Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O mês de abril marcou o início das ações em campo da quarta edição do projeto Berço das Águas, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) junto aos povos Apiaká e Rikbaktsa, cujos territórios estão localizados na bacia hidrográfica do rio Juruena, no noroeste de Mato Grosso. O projeto, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem contribuído com a gestão territorial e ambiental dos povos que vivem na bacia.
Nesta edição estão previstas ações de monitoramento e proteção territorial, fortalecimento de organizações indígenas, manejo sustentável de recursos naturais, geração de alternativas econômicas e fomento às cadeias de valor da sociobiodiversidade.
Lideranças do povo Rikbaktsa receberam membros da OPAN entre os dias 6 e 11 de abril. Na sequência, entre os dias 19 e 24 do mesmo mês, foi a vez do povo Apiaká receber a equipe indigenista. Em ambos os territórios, foram discutidas estratégias de atuação a partir das demandas de cada comunidade.
“O objetivo foi inaugurar essa nova versão do Berço das Águas e pactuar todas as ações, principalmente previstas para esse primeiro ano. Voltamos com a pactuação de uma agenda de ações, um grande cronograma coletivo com cada um dos povos. E também foram indicados os pontos focais para cada um dos eixos de atuação do projeto”, comenta Artema Lima, indigenista da OPAN e coordenadora do projeto Berço das Águas.
As atividades previstas no projeto são voltadas à implementação do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do povo Rikbaktsa e à elaboração da segunda etapa do PGTA da TI Apiaká do Pontal e Isolados. O PGTA consiste na realização de acordos e pactuações do povo para o uso coletivo do território. Reúne instrumentos de gestão (etnomapeamento e etnozoneamento) para um manejo sustentável da terra e constitui uma importante ferramenta política para reivindicações e a visibilidade do povo e de sua forma de vida.
A quarta edição do Berço das Águas prevê ações em três terras indígenas Rikbaktsa (TI Erikpatsa, TI Escondido e TI Japuíra) e uma Apiaká (TI Apiaká do Pontal e Isolados), somando um total de 1.387.033 hectares. Esses territórios estão localizados na região de formação de dois importantes rios amazônicos, o Juruena e o Tapajós.
Nas edições anteriores do projeto, entre 2011 e 2020, a OPAN facilitou a elaboração e a implementação de PGTAs em cinco terras indígenas da bacia do Juruena (Manoki, Myky, Pirineus de Souza, Tirecatinga e Rikbaktsa). Vivem na bacia dez povos indígenas, além de grupos isolados. Esses povos habitam 22 terras, um quarto dos territórios indígenas de Mato Grosso, estendendo-se por uma área equivalente a 27% da bacia e abarcando 17 municípios.
“As terras indígenas são as áreas mais conservadas da região, são ilhas de conservação em meio ao contexto de pressões e ameaças, especialmente empreendimentos hidrelétricos, agronegócio e mineração. São extremamente importantes para a conservação da sociobiodiversidade no estado de Mato Grosso e no Brasil”, conclui Artema Lima.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
Uma pesquisa inédita realizada com mais de mil brasileiros de todas as regiões do país, revela que 63,5% dos brasileiros acreditam que a diversidade está bem representada nas artes e no entretenimento. A proporção das pessoas que disseram que a diversidade está “completamente representada” nesses segmentos alcança 18,9% e, para 13,3%, a diversidade “raramente está representada” nas artes e no entretenimento.
O levantamento sobre representatividade contou com respostas de 1.086 pessoas durante o mês de março e abril de 2024 e foi promovido pela empresa Anjuss.
Representatividade na mídia
Embora as pesquisas sobre representatividade no Brasil sejam escassas, uma referência no setor é a 11ª onda do levantamento ‘Representa’ (antes intitulado TODXS), desenvolvido pela Aliança sem Estereótipos, plataforma liderada pela ONU Mulher (entidade das Nações Unidas voltada à igualdade de gênero).
Com dados coletados em 2022, o estudo analisou 5.338 inserções de TV de 247 anunciantes, 440 filmes únicos e 2.064 posts de 190 empresas nas redes sociais, no total de 36 mercados.
De acordo com a pesquisa, há quatro vezes mais mulheres brancas do que negras sendo representadas nos comerciais de TV. Nas redes sociais, a mesma realidade se reflete: entre os homens, os brancos são 74% – os negros, 21%, enquanto outras etnias chegam a 5%.
Apenas 1,2% das peças analisadas no levantamento tiveram a presença de pessoas com deficiência. Das 247 marcas analisadas, somente 19 têm pessoas maduras como protagonistas. Não há mulheres negras representadas nessa faixa etária.
Em relação ao público LGBTQIAP+, edições anteriores da pesquisa já traziam marcadores baixos de representatividade (sempre abaixo de 2%), mas essa é a segunda onda consecutiva sem nenhuma representação do grupo, segundo os organizadores.
Lançamento
A representatividade e a inclusão consistem em temas relevantes para várias marcas do mundo da moda. Nesse contexto, a Anjuss está lançando a coleção Anjuss Represent, um convite para celebrar a representatividade, a diversidade e a pluralidade com o objetivo de promover uma sociedade mais empática e igualitária.
O Drop Anjuss Represent reforça a importância da representatividade na vida ao estabelecer conexões e incentivar o autoconhecimento. Segundo a empresa, por meio da representatividade, é possível explorar aspectos da identidade que permanecem muitas vezes adormecidos ou desconhecidos, de modo a expandir os horizontes e buscar conhecimento sobre realidades diferentes. Com isso, a representatividade tem como resultado o aprendizado e o crescimento, atuando como um guia na jornada de autoconhecimento. Ela empodera as pessoas ao inspirar ações concretas e construir um mundo mais inclusivo e diversificado.
(Fonte: Apex Conteúdo Estratégico)
Tradições culinárias unidas pelo Oceano Pacífico ganham um toque contemporâneo pelas mãos do chef Carlos Alata, de 40 anos. Peruano residindo no Brasil há dez anos, Alata conquista o público curitibano lançando seu olhar criativo sobre a culinária Nikkei. Comandando a cozinha do Nuu Nikkei, o chef resgata tradições e inova clássicos do Japão e do Peru com diferentes ingredientes e técnicas.
A cozinha Nikkei, apesar de só ganhar destaque recente, é centenária. Resgata uma história de imigrantes japoneses que chegaram pela primeira vez ao Peru na virada do século XX. Muitos vieram para trabalhar nas fazendas de açúcar e foram adaptando a culinária do Japão aos ingredientes locais. O peixe cru, aliado à imensa variedade de milhos peruanos, é só um exemplo dessa mescla bem-sucedida.
E é nesse cenário que cresce Carlos Alata. Nascido em Lima, o peruano se interessa pela gastronomia em casa: sua mãe teve um restaurante por 50 anos focado na típica cozinha do país. Trabalhando na área desde os 17, passou por conceituados restaurantes, como o Rafael, em Lima, do chef Rafael Osterling, e Tunupa, em Cusco. Depois, passou por outros países, incluindo os restaurantes Osaka na Argentina, México, Peru e Brasil, dedicado à cozinha Nikkei, e o Jerônimo, em Santiago do Chile.
Essas vivências trouxeram mais bagagem tanto para o estilo Nikkei quanto para seu desenvolvimento na cozinha contemporânea internacional. “No Peru, a cultura japonesa é forte, crescemos com essa influência”, explica o chef. Quando os sócios Luiz Araújo e Lucas Freitas planejaram o Nuu Nikkei, ainda em 2016, Alata já fazia consultoria para a casa e depois acabou assumindo de vez a cozinha. Há três anos, é chef executivo do restaurante. “No Nuu Nikkei, tenho a liberdade de fazer uma cozinha Nikkei contemporânea com insumos peruanos, japoneses, mediterrâneos e mexicanos, utilizando uma variedade de técnicas”, comenta.
Trazendo novidades com frequência, Carlos Alata inclui experiências em viagens e a valorização de ingredientes específicos típicos. Por exemplo, o menu mais recente da casa inclui Pirarucu, em releituras de receitas da Amazônia peruana. O Niguiri Amazônico representa bem o trato contemporâneo de alta gastronomia no estilo Nikkei: traz um niguiri com pirarucu selado ao molho thai, finalizado com abacaxi grelhado. Já o Paiche Al Horno tem o peixe laqueado ao molho bbq da casa com saque, finalizado com castanha-do-pará e sal maldon, servido com mandioca crocante.
As novidades acabam também por abarcar outras referências – caso da Fideuà Nikkei. Trazendo essa inspiração de um prato ibérico, o macarrão fino leva aspargos, cogumelos, aji panca (uma pimenta clássica da cozinha andina) e aioli, com uma proteína – que pode ser camarão ou lagosta. “O cenário gastronômico de Curitiba é muito exigente”, comenta o chef, “por isso que estou criando uma cozinha Nikkei contemporânea, não só com produtos peruanos e japoneses, trazendo ainda técnicas mediterrâneas, por exemplo”.
Para incluir um prato no cardápio, há todo um processo que vai além da assinatura criativa. “Crio meus pratos misturando sabores e técnicas dos meus anos de experiência, mas também faço muitos testes com a equipe, decidindo pelos pratos depois de entender que atendem ao paladar curitibano”, revela. Assim, ele desenvolve grandes pedidas que permanecem no menu há anos, como o Black Duck Gyoza. O típico gyoza oriental tem tinta de lula na massa, dando seu aspecto preto, recheado com pato confitado e vegetais apresentado com purê de maçã ao molho cítrico.
O uso de insumos raros também é destaque no Nuu Nikkei. Alata assina, por exemplo, o Niguiri Creme de Uni, com vieira coberta com o creme de ovas de ouriço-do-mar, iguaria que virou tendência na alta gastronomia em 2023. Já o Unagui Kabayaki é uma dupla de sushis de enguia de água doce laqueada com teriyaki artesanal finalizado com sal maldon. Para sobremesa, o Chocolate 4 Texturas combina espuma, sorbet, crocante e Terra Nikkei, finalizando com sal maldon. A Terra Nikkei é uma criação que combina farinha panko e quinoa achocolatada: “esse ingrediente representa a Pachamama, a ‘mãe terra’”, o chef confidencia, resgatando a cultura peruana.
Planos futuros
O sucesso do Nuu Nikkei inspirou os sócios a ampliar a marca. Para 2024, buscam outras cidades e sociedades. O chef também entrou com direito a parte do lucro na empresa. “Carlos Alata é parte muito importante no processo por ser o idealizador do nosso menu e quem está diretamente lidando com a operação”, afirma Luiz Araújo.
Alata também está por trás do La Chingona Cozinha Livre, negócio familiar que abriu com a esposa, a mexicana Elizabeth Barragan. Incluindo a referência da cozinha centro-americana, foi inaugurado em outubro passado com um estilo de café e bistrô aberto no almoço. Elizabeth é chef confeiteira e alia sua experiência à do marido com os estilos de seus países. “É uma cozinha livre, o que nos permite variar técnicas e tipos de gastronomia, do italiano ao argentino, incluindo também tacos, guacamole, michelada, ceviche… Valorizamos a fusão”, comenta Alata. Do Nikkei ao fusion, a criatividade e o cuidado com os insumos é a marca que o chef traz e destaca para 2024.
(Fonte: P + G Comunicação)
De acordo com dados do setor, mundialmente as mulheres representam cerca de 15% dos artistas com participação em exposições e museus pelo mundo afora. Estar presente em três museus, em um único mês, concentrado na mesma semana, é sem dúvida romper com o estabelecido, o chamado status quo (o estado das coisas). É o que a carreira da artista Flavia Carvalho Jackson vem fazendo. Rompendo com essa realidade, somente no mês de maio, ela estará participando de uma exposição no Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo, no Egito, de outra no Kraan Art Museum (NY) e do anuário Atlante Dell’Arte Contemporanea, que será lançado no Metropolitan Museum, também em Nova York, EUA, mas que será distribuído em toda Itália.
“É uma conquista muito grande. Uma mulher no mundo da arte já é minoria, agora, uma mulher, brasileira, latina, imigrante, ter seu espaço reconhecido no mercado de arte nos EUA e ocupar os principais museus do mundo é sinônimo de seguir o coração e romper com os limites que somos forçadas a nos ajustar”, comenta Flávia sobre o espaço internacional que tem alcançado como artista, mantendo uma agenda intensa com participações em exposições pela Europa, EUA, Oriente Médio e América Latina, entre outros.
De 17 a 22 de maio, as obras da artista estarão presentes no moderno Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo, com duas de suas obras selecionadas para a exposição Empower Her, ou seja, obras que representam o empoderamento feminino mundial, organização da ART TODAY em colaboração com a New York International Contemporary Art Society e Saphira & Ventura.
O museu abriga a maior coleção de antiguidades egípcias e desfruta de reconhecimento mundial significativo. A exposição coletiva é exclusivamente reservada para artistas femininas e Flávia teve suas obras destacadas como expressões potenciais para participar da exposição, colocando suas inovações e cores vibrantes que representam a mulher e a arte latina no centro das atenções. Das obras selecionadas, estão ‘Endurance’, que significa resistência, representando quando cada um de nós enfrenta dor e sofrimento durante situações na vida, e o quadro ‘Gentle and Brave like Flowers’, que traz a gentileza e a coragem de viver com sabedoria do processo das flores. “Estas peças simbolizam a força dentro de cada um para suportar os momentos difíceis com coragem, amor e beleza, enquanto lutamos para permanecer fiéis a quem viemos ser”, explica a artista.
No dia 24 de maio, ela estará no Kraan Art Museum, que tem curadoria do New York International Contemporary Art Society, com a obra ‘Anima’, alma em italiano. O quadro se debruça sobre o feminino e traz a silhueta do corpo de uma mulher, seus mistérios, a força e a leveza que coexistem na alma de uma mulher. “Nas peças, procuro sempre colocar esse poder da mulher, de não desistir, de resiliência e permanência, de esperança também”, conceitua Flávia Jackson.
Localizado em Nova York, o Museu Kraan mantém a coleção permanente de Philippe de Kraan, com obras icônicas do mestre moderno, referência em arte no mundo e também recebe artistas convidados, em maio, será a vez da artista Flávia Carvalho Jackson.
Já o lançamento do Atlante Dell’Arte Contemporanea será no dia 25 de maio, no Metropolitan Museum, também em New York. Na publicação, a escultura ‘Equilibrium’, que lembram pedras empilhadas, que representam um estado de paciência e esforço para manter o equilíbrio, onde todas as coisas são nutridas e florescem. “Fui selecionada pela curadora italiana Roseli Crepaldi pelas características da minha arte para fazer parte deste anuário. É um reconhecimento do meu trabalho para além dos EUA, onde resido”. Depois do lançamento, o anuário estará presente em mais de 260 livrarias na Itália. O Atlante Dell’Arte Contemporanea é o mais antigo anuário de arte da Itália (começou em 1940), reconhecido por sua curadoria de artistas em destaque, apreciado por galeristas e colecionadores do mundo todo.
Para a artista, sua arte é uma expressão de temas atuais, especialmente sobre o ser mulher nos espaços de poder e de fala, ainda tão desiguais pelo mundo. Autêntica, versátil e excêntrica, Flávia é uma artista que mistura a vibração das cores com a beleza das formas e dona de um espírito espontâneo, que estão refletidas na liberdade de suas peças abstratas, sempre cheias de mensagens não óbvias. Assim, ela leva a brasilidade e sua herança cultural para os espaços mundiais de artes por onde transita, ilustrando para o mundo suas mensagens pintadas em telas.
Mais sobre Flávia Carvalho Jackson
Vivendo em Kansas e no Colorado, a artista plástica Flávia Carvalho Jackson, de Campinas, interior de SP, no Brasil, é radicada nos Estados Unidos. Ela ganhou reconhecimento e projeção internacional por sua arte com forte influência latina, de cores intensas e vibrantes, dona de uma história inspiradora e empreendedora.
Filha de socióloga e sempre em contato com o universo artístico, Flávia é dona de uma trajetória visceral que a colocou em evidência nos principais circuitos internacionais de arte. Do prestígio alcançado nos Estados Unidos por sua arte viva e cheia de latinidade, a artista leva suas obras para o mundo todo. Com agenda internacional sempre ativas, ocupa um lugar de fala no mundo das artes que valoriza a produção brasileira e feminina nos grandes eventos de arte pelo mundo.
Serviço:
Exposição Empower Her – Empoderamento feminino
Data: De 17 a 22 de maio
Local: Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo – Egito
Exposição Híbrida com a artista convidada Flávia Carvalho Jackson
Data: 24 de maio
Local: Kraan Art Museum, em NY – EUA
Lançamento Atlante Dell’Arte Contemporanea
Data: 25 de maio
Local: Metropolitan Museum, em NY – EUA.
(Fonte: Confraria da Informação)
Um presente para as mães e fãs da cantora Zizi Possi: sábado, dia 11 de maio, haverá concerto gratuito da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas com a cantora. Será às 18h, na Concha Acústica do Taquaral. A entrada é gratuita e a organização pede a doação de um 1 quilo de alimento não perecível para doação às entidades assistenciais.
Em comemoração ao Dia das Mães, Zizi Possi e músicos da Orquestra apresentarão sucessos como ‘Per Amore’, ‘O que é o que é’, ‘Asa Morena’ e ‘Caminhos de Sol’, entre outros.
A regência é do maestro Carlos Prazeres, que conduzirá o concerto apresentando na abertura a peça Intermezzo da ópera ‘Cavaleria Rusticana’, de Pietro Mascagni.
Considerada como uma das maiores divas da MPB, Zizi Possi tem mais de 45 anos de carreira dedicadas à música brasileira. É dona de uma voz excepcional, com afinação impecável e dramaticidade intensa.
Serviço:
Concerto Dia das Mães – Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Data: 11/5 (sábado)
Hora: 18h
Local: Concha Acústica do Taquaral – Av. Heitor Penteado, Portão 2
Entrada gratuita. Haverá arrecadação de alimentos não perecíveis.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)