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Evento marca doação de 50 mil livros infantis em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Ricardo Lima.

A Fundação Educar e a Secretaria da Educação de Campinas uniram esforços em um evento que reforçou a importância da leitura na formação de cidadãos conscientes desde a infância: a doação de 50 mil livros infantis para escolas públicas da região como um passo significativo na promoção da educação e da cidadania.

Realizado no CEI Profª Sônia Maria Alves Castro Perez, no Jardim Maria Rosa, na manhã do último dia 14, o evento contou com a presença do presidente da Fundação Educar, Luis Norberto Pascoal e do secretário da Educação de Campinas, José Tadeu Jorge. Juntos, eles destacaram o compromisso de proporcionar educação de qualidade para todas as crianças.

“A gente, na Fundação Educar, sempre imaginou que um livro, para a criança, é a única forma de fazê-la sonhar. Agora, na era digital, o livro é mais importante ainda. A Fundação Educar já produziu mais de 50 milhões de livros e quer chegar a 100 milhões de livros, principalmente para crianças e adolescentes. Trata-se de um tema que não tem como discutir: ou o Brasil educa as crianças com livros, ou teremos crianças despreparadas para enfrentar os desafios”, afirmou Luis Norberto Pascoal.

Ação teve início com evento na CEI Profª Sônia Maria Alves Castro Perez, no Jardim Maria Rosa.

O objetivo da iniciativa, que conta com apoio da DPaschoal e da JCP Translog, empresa de transporte e logística que faz a ‘carona solidária’, distribuindo sem custo os livros em todos os pontos, é alcançar todas as escolas e instituições de ensino conveniadas da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Campinas. Cada criança beneficiada recebe dois livros cuidadosamente selecionados para sua faixa etária, totalizando mais de 24,5 mil crianças em 174 escolas e instituições.

Reforçando a importância do hábito da leitura desde cedo, os organizadores ressaltaram que a mediação de leitura desempenha um papel fundamental na formação de habilidades e no estímulo à imaginação das crianças. Durante a solenidade, as crianças do CEI Profª Sônia Maria Alves Castro Perez participaram de uma emocionante contação de histórias, ilustrando vividamente os benefícios e a magia dos livros. “A educação infantil fornece todas as bases e as condições para as crianças aprenderem e desenvolverem as etapas seguintes da educação, até o fim da vida, porque a gente continua aprendendo sempre. Essa fase da criança é a fase de maior aprendizagem intuitiva que o ser humano possui e ela precisa ser aproveitada. Para isso, o meio lúdico é sempre o mais importante. Então a leitura, a história, abrir para as crianças a imaginação e fazer com que elas aprendam através dessa intuição, é fundamental. E é isso que um livro faz”, disse José Tadeu Jorge.

Os livros doados fazem parte do projeto Leia Comigo!, um programa de incentivo à leitura criado pela Fundação Educar no ano 2000, em Campinas. Ao longo de 24 anos, o Leia Comigo! já distribuiu gratuitamente cerca de 50 milhões de livros em todo o Brasil buscando instigar o prazer pela leitura e democratizar o acesso aos livros.

Livros fazem parte do projeto Leia Comigo!, programa de incentivo à leitura da Fundação Educar.

Além do trabalho de editoração, publicação e distribuição gratuita de livros, a Fundação Educar oferece acesso gratuito ao seu acervo literário em seu site, onde os interessados podem ler online. Além disso, contações de histórias dos títulos estão disponíveis no canal do YouTube da Fundação. Para ampliar ainda mais o acesso à leitura, a Fundação está lançando audiolivros com audiodescrição.

Sobre a Fundação Educar | A Fundação Educar é uma organização sem fins lucrativos mantida pelo investimento social privado da Cia. DPaschoal. Acredita na educação para a cidadania como estratégia de transformação socioeconômica. Para que a cidadania plena seja exercida, é preciso garantir que as pessoas se reconheçam como protagonistas de suas vidas e de suas comunidades, desenvolvam a capacidade de interpretar o mundo por meio da leitura e sejam agentes de mudança para a construção de um futuro melhor. Saiba mais.

(Fonte: Alfapress Comunicação)

Mochila nas costas e pé na estrada: descubra as experiências e aventuras de um professor apaixonado por viajar

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Chris Anderson/Unsplash.

Cair na estrada e conhecer roteiros incríveis pelo Brasil. A cada nova parada uma descoberta e a consciência que de norte a sul existem riquezas para serem vividas e celebradas. Essa é a nova série do Ministério do Turismo, que traz relatos reais de turistas comuns e suas aventuras pelo país. A série ‘Os Viajantes do Brasil’ vai nos mostrar vários estilos de turistas e como, cada um ao seu modo, vem descobrindo a diversidade dos atrativos turísticos nacionais.

O nosso viajante de hoje é o professor universitário Daniel Azevedo, de 35 anos. Mochileiro e amante de ecoturismo, Daniel costuma fazer viagens longas e sempre se hospeda em hostels para ampliar suas relações sociais, fazer novos amigos e economizar em cada parada. Ele acredita que o turismo é um forte aliado da preservação ambiental e aposta na sustentabilidade para o futuro do setor. Seus destinos preferidos são aqueles que o conectam com o meio ambiente de forma singular. Vem com a gente e vamos conhecer esse Viajante do Brasil.

Para começar, conta para gente que tipo de turista você se considera.

Eu diria que sou a mistura de mochileiro com uma visão mais ecoturista. Então, eu vou sempre na busca dessa visão de compartilhamento, de me hospedar em hostel, com uma pegada mais barata, ao mesmo tempo que gosto dessa vibe mais ‘roots’, de ficar isolado no meio do mato. E nessa perspectiva eu já tive algumas viagens legais no Brasil que refletem isso.

Que tipo de experiências você busca quando vai viajar?

Como eu viajo em um contexto mais isolado, mais mochileiro, eu busco conhecer pessoas novas, compartilhar experiências, conversar sobre mundos diferentes e estar em um lugar que tem uma beleza única conectada à natureza. Seja em um pequeno riacho ou com uma vista exuberante, mas não simplesmente pela vista em si. Acho que o que faz aquilo ter a beleza é também o cuidado que se tem com aquele lugar. É o contato das pessoas que cuidam daquilo, preservam aquele lugar para manter preservado. E isso é fundamental como um turismo que não vem para degradar.

Então, você busca também essa conexão com lugares que tenham essa preservação ambiental?

Com certeza. Não tem sentido você ir para um lugar, desejar viver aquela experiência e não cuidar daquilo para que outras pessoas possam viver também, de uma forma sustentável e consciente. Em certos lugares, por exemplo, tem que se ter cuidado, porque tem ocorrido um evento chamado de ‘overturismo’. No Brasil, já se tem estudos sobre isso, que são destinos que estão saturados por não comportar, especialmente em feriados prolongados, por exemplo, a quantidade de pessoas que estão indo para aquele lugar. Para isso, é preciso de uma gestão que saiba equilibrar o turismo com a preservação ambiental. Isso é fundamental.

Você pode citar algum projeto que presenciou e viu os resultados ligados à preservação ambiental com o turismo?

Acho que um caso legal que me marcou foi passar o ano novo na nascente do Rio São Francisco, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Era uma viagem relativamente curta, mas foi muito especial pois era visível que aquele lugar teve um projeto importantíssimo para a preservação da nascente do rio. Então você visita, mas com toda uma proteção, porque ali simplesmente nasce uma das maiores bacias hidrográficas do Brasil. E antes desse projeto, aquela região estava abandonada, degradada e fizeram toda uma restauração e agora você pode continuar visitando, você pode ir lá, mas com todo um cuidado de preservação ambiental da área. É muito lindo e interessante.

Conta para mim alguma experiência sua de viagem aqui pelo Brasil que marcou assim com essa pegada de ecoturismo.

Olha, acho que uma das coisas que mais me marcaram foi a viagem para o Monte Roraima, que fica ali na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. É um lugar – não sei se você já viu um filme chamado ‘Up – Altas Aventuras’ – de um velhinho que bota balões na casa e vai viajando. Eu gosto muito daquele filme. Botei na internet e vi que o Paraíso das Cachoeiras, que é do filme, existia. E eu vi que era no Brasil. Eu falava “preciso ir ver o Paraíso das Cachoeiras” e, quando eu fui, foi sensacional. Foi uma experiência muito forte. São cinco dias de caminhad – três para ir, dois para voltar, acampando. Perdi duas unhas (risos), porque a gente atravessa rio, sobe rio, anda oito horas por dia com o mochilão nas costas, mas foi talvez umas paisagens naturais mais marcantes que eu já vi na minha vida. E além de tudo, tem a dinâmica social ali da fronteira brasileira, que é bem legal. Então, para mim foi uma experiência muito marcante que você tem a relação com a paisagem, a relação social ali que é bem interessante, são os próprios indígenas que ajudam a gente a levar as coisas para cozinhar, então tem uma troca muito legal.

E como é que você se planeja para as viagens que você faz aqui pelo Brasil?

Então, em geral, eu acho que minhas viagens são até vistas como meio doidas, porque eu gosto muito de viajar sozinho, durante períodos longos, então eu gosto de ficar em hostel. Estar em hostel é parte da viagem, porque ali você conhece gente do Brasil inteiro, a gente acaba criando conexões e conhecendo pessoas que depois pode até marcar uma nova viagem e conhecer outros locais, outras realidades.

Tem gente que acha doideira, porque eu já fiquei em quarto com oito pessoas, com 16 pessoas e tem seus problemas, obviamente, mas tem seus benefícios; então, numa balança de benefícios e problemas, os benefícios superam muito mais para mim.

E para fechar, o que não pode faltar na sua viagem, Daniel?

Olha, se eu definisse uma coisa que não pudesse faltar, eu acho que eu botaria a própria ideia de espontaneidade. Então assim, não planejar muito. Eu não planejo muito. Tem um local que eu quero ir, mas o que eu vou fazer à noite, o que eu vou fazer de manhã, eu não coloco um caderninho, um roteiro definido sobre cada hora do meu dia e para onde eu quero ir. Então, eu deixo livre. Quanto mais espontâneo for a viagem nesse sentido ecoturista e mochileiro, melhor.

E assim, chegamos ao fim dessa série de histórias e experiências dos nossos Viajantes do Brasil. Fica de olho aqui, e em nossas redes sociais, que em breve tem mais.

Conheça o Brasil: Voando | Lançado pelo Ministério do Turismo e o Ministério de Portos e Aeroportos em parceria com a ABEAR e as empresas aéreas, o programa tem o objetivo de impulsionar o setor de viagens no país por meio de ações e medidas que serão desenvolvidas pelos envolvidos.

A iniciativa une esforços do governo federal e da iniciativa privada para que mais brasileiros voem e conheçam o Brasil, com a adoção de benefícios como o Stopover. A modalidade, já oferecida pela Gol e a Latam em Brasília (DF) e São Paulo (SP), permite que, com apenas uma passagem aérea, clientes conheçam uma localidade intermediária antes de seguir viagem ao destino final.

(Fonte: Ministério do Turismo/Governo do Brasil)

Com texto e direção de Rodrigo França, espetáculo ‘Angu’ combate estereótipos ao contar histórias de pessoas pretas e gays

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Charles Pereira.

Buscando subverter o olhar social fetichista que objetifica, coisifica, criminaliza e hiperssexualiza as ‘bixas pretas’, o espetáculo ‘Angu’, idealizado por Alexandre Paz e Nina da Costa Reis, faz sua primeira temporada em São Paulo. Com direção e dramaturgia de Rodrigo França, a peça fica em cartaz no Sesc Ipiranga entre os dias 25 de maio e 23 de junho, com sessões às sextas e aos sábados, às 20h, e, aos domingos, às 18h. No feriado do dia 30 de maio, quinta-feira, tem sessão às 18h.

Na trama, histórias de ‘bixas pretas’ se entrelaçam mostrando ao público que as vidas dessas pessoas não se resumem apenas às situações de violência. “Nos meus trabalhos, gosto de mostrar que existem outras realidades possíveis. Ficção e documental se misturam no trabalho, gerando empatia dos espectadores”, afirma França. O texto concorreu ao Prêmio Shell de 2024 pelo Rio de Janeiro.

Foto: Rai do Vale.

Além de evocar narrativas passíveis e possíveis envolvendo negros gays, a montagem celebra e agradece ícones como Madame Satã, Gilberto França; o bailarino Reinaldo Pepe; Rolando Faria e Luiz Antônio (Queer Les Étoiles) e Jorge Laffond. Em cena estão Alexandre Paz, João Mabial e Orlando Caldeira.

Sobre a encenação

“Angu é um grito. Não necessariamente de socorro, porque acima de tudo existe potência, amor, desejo e intensidade na vida. O espetáculo é um Ebó. Que saiamos do teatro limpos e reequilibrados daquilo que nos oprime, nos aliena, nos engessa de sonhar”, acrescenta o diretor.

A peça tem a missão de enaltecer esses corpos que estão lutando por sua felicidade e existência. Os espectadores acompanham um sargento da Polícia Militar que honra a sua farda, mas tem a sua sexualidade como alvo de piadas para seus colegas; um jovem estudante de enfermagem que se deslumbra com a classe média branca e deseja ser por ela incluído, porém, é somente hiperssexualizado; um sonhador que fica diariamente sentado no banco da rodoviária e se envolve numa tarde de amor em um banheiro público; um menino encantando com o que dizem do seu tio Gilberto, um homem negro gay que desapareceu no mundo para fazer a sua arte longe da família homofóbica; Madame Satã – transformista que teve que largar a arte para viver à margem como malandro da Lapa; e uma homenagem ao Les Étoiles, icônica dupla queer negra brasileira que abriu as portas da Europa para a MPB.

Foto: Rai do Vale.

Todos os personagens subvertem o esperado: não haverá um homem negro performando a sua masculinidade ultra, mega viril e heteronormativa. “Muito do que vivemos no nosso cotidiano foi incorporado aos personagens, o que enriquece a montagem”, diz Alexandre.

Ao retomar as referências artísticas da negritude, o espetáculo configura-se como um resgate à ancestralidade preta e gay. “Estamos homenageando pessoas que morreram apenas por ser quem são. Gente que foi pioneira e acabou embranquecida, abandonada ou esquecida, principalmente quando se fala na luta LGBTQIAPN+, que costuma ter como protagonista o homem gay e branco”, comenta Rodrigo.

O cenário de Clebson Prates, que concorreu ao Prêmio Shell de 2024, é uma grande metáfora para tudo isso. “Em cena está um grande armário, mas a provocação que fazemos é: quem realmente pode ficar ‘dentro do armário’? Usamos essa ideia para discutir o que é o patriarcado no aspecto cultural, econômico e filosófico. É esse pensamento que mata tudo o que foge dessa estrutura de poder”, defende França.

Foto: Rai do Vale.

Já a trilha sonora assinada por Dani Nega contribui na criação de uma ambiência ritualística para o espetáculo. “Queremos que o público seja transformado pelo nosso Angu. E que celebre as bixas pretas, já que ser bixa preta tem consternado muita gente”, defende Orlando.

Sinopse | A trama conta seis histórias paralelas vivenciadas por pessoas negras gays, ou bixas pretas, buscando subverter o olhar social fetichista que as objetifica, criminaliza e hiperssexualiza.

Ficha Técnica

Idealização: Alexandre Paz e Nina da Costa Reis

Dramaturgia e direção: Rodrigo França

Diretor assistente: Kennedy Lima

Elenco: Alexandre Paz, João Mabial e Orlando Caldeira

Direção de movimento e preparação corporal: Tainara Cerqueira

Direção de imagens: Carol Godinho

Cenário: Clebson Prates

Figurino: Tiago Ribeiro

Visagismo: Diego Nardes

Trilha sonora: Dani Nega

Iluminação: Pedro Carneiro

Operação de som e vídeo: Igor Borges

Contrarregragem: Wil Thadeu

Fotos e vídeos: Charlinhus

Programação visual e mídias sociais: Júlia Tavares

Produção: MS Arte e Cultura

Assistentes de produção: Igor Borges e Wil Thadeu

Produção executiva: Anne Mohamad

Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques e Daniele Valério

Coordenação de produção: Alexandre Paz e Orlando Caldeira

Direção de Produção: Aline Mohamad.

Masculinidades Negras: ciclo de bate-papos

Dialogando com o espetáculo Angu e fazendo parte da programação do Festival Sesc Culturas Negras, o Sesc Ipiranga realiza um ciclo de bate-papos sobre Masculinidades Negras. Organizado em quatro encontros, pessoas convidadas especialistas desenvolvem, a cada dia, discussão de um tema específico sobre Masculinidades Negras, expandindo a compreensão sobre as diversas relações étnicas/raciais, de gênero e orientação sexual, que constituem a humanidade dos homens negros em relação à sociedade.

Serviço:

Angu

Data: 25 de maio a 23 de junho, às sextas e aos sábados, às 20h, e, aos domingos, às 18h | No feriado do dia 30 de maio, quinta-feira, tem sessão às 18h

Local: Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga – São Paulo – SP

Ingresso: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$15 (credencial plena)

Compre aqui: https://www.sescsp.org.br/programacao/angu/

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 90 minutos

Masculinidades Negras: ciclo de bate-papos

Dia 23/5 – Homens Pretos, Masculinidades e Relações Raciais, com Henrique Restier e Vinicius Zacarias

Dia 6/6 – Masculinidades Negras: uma questão de saúde, com Thiago A. S. Soares, Daniel de Souza Campos e Leonardo Peçanha

Dia 13/6 – Masculinidades Negras, Educação e Gênero, com Douglas Araújo e Mônica da Silva Francisco

Dia 20/6 – Masculinidades Negras, cultura e arte, com Douglas Iesus e Nego Lipão

Data: 23 de maio a 20 de junho, às quintas, às 20h, exceto dia 30 de maio. Grátis.

Não é preciso retirada de ingressos.

Classificação indicativa: Livre

Duração: 90 minutos.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

‘Léa Garcia – 90 Anos’: retrospectiva inédita de uma das figuras mais icônicas do cinema nacional chega ao CCBB SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Com o objetivo de celebrar a obra de uma das figuras mais icônicas do cinema nacional e a sua importância histórica mundial, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a mostra inédita ‘Léa Garcia – 90 anos’, que acontece de 25 de maio a 23 de junho.

A retrospectiva apresenta 15 longas protagonizados por Léa Garcia, dentre os quais ‘Orfeu Negro’, de Marcel Camus, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes, e que abre a mostra no dia 25/5, sábado, às 17h. Baseado na peça de Vinícius de Moraes, o filme – vencedor da Palma de Ouro em Cannes e ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro pela França – conta a trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu.

Com a curadoria de Leonardo Amaral e Ewerton Belico, a programação traz ainda os longas ‘Ganga Zumba’, de Cacá Diegues, ‘Compasso de Espera’, de Antunes Filho, ‘O Forte’, de Olney São Paulo, ‘Feminino Plural’, de Vera de Figueiredo, ‘M8 – Quando a morte socorre a vida’, de Jeferson De, ‘Ladrões de Cinema’, de Fernando Coni Campos, ‘A Deusa Negra’, de Ola Balogun, ‘A noiva da cidade’, de Alex Viany, ‘Cruz e Souza – poeta do desterro’, de Sylvio Back, ‘Mulheres do Brasil’, de Malu di Martino, ‘Um dia com Jerusa’, de Viviane Ferreira e ‘O Pai da Rita’, ‘A Negação do Brasil’ e ‘As Filhas do Vento’, de Joel Zito Araújo.

Além das projeções, a Mostra também traz três sessões comentadas por pesquisadores, realizadores e realizadoras que trabalharam com Léa Garcia e que irão explorar a importância de sua trajetória e seu pioneirismo como protagonista negra no cinema brasileiro.

A primeira será no dia 1/6, sábado, às 14h, com o realizador Joel Zito Araújo logo após a exibição do filme ‘As Filhas do Vento’ e a segunda no dia 8/6, sábado, às 14h, com a pesquisadora Mariana Queen Nwabasili após a exibição do filme ‘Compasso de Espera’. Já no dia 21/6, sexta-feira, às 16h, acontece o bate papo com o professor e cineasta Juliano Gomes após a exibição do filme ‘Ladrões de Cinema’.

Um catálogo online será disponibilizado ao público com crítica inédita, artigos raros dedicados à trajetória de Léa Garcia, seu ativismo, sua personalidade criativa e os filmes em que atuou.

Ao realizar esta mostra, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público a oportunidade de se aprofundar na carreira de uma artista brasileira conhecida por sua versatilidade e talento, além de valorizar a produção cinematográfica nacional, reafirmando seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.

Serviço:

Mostra de cinema ‘Léa Garcia – 90 Anos’

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: 25 de maio a 23 de junho

Ingressos gratuitos, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP

Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – São Paulo, SP

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

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PROGRAMAÇÃO COMPLETA

LÉA GARCIA – 90 ANOS

25 de maio (sábado)

15h30 Abertura com Leonardo Amaral

16h Orfeu Negro, Marcel Camus (1959, 100′), 14 anos

26 de maio (domingo)

14h Ganga Zumba, Cacá Diegues (1963, 100′), 14 anos

16h O Dia de Jerusa, 12 anos

16h25 Feminino Plural, Vera de Figueiredo (1976, 72′), 12 anos

30 de maio (quinta)

17h A Negação do Brasil, Joel Zito Araújo (2000, 92′), livre

31 de maio (sexta)

18h Billi Pig, José Eduardo Belmonte (2011, 98′), livre

1º de junho (sábado)

15h As Filhas do Vento, 14 anos/Bate-papo com o realizador Joel Zito Araújo logo após a exibição do filme, 14 anos

17h30 O Pai da Rita, Joel Zito Araújo (2022, 97′), 12 anos

2 de junho (domingo)

14h Ladrões de Cinema, Fernando Coni Campos (1977, 127′), 12 anos

16h30 M8 – Quando a morte socorre a vida, Jeferson De (2020, 84′), 16 anos

6 de junho (quinta)

17h Cruz e Souza – O Poeta do Desterro, Sylvio Back (1988, 86′), livre

7 de junho (sexta)

17h A Deusa Negra, Ola Balogun (1978, 96′), 12 anos

8 de junho (sábado)

15h Compasso de Espera, Antunes Filho (1973, 94′) /Bate-Papo com Mariana Queen Nwabasili após a exibição do filme, 12 anos

18h Mulheres do Brasil, Malu di Martino (2006, 106′), 12 anos

9 de junho (domingo)

14h Ganga Zumba, Cacá Diegues (1963, 100′), 14 anos

16h15 O Pai da Rita, Joel Zito Araújo (2022, 97′), 12 anos

13 de junho (quinta)

16h As Filhas do Vento, Joel Zito Araújo (2005, 85′), 14 anos

14 de junho (sexta)

18h Mulheres do Brasil, Malu di Martino (2006, 106′), 12 anos

15 de junho (sábado)

15h O Forte, Olney São Paulo (1974, 90′), 12 anos

17h Cruz e Souza – Poeta do Desterro, Sylvio Back (1988, 86′), livre

16 de junho (domingo)

14h A Noiva da Cidade, Alex Viany (1978, 130′), 12 anos

16h30 M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, Jeferson De (2020, 84′), 14 anos

20 de junho (quinta)

17h Feminino Plural, Vera de Figueiredo (1976, 72′), 12 anos

21 de junho (sexta)

16h Ladrões de Cinema, Fernando Coni Campos (1977, 127′) /Bate-Papo com Juliano Gomes após a exibição do filme, 12 anos

22 de junho (sábado)

14h O Forte, Olney São Paulo (1974, 90′), 12 anos

16h Compasso de Espera, Antunes Filho (1973, 94′), 12 anos

23 de junho (domingo)

14h A Noiva da Cidade, Alex Viany (1978, 130′), 12 anos

16h30 A negação do Brasil, Joel Zito Araújo (2000, 92′), livre.

(Fonte: Assessoria de Imprensa CCBB SP)

ANTÔNIOS: arte e fé unem Brasil e Portugal em exposição internacional

Salvador, por Kleber Patricio

Margarita – Obra Autoral 1. Foto: Divulgação.

O projeto ANTÔNIOS está prestes a marcar um novo capítulo em sua história com uma programação especial em sua 9ª edição. Este ano, a mostra será realizada em duas localidades distintas: Salvador, no Brasil, e Porto, em Portugal. A exposição, que presta homenagem ao santo casamenteiro, será apresentada entre maio e julho, respectivamente.

A abertura oficial da mostra em Porto está agendada para o próximo dia 25 de maio, com visitação aberta ao público entre os dias 26 de maio e 13 de junho, na Galeria Atelier Geraldes da Silva, na Rua Santo Ildefonso. Será possível visitar a exposição de segunda a sexta das 10h às 13h e das 14h30 às 18h. No sábado, das 15h às 20h. Enquanto isso, em Salvador, a abertura ocorrerá no dia 31 de maio, com a exposição disponível para visitação de 1º de junho até 15 de julho, no ateliê ME Fotografias, situado no bairro do Santo Antônio Além do Carmo.

ANTÔNIOS tem como missão honrar e dar voz à devoção local, o que levou à criação deste projeto que se tornou uma tradição para o bairro e para a cidade. Além dos artistas baianos que exibirão suas obras em Portugal, artistas portugueses também marcarão presença com suas obras no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, promovendo um intercâmbio cultural entre os dois países.

Em sua 9ª edição, ANTÔNIOS apresentará uma variedade de ações com foco na devoção e imagem de Santo Antônio. Os artistas terão liberdade para expressar sua admiração pelo santo seguindo a linha tradicional, assim como também a contemporânea, proporcionando uma diversidade de perspectivas e estilos.

Em Salvador, a mostra coletiva ocupará três salas do Ateliê:

Sala Frans Krajcberg: abraçará fotografias

Sala Tati Moreno: exporá obras plásticas

Sala Ariano Suassuna e Jardim Frida Kahlo: apresentará intervenções diversas.

Foto: Luzimar Azevedo.

Uma novidade empolgante para esta edição é o desafio lançado aos colaboradores: a criação de um andor para Antônio. Treze artistas plásticos receberão um andor em madeira para construir e finalizar, de acordo com sua visão artística, utilizando técnicas e elementos que lhes são familiares.

Embora os icônicos andores brasileiros não estejam presentes na versão portuguesa do projeto devido a questões logísticas, a exposição apresentará uma seleção diversificada de fotografias, telas e caixinhas com elementos em 3D, promovendo reflexões sobre a devoção e a arte, e contará também com uma instalação especialmente criada pela artista plástica Ana Uzêda para a versão de Portugal.

Desde sua concepção, o M.E. Ateliê da Fotografia tem buscado avançar na divulgação da arte brasileira e o convite para apresentar o projeto ANTÔNIOS no Porto é uma oportunidade única de projetar os artistas brasileiros no exterior.

Mario Edson, fotógrafo e curador cujas obras serão expostas em Portugal e no Brasil, destaca a importância do projeto: “Ao compartilhar a devoção a Santo Antônio em um contexto artístico, estamos honrando nossa história e tradição. Esta será a primeira vez que levaremos o projeto ANTÔNIOS para além das fronteiras brasileiras e estamos extremamente felizes e honrados por essa oportunidade especial”.

A exposição no Porto marca não apenas o início de uma nova fase para o projeto ANTÔNIOS, mas também uma celebração da arte brasileira e da devoção a Santo Antônio em um cenário internacional. Dentre os artistas participantes, destacam-se Ana Uzeda, Arthur Fraga, Bernardo Tochilovsky, Daniel Luz, Edna Caldas, Jô Nascimento, Léo Furtado, Lucas Rodrigues, Luzimar Azevedo, Margarita Arize, Mário Edson, Pablo Araújo, Reinaldo Giarola, Filomena Parra, Rita Pinheiro, Teka Portela, Vanderlei Oliveira e Zezé Origamis.

A realização desta mostra só foi possível graças à parceria com a produtora e curadora Cristina Bernardini e a Associação Cultural Atlas Violeta, em Portugal, sinalizando um intercâmbio cultural que se fortalecerá em futuros projetos e da SOLE Produções, em Salvador. Este evento conta com o apoio valioso da Prefeitura de Salvador por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo.

(Fonte: Criativos Assessoria de Imprensa)