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Projeto Clássicos em Cena traz concerto gratuito para Itu

Itu, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Um dos mais destacados grupos brasileiros de música de câmara, que é o termo usado para a música erudita executada em formações menores, o La Follia faz uma apresentação especial gratuita em Itu no dia 10 de maio (6ªf), às 20h. O concerto faz parte do projeto Clássicos em Cena, que passa pela cidade com apoio da Prefeitura Municipal de Itu, e será no Espaço Cultural Almeida Jr.

Localizado no coração da cidade, na Rua Paula Souza, o Espaço Almeida Jr. foi reinaugurado no dia 2 de fevereiro, no aniversário de 414 anos de Itu. Tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), o edifício abrigou o primeiro grupo escolar da cidade, ‘Dr. Cesário Motta’, de 1874 até a década de 1970.

O local histórico é o cenário ideal para o concerto do grupo La Follia. Formado pela cravista Helena Jank, Rogério Peruchi (flauta), Glaucia Pinotti (violino) e Cristina Geraldini (violoncelo), o La Follia formou-se há 10 anos em circunstâncias que remetem a um período específico da música europeia. Follia é um termo usado para uma modalidade musical do período barroco, que surgiu em Portugal na segunda metade do século XV, ligada a eventos cantados e dançados. A música era baseada em uma estrutura muito simples sobre a qual músicos improvisavam livremente ou seguiam indicações de improvisação fornecidas pelos compositores.

A noite em Itu será dedicada a compositores de obras conhecidas do grande público, como Vivaldi e Joseph Haydn, um dos mais importantes compositores do período clássico, além de outras surpresas. O concerto conta com comentários do maestro Parcival Módolo. “Costumo dizer que gosto de fazer pontes, então, o meu papel nas apresentações é ser condutor, fortalecendo essa conexão entre o público e os músicos que estão tocando. Afinal, você pode simplesmente ouvir uma música, mas é bem diferente ter informações que te ajudem a apreciar melhor a composição. Um detalhe, uma curiosidade, uma história…. Procuro sempre deixar o auditório bem à vontade, selecionando fatos que sejam divertidos, interessantes, curiosos… A história da música é muito rica para isso”, diz o Maestro.

Professor e regente com carreira internacional, Parcival Módolo tem mestrado em música dos séculos XVII e XVIII na Alemanha e doutorado pela University of Southern California, em Los Angeles. Foi Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e atualmente é coordenador geral da Divisão de Arte e Cultura do Instituto Presbiteriano Mackenzie em São Paulo, além de atuar regularmente como regente convidado em várias orquestras brasileiras e no exterior.

A concepção do projeto Clássicos em Cena, idealizado pelo próprio Módolo em colaboração com o produtor cultural Antoine Kolokathis, fundador da Direção Cultura, tem como ponto central a propagação de música clássica e instrumental de maneira gratuita e acessível ao público em geral. O projeto nasceu no ano 2000 e já passou por mais de 15 cidades.

A edição Clássicos em Cena – La Follia tem patrocínio do banco Itaú Unibanco por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e passou também pelas cidades de Indaiatuba, Piracicaba, Campinas e Rio Claro.

Integrantes do La Follia:

Helena Jank (Cravo) – Iniciou seus estudos em São Paulo. Fez o curso de graduação em cravo e foi convidada a continuar os estudos de pós-graduação em Munique, ao mesmo tempo em que integrava a Orquestra Bach de Munique. Recebendo o título de Meister em cravo, iniciou uma fase intensa de apresentações e concertos por várias cidades da Europa. Retornando ao Brasil, coordenou o grupo Musicamara, de São Paulo, com o qual viajou pelo Brasil divulgando a música barroca. Atualmente após vários mandatos em cargos de coordenação e direção na Unicamp, retorna às atividades artísticas com especial dedicação ao repertório de música brasileira – tanto do Brasil colonial, quanto da produção contemporânea –, além do estudo das obras tradicionais para cravo solo e de música de câmara.

Gláucia Pinotti (Violino) – Natural de Piracicaba (SP), concluiu seu curso técnico em Música-Violino na classe de Celisa Frias e Elisa Fukuda e de música de câmara, com Ernst Mahle na Escola de Música de Piracicaba. Bacharel em Violino pela faculdade Mozarteum de São Paulo, foi professora de violino na Escola de Música de Piracicaba, no Conservatório do Brooklin Paulista, em São Paulo, e na Escola Americana de Campinas. Integrou as Orquestras de Câmara e Sinfônica da Escola de Música de Piracicaba, Sinfônica de Americana, Sinfônica de Santo André, Sinfônica de São Bernardo do Campo, Sinfonia Cultura (Orquestra da Rádio Cultura de São Paulo) e Sinfônica de São José dos Campos. É professora membro associada da Associação Suzuki das Américas (SAA). Atualmente é violinista nas Orquestras Sinfônica Municipal de Campinas e Municipal de Jundiaí.

Rogério Peruchi (Flauta) – Natural de Americana (SP), estudou no Conservatório Musical Carlos Gomes, em Campinas (SP) e posteriormente na Unicamp, onde concluiu seu bacharelado em flauta. Trabalhou com flautista e piccolista nas Orquestras Sinfônica de Americana, Sinfônica Experimental de Repertório (SP), Sinfônica de São José dos Campos e também como músico convidado nas Orquestras Sinfônica da USP, Sinfônica Municipal de Ribeirão Preto, Orquestra Jovem do Mercosul, entre outras. Desenvolve também atividade camerística para flauta e píccolo em suas diversas formações, tendo se apresentado no Brasil e exterior. Atualmente é flautista e piccolista nas Orquestras Sinfônica Municipal de Campinas e Sinfônica da Unicamp, além de exercer atividade pedagógica na Escola Livre de Música da Unicamp.

Cristina Geraldini (Violoncelo) – Iniciou seus estudos musicais no Conservatório de Tatuí-CDMCC. É Bacharel em Música pela Unicamp, vencedora de vários prêmios em concursos, como Concurso de Jovens instrumentistas do Brasil- Piracicaba, Concurso Estímulo para Jovens Instrumentistas – São Paulo, Prêmio Eldorado de Música – São Paulo, Concurso de Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Concurso de Música de Câmara da Unicamp – Campinas. Integrou as orquestras Nova Filarmonia Portuguesa, em Portugal, Orquestra Sinfônica da Unicamp, Orquestra de Violoncelos de São Paulo Cello em Sampa, Orquestra Barroca Armonico Tributo e Orquestra Sinfônica de Santo André. Participa como instrumentista convidada de várias orquestras e atualmente é membro das Orquestras Sinfônica Municipal de Americana; Sinfônica de Piracicaba e Filarmônica de Rio Claro.

Sobre a Direção Cultura | O projeto Clássicos em Cena é uma realização da Direção Cultura, que em 2024 completa 25 anos de atuação em consultoria e desenvolvimento de projetos culturais, sociais e esportivos em parceria com empresas, artistas, ONGs e órgãos públicos. Sediada em Campinas, tem a missão de orientar empresas e proponentes no melhor uso das diferentes leis de incentivo promovendo o desenvolvimento social por meio do acesso à arte e cultura. Desde 2010, conta com atendimento também na capital paulista, por meio da Kalihtéa Produções.

Serviço:

Ministério da Cultura e Itaú apresentam Projeto Clássicos em Cena

Grupo convidado: La Follia

Entrada Franca

Data: 10 de maio de 2024

Horário: 20h

Local: Espaço Cultural Almeida Jr. – Rua Paula Souza, 664 – Centro (Itu/SP)

Mais informações: www.classicosemcena.com.br

Patrocínio: Banco Itaú Unibanco

Apoio: Prefeitura Municipal de Itu.

P R O G R A M A

Antonio Vivaldi (1678–1741)

Concerto para flauta, violino  e b.c. em Sol menor – RV 103

Allegro: ma cantábile – Largo – Allegro [non molto]                     

Pietro Locatelli (1695–1764)

Sonata Prima de Opera Quinta em Sol maior

Andante – Largo Andante – Allegro – Vivace                                              

Sigismund Neukomm (1778–1858)

Invocazione a Cinzia (Duettino)                                   

Joseph Haydn (1732–1809)

Trio londrino n. 1 

Allegro moderato – Andante – Vivace.

(Fonte: A2N Comunicação)

Limite de captura para lagosta modifica rumos e sinaliza novo tempo para a pescaria

Brasília, por Kleber Patricio

Embarcação a vela sai para a safra da lagosta de 2024 na Praia Redonda (CE). Foto: Oceana/Guilherme Azevedo.

O início da safra da lagosta de 2024, que acontece em 1º de maio, marca um novo horizonte para essa pescaria. O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) publicou no dia 30/4 a Portaria Interministerial MPA/MMA Nº 11/2024, que estabelece o limite de captura de 6.192 toneladas para a lagosta vermelha (Panulirus argus) e a lagosta verde (Panulirus laevicauda). A medida simboliza uma conquista vinda da união e do consenso entre pescadores e pescadoras, a comunidade científica e a indústria que processa e que exporta.

“A Oceana vem, há anos, promovendo esse debate e o diálogo dentro do setor desenvolvendo estudos sobre a cadeia produtiva da lagosta e avaliações de estoque. Essa trajetória, até a decisão do governo, passou por uma escuta atenta sobre os desafios das comunidades pesqueiras tradicionais e da indústria. Por isso essa é uma vitória tão marcante dentro do contexto da política pesqueira nacional, que requer uma ampla revisão”, avalia o diretor-geral da Oceana, o oceanólogo Ademilson Zamboni. “Esse é um primeiro passo para garantir à pesca da lagosta um futuro promissor. É fundamental que esse limite de captura seja respeitado, bem monitorado e que medidas complementares para recuperar o estoque sejam debatidas e gradualmente incorporadas nas próximas safras”, completa o diretor-científico da Oceana, o oceanógrafo Martin Dias.

A medida impacta direta e positivamente a população de lagostas, que apresentou uma redução de mais de 80% desde a década de 1950, com o início histórico da pescaria nos estados de Pernambuco e do Ceará. Estima-se que, em 2015, o estoque pesqueiro já estava abaixo de 18% de sua biomassa antes da pesca. Esse patamar extremamente baixo representa risco iminente de colapso para uma pescaria tão valiosa, que alcançou, em 2022, uma receita em exportações que chegou à casa dos R$400 milhões e que envolve cerca de 4 mil embarcações e mais de 15 mil famílias de pescadores e pescadoras. “Essa vitória é de um movimento que uniu vozes de diversos componentes da cadeia produtiva em busca da única saída possível: o estabelecimento de um limite de captura capaz de, em médio prazo, recuperar a biomassa do estoque pesqueiro. É sobretudo uma quebra de paradigma, onde produtores, gestores públicos, academia e sociedade civil vão passar a acompanhar as safras não apenas por meio do calendário dos defesos, mas também pelos volumes que foram produzidos. Controlar os volumes de produção é o mais importante para manter as pescarias sustentáveis e a adoção de um limite anual de pesca é um enorme passo neste sentido”, prevê Martin Dias.

Luta do setor pesqueiro

Pescadores e pescadoras artesanais aguardavam, com ansiedade, o novo ordenamento para a pesca da lagosta. Representante da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (Confrem), José Alberto de Lima Ribeiro, conhecido como ‘Beto Pescador’, captura lagostas em embarcação a vela, na Praia do Canto Verde, em Beberibe (CE). Ele acredita que, agora, haverá garantia de sustentabilidade para a pescaria. “Desde 2018, estamos discutindo essa adoção com ampla participação de pescadores e suas representações. Agora, acredito que essa experiência, ao ser colocada em prática, vai obter grande sucesso.”

Presidente do Coletivo Nacional da Pesca e da Aquicultura (Conepe), o oceanólogo Cadu Villaça defende que os limites de captura são formas para recuperar a biomassa da lagosta vermelha e da lagosta verde, espécies consideradas por ele de grande resiliência. “É um caminho que precisa ser absorvido. Recursos pesqueiros têm limites de sustentabilidade e as cotas, amplamente utilizadas em gestão ao redor do globo, são uma forma inteligente de equilibrar a capacidade de produção de determinado estoque com a quantidade explorada”, explica.

Norma avançada

Além do limite de captura, a norma avança ao criar novas regras para o controle do volume pescado. Agora, a medição se dará na ponta da pescaria: a indústria deve reportar, no prazo de até três dias úteis e por meio de formulário eletrônico, dados como o Registro Geral de Pesca (RGP) da embarcação, número de lote e data de recebimento. Quando for atingido o ‘gatilho’ de 95% do volume estabelecido pelo limite de captura, as embarcações terão 15 dias, após a publicação do ato de encerramento no Diário Oficial da União, para retornarem do cruzeiro de pesca e fazer o último desembarque.

As lagostas deverão chegar em terra vivas ou até 30% do peso de cauda. Ficam mantidos os tamanhos mínimos de 13cm de cauda ou 7,5cm de cefalotórax para a lagosta vermelha e 11cm de cauda ou 6,5cm de cefalotórax para a lagosta verde. Durante os três últimos meses do período de defeso (de 1º de fevereiro a 30 de abril), ficam proibidos o transporte, o processamento e a comercialização das lagostas para o mercado nacional, sendo permitido nesse período somente o armazenamento do estoque remanescente e a comercialização de lagostas destinas à exportação, mediante Declaração de Estoque Remanescente.

Vitória unânime no CPG

A construção da proposta se deu por unanimidade dentro do Comitê de Gestão Permanente (CPG) da Lagosta, espaço consultivo que reúne representantes do governo, do setor pesqueiro e da sociedade civil, assessorados por Grupos Técnico Científicos compostos por pesquisadores e pessoas de notório saber. Além dos relatórios científicos da Oceana, o CPG também foi subsidiado por outros estudos avaliados pelo Grupo Técnico Científico.

“O CPG é um espaço qualificado de debate no qual a sociedade emite recomendações para o governo. No caso da lagosta, houve um embasamento de duas décadas de pesquisa e de geração de conhecimento. O Grupo Técnico Científico trouxe informações mais atualizadas sobre os potenciais de captura sustentáveis e a plenária acatou a proposta técnica. A unanimidade do CPG indica que não podemos esperar mais e, agora, temos uma chance concreta de evitar que a espécie desapareça do nosso litoral”, argumenta Martin Dias.

Linha do Tempo

2019

Oceana realiza seminários e lança a publicação ‘Debate sobre a implementação de cotas para a pesca da lagosta: entenda a proposta que pode mudar a pesca da iguaria no Brasil’. Promove encontros com lideranças de pescadores da Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Como resultado, pescadores e pescadoras artesanais recomendaram a adoção de um limite anual máximo de captura para a pesca da lagosta como ação de curto prazo.

2020

Oceana lança estudo ‘Avaliação de estoque da lagosta-vermelha (Panulirus argus): análise sequencial de populações e dinâmica de biomassa’.

2021

Subsidiada pela ciência e pela articulação com os setores pesqueiros, Oceana segue campanha para adoção de limites de captura para a lagosta.

2022

Lançado o estudo ‘A Oceana e você: Juntos pela recuperação da população de lagosta na costa do Brasil’.

2023

Oceana mobiliza pescadores e sociedade civil para que governo federal adote limite de captura para a pesca da lagosta. Após pressão da Oceana e do setor pesqueiro, os limites de captura para a lagosta são aprovados em reunião do Comitê Permanente de Gestão, em Fortaleza (CE).

2024

Oceana segue a mobilização pela adoção do limite de captura, que são aprovados por unanimidade na reunião do CPG da Lagosta, em Natal (RN). A norma finalmente é publicada antes do começo da safra.

(Fonte: Oceana)

Live marca lançamento da 4ª edição do Salão de Humor sobre Doação de Órgãos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

No dia 9 de maio às 19h, o Instituto GABRIEL realizará uma live pelos seus canais de comunicação para o marcar a abertura das inscrições do 4º Salão de Humor sobre Doação de Órgãos e 1º Salãozinho de Humor sobre Doação de Órgãos.

A live será comandada pelo cartunista Mário Dimov Mastrotti, presidente do Salão de Humor, e por Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho, presidente do Instituto GABRIEL. A live contará também com a presença ilustre da artista Thina Curtis, poeta, quadrinista, roteirista, arte educadora, palestrante e produtora cultural, que foi convidada pelo Instituto para ser a Embaixadora do Humor do Salão junto com o apresentador João Silva, filho do também apresentador Fausto Silva. Também participará da live o Embaixador do Salãozinho, o professor Roque de Ávila, artista visual, escritor e professor de Arte no Ensino Fundamental público na região de Campinas-SP. Durante a live será apresentado o calendário para as inscrições, assim como o regulamento, premiação e as novidades preparadas para esta edição.

Além do já consagrado concurso para artistas gráficos do humor de todo o território nacional maiores de 18 anos, este ano o Instituto GABRIEL inovará por meio do lançamento do Salãozinho de Humor sobre Doação, onde crianças e adolescentes serão convidados a participar com suas próprias interpretações sobre esse tema tão importante para a sociedade. As faixas etárias para as inscrições serão de 6 a 10 anos, de 11 a 14 e 15 a 17 anos completos.

O tema escolhido para este ano, será a ‘recusa familiar’ que gira em torno de 47%, o que diminui bastante as chances de quem aguarda na Lista de Espera. Hoje o Brasil conta com aproximadamente 71 mil pessoas na Lista de espera, sendo 43 mil para órgãos e 28 mil para córneas.

A novidade para este ano, além do Salãozinho, será o Prêmio Especial Valdir de Carvalho para Caricatura que irá homenagear duas figuras importantes do cenário dos transplantes no país.

O primeiro será o ilustre médio Dr. Euryclidis de Jesus Zerbini (1912–1993). Dr. Zerbini foi um importante médico brasileiro e primeiro cirurgião vascular a realizar transplantes de coração na América Latina no ano de 1967. O outro homenageado será o apresentador Faustão (Fausto Silva), que recebeu dois transplantes entre 2023 e 2024, sendo um de coração e outro de rim. Serão dados dois prêmios de 1º lugar para a melhor caricatura de cada homenageado.

Além dos prêmios em dinheiro, serão concedidas menções honrosas, troféus, brindes e medalhas.

Mais informações poderão ser obtidas pelo WhatsApp do Instituto: (19) 98700-0466

(Fonte: Instituto GABRIEL)

Orquestra Ouro Preto celebra legado musical de Duke Ellington

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Fotos: Rapha Garcia.

Em um concerto memorável, a Orquestra Ouro Preto revisita a obra de Duke Ellington, um dos maiores nomes do jazz, levando ao palco uma mistura impecável do piano e dos metais com os acordes de violinos, violas e violoncelos que promete transportar o público para a época áurea do jazz norte-americano. O concerto Orquestra Ouro Preto: Duke Ellington retorna ao Grande Teatro do Sesc Palladium para única apresentação no dia 12 de maio, às 11h, pela série Domingos Clássicos. Os ingressos estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro a preços populares.

Sempre buscando novos desafios e repertórios marcados pela excelência e pela versatilidade, a formação mineira iniciou por Duke seu mergulho no universo do jazz. A fusão da música clássica com a popular, presente nas criações da lenda, encontra um terreno fértil na orquestra mineira e o resultado é uma experiência emocionante que celebra a vida e a obra de um gênio sem fronteiras.

O repertório cuidadosamente selecionado inclui clássicos como ‘Take The ‘A’ Train’, ‘In a Sentimental Mood’, ‘Caravan’ e ‘Sophisticated Lady’, eternizados por grandes nomes como Billie Holliday e Ella Fitzgerald. Os arranjos de Maurício de Souza garantem uma roupagem especial às composições, elevando a experiência musical a outro nível.

Para a apresentação, além dos tradicionais pianos, baixo e bateria, a Orquestra Ouro Preto também terá a companhia no palco de um sexteto de metais, numa atmosfera jazz sinfônica, e a participação especial da pianista Luísa Mitre.

Com mais de 200 álbuns gravados, o artista nova-iorquino, cuja história se confunde com a história do próprio jazz, foi um músico inovador que influenciou profundamente não só o gênero, mas toda a música norte americana. Compositor, pianista e multi-instrumentista, Duke Ellington era também um maestro, visto que liderava a Duke Ellington Orchestra, que o acompanhava em suas apresentações. Juntos, fizeram imenso sucesso entre 1920 e 1960, mas sua influência resiste até os dias atuais.

Sua genialidade se manifestou na combinação do jazz com o blues e na criação de arranjos únicos para sua orquestra. O concerto da Orquestra Ouro Preto é uma homenagem à sua criatividade ímpar e ao seu legado musical atemporal. “O concerto é um convite para o público viajar conosco ao mundo do jazz e conhecer a música de excelência de Duke Ellington, um artista gigante, referência por sua criatividade ímpar, com uma musicalidade que tem todo um refinamento próprio”, afirma o Maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico e regente titular da Orquestra.

Sobre a Série Domingos Clássicos

A Série Domingos Clássicos é realizada pelo Sesc em Minas e pelo Instituto Ouro Preto por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Em cartaz desde 2015, a Série tem como objetivo democratizar o acesso à música e todos os seus concertos têm uma programação pautada na excelência e versatilidade como forma de inspirar e encantar o público de todas as idades e classes sociais.

A série Domingos Clássicos é uma iniciativa que visa democratizar o acesso à música clássica, oferecendo concertos de alta qualidade a preços acessíveis. Ao longo do ano, a série apresenta uma variedade de programas, com obras de compositores clássicos e contemporâneos.

As manhãs musicais no Grande Teatro do Sesc Palladium já se tornaram programa obrigatório para amantes da música de concerto, atraindo um grande público para prestigiar um repertório diverso e com a assinatura da Orquestra Ouro Preto. “São sempre momentos especiais e de grande emoção. A plateia que sempre lota o Palladium em nossas apresentações é parte indissociável do nosso sucesso”, reconhece o maestro Rodrigo Toffolo.

Sobre a Orquestra Ouro Preto

Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o Maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. Seu trabalho ousado e plural é reconhecido com importantes premiações nacionais e aplausos efusivos do público nas salas e casas de espetáculo por onde passa.

Criada em 2000, a Orquestra Ouro Preto tem atuação marcada pelo experimentalismo e ineditismo, sob os signos da excelência e da versatilidade. Possui diversos trabalhos registrados em CD e DVD: Latinidade (2007), Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla (2013), Valencianas: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2014), Antonio Vivaldi – Concerto para Cordas (2015), Orquestra Ouro Preto – The Beatles (2015), Latinidade: Música para as Américas (2016), Música para Cinema (2017), O Pequeno Príncipe (2018), Suíte Masai (2019) e Quem Perguntou Por Mim: Fernando Brant e Milton Nascimento (2019), Gênesis – João Bosco e Orquestra Ouro Preto (2022), Valencianas II: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2022), Orquestra Ouro Preto: Haydn & Mozart (2023) e Orquestra Ouro Preto: A-Ha (2023).

A Orquestra Ouro Preto também se destaca por sua atuação além dos palcos, à frente de projetos com viés educacional e social. É o caso do Núcleo de Apoio a Bandas, que dialoga diretamente com as bandas tradicionais em cinco estados do Brasil, e realiza ainda projeto de formação de jovens talentos para o mercado de trabalho da música orquestral, por meio de sua Academia. O projeto se destaca por oferecer amplo apoio aos bolsistas, com apoio financeiro, pedagógico e, por meio de parceria com a PUC Minas, psicológico e fisioterápico.

Serviço:

Orquestra Ouro Preto: Duke Ellington

Data: 12 de maio, domingo

Horário: 11 horas

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046, centro)

Ingressos: R$30 e R$15 no Sympla ou na bilheteria do teatro.

Informações: www.orquestraouropreto.com.br.

(Fonte: A Dupla Informação)

Nei Lopes e Fabiana Cozza celebram a música brasileira em show no Conservatório de Tatuí

Tatuí, por Kleber Patricio

Nei Lopes e Fabiana Cozza. Foto: Divulgação.

No ano em que completa 70 anos, o Conservatório de Tatuí traz para a Capital da Música Nei Lopes e Fabiana Cozza. O show, que faz parte da programação mensal do Conservatório de Tatuí, acontecerá no dia 11 de maio, a partir das 20h, no Teatro Procópio Ferreira. Os ingressos para o show estarão disponíveis por R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) e poderão ser adquiridos pela plataforma INTI ou pela bilheteria do teatro, de terça a sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h.

Nei Lopes é um renomado compositor, cantor, pesquisador e escritor reconhecido por sua contribuição à música brasileira. Ele, que é um estudioso das culturas africanas, teve suas canções gravadas por grandes artistas do Brasil, como Alcione, Beth Carvalho e Clara Nunes.

Para este show, ele une-se à Fabiana Cozza, talentosa cantora e intérprete aclamada por sua voz poderosa e sua versatilidade musical, especialmente no universo do samba e da música afro-brasileira. Essa colaboração ganha destaque com o álbum ‘Urucungo’, lançado por Fabiana no ano passado com composições inéditas do octogenário compositor carioca. ‘Urucungo’ é uma das palavras que nomeiam o berimbau no idioma quimbundo; nas músicas, há um repertório musical variado, mas onde o samba e o romance predominam.

A dupla apresentará no palco um álbum que evidencia a beleza e a força da obra de Nei Lopes em doze canções inéditas, que envolvem metalinguística, poesia, amor, política e a força da arte negra com muito samba e cultura.

É importante ressaltar que o Teatro Procópio Ferreira recebe mensalmente artistas importantes para o cenário da música nacional. Neste sentido, para fechar o primeiro semestre, no dia 15 de junho, às 20h, a compositora e instrumentista Angela Ro Ro chegará à Capital da Música. Com uma carreira de 40 anos e eleita pela revista Rolling Stone como a 33ª maior voz da música brasileira, ela percorreu trilhas que vão da bossa nova ao rock, deixando sua marca com clássicos cultuados desde o início de sua trajetória.

Já em julho, o Conservatório de Tatuí receberá dentro da programação do 29ª Fetesp (Festival de Teatro Estudantil do Estado de São Paulo) o show da cantora baiana Assucena, que despontou na cena musical com a banda ‘As Baías’, indicada ao Grammy Latino e duas vezes vencedora do Prêmio da Música Brasileira.

Em agosto, mês em que completará 70 anos de fundação, a instituição fará uma programação superespecial e as atrações ainda não foram anunciadas. Os detalhes dos shows e a atualização de toda a programação cultural do Conservatório de Tatuí podem ser acompanhados na Agenda Cultural da instituição.

Serviço:

Show Nei Lopes e Fabiana Cozza

Data: 11 de maio de 2024, sábado, às 20h

Local: Teatro Procópio Ferreira – Conservatório de Tatuí, Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP

Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)

Ingressos podem ser adquiridos pela plataforma INTI ou pela bilheteria do teatro de terça a sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h

Agradecemos aos patrocinadores do Conservatório de Tatuí e da Sustenidos Organização Social de Cultura que apoiam nossas atividades por meio da Lei Federal de Incentivo e por verba direta.

Patrocinador platina: Visa

Patrocinadores Bronze: Sicoob e Cipatex

Sobre o Conservatório de Tatuí | Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical ‘Dr. Carlos de Campos’ de Tatuí – ou apenas Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é uma das mais respeitadas escolas de música e artes cênicas da América Latina. Oferece mais de 100 cursos regulares, livres e de aperfeiçoamento, todos gratuitos, nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2 mil alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência, com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é gerida pela Sustenidos Organização Social de Cultura.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)