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‘Língua Mãe’: encontro com curadoria de Ailton Krenak, Suely Rolnik e Andreia Duarte discute diversidade das línguas indígenas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

As curadoras Andreia Duarte e Sueli Rolnik e o curador Ailton Krenak.

‘Língua Mãe’ é descrito pelo curador Ailton Krenak e pelas curadoras Suely Rolnik e Andreia Duarte como um “encontro-ritual”. A partir dessa ideia, querem “mobilizar”, nas palavras de Krenak, e apontar dois pontos importantes e cada vez mais discutidos no Brasil e no mundo: de um lado, a afirmação das diversas línguas indígenas na cena da disputa política pelos territórios originários e seu apagamento ao longo dos séculos; de outro lado, quer evidenciar os esforços para revitalização dessas línguas. O evento acontece nos dias 18 e 19 de maio em São Paulo, no Museu das Culturas Indígenas do Estado de São Paulo, e dia 22, no Rio de Janeiro, no Centro Cultural Banco do Brasil, com realização do Prince Claus Fund e da Outra Margem. Os ingressos são gratuitos e a programação completa está abaixo.

Nesta primeira edição, a curadoria procurou reunir nos seis encontros, ao longo de três dias, ao lado de apresentações e performances, representantes de povos de diferentes territórios – Maxakali, Krenak, Guarani, Tupi, Baniwa, Kokama, Pataxó, Terena, Kaingang, Xavante, Guajajara –, além de pesquisadores e ativistas das línguas indígenas para tratar dessa questão cara ao Brasil: a monocultura da língua portuguesa. “Essa semente das línguas nativas, ela sempre esteve dormindo no meu coração. Minha etnia, meu povo Krenak, sofreu um desastre na história do contato com a língua dos colonos, dos vizinhos: ela foi comendo a memória linguística dos nossos avós, dos nossos bisavós, ao ponto da minha geração, que está agora com 70 anos, não ser mais falante desde criança da língua. Portanto, da mesma maneira que eu reivindico um direito territorial, reivindico também um direito subjetivo da linguagem. A língua é parte dessa cosmopolítica, um elemento fundador da identidade que potencializa a nossa relação com o mundo. Se vamos perdendo essa potência da língua, também vamos diminuindo a nossa capacidade de intervir no mundo. Quer dizer, é uma monocultura. E a monocultura é um risco grave”, diz Krenak sobre seu desejo de fazer este ‘encontro-ritual’.

O encontro dialoga com a Década Internacional das Línguas Indígenas, instituída pela Unesco para o período de 2022 até 2032. A entidade reconhece que estas línguas guardam saberes ancestrais sobre seus territórios, sobre a floresta, sobre os processos de cura e são instrumentos de combate contra a crise climática. “O que acho mais interessante pensar é que essas línguas, e no caso do Brasil, as mais de 300 línguas, instituem outros mundos que não apenas esse que estamos acostumados. Ao fundar outras formas de viver por meio da linguagem, isso nos dá muitas possibilidades de prospectar como podemos criar a nossa vida, pessoalmente e coletivamente”, afirma Andreia Duarte.

A série de encontros de Língua Mãe foi dividida em temas que tratam da importância da linguagem em diferentes abordagens, desde a ação persistente do Estado brasileiro em apagar as memórias linguísticas, até a apresentação ao público de como no Brasil, os saberes, as cosmologias, as redes de linguistas indígenas ao lado de seus anciãos revitalizam suas línguas mapeando os idiomas falados no cotidiano das comunidades indígenas, dando atenção às línguas de sinais indígenas, à temática do português com influência da palavra indígena e resgatando as línguas adormecidas por meio de diferentes tecnologias. “Como diz Ailton, ‘a monocultura linguística é um projeto e não uma consequência da história colonial que instituiu a sociedade brasileira’. A contracorrente deste projeto, os movimentos dos indígenas e dos afrodescendentes têm ativado suas línguas ancestrais, logrando tensionar a monocultura linguística dominante. Juntar vozes destes movimentos que operam na direção deste tensionamento, injetando a música que se compõe entre elas nas veias do corpo social brasileiro, é o gesto com o qual Língua Mãe participa deste movimento”, diz Suely Rolnik.

PROGRAMAÇÃO

Em São Paulo, no dia 18 de maio, Nhe’e – palavras-espíritos ou cápsulas das ‘boas palavras’ inaugura as conversas com representantes do povo Guarani, anfitriões territoriais, e sugere uma discussão sobre a importância da linguagem Guarani na construção do bem-viver e as tensões políticas de silenciamento e apagamento da memória e a resistência desses povos. Línguas-espíritos e as tecnologias ancestrais na revitalização das línguas indígenas traz para o debate a importância dos saberes das línguas indígenas na produção dos seus modos de existência e também aponta como alguns trabalhos estão sendo feitos para revitalização de línguas adormecidas, com metodologias, mapeamentos, registros e tecnologias. Um pé no mundo outro na aldeia: indígenas em situação urbana, como o título sugere, pretende pensar o resgate das línguas em contextos urbanos, com a presença indígena desde escolas até universidades, e diálogos com anciãos comunitários. O sentido do Nhe’e, que significa ‘boas palavras’ na cosmologia Guarani e seu potencial de germinação de novos sentidos.

Também no dia 18, em São Paulo, acontece a performance Antes do Tempo Existir, performance artística baseada no espetáculo de mesmo nome, com Lilly Baniwa, de Campinas, que foi construído a partir da memória dos povos originários e seu diálogo entre as variadas existências do planeta; e, para finalizar o primeiro dia, o canto Saudação dos MestreS de SabereS do Museu das Culturas Indígenas se apresenta e faz uma roda junto ao público.

O Grupo Miitxya Fulni-ô, de Águas Belas, no interior do Pernambuco, apresenta, no dia 19, sua dança tradicional, o Toré, entoada em cantos (cafurnas) na sua língua mãe. Após a apresentação, o grupo explicará a importância do idioma falado para sua cultura.

No Rio de Janeiro, o evento acontece dia 22 de maio e tem como primeiro encontro Palavra Criadora – Tecendo línguas: a emergência das línguas indígenas, que aborda a monocultura linguística na história colonial brasileira e propõe uma reflexão sobre a importância do fortalecimento da diversidade das línguas indígenas no Brasil, na disputa pelos rumos do país. Podemos, de fato, cambiar o mundo? encerra o primeiro Língua Mãe com um encontro para trocas entre bolsistas e premiados pela Prince Claus Fund trazendo suas experiências e contribuições por meio de suas linguagens sociais e artísticas.

Carlos Tukano, da Aldeia Maracanã, do Rio de Janeiro, apresenta o Canto Sagrado da Cultura Tukano na abertura do evento, que também conta com fala de Ailton Krenak.

Os três dias de evento querem colocar em circulação o ativismo indígena para o enriquecimento da paisagem linguística do país. Em 1987, Ailton Krenak, em discurso na Assembleia Legislativa, ajudou a garantir os direitos dos povos indígenas na Constituição de 1988. Agora, mais de 35 anos depois, ele diz que com esse evento, resultado de ser laureado com o Prêmio Prince Claus Fund e sua entrada como membro da Academia Brasileira de Letras, se abre um leque de possibilidades “de incidir sobre o tema das línguas indígenas no Brasil que eu não vou dispensar de jeito nenhum” porque a língua, como ressalta, “relaciona fenômenos da cultura, do conhecimento e da identidade”.

São Paulo

Local: Museu das Culturas Indígenas do Estado de São Paulo

18 de maio de 2024

Abertura – Horário: 10h

Instituto Maracá – Cristine Takuá e Carlos Papa (Terra Indígena Rio Silveira, Bertioga – SP)

Antes do Tempo Existir – Performance artística baseada no espetáculo de mesmo nome, com Lilly Baniwa (Campinas – SP)

Apresentação com Ailton Krenak (Terra Indígena Krenak, Resplendor – MG)

Encontros

Nhe’e – palavras-espíritos ou cápsulas das ‘boas palavras’

Horário: 11h às 13h30

Convidados/as: Saulo Guarani (Terra Indígena Rio Silveira, Bertioga – SP); Catarina Cunhã Nymbopy’ruá (Terra Indígena Piaçaguera, Peruíbe – SP); Davi Popygua (Terra Indígena Jaraguá, São Paulo – SP)

Moderação:  Carlos Papa (Terra Indígena Rio Silveira, Bertioga – SP)

O primeiro encontro de Língua Mãe traz a presença de representantes do povo Guarani, nossos anfitriões territoriais. A proposta sugere uma discussão sobre a importância da linguagem Guarani na construção do bem-viver e como essa prática acontece no tensionamento das políticas coloniais que silenciaram e seguem silenciando as linguagens indígenas para impedir a afirmação de sua potência, inviabilizando assim a memória e a resistência destes povos.

Línguas-espíritos e as tecnologias ancestrais na revitalização das línguas indígenas

Horário: 15h às 17h

Convidadas: Ana ⁠Suelly (Universidade de Brasília – BSB); Altaci Kokama (Coordenação Geral de Articulação de Políticas Educacionais Indígenas do Departamento de Línguas e Memórias Indígenas do Ministério dos Povos Indígenas – BSB); Anari Pataxó (Membro do Grupo de Pesquisadores Pataxó – Atxohã e do GT Nacional para Década das Línguas Indígenas Brasil – MG).

Moderação: Cristine Takuá (Terra Indígena Rio Silveira, Bertioga – SP)

A proposta deste encontro é refletir sobre a importância dos saberes das línguas indígenas na produção dos seus modos de existência. Evocar a perspectiva indígena, do ponto de vista linguístico, no contexto das redes de revitalização das línguas adormecidas, assim como mostrar como esses trabalhos são feitos a partir de metodologias, mapeamentos, registros e tecnologias baseadas, especialmente, nos sonhos, nos rituais e nas línguas-espíritos.

Saudação dos MestreS de SabereS do Museu das Culturas Indígenas

Horário: 17h às 18h

Mestres de Saberes irão fazer uma saudação na própria língua, finalizando o dia com um canto e roda junto com o público.

19 de maio de 2024

Encontros

Um pé no mundo outro na aldeia: indígenas em situação urbana

Horário: 10h às 12h

Convidados/as: Auritha Tabajara (Guarulhos – SP); Dario Machado Terena (Terra Indígena Araribá, aldeia Kopenoti. Avaí – SP); Gilberto Tupi-Guarani (Aldeia Multiétnica Filhos Desta Terra, Guarulhos – SP); Márcia Kaingang (Campinas – SP).

Nesta conversa, pretende-se pensar o resgate, em contextos urbanos, das línguas indígenas adormecidas , entendendo essa ação como um trabalho coletivo de criação que não se limita à linguagem verbal. Serão  trazidas à tona discussões sobre estratégias pedagógicas desenvolvidas nas escolas indígenas, os efeitos da presença indígena nas universidades, tanto na formação de professores, quanto nas pesquisas, dissertações e teses, bem como os diálogos com anciãos comunitários, que emergem das convivências multiétnicas e multilinguísticas. Serão igualmente abordados a presença das línguas indígenas na escrita artística, literária e teórica e seus efeitos transformadores na língua colonial.

Moderação: Leandro Karaí Mirim (Supervisor do Núcleo de Comunicação do Museu das Culturas Indígenas – SP)

O sentido do Nhe’e

Horário: 14h às 16h30

Convidado/a: Carlos Papa (Terra Indígena Rio Silveira, Bertioga – SP); Suely Rolnik (PUC – SP)

Carlos Papa e Suely Rolnik são convidados para falar sobre o sentido do Nhe`e – “boas palavras” na cosmologia Guarani, ou “palavralmas”, como propõe Rolnik, em diálogo com a cultura Guarani. O exemplo do Nhe’e permite revelar que os termos da língua Guarani são cápsulas-embriões em estado potencial de germinação de novos sentidos, em resposta às demandas da vida e seus efeitos no corpo, respostas conduzidas pela perspectiva primordial do bem viver.

Grupo Miitxya Fulni-ô (Águas Belas-PE) – Virada Cultural

Horário: 17h às 18h

O povo Fulni-ô vem de Águas Belas, interior de Pernambuco, onde há 13 etnias com cerca de 5 mil pessoas. São conhecidos pela sua luta, artesanatos, cantos fortes, danças e o ritual sagrado Ouricuri, que atualmente realizam no maior sigilo. A sua língua materna é a Yaathê, elemento essencial para a manutenção de seu modo de vida. O Grupo Miitxya Fulni-ô estará presente apresentando sua dança tradicional, o Toré, entoada em cantos (cafurnas) na sua língua mãe. Após a apresentação, o grupo explicará a importância do idioma falado para sua cultura.

Rio de Janeiro

Local: Centro Cultural do Banco do Brasil – RJ

22 de maio de 2024

AberturaApresentação com Ailton Krenak (Terra Indígena Krenak – MG)

Canto Sagrado da cultura Tukano, com Carlos Tukano (Aldeia Maracanã, Rio de Janeiro – RJ)

Encontros

Palavra Criadora – Tecendo línguas: a emergência das línguas indígenas

Horário: 10h às 12h

Convidados/as: João Bento Ramos – Ticuna (Mestre e doutorando em Antropologia Social pelo programa de pós graduação em Antropologia Social do Museu Nacional-PPGAS/MN); Júlia Xavante (Aldeia Maracanã, Rio de Janeiro – RJ); José Urutau Guajajara (Aldeia Maracanã, Rio de Janeiro – RJ); Altaci Kokama (Coordenação Geral de Articulação de Políticas Educacionais Indígenas do Departamento de Línguas e Memórias Indígenas do Ministério dos Povos Indígenas – BSB).

Moderadora: Andreia Duarte (SP)

A monocultura linguística na história colonial brasileira é um projeto que pretende enfraquecer a memória e o sentido de vida dos povos originários, tendo como foco principal a disputa da terra e dos modos de existir. Ora, deixar que soe a grande diversidade de línguas das culturas indígenas colocaria em risco esse projeto e sua estratégia micropolítica, produtora de monocultura mental, subjetiva e social. Tal risco decorre do fato de que as palavras indígenas são cápsulas de memória de seus modos de existir: memória da política de produção de mundos em processo constante de mutação resultante da interação entre os diversos elementos humanos e não-humanos que compõem o ecossistema. São precisamente esta interação e os processos de criação o que a monocultura interrompe. Propõe-se uma reflexão sobre a importância do fortalecimento da diversidade das línguas indígenas no Brasil, na disputa pelos rumos do país.

Podemos, de fato, cambiar o mundo?

Horário: 14h às 16h

Convidados/as: Juan Rodrigues (Alagoinhas, Bahia); Mauricio Lima – Museu dos Meninos (Rio de Janeiro); Mbé – Luan Correia (Rio de Janeiro)

Um encontro de trocas poéticas entre bolsistas e premiados pela Prince Claus Fund, trazendo suas experiências e contribuições por meio de suas linguagens sociais e artísticas.

Moderadora: Andreia Duarte (SP).

Serviço:

São Paulo

Dia 18/5 (sábado): das 10h às 18h

Dia 19/5 (domingo): das 10h às 18h

Local: Museu das Culturas Indígenas do Estado de São Paulo

Rua Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca

Ingressos: Entrada gratuita com reserva pelo Sympla:

https://www.sympla.com.br/evento/22-semana-nacional-de-museus-snm-museus-educacao-e-pesquisa-lingua-mae/2438977.

Rio de Janeiro

Dia: 22/5 (quarta-feira): das 10h às 16h

Local: Centro Cultural do Banco do Brasil

Rua Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro – RJ

Espaço Conceito Banco do Brasil RJ – térreo

Ingressos: distribuição gratuita 1h antes de cada atividade, na bilheteria física ou digital (bb.com.br/cultura)

*Para mais informações visite:

Outra Margem – www.outramargem.art

Instagram – @outramargem.art

Curadores

Ailton Krenak é ativista indígena dos direitos humanos. Jornalista, pesquisador e autor de textos publicados em coletâneas no Brasil e exterior – entre eles, ‘Ideias para adiar o fim do mundo’, livro brasileiro mais vendido da FLIP 2019. Fundou o NCI (Núcleo de Cultura Indígena), ONG que promove e defende as culturas indígenas brasileiras desde 1985. Ganhou o Prêmio Aristóteles Onassis ‘Homens e Sociedade’ (Grécia, 1990) e Doutor Honorário pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2015). É membro da Academia Brasileira de Letras.

Suely Rolnik é psicanalista, escritora, Professora Titular da PUC-SP (Programa de Pós-Graduação de Psicologia Clínica) e, às vezes, curadora. Em seu exílio em Paris (de 1970 a 1979), além da formação em Psicanálise e Psicoterapia Institucional, obteve diplomas de Gradução e Mestrado em Sociologia e Filosofia (Université Paris 8) e em Ciências Humanas Clínicas, na qual também obteve diploma de Doutorado profissional (Université Paris 7). Em sua volta ao Brasil, doutorou-se em Psicologia Social pela PUC-SP. A partir de uma perspectiva teórica transdisciplinar, indissociável de uma pragmática clínico-política, Rolnik participa, há várias décadas, do debate coletivo face aos desafios do presente por meio de cursos, conferências, seminários, oficinas e redes de reflexão, em distintos contextos e países, assim como de uma centena de ensaios e nove livros publicados em vários idiomas, sendo seu livro mais recente ‘Esferas da insurreição. Notas para uma vida não cafetinada’ (n-1, 2018). É coautora com Félix Guattari de ‘Micropolítica. Cartografias do desejo’ (Vozes, 1986; livro que teve 16 edições no Brasil e foi publicado em 9 países).

Andreia Duarte é diretora artística, curadora e atriz. Parceira há 25 anos de artistas, lideranças e representantes dos povos indígenas. Doutora pela USP com um estudo sobre arte, contra colonialidade e povos indígenas. Trabalha há 8 anos na MITsp, atualmente é Coordenadora de Relações Institucionais. Diretora artística do !PULSA! Movimento Arte Insurgente ao lado de Guilherme Marques. Realiza a Coordenação Curatorial do Museu das Culturas Indígenas pelo Instituto Maracá. Diretora artística da Outra Margem, produtora que cria ações na perspectiva da contra colonialidade por meio de festivais, seminários, espetáculos e publicações. www.outramargem.art

Prince Claus Fund

O Prince Claus Fund é uma fundação independente dedicada à cultura e ao desenvolvimento. Com financiamento, conexões e reconhecimento baseados em confiança, atendem artistas e profissionais culturais engajados em locais onde a cultura está sob pressão. Ao criar uma rede global de agentes de mudança e ao amplificar o trabalho inovador que realizam, pretendem contribuir para um futuro mais equitativo, pacífico, sustentável e inclusivo.

FICHA TÉCNICA

Curadoria

Ailton Krenak

Suely Rolnik

Andreia Duarte

Direção

Andreia Duarte

Coordenação de produção e técnica

Grazi Vieira

Produção executiva

Cibele Lima

Produção e logística

Giovanna Monteiro

Comunicação e criação de conteúdo

Maurício Coronado

Site

Luna Rosa Recaldes

Tradução

Rafael Wera Mirim Hernandez

Redes sociais

Juma Mascarenha

Cenotécnico

Enrique Casas

Trilha Vídeo

Nelson D

Foto Vídeo

Thiago Carvalho

Fotografia

Richard Wera Mirim

Levi Tapuia

Identidade Visual

Jacob Alves

Assessoria de imprensa

Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes

Cobertura audiovisual

Errante Produções

Administração Financeira

Josi Geller

Administração Jurídica

José Augusto Vieira de Aquino

Técnico de som São Paulo

Guilherme Ramos

Técnico de som Rio de Janeiro

João Vicente Poças

Realização

Outra Margem

Prince Claus Fund

Apoio institucional

Instituto Maracá

ACAM Portinari

Museu das Culturas Indígenas

Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas – São Paulo Governo do Estado

Centro Cultural Banco do Brasil.

Para mais informações visite:

Outra Margem – www.outramargem.art

Instagram – @outramargem.art.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Mostra ‘Além do Olhar’, do artista visual Regis Ribeiro, celebra uma década de produção artística na Pinacoteca Municipal de São Caetano do Sul

São Caetano do Sul, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

O artista visual Regis Ribeiro apresenta a mostra ‘Além do Olhar’ na Pinacoteca Municipal, da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul, no ABCD paulista. Com curadoria de Icaro Ferraz Vidal Jr., a exposição revisita a produção da última década do artista local e o título tem origem em uma das obras que norteiam toda a mostra, que é composta por cinco séries. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura de São Caetano do Sul e foi contemplado com a Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura do Governo Federal.

Gravuras, entre 2015 e 2023, e conceitos relacionados a pintura – já que o artista se apropria de materiais diversos (como lixa, fragmentos de lona e papelão), entre 2009 a 2023 – serão apresentados na mostra, que revela o modus operandi único em que os materiais tomam corpo na produção do artista. O trabalho tem uma dinâmica bidimensional, mas guarda um caráter escultural, mesmo sendo realizado em papel (gramaturas e escalas variáveis).

Soletude, 2014 – óleo e colagem sobre papel 180g – 24 cm X 33 cm.

“A obra de Regis Ribeiro, na fina articulação que constrói entre o tato e a visão, apresenta-se como uma oportunidade de contrabalançar o monopólio retiniano de nossa relação com o mundo. ‘Além do Olhar’ é um convite a que reaprendamos a tatear as superfícies do mundo com os olhos e a suspeitar da alta definição que vem embotar nossa capacidade de lidar com as asperezas, o inacabamento e as arestas da vida”, diz o curador Icaro Ferraz Vidal Jr. em seu texto crítico.

Sobre o artista

Regis Ribeiro, nascido em São Caetano do Sul, onde trabalha atualmente. Graduado em Artes Visuais, tem como principal produção/pesquisa poéticas não lineares no campo da gravura e pintura. Permeado por materialidade, plasticidade e apropriações de materiais cotidianos, elegendo o papel, madeira e fragmentos do atelier para construção de suas obras.

Destacam-se como principais exposições coletivas ‘AR – Acervo Rotativo’, MARP Ribeirão Preto (2024) e ‘Ar Found MACS’ (2023), ‘Acervo Rotativo’ – Oficina Oswald de Andrade (2021), 18º Arte Ofício – Fundação das Artes São Caetano do Sul (2019), ‘Didática Constante’ – Centro Cultural do Alumínio -SP, Salão de Arte Contemporânea de Guarulhos (2016) e Salão Luiz Sacilotto (2016). Individuais, ‘Espaço Permeável – Atelier Natureza Impressa – AS’ (2023), ‘Retina Regis Ribeiro’ – Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul (2019) e ‘300 gramas’ – Sesc São Caetano (2017).

Sobre o espaço

Sem título, 2023, Série Rios, acrílica e ponta seca sobre papel 200g, 30 cm x 21 cm.

A Pinacoteca Municipal de São Caetano do Sul foi inaugurada em 2002, integrando a estrutura da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul. Teve como proposta inicial abrigar uma coleção de arte premiada nos Salões de Arte Contemporânea que ocorreram em São Caetano do Sul entre 1967 e 1980. Pode ser considerada referência entre os espaços culturais do Grande ABC.

Ao longo de mais de duas décadas, a Pinacoteca possibilitou a realização de importantes exposições, incentivando novos artistas e trazendo para a cidade nomes consagrados da arte contemporânea nacional e internacional a exemplo de Anita Malfatti, Maria Bonomi, Aldemir Martins, Gregório Gruber, Antonio Lúcio Pegoraro, Collete Pujol, Hannah Brandt e Iole di Natale. Tornou-se um espaço respeitado e hoje é um importante polo de interesse artístico e intelectual no Estado de São Paulo. http://www.fpm.org.br/Sobre/Pinacoteca/1

Serviço:

Exposiçã̃o ‘Além do Olhar’, de Regis Ribeiro

Curadoria: Icaro Ferraz Vidal Jr.

Gravuras, pinturas e assemblages

Visitação: até 30 de junho de 2024

Domingo a domingo, das 8h às 19h

Entrada gratuita

Local: Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul – Pinacoteca Municipal Avenida Dr. Augusto de Toledo, 255 – Santa Paula – São Caetano do Sul – SP. http://www.fpm.org.br/Sobre/Pinacoteca/1

Redes sociais:

Regis Ribeiro @regisribeiro.atelier

Icaro Ferraz Vidal Jr. @icaroferrazvidaljunior

Pinacoteca Municipal de São Caetano do Sul @fpmscs_oficial.

(Fonte: Marmiroli Comunicação)

Viajar para contemplar as estrelas é uma das apostas do MTur para 2024

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Neida Zarate/Unsplash.

Viajar para contemplar o céu e as estrelas é uma das tendências que o MTur aposta para este ano. O astroturismo, como é conhecido, tem tudo para crescer dentro de parques ecológicos espalhados pelo Brasil. Conciliar uma viagem de trabalho com o lazer também estará super em alta em 2024. O termo bleisure já está rendendo novas relações e promovendo ambientes mais felizes nas empresas.

Outra tendência citada na revista é o nomadismo digital. O país se tornou um dos principais destinos de pessoas do mundo inteiro que podem trabalhar remotamente. E por que não escolher a beira da praia em João Pessoa (PB) ou o pé de uma cachoeira em Alto Paraíso (GO) para exercer suas atividades profissionais?

Astroturismo

Já imaginou tomar um banho de estrelas ou poder analisar em silêncio a imensidão do céu e saber mais sobre astronomia? Este tipo de experiência é possível por meio do astroturismo, uma das apostas do MTur para 2024. Este nicho é para aquele turista que busca lugares sem poluição e engarrafamentos.

O segmento é uma experiência com tradição milenar. Segundo o astrônomo Daniel Mello, que é coordenador do projeto ‘Astroturismo nos Parques Brasileiros’, este tipo de observação deve ser feita em ambientes longe das luzes das cidades. “O astroturismo pode ocorrer em observatórios, planetários, centros e museus de astronomia ou mesmo em pousadas, hotéis, parques, reservas e unidades de conservação da natureza”, explica.

Daniel Mello destaca que esse tipo de turismo surgiu por conta da busca pelo contato com a natureza através de novas experiências e também pelo processo de conscientização sobre a necessidade de preservação e valorização do céu estrelado como patrimônio da humanidade. “Repleto de simbologia, cultura, mitologia e de vital importância para o desenvolvimento das civilizações, o céu noturno tem captado a atenção das pessoas para além do interesse da ciência. Dessa forma, o crescimento recente do astroturismo está intrinsecamente relacionado à necessidade do resgate do contato do homem com o céu noturno, inviabilizado com o uso excessivo da iluminação artificial nas cidades”, afirma o astrônomo.

O especialista enumera alguns parques brasileiros que já oferecem o astroturismo; são eles os Parques Nacionais das Emas e o da Chapada dos Veadeiros, ambos em Goiás, o da Serra da Canastra e o da Serra do Brigadeiro, em Minas Gerais, os Lençóis Maranhenses (MA) e a Chapada Diamantina (BA).

No estado do Rio de Janeiro, o astroturismo já acontece nos parques do Itatiaia, dos Três Picos, da Serra da Tiririca, da Lagoa do Açu e no do Desengano, que possui o primeiro parque de Céu Escuro da América Latina, certificado internacionalmente pela Dark Sky International.

Trabalho e lazer

Você já ouviu falar do movimento bleisure? A sigla, em inglês, é uma mistura de business (negócios) e leisure (lazer). Este modelo vem crescendo no mundo e também é uma das apostas do MTur para este ano no Brasil.

Na prática, as empresas permitem aos seus funcionários uma agenda menos rígida quando estão viajando a trabalho. O objetivo é que a pessoa tenha tempo para turistar após ou entre os compromissos. Já pensou ter uma reunião profissional no Rio de Janeiro e não poder tirar uma foto no Cristo ou andar pelo calçadão de Copacabana? Pois é, é isso que o bleisure faz.

A agente de viagens corporativas, Andressa Sattler, enfatiza que este modelo é vantajoso tanto para a empresa, quanto para o empregado. “Se o retorno de um funcionário está programado para sexta-feira e ele quiser passar o fim de semana no destino, ele pode fazer um acordo com a empresa para que a passagem de retorno seja no domingo e ele complete a diferença. Este movimento é a possibilidade de empresas e funcionários fazerem acordos neste sentido para que o ambiente de trabalho seja mais agradável”, disse.

Porém, de acordo com a especialista, o desafio ainda são as políticas de viagens das empresas, que são muito duras quando o tema é viagem de trabalho. Segundo Andressa Sattler, as empresas precisam mudar a forma de conduzir essas políticas. “No mundo de hoje, as relações de trabalho são completamente diferentes de 20, 30 anos atrás. O gestor atual precisa entender que um trabalhador feliz rende mais que um triste. Ter este espaço para promover este diálogo dentro da empresa não custa mais do que levar um funcionário para um evento ou para atendimento de um cliente em um local turístico. Acredito que em situações onde o trabalhador lida diretamente com pessoas e tem essa necessidade de ir até outro destino para realizar um determinado serviço é primordial que exista mais humanização nas relações”, pontuou a agente de viagens.

Nomadismo Digital

Poder trabalhar em qualquer lugar do mundo usando apenas um computador e um bom sinal de internet. Este é o sonho de boa parte da geração que compõe a força de trabalho hoje no mundo. O Brasil tem se tornado um dos principais destinos para os chamados nômades digitais. Para se ter uma ideia, só nos dois primeiros meses deste ano foram analisados mais de 120 pedidos de residência com base em uma resolução do Conselho Nacional de Imigração, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que concede o visto para este fim no país. A maior parte dos pedidos são de europeus, seguidos por norte-americanos e canadenses.

Essa mega tendência, apontada pela revista do MTur como uma das apostas para 2024, tem tudo para continuar crescendo. Primeiro pela evolução das profissões, que cada vez mais permite que as pessoas possam trabalhar remotamente. Depois, o avanço da tecnologia e da internet fizeram com que, em qualquer lugar do mundo fosse possível realizar reuniões, ter conversas em vídeo e se comunicar de forma instantânea.

De acordo com Andressa Sattler, esta tendência é uma realidade que deve ser vista com atenção pelo setor do turismo. “O nômade digital busca um lugar não apenas para morar, mas para ter experiências diferentes daquelas que ele tinha quando morava no seu país de origem. O Brasil, com as suas praias lindas e seu turismo ecológico e gastronômico, é um atrativo para o mundo. Mesmo que essas pessoas fiquem apenas por um período, é preciso promover para este público um acolhimento diferenciado para que cada vez mais o país possa atrair novos nômades digitais”.

5ª edição

Produzida pelo MTur, a revista ‘Tendências do Turismo’ apresenta um panorama detalhado do setor no Brasil. Com base em pesquisas e relatórios, a publicação fala sobre o comportamento dos turistas a curto e longo prazo e apresenta as apostas do Ministério para o ano de 2024.

Os destinos mais premiados do Brasil também estão listados pela revista como indicações do que estará em alta. As informações reveladas pela ‘Tendências do Turismo’ servem também para fomentar estratégias de mercado no trade turístico nacional.

(Fonte: Ministério do Turismo)

Museu Casa Mário de Andrade reabre ampliado, com novo espaço expositivo e totalmente acessível

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: André Hoff.

Foi reaberto no último sábado (11) o Museu Casa Mário de Andrade, localizado na capital paulista. Com investimento de R$7,7 milhões, o espaço, gerenciado em parceria com a Organização Social Poiesis, passou por completa reestruturação e ampliação, com a aquisição de dois imóveis que também fizeram parte da história da família do escritor e foram incorporados à residência principal.

Entre os principais destaques dessa expansão estão novas salas para mostras, que na inauguração receberam a exposição imersiva ‘A origem de Macunaíma’, focada no personagem Macunaíma e na origem do mito indígena que inspirou uma das principais obras literárias do modernismo, escrita por Mário.

A expansão física do museu conta, ainda, com espaço do café, loja e o novo auditório com capacidade para 83 pessoas — esses dois últimos espaços com abertura prevista para o 2º semestre de 2024, sendo o auditório com 100 m² voltado aos diversos tipos de eventos, como seminários, apresentações teatrais e musicais.

Ampliação e acessibilidade

O projeto de reforma também deixou o Museu totalmente acessível. As obras nos dois imóveis incorporados tiveram especial atenção às necessidades das pessoas com deficiências e mobilidade reduzida. O novo Museu passa a ter, agora, rampas de acesso, placas em Braille nas portas, elevador, piso podotátil e banheiros adaptados atendendo os 782,67 m² de área agora disponíveis aos frequentadores.

São cerca de 20 cômodos, incluindo uma sala de exposições temporárias de 105 m², um espaço para o acervo bibliográfico destinado a pesquisadores, outros para café e loja que terá produtos relacionados ao escritor.

“A nova dimensão que a Casa Mário de Andrade passa a ter após o processo de ampliação de suas instalações é uma grande conquista para o ambiente cultural de São Paulo. O Museu se torna mais representativo da grande relevância de Mário na história da nossa cultura: nele o público poderá encontrar muitas atrações relacionadas à múltipla atuação que marcou a sua trajetória”, afirmou Marcelo Tápia, diretor do Museu.

As novas escadas de metal que levam ao pavimento superior do Museu receberam o acabamento de tábuas em peroba rosa retiradas da antiga estrutura dos tetos das casas anexadas. Com a entrega do espaço cultural reestruturado, a Casa Mário de Andrade emerge como um símbolo de resistência, preservação e valorização da memória e da cultura brasileira em um dos bairros mais antigos e tradicionais da capital paulista.

Exposições  

A reabertura ao público do Museu Casa Mário de Andrade conta com duas exposições gratuitas, com período de visitação de 11/5 a 4/8. Com a curadoria de Francisco Almendra, está aberta a exposição ‘A origem de Macunaíma’. A mostra apresenta duas partes. A primeira é uma experiência em Realidade Virtual (VR), com classificação a partir de 12 anos e agendamento obrigatório pelo site. A outra é a exposição Multimídia, com classificação livre e sem a necessidade de agendamento prévio.

A segunda atração disponível ao público é a exposição ‘Estúdio de uma vida’, que tem curadoria da equipe do Museu Casa Mário de Andrade. A mostra fica disponível também até 4/8 e a programação é totalmente gratuita. No site do Museu, fica disponível a agenda completa das atrações.

Serviço:

Exposição ‘A origem de Macunaíma’

Período de visitação: 11/5 a 4/8

Curadoria: Francisco Almendra

A mostra apresenta duas partes:

Experiência Realidade Virtual (VR)

Classificação: a partir de 12 anos

Agendamento pelo site

Exposição Multimídia

Classificação: livre

Não é necessário agendar

Exposição ‘Estúdio de uma vida’

Período de visitação: 4/5 a 4/8

Curadoria: equipe do Museu Casa Mário de Andrade

Toda a programação é gratuita. Fique por dentro das demais atrações pela agenda completa disponível no site do Museu

Tel.: (11) 4096-9900 – ramal 9854; ou pelo e-mail disponível no site.

Sobre a Casa Mário de Andrade | A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O Museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. A instituição também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa Mário de Andrade é da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciada pela Poiesis.

(Fonte: Poiesis)

Orquestra Popular do Guri de Indaiatuba abre temporada 2024 com o programa ‘Música Universal’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Orquestra Popular do Guri de Indaiatuba. Foto: Rodrigo Atique.

A Orquestra Popular do Guri de Indaiatuba faz sua estreia na temporada 2024 dos 29 Grupos Musicais com apresentação do programa ‘Música Universal’. O Guri é um programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura. O grupo toca no dia 18 de maio, às 19h, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (o ‘Piano’), em Indaiatuba/SP. Todas as apresentações do Guri são gratuitas.

Sob a regência de Ricardo Zoyo, o repertório inclui obras autorais, como ‘Primeiros Passos do Caminho’ e ‘Esperança de um Mundo Melhor’, além de obras e Hermeto Pascoal e Carol Panesi, entre outros.

Ricardo Zoyo é contrabaixista (executa instrumentos de corda em geral), compositor, produtor e arranjador. Atualmente, toca do Mawaca, no ‘Espelho D’alma’, que é seu trabalho solo; no Balkan Neo, no qual toca e pesquisa música dos Balkans e realiza também um repertório que mescla jazz, música dos balkans e música brasileira.

Sobre os Grupos Musicais

Os Grupos Musicais são conjuntos responsáveis pela difusão artístico-musical do programa que reúnem alunos e alunas de diferentes cidades e realizam ações específicas com regentes e artistas convidados(as), visando a ampliação da experiência cultural e a sedimentação do aprendizado obtido nos cursos regulares. Com diferentes formações, os 29 Grupos Musicais são constituídos por orquestras sinfônicas, orquestras de cordas, bandas sinfônicas, big bands, cameratas de cordas, cameratas de violões, regional de choro, grupo de música instrumental brasileira, percussão e corais (infantil, juvenil e familiar).

Orquestra Popular do Guri de Indaiatuba

Hermeto Pascoal batizou de ‘Música Universal’ sua forma inventiva de compor, arranjar e tocar. Uma visão de música baseada na liberdade, ao mesmo tempo antenada na inventividade humana e na diversidade sonora da natureza. O Grupo de Música Popular Brasileira do Guri de Indaiatuba tem o propósito de trilhar esse caminho musical sugerido por Hermeto. Formado por 20 alunos e alunas dos cursos de madeiras, metais, percussão, guitarra, contrabaixo elétrico, cordas dedilhadas e piano, o grupo tem como objetivo oferecer contato com um repertório específico para esse tipo de formação. A apresentação integra a Temporada 2024 dos 29 Grupos Musicais do Guri.

ORQUESTRA POPULAR DO GURI DE INDAIATUBA

Ricardo Zoyo, regência

PROGRAMA

HERMETO PASCOAL

São Jorge

RICARDO ZOYO

Primeiros passos do caminho

HERMETO PASCOAL

Trecho

TRADICIONAL

Levantando poeira

LEA FREIRE

Samba de mulher [arr. Carol Panesi]

TRADICIONAL

Aruê

TRADICIONAL

Beirou

SILVIA GÓES

Cobra cega [arr. Carol Panesi]

CAROL PANESI

Marés

RICARDO ZOYO

Esperança de um mundo melhor

Data: 18 de maio, sábado, às 19h

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto “Piano”

Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 592, Jardim Morada do Sol – Indaiatuba/SP

Todos os concertos são gratuitos

O Polo Indaiatuba tem parceria com a Prefeitura Municipal de Indaiatuba.

Patrocinadores da Santa Marcelina Cultura – Os Grupos Musicais do Guri contam com o patrocínio Master: Bank of America e CTG Brasil; Ouro: Supermercados Tauste, Chiesi; Arteris; Cipatex; Novelis e Tintas Maza; Prata: Verzani & Sandrini, Ultra e Valgroup, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e são uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Sobre o Guri

Referência na formação musical, o Guri é um programa do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura. Dispõe, gratuitamente, de mais de 70 mil vagas para crianças e adolescentes por ano e está presente em mais de 400 polos de ensino no estado de São Paulo. O programa oferece educação musical, arte e cultura. Além dos Cursos Regulares (Iniciais e Sequenciais), mantém atividades extracurriculares, Cursos Livres (como cursos Modulares, Iniciação Musical para Adultos e Luteria), Guri 4.0 (que inclui os cursos EaD), Guri na Escola e Grupos de Polo. E, para quem deseja aprimorar os desafios artísticos e pedagógicos, tem ainda Grupos Musicais. Desde sua criação, em 1995, o programa já beneficiou (e segue beneficiando) mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, além de suas famílias e comunidades.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)