Com foco em resultados, inclusão segue como prioridade no Brasil, sem perder de vista as tendências globais


São Paulo
Por Ricardo Haag — O mercado de trabalho não é apenas dos jovens. Por mais que a população mundial esteja envelhecendo, a melhora da qualidade de vida da sociedade faz com que tenhamos cada vez mais seniores ativos e engajados em suas rotinas pessoais e, inclusive, profissionais. A inserção destes talentos no ambiente corporativo movimenta o que chamamos de economia prateada, algo que, por mais que venha crescendo cada vez mais em todo o mundo, ainda merece maior atenção para que este público seja, devidamente, inserido e acolhido nas empresas.
Segundo uma estimativa do IBGE, o número de idosos deve ultrapassar o de jovens até 2031. Pela primeira vez em nossa história, o Índice de Envelhecimento (IE) será maior do que 100, ou seja, haverá 102,3 idosos para cada 100 jovens. Esse é um reflexo direto da longevidade ativa da população através de hábitos mais saudáveis, maior cuidado com a saúde física e avanços da medicina, o que também impacta positivamente em uma melhor saúde mental, menos despesas com remédios e uma vida bem mais disposta como um todo.
Para além deste benefício social e de saúde, o aumento da expectativa de vida também vem desencadeando uma maior busca destas pessoas em se manterem ativas profissionalmente – algo que é extremamente vantajoso para as empresas. Afinal, algo que esses talentos têm de sobra é experiência acumulada e maturidade adquirida ao longo de sua trajetória, com maior inteligência emocional para lidar com as questões do dia a dia, melhor compreensão das relações profissionais e manutenção das mesmas em longo prazo.
Paralelo a isso, quando um profissional já viveu cenários econômicos diversos desde economia aquecida, recessão, inflação, deflação, até governos de posições distintas, tudo isso faz com que ele desenvolva uma melhor leitura de cenário, analisando o que já vivenciou como base para saber o que funciona ou não.
Todos esses atributos são algo que nenhuma universidade ou mestrado ensinam, mas que são construídos em nossa bagagem profissional. E que, inclusive, costuma ser insuficiente em muitos jovens talentos que estão ingressando no mercado, os quais não possuem anos de experiência e tampouco maturidade, vivência e comportamentos necessários para uma visão mais estruturada sobre diversas questões corporativas.
Ainda conforme dados do IBGE, até 2050 o Brasil alcançará uma população de mais de 40 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Ao invés de afastá-los do mercado, fazendo com que não se sintam úteis, inseri-los nas empresas trazendo suas experiências a favor da adoção de estratégias mais assertivas gerará conquistas não apenas financeiras, mas também em âmbito social e de forma que se sintam úteis e se mantenham ativos em áreas que lhes agradem.
Nesta adaptação à rotina corporativa, contudo, alguns cuidados precisam ser tomados. Em muitos casos, a chegada destes talentos não terá uma sinergia natural e demandará atenção especial por parte das empresas e dos outros membros, uma vez que empecilhos podem ser criados, até mesmo, pelos próprios profissionais seniores.
Ainda há uma forte crença em muitos deles de que sua idade avançada não trará conquista positiva para as empresas, inseguros de que não serão capazes de contribuir com as operações e atingir as metas estipuladas. Esses receios podem fazer com que cheguem à sede apreensivos quanto ao seu desempenho, o que pode ser evitado não apenas por meio de uma autocompreensão e valorização, mas também, de ações internas promovidas para esta chegada, os incentivando e reconhecendo quanto às suas realizações no trabalho.
Por parte dos profissionais mais jovens, a falta de sensibilidade é um risco a ser considerável, o que também exigirá das empresas ações que demonstrem a importância destes seniores para o desempenho do negócio e o quanto ambos podem trabalhar e aprender juntos. No final, será preciso empatia, esforço e respeito dos dois lados para que esse movimento traga frutos maduros para todos os envolvidos.
Um ambiente profissional diverso não é apenas aquele que preza pela inclusão de gênero, mas também o que traz o etarismo internamente. Aqueles que aprendem a lidar com cabeças que pensam diferentes e têm perspectivas distintas, mas que, quando cuidados e prezados por todos, certamente elevarão a conquista dos resultados esperados.
Ricardo Haag é headhunter e sócio da Wide Executive Search, boutique de recrutamento executivo focado em posições de alta e média gestão.
(Com Nathalia Bellintani/Informamidia)
Com mais de 72 anos de história e sendo uma verdadeira referência para os paulistanos, a Ofner inicia 2025 com uma grande novidade para seus clientes: sua primeira unidade fora da capital paulista. Em março, a famosa pâtisserie abre suas portas em Campinas, no interior de São Paulo, marcando o início de sua expansão.
Campinas é uma das principais metrópoles do interior paulista, reconhecida por seu dinamismo econômico e qualidade de vida. A cidade se destaca por abrigar polos industriais, tecnológicos e universitários de grande relevância. Além disso, Campinas possui um forte setor comercial, sendo um centro estratégico para negócios e inovação. Sua infraestrutura moderna e sua proximidade com a capital paulista tornam-na um local privilegiado para novas oportunidades de expansão e crescimento.
A logística da Ofner segue um rigoroso padrão de qualidade, tendo como peça central sua fábrica localizada no bairro de Socorro, em São Paulo. Diariamente todas as lojas são abastecidas pela fábrica central. Com a expansão para uma nova metrópole, a marca enfrenta um novo desafio: operar sua primeira loja na qual a confeitaria será totalmente independente. No entanto, a excelência será mantida graças a uma equipe de confeiteiros altamente capacitada e treinada para garantir o padrão de qualidade que é a marca registrada da Ofner.
Trazendo charme e elegância, um dos bairros mais antigos de Campinas, o Cambuí, recebe a primeira loja de rua Ofner, enquanto o Shopping Parque Dom Pedro conta com uma unidade de quiosque na entrada das flores, próximo a porta de entrada. Aconchegante e acolhedor, o local é perfeito para reunir famílias e amigos e desfrutar de sabores renomados e queridos em São Paulo.
A loja de rua conta com um espaço de mais de 340m² com 98 lugares disponíveis. Já o quiosque do Shopping Dom Pedro dispõe de 79m² e comporta confortavelmente 42 pessoas sentadas. As expectativas são altas: com a chegada a Campinas, as duas lojas representarão 3% da receita projetada para a Ofner em 2025, podendo superar esse número com resultados ainda mais promissores. “Com uma forte identidade paulistana e um histórico de sucesso regional, a Ofner encara a expansão territorial como um desafio estratégico. Campinas, embora próxima, será um polo independente e representa apenas um passo em um plano maior de crescimento. A marca segue focada em ampliar sua presença e explorar novos mercados. Esse momento não é apenas uma conquista, mas sim um marco de inovação e expansão”, diz Denilson Moraes, CEO da Ofner.
Denilson ainda complementa que a patissêrie tem grandes planos pela frente e está de olho no market share carioca e na região mais badalada do Rio de Janeiro. “Expandir para o Rio de Janeiro parece um caminho natural, especialmente para a região entre Copacabana, Ipanema e Leblon. Esse cenário combina perfeitamente com a essência da Ofner – um match perfeito”.
Longe de ser apenas um desafio, esse é um momento de pioneirismo para a marca. Reconhecida por seu sucesso e forte identidade paulistana, essa é apenas a primeira de muitas conquistas na sua trajetória de expansão.
Sobre a Ofner | Há 72 anos, a Ofner cria e resgata histórias de bom gosto. A marca é uma opção gastronômica em qualquer momento do dia na vida dos paulistanos. Boa comida e ambiente acolhedor são os pilares que sustentam os valores da marca. Uma equipe, composta por mais de 800 pessoas, é responsável por apresentar produtos excepcionais, desenvolvidos com ingredientes altamente selecionados e produzidos de forma artesanal. São 25 lojas posicionadas estrategicamente por toda cidade de São Paulo e uma fábrica, com 6.500m², de onde saem, diariamente, mais de 30 mil itens. Além das lojas, também atua no segmento de festas e eventos com o L’Atelier Ofner e vende seus produtos pelo e-commerce e Food Truck. Em 2015, a Ofner iniciou seu projeto de internacionalização com o objetivo de exportar seus produtos e, posteriormente, inaugurar a sua primeira loja fora do Brasil.
Serviço:
Ofner
Rua General Osório, 2160 – Cambuí, Campinas – SP
De segunda a domingo, das 07h00 às 22h00
Shopping Parque Dom Pedro
Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra, Campinas – SP, 13080-000
De segunda a sábado, das 10h00 às 22h00 e domingo, das 12h00 às 20h00.
(Com Isabella Souza Alves/MD Assessoria & Relacionamento)
O livro ‘Crime sem Castigo’, escrito pela jornalista investigativa Juliana Dal Piva e publicado pela Matrix Editora, apresenta mais de quatro décadas de investigações sobre a prisão e o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva. A obra reúne documentos inéditos sobre o caso desde os anos 1970.
Após anos apurando o desaparecimento, a autora decidiu estudar o caso em seu mestrado. Em 2014, foi aberto na Justiça Federal do Rio de Janeiro um processo criminal contra cinco militares acusados pela morte e ocultação do cadáver de Rubens Paiva. Foi a primeira vez, em quase 30 anos, que um juiz federal aceitou denúncia criminal do Ministério Público Federal (MPF) por um homicídio cometido durante a ditadura. O fato se tornou, para os familiares das vítimas da ditadura militar, uma das maiores vitórias no Judiciário desde a redemocratização.
As páginas, porém, voltam a 16 de fevereiro de 1971, quando alguns dias após deixar a prisão, Eunice Paiva escreveu uma dolorosa e dura carta ao então ministro da Justiça e presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), Alfredo Buzaid. Esses foram os primeiros escritos em que a esposa de Rubens relatou o drama vivido pela família e onde registra o início de sua busca pelo paradeiro do marido.
À época, ela contou aos conselheiros detalhes sobre a sua injustificada prisão, em 21 de janeiro daquele ano, junto com a filha adolescente. As principais reivindicações, entretanto, era a falta de informações dos órgãos responsáveis sobre a situação e a localização de Rubens. Por quase uma década, Eunice lutou, sem sucesso, pela abertura de uma investigação. O livro também retrata como ela atuou para que, já no governo Sarney, em 1986, a PF finalmente instaurasse um inquérito do caso, quase 15 anos depois do desaparecimento de Rubens.
Crime sem Castigo expõe que a busca pela identificação dos responsáveis pela prisão do ex-deputado federal ganhou decisivos contornos a partir de 2011, com a instalação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o trabalho de investigação do Grupo de Justiça de Transição do MPF no Rio de Janeiro.
Dois depoimentos inéditos de militares envolvidos na sindicância de 1971 e no Inquérito Policial-Militar (IPM) de 1986 e 1987, com novas informações sobre as circunstâncias da prisão e da morte de Rubens, permitiram que o MPF finalmente pudesse oferecer uma denúncia apontando os responsáveis pelo crime. Ao longo do livro, a jornalista também expõe como o trabalho investigativo de alguns jornalistas foi fundamental para o avanço do caso.
Estão anexados à obra documentos inéditos sobre como o Serviço Nacional de Informações (SNI) monitorou Eunice e também as iniciativas de investigação do desaparecimento de Rubens Paiva. Além disso, a autora encontrou, no acervo do SNI, o primeiro documento produzido pela ditadura que identifica o ex-deputado como ‘falecido’ em 1977. Até o fim do governo de João Figueiredo, o Exército sustentava que Paiva tinha ‘fugido’, em uma mentira escandalosa.
A autora também faz a trajetória do caso de 1971 até 2014. Juliana acompanhou e, descreve na obra, a única audiência no Judiciário em que os cinco militares apontados como assassinos de Paiva estiveram presentes. O lançamento é fundamental para quem deseja se aprofundar neste que é um dos casos mais emblemáticos do país, agora reavivado também no cinema brasileiro com o lançamento do filme ‘Ainda estou aqui’.
Ficha técnica
Título: Crime sem Castigo: como os militares mataram Rubens Paiva
Autora: Juliana Dal Piva
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-65-5616-537-0
Número de páginas: 208
Preço: R$58
Onde encontrar: Matrix Editora, Amazon.
Sobre a autora
Juliana Dal Piva é jornalista formada pela UFSC com mestrado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da FGV-Rio. Atualmente, é repórter do Centro Latino-americano de Investigação Jornalística (CLIP) e colunista do ICL Notícias. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. Venceu diversos prêmios de jornalismo; entre eles, o prêmio Relatoría para la Libertad de Expresión (RELE) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, em 2019. Apresentadora do podcast A vida secreta do Jair e autora do livro O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro, best-seller em 2022 e finalista do prêmio Jabuti de 2023. Instagram
Sobre a Matrix Editora
Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país, com mais de 1.000 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.
Redes sociais da editora: Instagram | Facebook | LinkedIn.
(Com Lucas Koehler/LC Agência de Comunicação)
Um encontro de gigantes – assim pode ser definido o show ‘Prenda Minha’, que reúne no mesmo palco o cantor António Zambujo – expressão máxima da música contemporânea portuguesa – ao lado do violonista gaúcho Yamandu Costa – um virtuose que vem encantando as plateias do mundo inteiro com seu violão de 7 cordas. Os dois farão a estreia da turnê brasileira em Curitiba, com única apresentação no dia 14 de março, sexta-feira, às 21 horas, no Grande Auditório do Teatro Guaíra (Praça Santos Andrade, s/nº). No repertório, além das músicas autorais de Zambujo, serão interpretados clássicos da música brasileira com canções de Tom Jobim, Lupicínio Rodrigues e muitos outros. Os ingressos já estão à venda e custam a partir de R$90 – pelo site do Disk-Ingressos aqui.
Após o concerto que juntou António Zambujo e Yamandu Costa, em Lisboa, Portugal, na comemoração dos 200 anos de Independência do Brasil, celebrando a harmonia entre dois povos numa simbiose de ritmos lusófonos, os dois artistas reúnem-se agora para novos espetáculos, continuando a trilhar o caminho comum que os une.
António Zambujo é um dos maiores artistas, autores e intérpretes contemporâneos da música e da língua portuguesas e um dos seus mais notáveis embaixadores no mundo. Ao incorporar influências do cancioneiro brasileiro, em particular a Bossa Nova, derrubou fronteiras, reais e imaginárias, aproximando os dois lados do Atlântico. Com isso, a sua música, primeiro forjada na tradição do Canto Alentejano e do Fado, criou uma personalidade única e inspirou um novo ciclo na música portuguesa.
Aclamado pela crítica, Yamandu Costa tem encantado as plateias de todos os lugares onde leva a sua incomum habilidade e sonoridade. Com performances inesquecíveis – a solo, acompanhado por outros músicos ou com orquestras – carrega a marca da música do Sul do continente americano, mas transita admiravelmente por diferentes gêneros musicais, formando juntamente com o seu violão de sete cordas uma rara simbiose.
Serviço:
António Zambujo & Yamandu Costa
Sexta-feira, dia 14 de março de 2025, às 21h no Guairão
Classificação Livre
Valores dos ingressos:
Plateia Amarela – R$150 (meia) R$300 (inteira)
Plateia Azul – R$120 (meia) R$240 (inteira)
Plateia Verde – R$90 (meia) R$180 (inteira)
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Compras:
Site do Disk Ingressos: aqui
Loja do Disk Ingressos no Shopping Mueller – de segunda a sábado das 10 às 22h e domingos das 14 às 20 h
Bilheteria do Teatro Fernanda Montenegro (Shopping Novo Batel) – de segunda a sexta das 10 às 14h e das 15h10 às 18h; sábados das 10 às 16h e das 17h10 às 20h
Bilheteria do Teatro Positivo de segunda a sexta das 11 às 15h e 16h10 às 20h; sábados das 17h às 21h
50% de desconto para todas as categorias beneficiadas por Lei
30% de desconto para Clube Disk Ingressos sobre o valor de inteira, para até dois ingressos
Descontos não cumulativos
Não serão aceitos cheques.
(Com Daniela Weber Licht/Básica Comunicações)
A soprano do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Georgia Szpilman, leva a riquíssima obra de Chiquinha Gonzaga ao público carioca no tradicional Salão Assyrio. No mês da mulher e para homenagear os 90 anos de falecimento da compositora, pianista e maestrina brasileira, Szpilman vai apresentar ‘Um Encontro com Chiquinha Gonzaga’, espetáculo que será apresentado no dia 16 de março, domingo, às 11h, abrindo a quarta temporada da Série Música no Assyrio, com ingressos a R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada).
A Série Música no Assyrio, criada há quatro anos pela violinista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Suray Soren, traz espetáculos com grandes nomes da música de concerto do país com apresentações de quinze em quinze dias, no domingo de manhã, sempre a preços populares.
O projeto conta também com Maria Luisa Lundberg (piano) e Moisés Santos (1º clarinete OSTM). Além das músicas, Szpilman e Lundberg fazem uma retrospectiva política e social da época, em um bate-papo com a plateia, revivendo as ousadias e vitórias da renomada musicista brasileira. A apresentação terá a participação especial do primeiro clarinetista do Theatro Municipal, Moisés dos Santos.
Chiquinha Gonzaga foi uma das pioneiras da música popular brasileira e teve um papel fundamental na introdução do chorinho. Além de sua contribuição musical, Chiquinha também foi uma defensora dos direitos das mulheres e se destacou por sua luta contra a opressão e a desigualdade social.
Há 10 anos, chegava nas mãos da soprano o livro ‘Chiquinha Gonzaga: Uma história de vida’ da escritora Edinha Diniz, biógrafa da Maestrina Chiquinha Gonzaga. A leitura a deixou fascinada com a história da mulher que rompeu com os padrões vigentes do século XIX. “Curiosa, procurei a biógrafa, que me revelou alguns fatos que não puderam entrar no livro e que, dependendo do local onde faça meu concerto, eu falo deles de uma forma sutil”, explica.
Para Georgia, Chiquinha é resistência e a prova da força feminina. “Confesso que em muitos momentos busquei pensar como ela. E em meu trabalho procuro ousar, rompendo com padrões e não cedendo às pressões do status quo. A cada concerto nestes 10 anos é como se ela estivesse viva. E vejo no olhar do público uma curiosidade sobre sua vida quando conto suas histórias e uma certa cumplicidade. Já se foram 90 anos da sua morte, mas sua música está aí viva e ainda provocando”, sinaliza.
Repertório: Abre-Alas, Anita, Machuca, Corte na Roça, Mulatinha, Meditação, A Feijoada Brasileira, Não insista Rapariga, Lua Branca, Corta Jaca, Água da Fonte do Vintém, Tango Brasileiro para Piano, Beijo, Atraente, Flor Amorosa e Valsa do Amor.
Sobre Georgia Szpilman
“Equilíbrio entre qualidade vocal e desenvoltura teatral”, por Luiz Paulo Horta.
A soprano Georgia Szpilman destaca-se pela versatilidade. Possui vasta experiência camerística e dedica-se principalmente ao canto lírico. Faz parte do coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde também tem atuado como solista em grandes produções, tais como: Turandot (Liú), As Bodas de Fígaro (Condessa), Il Triptico, Electra, Fosca (papel título), O Condor (Odaléia), Viúva Alegre (Valentina), Cavaleria Rusticana (Lola), Norma (Clotilde), Carmen (Mercedes) e La Traviata (Flora), entre outras. Em musicais como West Side Story, Anne Frank, e Sinatra Olhos Azuis, entre outros. Apresentou-se na 1ª Audição de Composições Brasileiras e esteve nos espetáculos da série Palavras Brasileiras – Momentos da História do Brasil em Música. Na Alemanha apresentou-se com árias de Wagner, Carlos Gomes e canções de Villa-Lobos no Teatro Goethe-Institut Freiburg.e em Israel no Festival de Verão em Jerusalém.
Serviço:
Estreia da Quarta Temporada Série Música no Assyrio do TMRJ – Um Encontro com Chiquinha Gonzaga
Data: 16 de março (domingo) | Horário: 11h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Centro
Entrada pelo Boulevard da Av. Treze de Maio
Preços populares: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) na bilheteria do Theatro ou pelo site www.theatromunicipal.rj.gov.br a partir do dia 6 de março
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos.
(Com Claudia Tisato)