grupos devem ser comprovadamente residentes em Indaiatuba. Caso o número desta divisão não seja inteiro, considera-se o número inteiro imediatamente superior ao resultado.

Linguagens

A Comissão Organizadora da Mostra de Artes Cênicas define de uma forma abrangente as modalidades participantes deste Edital. Em Teatro, estão incluídos teatro adulto, infantil, de animação (fantoche, mamulengo, marionete, sobra, lambe-lambe), musical e teatro de rua.

Já a categoria Circo engloba aérea (trapézio, tecido e lira), acrobáticas (cama elástica, acrobacias de solo, dupla, trio e grupo), equilíbrio (bola, arame, perna de pau e monociclos), números cômicos (clown, palhaço tradicional), malabarismo e contorcionismo, ilusionismo e mágica.

Os projetos serão selecionados mediante avaliação de uma curadoria externa composta por três membros contratada pela Secretaria Municipal de Cultura, que utilizará os seguintes critérios: qualidade artística e cultural, impacto cultural da proposta para o município, factibilidade, técnica e originalidade.

A relação dos selecionados será divulgada no dia 11 de junho no portal da Prefeitura de Indaiatuba e pela Imprensa Oficial do Município. Os contemplados deverão realizar duas apresentações de seu projeto, em dias, horários e locais disponibilizados pela Secretaria Municipal de Cultura.

Mais informações pelos telefones (19) 3875-6144 ou 3875-8383 ou pelo e-mail mostradeartescenicas@indaiatuba.sp.gov.br. A Secretaria Municipal de Cultura está localizada na Rua das Primaveras, 210, no Jardim Pompeia.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

80% das plantas utilizadas na produção de alimentos dependem da polinização das abelhas

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Aaron Burden/Unsplash.

Fundamentais para a conservação da vida na terra, as abelhas surgiram há mais de 135 milhões de anos e, dada a sua vital importância, 20 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial das Abelhas. Por meio da polinização, as abelhas permitem a reprodução das espécies vegetais e aumento da disponibilidade de frutos e sementes para a manutenção dos ecossistemas.

Atualmente, existem cerca de 20 mil espécies descritas no mundo, sendo 3 mil encontradas no Brasil. A maior parte das abelhas podem ser criadas e manejadas com técnicas adequadas em áreas rurais e urbanas. As mais procuradas, as abelhas nativas sem ferrão, contam com mais de 300 espécies brasileiras, sendo 60 no Estado de São Paulo, como jataí, mandaçaia, borá, mandaguari, manduri e guaraipo, entre outras.

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão de extensão rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, atua na capacitação de produtores. “Com a conscientização ambiental e regularização da meliponicultura – criação racional de abelhas nativas sem ferrão –, a atividade está em expansão e vem ganhando visibilidade. No Estado de São Paulo, já são 2 mil meliponários regularizados”, afirma Carolina Matos, Ecóloga e Especialista Ambiental do Departamento de Extensão Rural (Dextru/CATI).

Para a criação de abelhas nativas, além do cadastro junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), também é solicitada a autorização do órgão ambiental para sua criação, por serem animais da fauna silvestre. A chamada Autorização de Uso e Manejo é obtida online pelo sistema GEFAU. Ao obter essas autorizações e cadastro, o produtor fica regularizado e sua atividade passa a constar no banco de dados do Estado, importante para a criação de políticas públicas para essas atividades.

A ecóloga Carolina Matos também reforçou a importância da participação da sociedade para a reprodução das espécies. “As pessoas podem contribuir com as abelhas, mesmo sem criá-las, como por exemplo, plantando frutos como maracujá, melão ou girassol e plantas como a lavanda, manjericão, cosmos e ora-pro-nobis”, ressalta. Outra atividade benéfica é a construção de hotéis para abrigar abelhas solitárias, que apesar de não produzirem mel, são as maiores responsáveis pela polinização. Elas ocupam as cavidades do hotel para botar os ovos.

Vale ressaltar que a cadeia produtiva do mel movimenta anualmente no Brasil mais de R$950 milhões. No ano passado, o setor bateu recorde de produção, com 61 mil toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 9,5%, impulsionado pelo aumento na demanda por mel e derivados, como própolis e geleia real.

O consumo do mel também propicia a reprodução das abelhas e futuro repovoamento das áreas de mata. A CATI, por meio da campanha Mel Seguro, estimula a produção e o consumo do mel realizando ações e eventos sobre os benefícios. A CATI também conta com o Grupo Técnico de Apicultura e Meliponicultura, composto por extensionistas que trabalham junto aos produtores rurais e suas entidades para o desenvolvimento de ações e fortalecimento das cadeias produtivas de todo o Estado de São Paulo.

Dia do Apicultor

E esta semana, a cadeia produtiva do mel comemorou também o Dia do Apicultor (22/5). A data foi instituída para homenagear os profissionais que manejam abelhas para produção de mel, geleia real, própolis e cera. Vale destacar que, quando o apicultor investe em tecnologia, aumenta significativamente a produtividade das colmeias, bem como a rentabilidade dos negócios.

O Estado de São Paulo, principal consumidor de produtos apícolas do País, conta com pouco mais de cinco mil propriedades dedicadas à apicultura e meliponicultura, que juntas, produzem cerca de 4,8 mil toneladas de mel por ano, principalmente de apiários localizados na região de Botucatu, onde a florada do eucalipto resulta num mel diferenciado e de alta qualidade.

(Fonte: CDI Comunicação)

Prefeitura lança Programa de Microchipagem Animal

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Prefeito Nilson Gaspar assina Decreto que cria o Registro Geral de Animais, denominado Meu Pet. Foto: Eliandro Figueira.

O Meu Pet é a nova aba que será disponibilizada na Plataforma Minha Indaiatuba a partir desta semana. O Programa Municipal de Microchipagem Animal – Sistema Meu PET foi lançado pelo prefeito Nilson Gaspar e a equipe do Centro de Reabilitação Animal – CRA na manhã de terça-feira (21/5), em evento realizado no Auditório do Paço Municipal. O sistema reunirá informações sobre animais microchipados que poderão ser acessadas pela Prefeitura e também por clínicas veterinárias e entidades de proteção animal do município que estiverem cadastradas. O Conselho Municipal de Proteção Animal (Compda) é parceiro do programa.

O Decreto que cria o Registro Geral de Animais denominado Meu Pet foi assinado pelo prefeito durante o evento de lançamento do programa.

Desde 2016 o CRA já realiza a microchipagem de todos os animais atendidos pelo serviço de doação e também de castração. Com a implantação do Programa Municipal de Microchipagem Animal, os animais que forem vacinados contra raiva em ações do poder público receberão gratuitamente o microchip, que será doado pelo Compda, e também serão cadastrados no sistema. O certificado de vacinação do animal estará disponível na aba Meu Pet da Plataforma Minha Indaiatuba.

A primeira ação de microchipagem acontecerá neste sábado (25/5), no Centro Comunitário do Jardim Brasil, na Rua Lourenço Martim do Amaral, das 9h às 13h. Em Indaiatuba, a vacinação antirrábica acontece em parceria com a Unimax, que faz a doação das doses da vacina e participa da ação com alunos e professores do curso de Medicina Veterinária.

O prefeito explicou que o banco de dados coletados por meio do sistema poderá ser utilizado para estabelecer políticas públicas mais efetivas para o controle populacional de animais, saúde pública, segurança animal e outras questões relacionadas aos pets. “Esse banco de dados vai nos ajudar na identificação de áreas com altos índices de animais perdidos ou abandonados, analisarmos os padrões de propriedade responsável e também a necessidades de serviços veterinários”, ressaltou. “É um cuidado a mais que poderemos ter com os animais em nossa cidade, cuidado este que iniciamos há quase 20 anos, antes mesmo da construção do CRA, contando com o apoio dos grupos de cuidadores de animais e, agora, mais recentemente, com o apoio também da Unimax, por meio do seu Hospital Veterinário”, completou.

O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Guilherme Magnusson, destacou o pioneirismo de Indaiatuba com esse projeto e da importância do controle do município para garantir a proteção animal. “Além de ajudar no direcionamento de políticas públicas, esse banco de dados que estamos criando pode ajudar em situações como a que estamos vivenciando no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde um número muito grande de animais se perderam de seus tutores durante as enchentes. Neste momento, um cadastro como o que estamos lançando com o sistema Meu Pet seria muito útil na identificação dos animais e de seus tutores e, principalmente, no conhecimento do histórico de saúde deles”, resumiu.

Como funciona

O Meu Pet é um sistema on-line interligado ao Minha Indaiatuba que será abastecido de informações sobre animais microchipados e cadastrados. Além de órgãos públicos como o CRA e Zoonoses, clínicas veterinárias e entidades de proteção animal do município também poderão se cadastrar para fazer uso dele. Os dados dos animais inseridos no sistema ficarão disponíveis para consulta desses estabelecimentos.

A ferramenta foi desenvolvida pelo Departamento de Tecnologia da Informação da Secretaria de Administração e que sua utilização é bastante simples, dentro da plataforma Minha Indaiatuba. O acesso é feito pelo Gov.br, com a toda a segurança necessária.

O sistema trará informações como o número do microchip e data do registro, nome do animal, espécie, sexo e raça, nome do proprietário, número da Carteira de Identidade (RG) ou outro documento oficial de identificação e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço físico e eletrônico e telefone, nome da pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, permuta ou doação do animal, número do respectivo CPF ou CNPJ, inscrição municipal e licença sanitária e o termo de consentimento de uso de dados assinado pelo proprietário do animal.

Neste primeiro momento, os veterinários ou protetores cadastrados poderão utilizar o sistema Meu Pet para informar ao município quando há suspeita de doenças zoonóticas, como a raiva e a leishmaniose.  As clínicas também poderão utilizar a ferramenta para registrar a aplicação de vacinas, o que possibilitará, juntamente com os dados da microchipagem, o desenvolvimento de medidas públicas de proteção animal usando uma estimativa mais real do número de animais do município.

Adriano Mayoral, médico veterinário do CRA, explica que hoje o município e até o Conselho Municipal de Proteção Animal sente muita falta desse controle de informações no desenvolvimento de projetos voltados ao bem-estar do animal e também à saúde pública. “Só para exemplificar, se um animal microchipado por uma determinada clínica foge e depois é encontrado por outra clínica ou pelo próprio CRA, na grande maioria dos casos não é possível identificar o proprietário, pois há vários sistemas de cadastros diferentes. A partir do sistema municipal, estamos montando um banco de dados único, por meio do qual qualquer estabelecimento cadastrado poderá acessar as informações e identificar os dados referentes à saúde e ao tutor desse animal”, justificou.

Mayoral acrescentou que o objetivo principal é sempre a proteção e o cuidado com a saúde do animal. “Ao fazer parte do sistema Meu Pet, as clínicas particulares ainda poderão agregar valor ao seu atendimento, considerando que ao oferecer mais este serviço a seus clientes, o profissional auxilia os proprietários na segurança do seu pet”, finalizou.

A secretária de Saúde, Graziela Drigo Garcia, também participou do evento de lançamento do Programa de Municipal de Microchipagem Animal. A Saúde também foi representada pela médica veterinária do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Ana Cláudia Zunta, que falou sobre as Doenças de Notificação Obrigatória.

Benefícios da microchipagem

O microchip oferece uma forma permanente de identificação para animais de estimação. Ao contrário das coleiras e das etiquetas, que podem se perder ou serem removidas, o microchip fica implantado sob a pele do pet, garantindo que a identificação esteja sempre presente.

A microchipagem facilita a localização de animais perdidos. Os microchips contêm um número de identificação exclusivo que pode ser lido por scanners usados por abrigos de animais, clínicas veterinárias e autoridades responsáveis pelo controle de animais. Isso aumenta significativamente as chances de ele ser encontrado e devolvido ao proprietário em caso de fuga, mas é importante esclarecer que não possui sistema de GPS.

A ajuda na prevenção do roubo de animais de estimação também é uma vantagem do microchip, pois fornece uma maneira inequívoca de provar a propriedade do animal.

Tudo isso sem contar na promoção da responsabilidade do proprietário. Ao microchipar seus animais de estimação, os proprietários demonstram responsabilidade em relação ao bem-estar e à segurança deles. Isso provoca uma maior conscientização sobre cuidados adequados e, consequentemente, a redução do número de animais abandonados ou perdidos.

Para completar, a microchipagem animal oferece uma ferramenta valiosa para estabelecer políticas públicas voltadas para o bem-estar animal, controle populacional e segurança pública.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Osesp e Thierry Fischer se despedem de Tom Borrow, artista em residência de 2024, nos concertos da semana

São Paulo, por Kleber Patricio

Osesp, Fischer e Borrow. Foto: Alexandre Silva.

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana. Entre quinta-feira (23/mai) e sábado (25/mai), a Osesp se despede do Artista em Residência da Temporada 2024, o israelense Tom Borrow. O jovem prodígio interpretará, nesta semana, o terceiro Concerto para piano de Ludwig van Beethoven – Borrow retorna como residente no próximo ano para tocar os outros dois concertos para piano do mestre alemão.

O Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer, comandará o programa, no qual os músicos apresentam, ainda, a Sinfonia nº 1 – Titã, de Gustav Mahler. O concerto de sexta-feira (24/mai), às 20h30, será transmitido ao vivo no YouTube da Osesp.

Sobre o programa

A partir do Concerto para piano nº 3, Beethoven (1770–1827) passa a pensar a relação orquestra-solista de forma mais sofisticada, com o piano fazendo parte do todo sinfônico. Por mais que o instrumento mantenha o seu perfil solista, há momentos na obra de total integração do piano à massa orquestral, fugindo da ideia da orquestra como apenas um suporte para o solista. Esse novo equilíbrio traz luz à escrita orquestral e inspira a ideia de ambos como verdadeiros parceiros.

Para a sua Primeira sinfonia, Mahler (1860–1911) criou um programa que guiava a narrativa e que até chegou a ser publicado nas primeiras apresentações, embora o próprio compositor o tenha renegado, anos mais tarde. O título ‘Titã’ fazia referência a um romance escrito pelo poeta romântico alemão Jean Paul, um de seus autores de cabeceira. O romance descreve a jornada de um herói cujo único recurso diante do ambiente hostil é uma notável força interna composta de entusiasmo, criatividade e ideais sinceros. Para Mahler, esse herói tinha um profundo significado, análogo à sua própria busca de força para sobreviver à hostilidade do mundo ao redor.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas como Gramophone e Diapason, e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022, no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop (2012-19), Yan Pascal Tortelier (2010-11), John Neschling (1997-2009), Eleazar de Carvalho (1973-96), Bruno Roccella (1963-67) e Souza Lima (1953). Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.

Thierry Fischer

Thierry Fischer. Foto: Marco Borggreve.

Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.

Tom Borrow

Tom Borrow. Foto: Michael Pavia.

Nascido em Tel Aviv, em 2000, Tom Borrow iniciou seus estudos no Conservatório de Música de Givatayim e na Escola de Música Buchmann-Mehta, frequentando ainda o Centro de Música de Jerusalém. Recebeu aclamação do público e da crítica após ser chamado com apenas 36 horas de antecedência para substituir a renomada pianista Khatia Buniatishvili em uma série de 12 concertos com a Filarmônica de Israel, em 2019. Em 2021, após estreia muito elogiada junto à Orquestra de Cleveland, a Musical America o indicou como “Novo Artista do Mês”. Nomeado Artista da Nova Geração da BBC, apresenta-se no regularmente no Wigmore Hall. Estreou em 2022 na BBC Proms, no Royal Albert Hall. Dentre suas distinções, destacam-se o Prêmio Terence Judd-Hallé Orchestra [2023], o Concurso de Jovens Artistas da Rádio Israelense e da Sinfônica de Jerusalém, além do prêmio “Maurice M. Clairmont” [2018], concedido pela America-Israel Cultural Foundation e pela Universidade de Tel Aviv. Seus compromissos recentes incluem a Orquestra de Cleveland, as Sinfônicas Nacional Dinarmaquesa, de Milão, de Baltimore, de Atlanta, de St. Louis e da BBC, as Filarmônicas Tcheca e de Londres, além das orquestras do Konzerthaus de Berlim e de Viena e a própria Osesp.

PROGRAMAS

A TITÃ DE MAHLER

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO — OSESP

THIERRY FISCHER REGENTE

TOM BORROW PIANO [Artista em Residência]

Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 3 em dó menor, Op. 37

Gustav MAHLER | Sinfonia nº 1 em Ré maior – Titã.

Serviço:

23 de maio, quinta-feira, às 20h30

24 de maio, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital

25 de maio, sábado, às 16h30

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 07 anos

Ingressos: Entre R$39,60 e R$271,00 (valores inteiros)

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)

Projeto ‘A Banda do Villa’ faz concerto e novas gravações em Tatuí

Tatuí, por Kleber Patricio

Ilustração: André Flauzino/UFRJ.

No ano em que completa 70 anos, o Conservatório de Tatuí anuncia mais uma etapa do projeto ‘A Banda do Villa’. Em 23 de maio de 2024, às 20h, a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, sob a regência de Marcelo Jardim, fará um concerto com obras para banda compostas ou arranjadas por Heitor Villa-Lobos no Rio de Janeiro, nas décadas de 1930 e 1940. O repertório será focado nos arranjos de canções folclóricas, modinhas e canções. As gravações de áudio e registro audiovisual ocorrerão ao longo dos dias que antecedem o concerto e contarão com uma equipe especializada da Fatec-Tatuí, parceira desde projeto. A ação é uma iniciativa do Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música, integrante do programa Arte de Toda Gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que conta, para este evento, com a parceria do Conservatório Dramático e Musical ‘Dr. Carlos de Campos’ de Tatuí, da Sustenidos Organização Social de Cultura e da Fatec-Tatuí.

O concerto será no Teatro Procópio Ferreira, com entrada gratuita e a retirada de ingressos pode ser feita pela plataforma INTI. Em solidariedade à população do Rio Grande do Sul, o público é convidado a contribuir com a campanha de ajuda humanitária promovida pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas e do Fundo Social de São Paulo, que está arrecadando leite em pó, papel higiênico, absorvente, brinquedo, fralda (geriátrica e infantil), toalhas higienizadas e roupas de cama higienizadas (toalhas e roupas de campa devem ser entregues separadamente, dentro de sacolas, com identificação do produto). As doações podem ser entregues na entrada do auditório no dia do evento.

A Banda do Villa: a obra para banda de música de Heitor Villa-Lobos

Villa-Lobos sempre teve um carinho muito grande com a banda de música e contou justamente com essa formação como uma importante ferramenta de suporte ao programa de musicalização que empreendeu no país entre as décadas de 1930 e 1940. As bandas militares, sediadas no Rio de Janeiro, atuaram em parceria com a Superintendência de Educação Musical e Artística e seus maestros – Joaquim Antão Fernandes, Antônio Pinto Jr., Franklin de Carvalho Jr. e Eleazar de Carvalho, entre outros – atuaram também como arranjadores e transcritores, junto a tantos compositores que, de igual forma se conectavam ao programa, tais como Francisco Braga e Assis Republicano. Ao final da década de 1950, algumas obras foram gravadas pela Banda de Música da Polícia Militar de Minas Gerais, o que basicamente representou a única gravação conhecida de algumas dessas obras compostas por Villa.

As primeiras sessões de gravação para ‘A Banda do Villa’ ocorreram em setembro de 2022 com a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, sob a regência do maestro Marcelo Jardim. O repertório que ressurge agora é carregado de nostalgia, ao mesmo tempo em que nos mostra uma robustez de conteúdo musical e equilíbrio sonoro e traz canções folclóricas, marchas, canções de ofício, quadrilhas, revelando pouco a pouco esse contato direto do compositor com a banda de música e sua preocupação em inseri-la como prática de música de conjunto nas diretrizes de um Brasil musical e artístico.

A parceria entre o Conservatório de Tatuí, através da Sustenidos Organização Social da Cultural, com a Escola de Música da UFRJ, por meio da UFRJ, segue forte e vibrante com o programa Arte de Toda Gente, também uma parceria entre a UFRJ e Funarte. Essa união de forças atuou com o propósito de preparação das partituras de cada uma das obras, mantendo suas características originais, mas com atualização da instrumentação para a banda sinfônica. Para esta nova etapa de gravação, a temática gira em torno das canções, folclóricas e populares, sendo apresentadas em forma de suítes (Quadrilha Brasileira, Suíte de Canções Folclóricas, Quatro Canções da Floresta do Amazonas) ou peças isoladas (Nos Prados Verdes, Tristorosa, Canto do Sertão, Meu Jardim, Choros 5). O projeto conta ainda com as importantes colaborações dos professores do Conservatório de Tatuí, com especial destaque para o maestro Marco Almeida Jr., o compositor Hudson Nogueira, com novos arranjos de obras do Villa, e a Edson Lopes, com a editoração do material, bem como os docentes e estudantes que atuam na Banda Sinfônica. E ainda a parceria com a Faculdade de Tecnologia Professor Wilson Roberto Ribeiro de Camargo, Fatec-Tatuí, por meio do curso de Produção Fonográfica, responsável por toda a captação e mixagem do áudio.

“Villa-Lobos procurou evidenciar a riqueza da cultura e arte no Brasil”, diz Marcelo Jardim. “Ele resgatou preciosidades da música e do folclore nacional, dos recantos do país, das influências de todos os povos que aqui habitaram e que passaram a fazer parte de sua sonoridade”, relata o maestro. “Nesse contexto é festejada essa parceria, que envolve a Sustenidos, a Fatec, o Conservatório de Tatuí, a UFRJ e a Funarte, para que o resgate dessa importante produção musical de um dos mais consagrados compositores da América Latina possa ter ampla difusão”, completa.

Arte de Toda Gente | Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas

O Programa Arte de Toda Gente conjuga vários projetos de extensão da Escola de Música da UFRJ, tais como o Sistema Nacional de Orquestras Sociais – SINOS, o Bossa Criativa, o Um Novo Olhar, o Arte em Circuito, o Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música e o Projeto Ópera: Plano de Desenvolvimento para a Ópera no Brasil. Todos os projetos foram estruturados a partir da parceria entre a Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com início em 2020 e com o objetivo de desenvolver uma amplitude de ações em prol do desenvolvimento das ações pedagógicas nas áreas das artes no Brasil e, especificamente, na área musical. A esse conjunto de projetos somaram-se também a realização de duas edições da Bienal de Música Brasileira Contemporânea (XXIV e XXV). Atualmente, o Programa Arte de Toda Gente viabiliza centenas de outras parcerias pelo Brasil com as mais importantes instituições de arte, cultura e educação e avança com o programa de parcerias institucionais, com foco no compartilhamento dos cursos em EAD.

Projeto Bandas (Funarte) | Criado em 1976, o Projeto Bandas da Funarte possui uma trajetória que se confunde com a da própria história da Fundação, que foi estruturada no ano de 1975. Sua função sempre se estabeleceu no apoio sistemático ao desenvolvimento da banda de música no Brasil, com realização de doação de instrumentos musicais, promoção de cursos e oficinas de aperfeiçoamento musical prático e teórico para regentes e instrumentistas, por meio dos Painéis Funarte de Bandas de Música, edição de partituras de obras de compositores brasileiros, preparação de manuais técnicos, organização do cadastramento das bandas no Brasil, entre outras ações. É realizado pela Coordenação de Bandas de Música, ligada à Diretoria de Música da entidade. O Projeto de extensão Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música, da UFRJ, foi criado como suporte direto para o Projeto Bandas.

O Maestro | Atual diretor artístico e vice-diretor da Escola de Música da UFRJ, Marcelo Jardim é professor de Regência de Banda e Prática de Orquestra na EM/UFRJ, diretor musical da Orquestra de Sopros da UFRJ, grupo artístico de representação institucional e professor-orientador do PROMUS – Programa do Mestrado Profissional em Música da UFRJ. É Doutor em Práticas Interpretativas pela UniRio e Mestre e Bacharel em Regência e Práticas Interpretativas pela UFRJ. É coordenador do Programa de Extensão Arte de Toda Gente, uma parceria entre a UFRJ e a Funarte, com abrangência nacional e que inclui os projetos Sinos – Sistema Nacional de Orquestras Sociais do Brasil, Bossa Criativa, Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música, Um Novo Olhar (destinado a acessibilidade cultural) Projeto Ópera: Plano de Desenvolvimento para a Ópera no Brasil e Arte em Circuito (com foco no hip-hop e artes integradas). Marcelo atuou na coordenação executiva das XXIV e XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea e é consultor artístico e coordenador pedagógico dos cursos de capacitação para regentes e instrumentistas de bandas de música, Painéis Funarte de Bandas de Música, realizados pela Fundação Nacional de Artes, e responsável pelo Projeto de Edições de Partituras para Banda. Mantém constante agenda como regente convidado, palestrante e professor, com atuação com orquestras e bandas sinfônicas, festivais, seminários, simpósios e congressos, no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa. Em sua agenda, atuações em curadorias de festivais de música internacionais, bem como maestro atuante no resgaste e gravação de música brasileira para bandas de música e bandas sinfônicas.

PROGRAMA

Villa-Lobos (1887–1959)

Pra Frente, ó Brasil (arr.: Marcelo Jardim), 3′

Quadrilha Brasileira (Villa-Lobos, arr.: Everson Moraes), 12’30″

I – Dança dos Caipiras

II – Fui no Itororó

III – Giga

IV – Cortejo

V – Dança dos Caipiras (variação final)

* estreia do arranjo

– Suíte de Canções Folclóricas (1934-1938, arranjo: Villa-Lobos, rev. Marcelo Jardim), 14′

I – A Canoa Virou

II – Na Bahia Tem

III – Ó Ciranda, ó Cirandinha

IV – Vem cá, Siriri

V – Teresinha de Jesus

VI – Nesta Rua

VII – Constância (C)

VIII – Lá na Ponte da Vinhaça (Passa, passa gavião)

IX – Entrei na Roda

* estreia do arranjo

– Nos Prados Verdes (1934, arr.: Marcelo Jardim) – 2’55” * estreia do arranjo

– Canção do Operário Brasileiro (1938, arr.: Villa-Lobos, ed. Marcelo Jardim), 2’45”

– Tristorosa (1923, arranjo: Hudson Nogueira), 5’48” * estreia do arranjo

– O Canto do Sertão, Coral das Bachianas Brasileiras nº 4 (1930-1942, arr. Rafael Ribeiro), 4′

– Choros nº 5 (1925, arranjo: Marcos Rodrigo), 5′

– Quatro Canções da Floresta do Amazonas, 13′

I – Veleiros

II – Cair da Tarde

III – Canção do Amor

IV – Melodia Sentimental.

Serviço:

Concerto ‘A Banda do Villa’

Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí

Data: 23 de maio de 2024, quinta-feira

Horário: 20h

Regente convidado: Marcelo Jardim

Coordenação: Marco Almeida Júnior

Local: Teatro Procópio Ferreira

Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP

Entrada gratuita: ingressos podem ser retirados na plataforma INTI ou na Bilheteria do teatro, aberta de terça a sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h. Convidamos o público a contribuir com doações para o Rio Grande do Sul.

Realização:

Fundação Nacional de Artes – Funarte (www.funarte.gov.br)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | Escola de Música da UFRJ

Sustenidos Organização Social de Cultura | Conservatório de Tatuí

Gravação: Fatec-Tatuí

Patrocinador platina: Visa  ‎

Patrocinadores Bronze: Sicoob e Cipatex

Sobre o Conservatório de Tatuí | Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí – ou apenas Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é uma das mais respeitadas escolas de música e artes cênicas da América Latina. Oferece mais de 100 cursos regulares, livres e de aperfeiçoamento, todos gratuitos, nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2 mil alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência, com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é gerida pela Sustenidos Organização Social de Cultura.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)