Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Em sua 7ª edição, Semana Amilar Alves celebra as pioneiras do Cinema de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Rebeca Ribeiro durante a Oficina de Preservação. Foto: Rodney Cardoso Fotografia.

Consolidada no calendário cultural de Campinas, a Semana Amilar Alves chega à sua 7ª edição entre os dias 23 e 25 de maio. Com exibições e debates gratuitos, o evento tem a proposta de preservar e difundir a memória e a vocação do cinema local, que tem uma história de mais de 100 anos de produções e movimentos.

As atividades serão na Estação Cultura, no auditório do Ceprocamp e na Sala dos Toninhos, e têm como tema este ano ‘As Pioneiras do Cinema de Campinas’, uma homenagem às inúmeras mulheres que atuaram nos filmes realizados na cidade, desde o primeiro (‘João da Matta – um drama caipira’, de 19223), mas que foram invisibilizadas pela historiografia e muitas vezes sequer aparecem nos créditos dos filmes. Os debates sobre este apagamento, intencional, pautam toda a programação do evento, que é gratuita e sem necessidade de inscrição.

No dia 23/5, quinta, às 19h, no auditório do Ceprocamp, tem a estreia do curta-metragem ‘Apagadas’, produzido durante a Oficina de Animação prévia, realizada em abril. A animação motiva o debate, mediado pela pesquisadora Rebeca Ribeiro, com o tema ‘Apagamento e Resistência’, que contará com a presença da diretora Ariane Porto, da educadora Damaris Guedes e da agente cultural Juliana Siqueira.

Na sexta-feira, dia 24/5, as conversas continuam a partir da exibição do documentário de curta-metragem ‘Mamilos Poéticos’, da diretora Lubis Naves, que também compõe a mesa de debates junto da diretora e pesquisadora Natasha Rodrigues, e da pesquisadora, curadora e arte-educadora Maíra Freitas, com mediação da realizadora e cineclubista Claudia Bortolato. O tema desta noite será ‘Gênero e exclusão no cinema de Campinas’.

O encerramento da programação, no sábado, dia 25/5, a partir das 16h, a Sala dos Toninhos recebe a exibição do curta-metragem histórico ‘Um Pedreiro’ (1966) de Dayz Peixoto. Na sequência, sob mediação da produtora Fernanda Viana, o debate ‘Escrevendo uma nova história’ conta com as pesquisadoras Sônia Fardin e Natasha Hernandes, além da realizadora e diretora de fotografia Coraci Ruiz.

Claudia Bortolato, que também está na coordenadoria de organização interna do CTAv, que organiza o evento lembra que “para Walter Benjamin, ‘nunca há um documento de cultura que não seja, ao mesmo tempo, um documento da barbárie’ e, na busca por mulheres que se destacassem nos primórdios do cinema campineiro, verificamos que à primeira vista, não há nomes femininos. Emerge aqui a questão: apagamentos ou foram impedidas de participar? A partir daí, acordamos que para essa 7ª edição faríamos um recorte feminino mais amplo, mantendo o caráter histórico da semana; ou seja, a ideia de olhar para o passado, refletir o presente e planejar o futuro, que será expresso nas três mesas, uma a cada encontro”, comenta.

Sobre a Semana Amilar Alves

Realizada pela Sociedade Civil, organizada através da CTAv (Câmara Temática do Audiovisual de Campinas), a Semana Amilar Alves é prevista pela Lei Municipal nº 15.756/2019 e busca aproximar o público interessado de especialistas e agentes profissionais do Setor Audiovisual. Em sua 7ª edição consecutiva, envolveu oficinas prévias gratuitas no MIS-Campinas, já dentro do tema do pioneirismo feminino no cinema campineiro.

A Oficina de Animação, no dia 27/4, atraiu mais de 30 participantes interessados em aprender na prática as técnicas da animação tradicional com o conceituado animador Maurício Squarisi, do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, que já realizou mais de 300 filmes. A produção resultou no curta ‘Apagadas’, que será exibida em primeira mão no dia 23 de maio.

Durante os dias 15, 16 e 17/5 (de quarta a sexta), de 19h a 21h, acontece uma Oficina de Preservação dos mais diversos formatos e suportes cinematográficos; da película, passando pelo papel e chegando ao digital, a partir do acervo do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, com mentoria da pesquisadora Rebeca Ribeiro.

Semana Amilar Alves 2024 – ‘Pioneiras do Cinema de Campinas’

Exibições e Debates

23/5 – 19h – Estação Cultura Pref. Antônio da Costa Santos – Auditório Ceprocamp:

– Exibição de Animação da Oficina: ‘Apagadas’

– Debate: ‘Apagamento e Resistência’, com Ariane Porto, Damaris Guedes, Juliana Siqueira e mediação de Rebeca Ribeiro.

24/5 – 19h – Estação Cultura Pref. Antônio da Costa Santos – Auditório Ceprocamp:

– Exibição de Documentário: ‘Mamilos Poéticos’

– Debate: ‘Gênero e exclusão no cinema de Campinas’, com Lubis Naves, Natasha Rodrigues, Maíra Freitas e mediação de Claudia Bortolato.

25/5 – 16h: Estação Cultura Pref. Antônio da Costa Santos – Sala dos Toninhos:

– Exibição Histórica: ‘O Pedreiro’, de Dayz Peixoto

– Painel: ‘Dayz Peixoto: Uma pioneira do nosso Cinema’, por  Natasha Hernandez Almeida Zapata

– Exibição de História Oral de Dayz Peixoto

– Debate: ‘O futuro do cinema produzido por mulheres’, com Sônia Fardin e Coraci Ruiz e mediação de Fernanda Viana.

ENTRADA GRATUITA

ESTACIONAMENTO GRATUITO NO LOCAL

Entrada pela R. Francisco Teodoro, 1050 – Vila Industrial (Campinas)

Para acesso com acessibilidade física, consultar a organização do evento pelo e-mail ctavcampinas@gmail.com

Mais informações: https://linktr.ee/ctavcampinas.

(Fonte: A2N Comunicação)

Casa das Rosas realiza evento em tributo a Frida Kahlo

São Paulo, por Kleber Patricio

Frida Kahlo. Foto: divulgação/site Toda Matéria.

A fim de retomar o legado de Frida Kahlo e lembrar os 70 anos de sua morte, a Casa das Rosas realiza uma atividade em homenagem à artista mexicana em parceria com o Consulado Geral do México. O Tributo a Frida Kahlo ocorre no dia 25 de maio, das 14h às 16h, também em celebração aos 190 anos de relações diplomáticas entre Brasil e México. Neste dia, serão diversas as atrações, como o lançamento do livro de poemas ‘Eu sou Frida e não me calo’, de Julia Mikita; a fala do cônsul do México, Rodrigo Vásquez Ortega; recital bilíngue de poemas (português-espanhol); uma leitura do monólogo ‘Retrato de uma rosa’; participação online de representante do museu Casa Azul e a instalação ‘70 rosas, 70 anos de saudades de Frida’.

O Museu também realiza de 22 de maio a 12 de junho, às quartas-feiras, das 19h às 21h, a oficina ‘Olhares fotográficos sobre a diversidade de gênero na Av. Paulista’, com os fotógrafos Marco Aurelio Olimpio e Adriana Horvath. A formação pretende sensibilizar os participantes acerca do tema da diversidade de gênero por meio das noções de linguagem fotográfica e da captação de imagens na avenida que é um dos principais palcos das manifestações da comunidade LGBTQIAP+.

Atividade do Núcleo de Ação Educativa   

Finalizando a programação de maio, no dia 24, das 14h às 16h, o Museu oferece a oficina Carimbos artesanais em borracha, com as artistas visuais Victoria Antonoff e Joe Oliveira. Aqui, os participantes poderão construir carimbos autorais utilizando as mesmas técnicas de gravação de imagens utilizadas na gravura em relevo, porém com materiais comuns como a borracha escolar, que será usada como matriz, e o tirador de cutículas, utilizado como goiva.

Para mais informações sobre esses destaques ou a programação completa, acesse o site da Casa das Rosas.

Serviço:  

A seguir, atividades realizadas na área externa: jardim e oficina fotográfica no orquidário

Lançamento de livro TRIBUTO A FRIDA KAHLO

Parceria com o Consulado Geral do México e curadoria de Jam Pawlak

Sábado, 25 de maio, das 14h às 16h

Não há necessidade de inscrição.

Oficina OLHARES FOTOGRÁFICOS SOBRE A DIVERSIDADE DE GÊNERO NA AV. PAULISTA

Com Marco Aurelio Olimpio e Adriana Horvath

Quartas-feiras 22 e 29 de maio, 5 e 12 de junho

Haverá um encontro prático no dia 2 de junho (horário a definir)

Inscrição aqui – Prazo: 21/5

Vagas: 30

Núcleo de Ação Educativa:

Oficina CARIMBOS ARTESANAIS EM BORRACHA

Com Victorya Antonoff e Joe Oliveira

Sexta-feira, 24 de maio, das 14h às 16h

Inscrição aqui – Prazo: 23/05

Vagas: 30

Funcionamento do Museu: terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h) – Jardim aberto de segunda a domingo, das 7h às 22h

Programação gratuita

Visitas mediadas: públicos espontâneos podem aproveitar para conhecer o Museu nos dias e horários de funcionamento. Grupos precisam agendar previamente, entrando em contato com o Núcleo de Ação Educativa do Museu – clique aqui

Visitas guiadas com a duração de 1h30

Acessibilidade: rampa, pisos podotáteis, banheiros adaptados e recursos de acessibilidade no espaço expositivo

Endereço: Avenida Paulista, 37 – Bela Vista, São Paulo (SP) Tel.: (11) 3285-6986

Os contatos estão disponíveis no site.

Sobre a Casa das Rosas

A Casa das Rosas é um dos principais Museus da Cidade de São Paulo e o seu acervo bibliográfico é composto por obras do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, o Museu foi construído em 1935 pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo e possui características clássicas da arquitetura francesa, atraindo assim milhares de visitantes que buscam conhecer a Cultura Brasileira, bem como o próprio espaço.

Sua programação, diversa e plural, é composta por exposições, cursos, palestras, saraus, oficinas, lançamentos de livros, performance, apresentações teatrais, entre outras. O Museu é gerido pela Poiesis, Organização Social de Cultura, em parceria com a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

(Fonte: Poiesis Organização Social de Cultura)

Brasil Jazz Sinfônica toca grandes nomes da música brasileira, do tango e do jazz no Auditório do Museu do Ipiranga

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Lepick – Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=44038582.

A Fundação Padre Anchieta e o Museu do Ipiranga promovem mais uma edição do Música no Museu com a Brasil Jazz Sinfônica. Desta vez, a apresentação acontece no dia 25 de maio (sábado), às 16h, com ingressos a preços populares: R$10 (inteira) e R$5 (meia).

A escolha do repertório é do maestro do grupo, João Maurício Galindo. Para esse programa, o regente selecionou composições de Pixinguinha (Carinhoso), Tom Jobim (Luiza), Guinga (Caiu do Céu), Ernesto Nazareth (Odeon), Alfredo Le Pera (Por una Cabeza), Astor Piazzolla (Libertango) e George Gershwin (Nice Work If You Can Get It). A formação para essa apresentação inclui quatro primeiros violinos, três segundos violinos, duas violas, dois violoncelos, um contrabaixo acústico, um contrabaixo elétrico, um piano e uma bateria.

“Nesse próximo concerto teremos uma coisa completamente diferente, uma formação de cordas, acompanhada de baixo, piano e bateria. Desta vez, introduzi algumas peças de dois gêneros que são muito queridos, o jazz norte-americano e o nosso querido tango portenho. Será um mix de pequenas peças de música brasileira, como sempre, de grandes nomes como Ernesto Nazareth, Pixinguinha e Tom Jobim, e algumas peças de autores internacionais, como Gershwin e Piazzolla”, explica Galindo.

PROGRAMA

Pixinguinha: Carinhoso – Arranjo de Cyro Pereira

Pixinguinha: O destino da Rosa – Arranjo de J. M. Galindo

Pixinguinha: Concerto de Bateria – Arranjo de Fábio Prado

Tom Jobim: Luiza – Arranjo de Cyro Pereira

Guinga: Caiu do Céu – Arranjo de Gilson Peranzzetta

Ernesto Nazareth: Odeon – Arranjo de Nelson Ayres

George Gershwin: Nice Work If You Can Get It

Alfredo Le Pera: Por una Cabeza – Arranjo de Cinthia Zanco

Astor Piazzolla: Libertango – Arranjo de Bel Rebello.

Serviço:

Música no Museu – Brasil Jazz Sinfônica

Sábado, 25 de maio, às 16h

Ingressos (disponíveis a partir de 22 de maio): R$10

Auditório Museu do Ipiranga

Duração: aproximadamente 75 minutos

Evento acessível em Libras / Audiodescrição mediante disponibilidade

Classificação Livre

Vendas de ingressos: A partir de 22 de março, às 14h, no site do Museu

Valores: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Meia-Entrada:

  • Professores, coordenadores, diretores, supervisores e profissionais da rede pública de ensino de todo país
  • Estudantes (ensino público e privado)
  • Idosos com mais de 60 anos
  • Pessoas com deficiência – PcD e seu acompanhante. É necessário laudo médico comprovando a deficiência
  • Jovens de 15 a 29 anos, de baixa renda, cadastrados no programa ID Jovem
  • Crianças de 3 até 6 anos.

Gratuidade: Crianças de colo, com até 2 anos de idade, por não ocuparem assentos individuais.

Museu do Ipiranga

Endereço: Rua dos Patriotas, 100

Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h)

Bilheteria a partir das 9h

Ingressos: R$30 (quartas e primeiro domingo do mês, grátis)

SiteInstagram | Facebook | LinkedIn

Como chegar:

Transporte público: De metrô, há duas estações próximas ao Museu, ambas da linha 2, verde: Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada) e Santos-Imigrantes (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).

Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompéia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).

Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°. Para quem usa bicicleta, foram instalados paraciclos na área do jardim.

Para quem usa bicicleta, há paraciclos próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.

Dias gratuitos para todos os públicos

  • O acesso é gratuito às quartas-feiras, no primeiro domingo de cada mês e nos feriados do aniversário de São Paulo (25/1) e da Independência (7/9).
  • O ingresso deve ser retirado na bilheteria, na própria data, sem possibilidade de agendamento pelo site.
  • A distribuição ocorre a cada 30 minutos, para entrada na hora cheia seguinte. Por exemplo: o acesso às 14h terá ingressos liberados somente às 13h e 13h30. Entretanto, os ingressos podem esgotar em poucas horas em dias de grande demanda.
  • Ingressos limitados, com possibilidade de esgotar em pouco tempo.
  • Estamos com longas esperas para retirada dos ingressos nos dias gratuitos. Para conforto dos visitantes, recomendamos itens de proteção contra raios solares (protetores, chapéus, guarda sóis etc.)

Públicos com direito a ingresso gratuito

A gratuidade para os públicos citados abaixo é válida para qualquer dia de funcionamento do Museu. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria, na data da visita. Bilhetes sujeitos a disponibilidade.

  • Crianças com menos de 6 anos.
  • Comunidade USP (servidores, professores e alunos). A condição de estudante deve ser comprovada com carteirinha de estudante (física ou digital) ou atestado de matrícula.
  • Servidores da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica, do estado de São Paulo, em atividade e seus familiares (cônjuge ou companheira/o, filhos e menores tutelados ou sob guarda), mediante último holerite e documento de identificação. Benefício determinado pela resolução SC-39, de 15 de julho de 2010.
  • Guias de turismo credenciados.
  • Membros ativos do ICOM.

Museu do Ipiranga – USP

O Museu do Ipiranga é sede do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, e seguiu em atividade com eventos, cursos, palestras e oficinas em diversos espaços da cidade. As obras de restauro, ampliação e modernização do Museu são financiadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura. A gestão do Projeto Novo Museu do Ipiranga é feita de forma compartilhada pelo Comitê Gestor Museu do Ipiranga 2022, pela direção do Museu Paulista e pela Fundação de Apoio à USP (FUSP).

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.

As obras do Novo Museu do Ipiranga foram financiadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Patrocinadores e parceiros:

Mantenedor: EDP, Shell, Vale

Patrocinador Master: Itaú

Parceiro Gold: Comgas, EMS, Sabesp, Santander

Patrocínio Silver: Caterpillar

Apoio: BNDES, Fundação BB

Empresas parceiras: Dimensional, Nortel, PWC, Too seguros

Parceria de mídia: Estadão, Revista Piauí, Uol.

(Fonte: Conteúdo Comunicação)

Rota das Artes: novo itinerário turístico mineiro reúne oito cidades e oferece diversas atrações

Minas Gerais, por Kleber Patricio

Palácio da Liberdade, antigo local de trabalho do Governador de Minas Gerais. Foto: Cid Costa Neto – Obra do próprio, CC BY 2.5, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1435490. 

O Brasil tem mais um roteiro organizado para aqueles que querem desfrutar de boa culinária, conhecer museus e casas de artesanato, vivenciar a história brasileira e colecionar memórias ao lado de um povo generoso e hospitaleiro. Minas Gerais organizou um novo itinerário que precisa entrar na lista de qualquer viajante: a Rota das Artes.

O percurso contempla experiências espalhadas por oito cidades mineiras: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana – todas elas já famosas por outros três roteiros disponíveis: o Circuito do Ouro, o Destino Veredas e o Circuito Liberdade.

Lançada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Rota das Artes tem 16 atrações sugeridas. Elas começam pela capital do estado, Belo Horizonte, mais precisamente no belíssimo Palácio da Liberdade, sede histórica do governo mineiro, construído em 1895.

No novo roteiro, os turistas têm acesso à arte barroca, modernista e contemporânea, em atrações que proporcionam o envolvimento do visitante. É possível até mesmo confeccionar, com a ajuda de artesãos, uma peça única e exclusiva.

Na parte que também integra o Circuito do Ouro, o viajante se sente dentro de um livro de história do Brasil. O Santuário do Bom Jesus do Matosinhos, por exemplo, é destino obrigatório para a contemplação de obras em pedra sabão esculpidas por Aleijadinho, carregadas de relevância cultural, religiosa, histórica e artística.

Alguns pontos da Rota das Artes também permitem ao turista vivências ecológicas, como um passeio pelo Instituto Inhotim, na cidade de Brumadinho, o maior museu a céu aberto da América Latina. E, claro, estar em Minas Gerais é garantia de boa comida. O novo circuito traz ainda a indicação de restaurantes que vão além da mesa e contam a trajetória da culinária mineira.

Desenvolvimento local | O novo itinerário turístico de Minas Gerais não é uma boa notícia apenas para os visitantes. Com o roteiro, o Governo do Estado espera impulsionar o desenvolvimento local, gerando emprego e renda no setor. Assim, estabelecimentos como hotéis, pousadas, restaurantes e empreendedores a exemplo de taxistas e artesãos, entre outros tantos trabalhadores, devem ver crescer a chegada de turistas a estas cidades.

Confira o roteiro completo da Rota das Artes:

Circuito Liberdade

Em Belo Horizonte:

  • Palácio da Liberdade
  • Museu das Minas e do Metal.

Circuito Veredas

Em Brumadinho:

  • Inhotim
  • Arte, cerâmica e brunch no Ateliê Nanart
  • Arte em cerâmica na Pousada Estalagem do Mirante
  • Brunch na Vila Lavanda
  • Coração em Branco
  • Alquimia dos Quintais

Em São Joaquim de Bicas:

  • Estações com o chef
  • Da Cozinha ao Quintal da Mestra

Em Igarapé:

  • Arte em Madeira.

Circuito do Ouro

Em Congonhas:

  • Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
  • Museu de Congonhas.

Em Ouro Branco:

  • Cerâmica Saramenha

Em Ouro Preto:

  • Restaurante Sebastião

Em Mariana:

  • Ateliê Edney do Carmo.

(Fonte: Ministério do Turismo)

Nova orquídea é descoberta nos jardins do Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Catasetum x inhotimensis, nova orquídea encontrada no Inhotim, resultado do cruzamento de Catasetum hookeri e Catasetum lanciferum. Fotos: Brendon Campos.

A revista científica francesa Richardiana publicou um artigo no mês de março deste ano reconhecendo um novo híbrido natural chamado Catasetum × inhotimensis, descoberto no Instituto Inhotim no final de 2023 pelo biólogo Lucas Assis. O taxonomista participou do Projeto de Atualização de Coleções Botânicas, realizado pela Curadoria Botânica do Instituto no segundo semestre de 2023. A descoberta deste novo híbrido de orquídea é um dos desdobramentos do projeto.

Um híbrido é o resultado do cruzamento entre duas espécies diferentes de plantas. Nesse caso, o cruzamento aconteceu naturalmente (sem intervenção humana). Híbridos naturais podem ocorrer quando as áreas de distribuição de duas espécies se sobrepõem e as condições são adequadas para o cruzamento e podem exibir uma mistura de características das duas espécies parentais. O Catasetum x inhotimensis é resultado do cruzamento de Catasetum hookeri e Catasetum lanciferum e seu nome foi uma homenagem ao local em que foi descoberto.

No Instituto Inhotim, a polinização das plantas é aberta; ou seja, várias espécies diferentes ocupam o mesmo território e a polinização é feita de forma livre por insetos, pássaros, vento ou outros mecanismos naturais. Assim, é comum que o pólen de uma chegue até a outra.

Em geral, esse encontro não resulta em fecundação e não forma sementes férteis para reprodução. Porém, eventualmente, essa transferência natural é bem-sucedida e o pólen de uma espécie pode fecundar outra diferente e é dessa reprodução inesperada que surge o híbrido. Em meios artificiais, especialmente com finalidades de ornamentação e paisagismo, a hibridização é muito utilizada, pois permite gerar plantas com novas formas, cores, tamanhos e texturas.

No Inhotim, o Catasetum x inhotimensis, a princípio, tem seu valor como curiosidade botânica, uma planta útil para ensinar sobre processos de reprodução da flora e como planta de valor ornamental por suas características únicas. Para ações de pesquisa e conservação fora do seu habitat natural, a equipe de Jardim Botânico investe no estudo de espécies raras e ameaçadas de árvores, palmeiras e aráceas, especialmente dos biomas Cerrado e Mata Atlântica.

BGCI Accreditation | Certificação de Jardim Botânico obtida pelo Inhotim

O Instituto Inhotim é o primeiro jardim botânico do Brasil a receber o selo de BGCI Accredited Garden. O BGCI (Botanic Gardens Conservation International) é a maior rede de jardins botânicos do mundo, à qual o Inhotim é filiado desde 2021. A organização é referência na coordenação, capacitação e mobilização de jardins para ações de priorização, planejamento e monitoramento para conservação de plantas.

O processo de certificação teve como objetivo aprimorar sua atuação e se alinhar com os padrões internacionais estabelecidos na rede. Para obtê-la, o Inhotim foi avaliado em critérios que abrangem liderança, gestão de coleções, fitotecnia, educação ambiental, ações de conservação, pesquisa científica, equipe especializada, parcerias institucionais e práticas de sustentabilidade.

O BGCI define componentes básicos para uma instituição ser reconhecida como jardim botânico e que ajudam a medir o seu desempenho e sucesso. A obtenção deste selo é uma conquista importante para o Inhotim, pois certifica que o Instituto opera segundo os mais altos padrões internacionais para jardins botânicos. A certificação obtida também é um recurso que distingue jardins botânicos de outros tipos de jardins e reconhece instituições que colaboram para a conservação da flora.

INFORMAÇÕES GERAIS

INSTITUTO INHOTIM

HORÁRIOS DE VISITAÇÃO

De quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30.

Aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.

Nos meses de janeiro e julho, o Inhotim abre também às terças-feiras.

ENTRADA

Inteira: R$50,00 | Meia-entrada*: R$25,00

*Veja as regras de meia-entrada no site: www.inhotim.org.br/visite/ingressos/

ENTRADA GRATUITA

Inhotim Gratuito: Quarta Gratuita Inhotim – todas as quartas-feiras são gratuitas; Domingo Gratuito Inhotim B3 – último domingo do mês é gratuito; moradores e moradoras de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim; Amigos do Inhotim e crianças de 0 a 5 anos.

LOCALIZAÇÃO

O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na entrada para o Retiro do Chalé.

INHOTIM LOJA DESIGN | A loja do Inhotim, localizada na entrada do parque, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional. É possível adquirir os produtos também na loja online.

GASTRONOMIA | O Inhotim oferece aos visitantes diferentes opções para alimentação. No tradicional Restaurante Tamboril, o público encontra um ambiente integrado aos jardins e ao acervo de arte contemporânea, com um cardápio a preço fixo e extensa carta de vinhos, além de uma mesa de sobremesas com doces diversos. Já o Restaurante Oiticica, localizado próximo à obra ‘Invenção da cor, penetrável Magic Square #5, De Luxe’ (1977), de Hélio Oiticica, traz refeições self-service a quilo com menu que inclui saladas e opções de caçarolas quentes. O Café das Flores, situado próximo à recepção do Inhotim, oferece em seu cardápio o clássico pão de queijo mineiro, além de opções de lanches, bolos e café. Mais opções de cafés, lanches rápidos, hambúrgueres e sobremesas são servidos nas imediações da Galeria True Rouge pelo OOP Café, na Galeria Miguel Rio Branco pelo Bayo e, na Galeria Galpão, com a hamburgueria Hack. Completam as opções de alimentação no Inhotim a Casa de Sucos e a Pizzaria do Teatro.

O Inhotim tem a Vale como Mantenedora Master, a Cemig como parceira estratégica, Shell, Itaú e B3 como Patrocinadores Master e conta com o Patrocínio Ouro do Santander, da Volvo e da CBMM. Os patrocínios são viabilizados por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

(Fonte: Instituto Inhotim)